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NAGASAWA
ATOS ADMINISTRATIVOS
Entendendo isso, podemos entrar no conceito de ato administrativo, basta saber por ora
que tais atos são manifestações de vontade ou declarações do poder público de maneira
unilateral, enquanto no uso de suas prerrogativas de poder público, ou de particulares
investido em funções públicas. Devemos ressaltar portanto que os poderes do Estado
possuem atos inerentes as suas funções, sendo eles: atos legislativos, atos jurisdicionais
e atos administrativos. No exercícios de suas prerrogativas cada poder tem sua função
especifica, mas como podemos observar o modelo da separação de poderes adotados
por nosso Ordenamento Jurídico, não é de todo absoluto. Pois bem, podemos intuir a
partir dessa assertiva que o poder judiciário além de sua função jurisdicional de dirimir
conflitos, o poder judiciário também edita atos administrativos. Não será diferente ao
poder legislativo, que edita atos administrativos e exerce sua função legiferante.
Pois bem, vale observar antes de começarmos, que nem sempre os atos praticados pela
administração publica serão atos administrativos. Podemos afirmar, que existem atos que
não gozam dos elementos característicos dos atos administrativos. São atos praticados
sob o regime de direito privado, não possuindo as prerrogativas de poder publico. Esses
atos são regidos pelas mesmas regras dos particulares, podendo daí intuir que em tais
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atos a administração se coloca no mesmo nível dos particulares e se encontra regido
pelas mesmas regras.
B) basta apenas sua capacidade, seja o sujeito agente político ou pessoa pública.
C) a competência decorre sempre da lei, mas no âmbito federal pode ser definida por
decreto.
D) o objeto será sempre lícito e moral, mas cabível ou não, certo ou incerto.
E) a finalidade é o efeito jurídico imediato que o ato produz, o objeto é o efeito mediato.
COMENTÁRIOS:
Os requisitos ou elementos são essenciais para a formação e validade do ato. Um ato que
não observe ou mesmo não possuía um dos elementos será um ato nulo com vicio
insanável em sua formação. Os requisitos são: competência, finalidade, forma, motivo e
objeto. Vale observar que os requisitos competência, finalidade e forma, são elementos
vinculados do ato administrativo, enquanto que motivo e objeto podem ser elementos
vinculados ou não. Os elementos vinculados dos atos administrativos são os elementos
previamente definidos por lei não dando margem de atuação para a edição de tais atos.
Nos atos que os elementos não são inteiramente vinculado, temos os ditos atos
discricionários. Em tais atos os elementos motivo e objeto sofrem uma liberdade gradativa
conforme o interesse da administração, lembrando porem, que mesmo o ato sendo
discricionário essa liberdade é limitada.
GABARITO C
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OS ELEMENTOS OU REQUISITOS E SUAS CARACTERÍSTICAS:
Competência:
É um dos elementos vinculado do ato administrativo que tem por definição o poder legal
conferido ao agente por lei para o desempenho das funções de seu cargo. Tal elemento
tem como características: ser de exercício obrigatório para os órgãos ou agentes públicos,
irrenunciável, intransferível, imodificável e imprescritível. Valendo citar também que parte
da doutrina elenca a esse rol a característica de improrrogabilidade, que significa dizer
que um órgão ou agente incompetente ao praticar um ato não faz com que este seja
considerado competente, a não ser que exista previsão legal expressa que assim
determine. Dentro desse mesmo assunto, podemos destacar como importante a
Delegação e Avocação de competência. Tal assunto é disciplinado pela lei 9784/99, em
seus dispositivos temos que a competência pode ser delegada desde que não haja
impedimento legal, pode haver delegação para agentes ou órgãos subordinados, mas é
possível também a delegação mesmo que não haja subordinação hierárquica, a
delegação deve ser parcial, não se admitindo delegação total de competência, a
delegação deve ser feita por prazo determinado, pode haver ou não ressalva de exercício,
o ato de delegação é revogável a qualquer tempo, o ato de delegação e sua revogação
devem ser publicados em meio oficial, o ato praticado por delegação deve mencionar
expressamente esse fato e é considerado adotado pelo delegado. Por fim vale mencionar
que a lei 9784 veda expressamente a delegação nos seguintes casos: na edição de atos
de caráter normativo, na decisão de recursos administrativos e em matérias de
competência exclusiva do órgão ou autoridade.
