Вы находитесь на странице: 1из 19

Um multímetro digital tem a facilidade de mostrar diretamente em seu display de cristal

líquido o valor numérico da grandeza que está sendo medida, o valor é mostrado
diretamente por isso não é preciso fazer multiplicações como acontece ao utilizar
multímetros analógicos.

Um multímetro digital pode ser utilizado para diversos tipos de medidas, os três tipos de
medidas mais comuns são:

- Medir tensão elétrica (medida do nível de tensão elétrica medida em volts, cujos
símbolos podem ser ACV se a tensão for alternada, DCV se a tensão for contínua).

- Medir a intensidade de corrente elétrica (medida em ampère cujo símbolo é A (em


maiúsculo)).

- Medir resistência elétrica (medida em Ohms, cujo símbolo é a letra Omega).

Além destas medidas, um multímetro digital pode ter escalas para outras medidas
específicas como: temperatura, freqüência, semicondutores (que é a escala indicada pelo
símbolo de um diodo), capacitância, ganho de transistores, continuidade, e outros tipos
de medidas.

Nos multímetros digitais o valor da escala já indica o máximo valor a ser medido por
ela, independente da grandeza, uma indicação de valores encontrados na prática para
estas escalas pode ser vista a seguir:

Escalas de tensão contínua: 200mV, 2V, 20V, 1000V ou 200m, 2, 20, 1000.

Escalas de tensão alternada: 200V, 750V ou 200, 750.

Escalas de resistência: 200, 2000, 20K, 200K, 2M ou 200, 2K, 20K, 200K, 20000K.

Escalas de corrente contínua: 200u, 2000u, 20m, 200m, 2A, 20A ou 200u, 2m, 20m,
200m, 2, 10.

Escalas de corrente alternada: 2A, 10A ou 2, 10.

A seleção entre as escalas geralmente é feita através de uma chave rotativa, mas
também existem multímetros em que a seleção da grandeza a ser medida deve ser feita
através de chaves de pressão, também existem multímetros que não tem nenhuma
chave, neste caso será um multímetro digital de auto-range, ou seja, ele mesmo
seleciona a grandeza e a escala que esta sendo medida automaticamente.

Também podem ser encontrados multímetros que tem apenas uma escala para tensão,
uma escala para corrente e uma escala para resistência, este tipo de multímetro também
é auto-range, nele não é preciso procurar uma escala específica para se medir um
determinado valor de uma grandeza, apenas selecionar a seção da grandeza que será
feita a medida.

Na utilização de multímetros em geral, principalmente em multímetros digitas, o mais


importante ao usar um multímetro digital é saber selecionar a seção correta e a escala
correta para o tipo da medição a ser feita.

Veja a seguir algumas grandezas com seus respectivos nomes nas escalas dos
multímetros:

Tensão contínua = VCC, DCV, VDC (ou apenas um V (em maiúsculo) com duas linhas
sobre ele, uma linha tracejada e a outra linha continua).

Tensão alternada = VCA, ACV, VAC (ou um V (em maiúsculo) com um ~ (til) sobre
ele).

Corrente contínua = DCA, ADC (ou um A (em maiúsculo) com duas linhas sobre ele,
uma linha tracejada e uma linha continua).

Corrente alternada = ACA (ou um A (em maiúsculo) com um ~ (til) sobre ele).

Resistência = Ohms, cujo símbolo é a letra Omega do alfabeto grego.

Para medirmos uma tensão é necessário que conectemos as pontas de prova em paralelo
com o ponto a ser medido, se a intenção for a de medir o nível de tensão aplicada sobre
uma lâmpada devemos colocar uma ponta de prova de cada um dos terminais da
lâmpada, este é um exemplo de uma medição em paralelo.

Para medirmos a intensidade de uma determinada corrente com um multímetro digital,


devemos colocar o multímetro em série com o ponto a ser medido.

Se a intenção é medir a intensidade de corrente que circula por uma lâmpada devemos
desligar um lado da lâmpada, encostar-se a este ponto uma ponta de prova e a outra
ponta de prova deve ser encostado no fio que soltamos da lâmpada, este é um
procedimento de uma ligação em série.

É interessante deixar claro, que a grande maioria dos multímetros digitais só medem
corrente contínua, por isso não devem ser utilizados para se medir intensidade de
corrente alternada fornecida pela rede elétrica.

