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Universidade Metodista de São Paulo – Pólo Guaianazes

Curso de Ciências Sociais – Ano I


Data:09/03/2011
Aluna: Maira Claudia Conde de Souza Matricula: 210212
Professor: Cesar Mangolin

Atividade 1 – Historiografia

O ensino da história enquanto disciplina constante no currículo do ensino fundamental e médio


no Brasil segue a linha historiográfica positivista que consiste basicamente em organizar datas
e fatos destacando heróis e os eventos mais importantes.

Por essa razão, atribui-se à disciplina um caráter não de interpretação e análise e sim de, como
normalmente os alunos chamam, “decoreba”.

Poucas são as oportunidades que temos quando alunos dos ensinos básicos ou fundamentais
de receber informações diferentes das que lemos nos livros, pois estes são muito pouco
renovados, tendo conteúdo muito parecido com o que nossos pais e por que não dizer avós
aprendia enquanto discentes há décadas atrás.

Mesmo através da grande mídia é muito difícil observar a divulgação das “verdades” acerca
dos fatos históricos, porém nesse caso se trata de questões que vão muito além do que
chamamos de linha historiográfica. São questões mais relativas alienação ou às ideologias
propagadas pelos meios de comunicação.

Desde o inicio do curso, percebi uma mudança no meu modo de analisar as relações
trabalhistas e como vivemos num mundo alienado, onde predomina a ideologia da classe
dominante e dos detentores dos meios de trabalho.

Os estudos históricos e a sociologia contribuem muito no sentido de nos fazer repensar toda a
nossa trajetória nessa vida, percebo o quanto é importante o nosso papel na formação de um
mundo com menos injustiças e maior distribuição de renda, percebemos também que a historia
nos permite entender o que somos e o que poderemos ser no futuro. Uma famosa “frase
positivista ilustra isso: “saber para prever, prever para prover”.

Dentre as linhas historiográficas expostas nos textos, percebo que a positivista é a que
contribui menos para uma formação critica pois essa linha esta mais focada nos documentos e
no tempo. A Escola de Analles incorporou outras disciplinas e ampliou o numero de registros
considerados documentos, já o marxismo foca muito na questão econômica através do que
Marx chama de Materialismo Dialético e procura contar a historia do ponto de vista da base da
pirâmide social. Creio que estas linhas historiográficas contribuem mais para a formação do ser
crítico.

Por exemplo, a linha historiográfica adotada no período da ditadura no Brasil era a linha
positivista, nessa época exaltavam a corte como sendo heróis da independência e pregavam
que o golpe militar de 1964 era na verdade uma revolução democrática omitindo as torturas e
desaparecimentos (para não chamar de assassinatos) e outros crimes praticados pelo regime.

Felizmente hoje a cada dia mais e mais verdades sobre o período vêem átona mesmo que as
maiorias dos livros didáticos ainda camuflem muitos dos fatos ocorridos; a lei de anistia corre
desde 1979 e muitas famílias aguardam indenizações enquanto que muitos juristas discutem
se a lei também beneficia torturadores.

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