O conceito de Avocação não apresenta dificuldades, sendo definido como o ato do qual o
superior hierárquico chama para si as atribuições de um subordinado. A observação que
deve ser feita quanto a este instituto é o entendimento de que não se pode fazer
avocação quando se tratar de competência exclusiva do subordinado.
Por fim, tal elemento pode apresentar o vicio de excesso de poder, quando o agente
excede suas atribuições, sendo este uma das modalidades do vicio abuso de poder,
sendo a outra modalidade conhecida como desvio de poder ( vicio no elementos
finalidade ). Vale notar também que a doutrina aponta outros vícios relacionados com o
excesso de poder, a saber: usurpação de função e função de fato.
Na usurpação de função, temos um agente que não possui nenhum vinculo com a
Administração Pública, ou seja, não possui relação jurídica com a administração. Na
função de fato, temos um agente que embora possua uma relação jurídica com a
Administração Pública, esta relação possui alguma irregularidade.
Finalidade:
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É um requisito sempre vinculado e idêntico para todos os atos administrativos, com essa
afirmação temos que a Administração Pública deve buscar como finalidade o interesse
publico, sendo este objetivo mediato de toda autuação da administração publica mesmo
que esteja de modo implícito na lei. Tal elemento tem o desvio de finalidade como vicio.
Forma:
Elemento vinculado do ato administrativo, sendo sempre necessária sua observância pela
forma indicada por lei, que é quase sempre escrita, mas o ato pode ser revestido por
outras formas. Vale apontar que a lei 9784/99 no artigo 22 dá uma suavizada nesse
conceito de forma vinculada, estabelecendo certa discricionariedade ao elemento forma.
Mas por enquanto parece apropriado considerar o elemento forma como elemento
vinculado do ato administrativo.
Motivo:
É o pressuposto fático e jurídico que leva a pratica do ato. Pode ser expresso na lei,
vinculando assim o elemento motivo ao ato administrativo ou a lei pode conferir certa
margem de liberdade para a valoração de oportunidade e conveniência para a pratica do
ato.
Objeto:
Alternativa A
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´´ será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente
justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente
inferior.``
Alternativa B
B) basta apenas sua capacidade, seja o sujeito agente político ou pessoa pública.
Tal afirmação por demais genérica nos leva a pensar que afirmação se trata do elemento
competência do agente. Se for essa a tentativa podemos eliminar desde cedo tal
afirmação já que para tal elemento, não basta apenas sua capacidade, a competência
tem como fonte direta a lei. É um poder legal conferido ao agente para que este
desempenhe suas atribuições conferidas pelo seu cargo. Então podemos observar que
não basta que o agente seja capaz, deve este, estar investido legalmente para poder
exercer a competência.
C) a competência decorre sempre da lei, mas no âmbito federal pode ser definida por
decreto.
Como observamos em linhas pretéritas, podemos chegar a conclusão que tal alternativa
está correta. A competência sempre decorre da lei, o ato administrativo que não observar
tal pressuposto é fulminado de nulidade. É perfeitamente possível a competência ser
definida mediante decreto.
D) o objeto será sempre lícito e moral, mas cabível ou não, certo ou incerto.
O objeto do ato administrativo deve ser sempre licito e moral, cabível e certo. Não há que
se falar em objeto ilícito, impossível ou indeterminado. Portando podemos eliminar tal
alternativa.
E) a finalidade é o efeito jurídico imediato que o ato produz, o objeto é o efeito mediato.
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(Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª Região/2003) - O motivo, um dos
requisitos do ato administrativo, pode ser conceituado como o:
A) fim público último ao qual se subordina o ato da Administração, que é nulo na sua
ausência.
E) revestimento imprescindível ao ato, visto que deixa visível sua finalidade para ser
aferida pelos administrados.
Alternativa A
A) fim público último ao qual se subordina o ato da Administração, que é nulo na sua
ausência.
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competência de maneira parcial. E improrrogável, isso quer dizer que a competência não
se prorroga, ou melhor falando, um órgão ou agente incompetente quando pratica um ato,
este não se torna competente apenas pela pratica do ato, a não ser que haja previsão
legal expressa.
E) revestimento imprescindível ao ato, visto que deixa visível sua finalidade para ser
aferida pelos administrados.