A corrente contínua é encontrada em baterias, dínamos, pilhas e nos conversores de


tensão de corrente alternada em tensão e corrente continua, que são as fontes de
alimentação.

Para executar a medida de resistência deve-se desligar todos os pontos da peça a ser
medida e encostarmos uma ponta de prova em cada terminal da peça, se for o caso de
medir a resistência de uma lâmpada incandescente encostamos uma ponta de prova na
rosca e outra na parte inferior e metálica do conector da lâmpada.

Todos os tipos de medidas devem ser feitas com critério e em nenhuma hipótese devem
ser encostadas as mãos ou qualquer parte do corpo em nenhuma ponta de prova ou parte
metálica durante a medida, caso isto venha a acontecer, o risco de levar um choque é
grande além de eletricamente ter uma leitura errada, o interessante para quem não tem
prática é treinar bastante manipulando as pontas antes de começar a medir qualquer
coisa que encontre.
É importante observar e estar atendo para o fato de que a grande maioria dos
multímetros digitais tem 3 ou 4 bornes para a ligação das pontas de prova.

Geralmente, apenas um borne é comum, os outros bornes servem para medição de


tensão, resistência e corrente, observe a indicação dos bornes que sempre mostram para
qual grandeza ou escala ele pode ser usado, tenha em mente os parâmetros a seguir:

O borne comum, normalmente é indicado por COM, e é onde deve estar sempre ligada
a ponta de prova preta.

O borne indicado por V/Ohms/mA é onde deve estar conectada a ponta de prova
vermelha para a medição de tensão (contínua ou alternada), resistência e corrente na
ordem de miliamperes.

Borne indicado por A é onde deve estar a ponta de prova vermelha para a medição de
corrente continua ou alternada, lembre-se que a grande maioria dos multímetros digitais
não mede corrente alternada, é altamente recomendável que seja verificada a existência
de uma escala no instrumento antes de fazer a medição da intensidade de corrente
alternada.

O quarto borne em um multímetro pode ser utilizado para a medição de corrente


contínua mais intensa, geralmente o máximo é de até 10A, neste caso a indicação no
borne seria 10A ou 10 ADC.

Quando um multímetro apresenta escalas para medição de capacitância ou ganho (beta)


de transistores normalmente eles têm conectores específicos para esta finalidade.

Estes conectores estão indicados no painel do instrumento, e é bom lembrar que os


capacitores devem ser sempre descarregados antes de fazer qualquer medição.

Para descarregar capacitores coloque os seus dois terminais em curto usando uma chave
de fenda, e se o capacitor tiver mais de um terminal positivo, os terminais deverão ser
colocados em curto com o terra um a um.

Os multímetros digitais normalmente mostram uma indicação de que a bateria está se


esgotando, isto normalmente é feito através de um símbolo de bateria que aparece
continuamente ou que fica piscando no display.

Caso uma leitura precise ser monitorada durante um longo tempo este problema poderá
fazer com que você acredite que uma tensão, ou corrente, está variando, quando ela está
fixa e na verdade é a bateria do multímetro que está fraca.