Por fim temos nessa alternativa a definição do elemento forma do ato administrativo.
Como mostramos anteriormente os atos devem seguir a forma prescrita por lei, sendo
quase sempre a forma escrita a mais corrente, nada impedindo porém que existam atos
com formas diversas da escrita. Com essa afirmação podemos observar que a forma é
necessárias aos atos administrativos conferindo a estes segurança e transparência
perante os administrados.
GABARITO D
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MOTIVO, MOTIVAÇÃO E A TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES
Para dar continuidade a matéria, fica imprescindível falarmos sobre motivo, motivação e a
teoria dos motivos determinantes (TDM ), que abrange grande parte do conteúdo de
diversos concursos. Pois bem, a primeira coisa que deve se ter em mente, é que não se
confunde motivo com motivação. Pode parecer bobagem, mas muitos confundem tal
assunto. A saber, motivo é o pressuposto fático e jurídico que enseja a pratica do ato
administrativo. Nas melhor das palavras, o pressuposto jurídico é a situação descrita na
norma jurídica e o pressuposto fático é o conjunto de situações que ensejam a pratica de
determinado ato pela administração. Tendo se isso em mente, nos deparamos com o
conceito de motivação, que é a declaração dos motivos que levaram a Administração
Pública a pratica do ato. Se por um lado temos o motivo do ato administrativo, por outro
temos a declaração deste motivo. Fazendo esta distinção, faz necessário falar sobre a
TDM. Como regra geral reza a boa pratica Administrativa, que todos os atos
administrativos devem ter sua motivação declarada, regra geral que não encontra
nenhuma exceção nos atos ditos vinculados, agora excepcionalmente encontramos
exceção nos atos ditos discricionários, tendência essa é desaparecer do ordenamento
pátrio. Ao nos depararmos com a TDM, temos que quando a Administração Pública
declara os motivos ensejadores da prática do ato fica portanto esta adstrita ao motivo por
ela declarado. Caso haja desconformidade entre o motivo por ela declarado e a realidade,
este ato se torna ilegítimo e nulo, podendo ser anulado pelo poder judiciário ou pela
própria administração. Importa saber também que ao motivar um ato administrativo não o
está tornando ato vinculado, está na verdade vinculando o ato aos motivos declarados
pela Administração Pública. Então podemos concluir que motivo é diferente de motivação,
sendo o motivo a situação de fato e de direito que levaram a prática do ato e motivação a
declaração desses motivos. Por outro lado, a TDM determina que os motivos alegados
pela Administração Pública caso estejam em desconformidade com a realidade, são
passiveis de anulação, justamente por serem atos ilegítimos e nulos.
(Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 19ª Região/2003) - Pela teoria dos motivos
determinantes,
D) os objetivos perseguidos pelo ato não precisam decorrer dos motivos alegados.
E) os motivos alegados pela Administração não podem ser apreciados pelo Poder
Judiciário.
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COMENTÁRIOS:
D) os objetivos perseguidos pelo ato não precisam decorrer dos motivos alegados.
A partir do momento que se declara os motivos que ensejaram a prática do ato, torna se
imprescindível que estejam em conformidade com a realidade, caso isso não ocorra
estamos diante de um ato ilegítimo e nulo.
E) os motivos alegados pela Administração não podem ser apreciados pelo Poder
Judiciário.
GABARITO A
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ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
Presunção de legitimidade:
Atributo existente em todos os atos administrativos desde sua gênese até o fim do
mesmo. Tal atributo confere vem da necessidade que possui o Poder Público de exercer
com agilidade suas atribuições. Ficaria prostrada caso precisasse a cada ato praticado
recorrer ao judiciário quanto a validade de seus atos. Pois bem, decorre desse atributo,
que o ato mesmo que possuía vícios em sua formação, mesmo que esses vícios sejam
aparentes, deve produzir efeitos normalmente, ensejando sua imediata execução, até que
seja declarada sua nulidade, seja pelo poder judiciário enquanto nas suas Funções
Jurisdicionais ou pela própria administração. Deve-se ficar claro, que mesmo o ato
sendo considerado valido, pode o administrado sustar seus efeitos, desde que se utilize
dos remédios corretos, tais como recursos administrativos com efeitos suspensivos,
liminares etc.
Por fim vale registrar que duas importantes conseqüência desse atributo é o ônus da
prova e a presunção relativa ( iuris tantum ). O ato mesmo eivado de vicios irá como
dissemos anteriormente produzir efeitos como se valido fosse, cabe aquele que se sentir
prejudicado pelo ato, apontar e provar a invalidade do ato. Temos portanto uma
transferência do ônus para quem invoca a ilegitimidade do ato. Para a administração
ocorre o que chamamos de presunção relativa ( Iuris Tantum ), tal presunção permite
para a administração que seja os atos por ela editados considerados validos até que se
prove a sua invalidade.
Imperatividade:
Esse atributo decorre do poder Extroverso do Estado, poder este que cria obrigações ou
impõe restrições unilateralmente para os administrados. Podemos afirmar que este
atributo não se encontra presente em todos os atos administrativos, apenas naquelas
espécies que obriguem os administrados sua fiel observância, tais como: atos normativos,
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atos punitivos e atos de policia. Em linhas gerais é o atributo do ato de se impor perante
os administrados.
Auto-executoriedade:
Atributo este que não se encontra presente em todos os atos administrativos, confere a
administração a prerrogativa de implementa-lo materialmente sem a necessidade de
recorrer ao judiciário. Justifica se tal atributo pela necessidade de defesa dos interesses
da sociedade, do qual seria de pouca praticidade se tivesse que recorrer ao judiciário toda
vez que precisasse pratica-los, não quer dizer com isso que tais atos não sejam passiveis
de apreciação pelo poder judiciário, apenas quer dizer que tais atos são auto-aplicaveis
pela administração publica. Esse atributo segundo a doutrina dominante, ensina que pode
ocorrer em duas situações, quando a lei expressamente prever ou em situações não
previstas em lei a fim de assegurar a segurança da sociedade. Vale enfatizar no presente
trabalho que o Professor Celso Antonio Bandeira de Mello, faz a distinção entre um
executoriedade e exigibilidade, para este autor, os dois atributos são distintos, enquanto
que aquele tem a prerrogativa de oferecer a administração a possibilidade de aplicar o ato
ou até mesmo impelir materialmente a execução do ato, enquanto que a exigibilidade
como aponto ao autor, se caracteriza pela obrigação que tem o administrado de cumprir o
ato. Para este autor pode existir atos com o atributo da exigibilidade e não executórios.
Por fim vale apontar que o mesmo autor aponta a diferença entre imperatividade e
exigibilidade, aquele é o atributo que está relacionado com a possibilidade de a
administração poder impor unilateralmente uma obrigação para o administrado, enquanto
que na exigibilidade traz a noção de obrigação de cumprir o ato imposto pela
administração.
Tipicidade:
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C) o Judiciário poderá apreciar ex officio a validade do ato, tendo em vista o interesse
público relevante.
D) ele (ato) produzirá efeitos da mesma forma que o ato válido, enquanto não decretada
sua invalidade pela própria Administração ou pelo Judiciário.
E) o destinatário será impelido à obediência das obriga-ções por ele (ato) impostas, sem
necessidade de qualquer outro apoio.
COMENTÁRIOS:
Nada mais falso do que tal afirmação, ocorre uma inversão relativa do ônus da prova no
atributo da presunção de veracidade. Decorre da presunção relativa ( Iuris Tantum ) dos
atos administrativos, que para todos os atos praticados pela Administração Publica será
tido como valido até que seja declarada sua nulidade pela administração ou pelo poder
judiciário enquanto no exercício de suas funções jurisdicionais.
Enquanto a administração deve anular o ato invalido, o poder judiciário deve apreciar o
ato invalido mediante provocação.
D)) ele (ato) produzirá efeitos da mesma forma que o ato válido, enquanto não decretada
sua invalidade pela própria Administração ou pelo Judiciário.
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E) o destinatário será impelido à obediência das obriga-ções por ele (ato) impostas, sem
necessidade de qualquer outro apoio.
Essa alternativa nos aponta para o conceito de auto executoriedade, do qual o ato impele
o administrado a sua fiel observância sem necessidade de qualquer outro apoio, que na
verdade quer dizer que não há necessidade que recorra-se ao poder judiciário para a
execução do ato. Lembrando que mesmo nessas hipóteses não escapa o ato
administrativo ao controle de legalidade exercido pelo poder judiciário.