Associação de Pilhas
Objetivo
Neste experimento mostramos como é possível fazer associações ou
arranjos de pilhas (geradores de energia) em circuitos elétricos e suas
aplicações.
Contexto
Pilhas são um dos vários tipos de geradores que podem fazer parte de
circuitos elétricos. Por exemplo, uma associação de pilhas que resulte
numa diferença de potencial (ddp) de 12 Volts, tem o mesmo efeito que
uma bateria de 12 Volts neste mesmo circuito, embora não tenha a
mesma durabilidade.
Por causa desta equivalência usamos neste experimento pilhas de 1,5 V
ao invés de outro tipo de gerador. Logo, ao ler pilha neste experimento,
entenda que ela pode ser substituída por outro gerador equivalente, até
mesmo uma usina.
O comportamento e os resultados destes geradores num circuito elétrico
muda de acordo com o tipo de associação. Os dois tipos de associações
básicas são: a associação de pilhas em paralelo e a associação de pilhas
em série (veja as figuras abaixo).
É uma idéia comum que uma bateria de tensão constante, como uma
pilha, libera para qualquer tipo de circuito a mesma corrente elétrica.
Ou seja, a idéia é de que uma bateria libera uma corrente constante, o
que não é verdade. Na realidade uma bateria libera para o circuito uma
corrente apropriada, que depende da necessidade de cada circuito.
Quando a combinação é feita em paralelo temos que a tensão ou ddp
entre os terminais dos geradores é igual à tensão de cada pilha. Mas a
corrente elétrica que percorre o circuito é dividida entre os geradores,
de forma que a corrente elétrica total é a soma das correntes que são
liberadas por cada gerador. Já na associação em série, temos que a
corrente entre os terminais dos geradores é igual à corrente de cada
pilha. Mas a tensão sobre o circuito é a soma das tensões em cada
gerador. Então não se engane: a corrente elétrica fornecida por cada
pilha é diferente nos dois casos.
Idéia do Experimento
Numa associação em série, duas pilhas são conectadas de forma que o
polo positivo de uma se ligue ao polo negativo da outra e os polos da
extremidade estão livres para se conectarem ao circuito, como mostra a
parte "Associação em série" da figura abaixo.
Nesta associação, a ddp é a soma do potencial individual de cada pilha
ou seja, 3.0 V e a corrente total "it" fornecida ao circuito tem valor
igual às correntes que saem de cada pilha, nesta associação.
Numa associação em paralelo, duas pilhas são conectadas de forma que
o polo positivo de uma se ligue ao polo positivo da outra e o mesmo
acontece com os polos negativos. E destes polos saem as pontas que se
ligarão ao restante do circuito, como mostra a parte "Associação em
paralelo" da figura abaixo.
Nesta associação, a ddp resultante da associação é igual em valor da
ddp individual de cada pilha. A corrente elétrica total "it" fornecida ao
circuito é dividida entre as pilhas de forma que somando-se a corrente
que cada pilha fornece ao circuito se tem a corrente total consumida
pelo circuito.
Logo, estas associações possuem características distintas. Numa temos
uma soma de potenciais e na outra um potencial constante. Ou seja, se
num circuito for necessário um potencial alto, associa-se pilhas em
série e se num circuito for necessário um longo período de
funcionamento, associa-se pilhas em paralelo.

Neste experimento o circuito foi composto de duas pilhas idênticas de


1,5 V e uma única lâmpada de 3 V. Como mostra a figura da Seção
Esquema Geral de Montagem.
Se associarmos as pilhas em série forneceremos à lâmpada um
potencial de 3 V, e como a lâmpada é de 3 V seu funcionamento será
pleno e a intensidade da luz emitida também.
Já se associarmos as pilhas em paralelo e ligarmos à lâmpada de 3 V,
esta associação fornecerá metade do potencial exigido pela lâmpada e
conseqüentemente metade da corrente exigida para seu funcionamento
normal. Com isso, a intensidade da luz emitida será menor do que na
associação em série. Em compensação, a lâmpada ficará bem mais
tempo acesa.

Tabela do Material

Item Observações
Um pedaço de fio condutor Fio elétrico para conexão.
Pilha Serão necessário 2 pilhas comuns, de 1,5 Vcada.
Uma lâmpada de lanterna De 3 V.

Montagem

• Montagem em Série:
o Una duas pihas de 1.5 V, prendendo-as sobre uma mesa com fita
adesiva de tal modo que o polo negativo de uma esteja em
contato com o positivo da outra, como mostra a Figura A.
o Corte dois pedaços de fios elétricos e desencape cerca de dois
centímetros de cada extremidade.
o Prenda com fita adesiva um fio elétrico em cada um dos polos
das extremidades da associação.
o Ligue a extremidade livre de cada fio elétrico nos contatos da
lâmpada.
• Montagem em Paralelo:
o Una duas pihas de 1.5 V, prendendo-as sobre uma mesa com fita
adesiva de tal modo que suas laterais estejam juntas e seus polos
estejam voltados para o mesmo lado, como mostra a Figura B.
o Corte dois pedaços de fios elétricos e desencape cerca de dois
centímetros de uma extremidade e 4 centímetros da outra.
o Prenda com fita adesiva a extremidade mais desemcapada de um
dos fios elétricos nos polos positivos da associação. Prenda de
modo que a parte desemcapada encoste nos dois polos positivos
da associação simultaneamente. Repita o mesmo para os polos
negativos da associação.
o Ligue a extremidade livre de cada fio elétrico nos contatos da
lâmpada.

Esquema Geral de Montagem:

Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru

Fio Cria Campo Magnético


Objetivo
Neste experimento vamos mostrar que é possível criar um campo
magnético com a eletricidade.
Contexto
Quando uma corrente elétrica atravessa um fio condutor, cria em torno
dele um campo magnético. Este efeito foi verificado pela primeira vez
por Hans Christian Orsted em abril de 1820. Ele observou que a agulha
de uma bússola defletia de sua posição de equilíbrio quando havia
próximo a ela um fio condutor pelo qual passava uma corrente elétrica.
Idéia do Experimento
Se fizermos fluir num fio condutor de eletricidade uma corrente
elétrica, criaremos em torno deste fio um campo magnético. Para
verificarmos se o campo magnético foi criado, basta aproximarmos este
fio a uma bússola. O papel da bússola neste experimento é o de um
aparelho de teste, que vem confirmar a existência ou não do campo
magnético.
Como sabemos, a agulha de uma bússola é um pequeno ímã, e como
todo ímã é atraído ou repelido quando aproximado de outro ímã ou um
campo magnético.
Portanto, se o campo magnético foi criado no fio, ao aproximá-lo da
bússola, sua agulha defletirá da sua posição, sendo esta atraída ou
repelida por este fio.
Com as infomações acima já é possível realizar este experimento e
verificar que todo fio condutor, quando atravessado por uma corrente
elétrica, cria em torno de si um campo magnético. Mas você perceberá
que dependendo da posição do fio em relação à agulha da bússola, ela
girará para um lado ou para outro; ou se invertermos o sentido da
corrente, ela inverterá o sentido da deflexão.
Caso as informações acima forem suficientes para você, passe para a
leitura das Seções Tabela de Materiais e Procedimento de Montagem.
Mas se você quer saber mais sobre este efeito magnético, e saber
porque ora a agulha deflete para um lado ora para outro, continue lendo
esta seção. Daqui por diante daremos uma explicação mais detalhada
do campo magnético gerado por um fio condutor.
Um ímã não interage com cargas elétricas estacionárias. Mas quando
estas cargas estão em movimento, surge uma interação entre o ímã e o
fio que as conduz. Isso se dá porque um fio condutor quando percorrido
por uma corrente elétrica, gera em torno de sí um campo magnético, de
mesma natureza que daquele de um ímã natural.
Um ímã, como a agulha da bússola, possui dois polos magnéticos, norte
e sul. Quando o campo magnético de dois ímãs naturais interagem, o
polo sul de um ímã é atraido pelo polo norte do outro e vice e versa. Da
mesma forma, polos iguais se repelem. Por isso, a agulha de uma
bússola possui uma orientação preferencial: seus polos norte e sul estão
sendo atraídos pelos polos sul e norte do campo magnético da Terra.
Por convenção as bússolas apontam para o polo norte magnético da
Terra. Assim, uma marca é feita no polo sul da agulha da bússola.
Quando outro campo magnético, além do da Terra, se aproxima da
agulha da bússola, este campo passa a interagir com esta, fazendo que
sua agulha seja atraída ou repelida por este segundo campo. Por isso
usamos a bússola como "verificador" da existência de um campo
magnético, quando desconfiamos que algum objeto está imantado.
Logo, se usarmos este raciocínio, podemos com a bússola verificar se
há um campo magnético em torno de um fio condutor, quando por este
passar uma corrente elétrica.
Mas antes de verificarmos experimentalmente, devemos atentar para
algumas informações importantes quanto às caracteristicas do campo
magnético deste fio.