GABARITO D
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CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Gerais ou individuais:
Atos Internos são atos que produzem efeitos no âmbito da própria Administração Pública
atingindo seus órgãos e agentes. A principio não é necessária sua Publicação no Diário
Oficial para terem eficácia, já que podem se utilizar de outros meios de divulgação. Tais
atos não produzem direitos ou obrigações, sendo assim podem ser revogados a qualquer
tempo, tendo como exemplo: portaria de remoção, ordens de serviço etc.
Aqueles atos que atingem os administrados de forma geral, criando para estes
obrigações, direitos, situações jurídicas dentre outros, são considerados Atos Externos.
Pode entrar nessa classificação os atos que produzam efeitos externamente ou onerem o
patrimônio publico. Temos daí que para produzirem efeitos devem ser publicados em
órgãos oficiais e temos como exemplos de atos externos decretos, regulamentos,
nomeação de candidatos etc.
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Atos de império, gestão e de expediente:
Os Atos de Império são os atos impostos de maneira coercitiva pela administração aos
administrados, são estes de observância obrigatória pelo administrados, praticado Ex-
officio ( não são provocados ) pelo administração. Exemplos de atos de império:
procedimentos de desapropriação, de interdição de atividade, apreensão de mercadorias
etc.
Os Atos de Gestão não possuem a característica de supremacia que ocorre nos atos de
império, são atos típicos de administração tais como: alienação ou a aquisição de bens
pela administração, o aluguel de imóvel de propriedade de uma autarquia etc.
Os Atos Vinculados são aqueles em que a lei estabelece de forma minuciosa sua
atuação, sendo mínima ou inexistente a liberdade para a pratica do ato. Sendo assim não
cabe apreciar a oportunidade ou a conveniência do ato, já que sua atuação se encontra
de forma detalhada pela lei. Temos que nos atos vinculados seus elementos competência,
finalidade, forma, motivo e objeto são previamente previstos de forma detalhada não
restando liberdade de atuação por parte do administrador.
Os Atos Discricionários são aqueles em que a lei confere uma margem de atuação para
a pratica do ato, sendo assim seus elementos competência, finalidade e forma são
inteiramente vinculados enquanto que os elementos motivo e objeto são apreciados por
critérios de oportunidade e conveniência para a pratica do ato. Sendo assim tal ato
confere uma maior liberdade de atuação para a Administração Publica.
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No Ato Complexo para sua formação é necessário a manifestação de um ou mais órgãos
para dar a existência do ato. Nesse casso o ato só se aperfeiçoa e torna se apto a gerar
efeitos quando houver a manifestação de vontade distinta dos órgãos que produzirem o
ato.
Já no caso dos Atos Compostos, temos que para a sua formação e produção de efeitos
precisamos da manifestação de um só órgão mas que para produzir efeitos é necessário
outro ato que o aprove, sendo este considerado ato instrumental. Percebemos que para a
formação do ato composto é necessário um ato principal e outro ato acessório para sua
formação. Tais atos acessórios podem ser, aprovação, autorização, ratificação, visto ou
homologação, podendo ser posterior ou prévio ao ato principal.
Ato constitutivo é o ato que constitui uma nova situação jurídica para os administrados,
podendo ser o reconhecimento de um direito ou a imposição de uma obrigação ao
administrado.
O Ato extintivo é aquele que põe fim a situações jurídicas individuais existentes.
O Ato declaratório é aquele que declara uma situação preexistente a fim de assegurar
ao administrado a preservação de um direito conferido a este.
O Atos alienativos são os atos que transferem bens ou direitos de um titular a outro.
Ato Válido é aquele ato que em sua formação foi observada todos os requisitos legais
necessários em seus elementos constitutivos. Pode porem não ser eficaz por estar sujeito
a um determinado evento; condição ou termo.
Ato nulo é o ato que em sua formação encontra-se eivado de vicio insanável fulminando
o dessa forma de nulidade.
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Ato inexistente á o ato que possui apenas a aparência de manifestação de vontade da
administração mas não chegou a se aperfeiçoar como ato administrativo.
Ato Perfeito é o ato que completou todas as fases necessárias para a sua formação.
Ato imperfeito em contraposição com o ato perfeito, é o ato que ainda não completou o
seu ciclo de formação.