Pela convenção do eletromagnetismo, a orientação das linhas do campo


magnético é "saindo" do polo norte e "entrando" no polo sul. Veja a
figura abaixo.

o O campo magnético que se forma em torno do fio é circular, ou seja,


podemos imaginar linhas de campo circulares concêntricas que tem uma
determinada orientação.

o Existe uma regra para descobrirmos qual é o sentido do campo


magnético no fio condutor, ou seja, será possível descobrir para
onde apontam as linhas de campo. Com isso, é possível prever
para que lado irá girar a agulha da bússola quando interagir com
o campo. Esta regra é conhecida com regra da mão direita, e
funciona da seguinte forma: com o polegar apontando no sentido
da corrente, que flue do polo positivo para o polo negativo da
pilha, flexione os demais dedos fazendo um movimento circular
no sentido de fechar a mão. O sentido do campo terá o mesmo
sentido de rotação dos demais dedos. Ou seja, imagine que a
ponta dos seus dedos, excluindo -se o polegar são setas que
apontam para o norte. Então pode-se imaginar que a ponta de
seus dedos irá repelir o norte e atrair o sul da agulha da
bússola.como mostra a figura.

o Agora, com estas informações, é possível endender o porquê que


a agulha da bússola gira para um lado ou para outro, dependendo
da forma como se aproxima o fio da agulha da bússola. E ainda
entender por que a agulha da bússola gira para o sentido oposto
quando inverte-se a polaridade da bateria (invertendo o sentido
da corrente). Se a a agulha da bússola estiver em repouso, sem
interferência de um campo magnético próximo, ela estará
apontando no sentido norte-sul magnético da Terra, como já foi
dito. Então, se raciocinarmos em termos de linhas de campo, e se
a orientação das linhas de campo geradas pelo fio que atuam
sobre a agulha estiverem apontando para o polo norte da agulha
da bússola (que por sua vez aponta para o polo sul da Terra), esta
será repelida pela ação deste campo magnético. E se estiver
apontando para o sul da agulha, esta será atraída pela ação deste
campo. Veja a figura abaixo.

Para a verificação da deflexão da agulha da bússola, devido a influência


do campo magnético gerado pelo fio condutor, coloque a parte reta do
fio sobre a bússola no mesmo sentido da agulha, quando esta está em
repouso em relação à Terra, antes de ligar a corrente elétrica. Veja a
figura abaixo.
Ao ligar o fio a uma pilha, uma corrente elétrica será estabelecida.
Então a agulha da bússola vai tender a assumir uma direção ortogonal à
direção do fio, acompanhando o campo do fio. Esta deflexão pode ser
para um lado ou outro do fio, dependendo da direção em que está
fluindo a corrente elétrica (regra da mão direita). Veja figura abaixo.

O quanto a agulha vai defletir dependerá da intensidade do campo


magnético gerado pelo fio. Logo, se a intensidade do campo magnético
for pequena, a agulha fará uma pequena abertura e se a intensidade do
campo magnético for alta, a agulha tenderá a ficar com uma abertura
perpendicular ao fio. A intensidade do campo gerado pelo fio é
diretamente proporcional à corrente que passa por esse. Não se
recomenda trabalhar com correntes elétricas intensas, nem tampouco
com grandes tensões. A corrente elétrica de uma ou mais pilhas comuns
a uma voltagem de 1.5 volts cada são suficientes para a verificação
experimental.
Efeito similar se dá quando o fio ao invés de estar sobre a bússola no
sentido norte-sul, estiver perpendicular à bussola. Neste caso a agulha
permanece na mesma posição, ou a inverte completamente. E o
raciocínio para verificar se o sentido de rotação da agulha da bússola é
coerente, é aplicar a regra da mão direita.

Tabela do Material

Item Observações
Aproximadamente 10 cm de fio elétrico comum. Pode ser
Um pedaço de encontrado em casa de materiais elétricos ou eletrônicos ou então
fio condutor retirados de enrolamentos elétricos velhos. Ou retirados de
aparelhos elétricos ou eletrônicos fora de uso.
Pilha 1 pilha comum de 1,5 volts será suficiente.
Verifique o funcionamento da bússola antes de usá-la ou faça uma
Bússola
(veja a seção de comentários).
Porta Pilhas e Estes equipamento são opcionais. O funcionamento do experimento
Fios de Conexão não será prejudicado, na falta destes.
(jacaré)

Montagem

• Coloque a bússola sobre uma mesa plana e longe da influência de


campos magnéticos que não o terrestre, como o de alto-falantes, por
exemplo.
• Coloque o fio sobre a bússola, no sentido de sua agulha.
• Ligue o fio na pilha.

Comentários

• Tome cuidado com os alto-falantes, pois eles contém ímãs bastantes


fortes e o campo gerado por eles atrapalhará o experimento, caso haja
algum por perto.
• Inverta a polaridade da pilha e veja a deflexão da agulha para o outro
lado.
• O consumo de pilha é alto, pois, a corrente elétrica não tem resistência
no percurso, ou seja, o circuito está em curto. Por isso, é aconselhável
não deixar o circuito fechado por muito tempo desligando-o a cada
demonstração. Outra maneira de resolver este problema é colocar uma
resistência no circuito. Uma lâmpada de lanterna seria um bom resistor,
mas daí serão necessárias duas pilhas, visto que uma lâmpada necessita
de no mínimo 1,5 volts.
• Caso você não consiga uma bússola para a realização do experimento, é
possível construir uma. Para isso você vai precisar de um copo comum
com água, um agulha de costura fina, uma rolha e um ímã natural. Siga
os passos seguintes:

1-Primeiro deve-se imantar a agulha de costura, passando-se o ímã


natural várias vezes na agulha de costura, sempre na direção do seu
comprimento e no mesmo sentido. Para saber se agulha já está bem
imantada, aproxime-a de algum objeto metálico e verifique se há
atração ou repulsão.
2-Corte uma fatia circular bem fina da rolha. Esta fatia de rolha serve
para permitir que a agulha de costura possa flutuar sobre a água.
3-Atravesse ou cole no disco circular de rolha já cortado, a agulha.
4-Coloque o disco circular de rolha com agulha em um copo cheio de
água.
5-Verifique por algum método se sua bússola está funcionando,
comparando a direção para onde a agulha está apontando com alguma
referência. Sem outros campos magnéticos por perto, ela deve se
orientar na direção norte-sul.
6-Veja a figura de como fica a construção desta bússola.

Esquema Geral de Montagem:

Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru

Motor Elétrico
Objetivo
Neste experimento vamos construir um sistema simplificado de motor
de corrente contínua.Trata-se de uma aplicação de grande importância
de eletricidade e magnetismo.
Contexto
O motor elétrico funciona com base na repulsão entre imãs, um natural
e outro não-natural, neste nosso exemplo.
Idéia do Experimento
O imã não-natural neste experimento é uma bobina.
O conveniente de se usar imãs não naturais num motor elétrico é a
possibilidade de se manipular (inverter) os polos magnéticos.
O funcionamento deste motor elétrico pode ser explicado em alguns
passos (acompanhe pela figura abaixo):
1) Num primeiro momento, os fios raspados estão em contato com as
tiras e a corrente elétrica cria um campo magnético na bobina. Esta
bobina por ter liberdade de rotação entra em movimento, para se livrar
da repulsão do imã comum, que está fixo à sua frente.
2) Em um quarto de volta, a bobina está parcialmente em contato com
as tiras e o campo magnético começa a perder sua força. Não deixando
assim que a atração do polo sul da bobina pelo polo norte do imã
comum seja forte o suficiente para frear o movimento.
3) Quando a bobina completa meia volta, começaria o processo inverso.
Ou seja, deveria existir um campo atrativo entre a bobina e o imã. Mas
isso só aconteceria se os contatos estivessem ligados. Este contato não é
estabelecido, pois, esta atração frearia ou cessaria o movimento
adquirido no primeiro momento.
4) Completando-se mais um quarto de volta, o contato com as tiras
começa a se reestabelecer e o campo magnético a ganhar força. Neste
momento a bobina começa a ser repelida pelo imã comum. Dado o
movimento que a bobina já possui, este ganha nova aceleração.
5) Volta-se à posição inicial e o ciclo recomeça.
Assim o processo continua periodicamente, enquanto existir corrente
elétrica passando pela bobina.

Tabela do Material

Item Observações
Aproximadamente um metro de fio (nº26). Pode ser encontrado
Um pedaço de fio
em casa de materiais elétricos ou eletrônicos ou então retirados
de cobre esmaltado
de enrolamentos elétricos velhos.
Neste experimento foi utilizado presilhas de lata das pastas de
Tiras de lata
cartolina que são vendidas em papelarias.
Acrescentar pilhas, ligadas em série, conforme a necessidade da
Pilhas
montagem.
Quanto mais intenso for o campo magnético melhor. Pode ser
Imã retirado de alto falantes velhos ou encontrado em lojas de ferro
velho.
Pedaço de madeira Servirá como base para a montagem.