Ato Pendente é ao ato que embora esteja perfeito, tem a sua produção de efeitos
condicionada a um evento futuro e incerto ( condição ) ou evento futuro e certo ( termo ).
Ato consumado é o ato que já produziu todos os seus efeitos para o qual foi criado.
Atos Normativos
Atos Ordinatórios
As instruções e circulares são exemplos de atos ordinatórios. Como podemos aferir, são
atos administrativos internos com destinatário determinado com a finalidade de instruir ao
adequado desempenho de funções. Derivam do poder hierárquico tendo como
destinatário os servidores e não os administrados em geral.
Atos Negociais
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a prática do ato, fica a critério da Administração Pública praticar o ato ou não. Temos
também atos precários e atos definitivos, aqueles são os atos que predominam o
interesse do particular, não geram direito adquirido para o particular e podem ser
revogados a qualquer tempo, já nos atos definitivos, são atos que predominam
visivelmente o interesse da Administração. Podem ser revogados, mas não com a mesma
liberdade dos atos precários, devem se respeitar os direitos adquiridos podendo daí surgir
direito a indenização.
Dos exemplos citados temos que a licença é ato administrativo vinculado e a principio
definitivo, existe nesse ato direito subjetivo para o administrado do qual preenchido os
requisitos necessários, a Administração fica vinculada a prática do ato e enquanto for
preenchidas as condições legais não há que se falar em revogação, caso ocorra deve o
destinatário do ato ser indenizado.
Por fim, temos a permissão ato administrativo unilateral precário e discricionário, que
possibilita ao particular realizar determinadas atividades que o interesse predominante é
da coletividade.
Atos enunciativos
Atos punitivos
Podem ser internos ou externos, derivam do poder de império no que se refere aos
particulares ou no poder disciplinar quando se tratar de servidores. Temos como
exemplos de atos punitivos a aplicação de multas ou a interdição de atividades.
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A) licença.
B) autorização.
C) concessão.
D) permissão.
E) homologação.
GABARITO D
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EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Anulação:
Importante destacar, que os atos administrativos devem ser anulados pela administração
de oficio ou mediante provocação, ou pelo poder judiciário mediante provocação. A
atuação do poder judiciário nesse caso, é um controle de legalidade e não um controle de
mérito do ato administrativo, temos portanto que o judiciário não anula um ato por achar
que é inconveniente ou desnecessário, da-se a anulação por questões de legalidade ou
legitimidade. Vale observar também que na esfera federal a lei 9784/99 estipulou um
prazo para a anulação do ato administrativo de cinco anos, caso o administrado esteja de
boa fé, se diferente for não há prazo estipulado.
Revogação:
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Tal instituto pressupõe que o ato seja valido e discricionário. Quando retiramos do mundo
jurídico um ato administrativo por revogação, temos que ter em mente que este ato na
verdade não contem vicio em sua formação, portanto é um ato valido. Vale observar que
alem de valido o ato precisar ser discricionário, não podemos então falar em revogação
de um ato vinculado, para este, temos o instituto da anulação. Partindo desse ponto,
devemos observar um outro ponto muito importante, quem pode revogar um ato
administrativo? Só pode revogar um ato administrativo aquele que o tenha editado. Então
temos que os atos administrativos revogáveis não são passiveis de anulação pelo poder
judiciário quando no exercício de suas funções jurisdicionais. O poder judiciário não pode
revogar um ato de outro poder, justamente por ser a revogação um ato discricionário, do
qual o poder que o editou valora a oportunidade e conveniência do ato e decide se tal ato
é oportuno ou não. Outra coisa importante é atentar para o fato de que o judiciário não
pode revogar um ato próprio seu exercendo função jurisdicional, ele só revoga seu ato
exercendo suas funções atípicas administrativas.
A revogação produz efeitos prospectivos, ou seja, Ex Nunc ( para frente ), justamente por
estarmos falando de um ato valido que produziu seus efeitos e criou situações jurídicas.
Sendo assim, respeita-se os direitos adquiridos decorrentes do ato. Portanto encontramos
limitações para tal instituto, dos quais a doutrina chama de atos irrevogáveis, a saber: os
atos consumados, os atos vinculados, os atos que já geraram direitos adquiridos, os atos
que integram um procedimento e os chamados meros atos administrativos.