Montagem

• Para fazer a bobina enrola-se o fio de cobre num cano ou qualquer


outro objeto cilindrico, com cerca de 3 cm de diâmetro. Deve-se deixar
livre duas pontas de aproximadamente 2 cm de comprimento, em cada
extremidade.
• A raspagem do esmalte do fio de cobre nas extremidades, deve ser feito
da seguinte maneira: primeiro, deve-se raspar com uma lâmina todo o
esmalte de uma das extremidades, dando uma volta completa. A outra
extremidade, só é raspado o esmalte de meia volta do fio. Isso porque
em um plano ambas extremidades estão raspadas, e em contato com as
tiras, dando contato para a passagem de corrente elétrica. E
consequentemente no outro plano, somente uma das extremidades em
contato com as tiras estará raspada, não permitindo assim a passagem
de corrente elétrica. E consequentemente não gerando campo
magnético em torno da bobina.

• Para fazer os suportes da bobina utiliza-se tiras de lata , dando-lhes o


formato indicado na figura a seguir e prendendo-as a uma base de
madeira;

• Coloque a bobina sobre o suporte, verificando se ela pode girar


livremente. Se isso não ocorrer, alinhe as extremidades da bobina de
modo que elas fiquem bem retas e opostas e veja se as depressões nos
suportes estão em linha reta, no mesmo nível e do mesmo tamanho;
• Ligue com fios de cobre cada uma das lâminas do suporte a uma
extremidade da(s) pilha(s), prestando atenção para não deixar a faixa
esmaltada das extremidades da bobina em contato com o suporte.

• Posiciona-se um imã sobre um suporte qualquer de forma que fique


aproximadamente na mesma altura da bobina. Se o contato com a pilha
for estabelecido e a bobina não girar, talvez seja preciso, no início, girar
a bobina manualmente (dar um empurrãozinho).

Comentários

• Dada a simplicidade do motor, para funcionar, ele é dependente das


dimensões e materiais usados. Portanto, algumas tentativas talvez sejam
necessárias até que o motor funcione adequadamente.
• Outra característica deste motor é que há determinadas combinações de
formas diferentes de se ligar os polos da bateria às tiras e mesmo da
posição da espira sobre as tiras. Mas algumas poucas tentativas devem
levar a uma das combinações corretas.

Esquema Geral de Montagem:

Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru

Associações de Resistores
Objetivo
Este experimento se presta a dois tipos de abordagem:
Para os alunos que nunca viram como funciona uma associação de
resistores, o objetivo é tão somente ilustrar o papel dos resistores num
circuito elétrico e também a forma como estes resistores podem ser
arranjados dentro do circuito. Pois estes se comportam de maneira
diferente quando se muda o tipo de arranjo. Os dois tipos de arranjo
possíveis, com dois resistores, serão ilustrados e comparados neste
experimento: são o arranjo ou associação de resistores em paralelo e em
série.
Já para aqueles alunos, que já estudaram ou estão estudando
eletricidade, nosso interesse é reverter uma concepção bastante comum,
porém incorreta que os alunos tem. É comum entre os alunos a idéia de
que uma bateria de tensão constante, como uma pilha comum, libera
para qualquer tipo de circuito a mesma corrente. Ou seja, grande parte
dos alunos acham que uma bateria libera uma corrente constante, o que
não é verdade. Na realidade uma bateria libera para o circuito uma
corrente apropriada, que depende da necessidade de cada circuito.
Contexto
Os resistores de um circuito podem ser combinados em paralelo ou em
série.
Quando a combinação é feita em paralelo temos que a tensão (ou
diferença de potencial elétrico) entre os terminais das resistências será a
mesma, mas a corrente elétrica que percorre o circuito é dividida entre
as resistências, de forma que a corrente elétrica total é a soma das
correntes que passam pelos resistores.
Já na associação em série, temos que a corrente entre os terminais das
resistências será a mesma, mas a tensão sobre o circuito é dividida entre
as resistências, de forma que a tensão total é a soma das tensões em
cada resistor.
Porém não se engane: a corrente elétrica fornecida pela bateria é
diferente nos dois casos.
Idéia do Experimento
Para aqueles que não tem noções de eletricidade, após a realização do
experimento, fica claro que a intensidade luminosa é diferente nos dois
tipos de associação. As lâmpadas brilham mais na associação em
paralelo do que na associação em série.
Para aqueles alunos que já estudaram um pouco de eletricidade, é
possivel explicar esse fenômeno com uma explicação matemática.
Sabemos que o potencial elétrico entre dois pontos de um circuito é
igual ao produto do valor da resistência elétrica pela corrente elétrica
daquele trecho (V=R.i). Sabemos também que o potencial gerado por
uma bateria, neste caso uma pilha comum, é constante.
Quando associamos os resistores em série, temos que a corrente que
passa pelos pontos onde estão os resistores, será a mesma em todo o
circuito (veja a figura a).
A corrente que passa pelos resistores (trecho CD) é calculada tomando-
se a tensão entre os pontos C e D e dividindo-se pela resistência total
entre os mesmos pontos.
A tensão no trecho CD é igual à tensão V entre os polos da bateria
(AB). Já a resistência em CD vale R+R=2R. Assim, a corrente no
trecho CD vale i=V/2R.
Já quando associamos os resistores em paralelo, temos que a corrente
que sai da bateria ao chegar no nó da associação, se divide em duas: i1 e
i2. E como neste caso o valor da resistência é igual para cada resistor
(são usadas duas lâmpadas iguais), a intensidade da corrente em cada
ramo do circuito será a mesma (veja figura b).
A corrente que passa pelo resistor do trecho CD é calculada da mesma
forma que na associação em série. A tensão no trecho CD é igual a
tensão V entre os polos da bateria (AB). Já a resistência em CD vale R.
Assim, a corrente no trecho CD vale i1=V/R.
Analogamente, a corrente que passa pelo resistor do trecho EF é
calculada da mesma forma que na associação em série. A tensão no
trecho EF é igual à tensão do trecho CD, que é igual à tensão V entre os
polos da bateria (AB). Já a resistência em EF vale R. Assim, a corrente
no trecho EF vale i2=V/R.
Com esta análise matemática podemos concluir que a corrente que
atravessa cada resistor, quando associados em série é igual a V/2R e
quando associados em paralelo é igual a V/R. Ou seja, a intensidade da
corrente elétrica em cada lâmpada da associação em série é a metade da
intensidade da corrente elétrica em cada lâmpada da associação em
paralelo. Daí resulta que cada lâmpada individualmente brilha mais na
associação em paralelo do que na associação em série, visto que o valor
da intensidade da corrente elétrica que atravessa cada uma delas na
associação em paralelo é maior.
Podemos finalizar observando que a corrente elétrica total fornecida
pela bateria é diferente nas duas associações. Para provar tal fato basta
comparar a intensidade da corrente total do circuito nos dois casos: na
associação de resistores em paralelo, temos duas corrente de valor V/R,
totalizando uma corrente que tem que ser gerada pela bateria de 2V/R.
E na associação de resistores em série temos uma corrente total
fornecida pela bateria de intensidade V/2R. Comparando a intensidade
destas corrente vemos que a intensidade da corrente elétrica na
associação em paralelo é quatro vezes a intensidade da corrente elétrica
na associação em série. (iparalelo = 4.isérie).

Tabela do Material
Item Observações
Se não houver lâmpadas pequenas, poderão ser utilizadas outras
Duas lâmpadas lâmpadas, mas a voltagem da bateria deve ser condizente com a
de lanterna voltagem das lâmpadas, ou seja, não pode ser muito inferior pois
(1.2V ou 1.5 V) corre-se o risco de não acender as lâmpadas e nem muito superior
para não queimá-las.
Duas pilhas de
1.5 V
Fios para
conexão

Montagem em Série e em Paralelo

• Una duas pihas de 1.5 V. Se você não possui um suporte apropriado,


prenda as pilhas sobre uma mesa com fita adesiva, de tal modo que o
polo negativo de uma esteja em contato com o positivo da outra. Prenda
também com fita adesiva os fios nos polos positivo e negativo das
pilhas
• Ligue com fios todos os polos da associação de pilhas e lâmpadas de
acordo com os esquemas das figuras a) e b).

Esquema Geral de Montagem:

Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru

Вам также может понравиться