Cassação:
A cassação não recai no próprio ato em si, não há nesse instituto um ato inválido ou
mesmo inoportuno, na verdade o que acontece é uma medida punitiva ao
descumprimento por parte do administrado de alguma premissa necessária a manutenção
do ato. Em linhas mais claras, a cassação é uma sanção para o administrado que deixou
de cumprir as condições necessárias para a manutenção do ato.
Mostramos até aqui as formas volitivas do desfazimento do ato, mas temos outras formas
que ensejam na extinção do ato, tais como: extinção natural, extinção subjetiva, extinção
objetiva, caducidade e contraposição. Na extinção natural, o ato perde sua eficácia
porque cumpriu a finalidade pela qual foi criado, na extinção subjetiva desaparece o
próprio sujeito do ato, na objetiva se dá quando desaparece o próprio sujeito do ato, na
caducidade temos uma nova legislação que impede a permanência da situação jurídica
anteriormente consentida, por fim temos a contraposição, que ocorre quando um ato
emitido com base em uma competência extingue outro ato de base em competência
diversa.
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A) à Administração cabe revogar ou anular o ato, e ao Judiciário somente anulá-lo.
COMENTÁRIOS:
Todo o poder que edita um ato administrativo pode revogar ou anular seus próprios atos.
O judiciário pode apenas apreciar a ilegalidade ou ilegitimidade do ato administrativo
editado por outro poder, não podendo o judiciário revogar um ato editado por outro poder,
sendo assim pode apenas revogar seus próprios atos no exercício de suas funções
administrativas ( Função Atípica ). Essa é portanto o gabarito da questão.
Como comentamos em linhas pretéritas, o judiciário pode revogar ou anular seus próprios
atos, limitando-se a anular atos de outros poderes enquanto no exercício de suas funções
jurisdicionais. E a administração pode revogar ou anular seus próprios atos, não se
limitando apenas a anulá-lo.
Pois bem, uma alternativa um tanto quanto dúbia. Talvez o erro da alternativa seja a
afirmação genérica de para tais poderes caiba a anulação ou revogação do ato
administrativo. Como já observamos, quem edita o ato pode anulá-lo ou revogar, isso
cabe a qualquer poder, ou seja, judiciário, executivo e legislativo. O instituto da revogação
é privativo do próprio poder que o editou, enquanto que a anulação pode ser apreciada
pelo judiciário no exercícios de suas funções jurisdicionais mediante provocação, seja de
seu próprio poder como de outros poderes.
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Como podemos perceber tal afirmação é falsa e dispensa maiores comentários.
GABARITO A
C) não é possível.
COMENTÁRIOS:
A anulação de um ato administrativo tanto discricionário quanto vinculado pode ser feita
pelo poder judiciário independentemente da concordância da administração. Vale lembrar
que essa anulação pelo poder judiciário é mediante provocação. Portanto a alternativa
está errada.
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legalidade ou legitimidade do ato. Quando um ato discricionário extrapola o âmbito legal,
é passível de apreciação por parte do judiciário podendo acarretar sua anulação. Então
temos que o poder judiciário pode anular um ato discricionário praticado por outro poder
independentemente de quem o provoque. Portanto esta alternativa é o gabarito da
questão.
C) não é possível.
Alternativa que dispensa maiores comentários, visto que foi dito anteriormente.
Como vimos independe de quem provoque o poder judiciário para a apreciação do ato
quanto a sua legalidade ou ilegitimidade.
GABARITO B
E) pressupõe que ele (ato) seja ilegal e eficaz, de natureza abstrata ou concreta.
COMENTÁRIOS:
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Como vimos anteriormente, a anulação de um ato administrativo pressupõe um ato
invalido, sendo assim é fulminado de nulidade. Desta forma produz efeitos ex tunc ( Efeito
Retroativo ), retirando os efeitos decorrentes do ato desde a sua edição, preservando
apenas os efeitos produzidos aos terceiros de boa-fé.
Fica certo afirmar que tanto o poder judiciário e a administração publica pode anular um
ato administrativo. Agora apenas o judiciário pode anular um ato de outro poder enquanto
no exercício de sua função jurisdicional ( Função Típica ). Já a Administração Pública só
pode anular ou revogar seus próprios atos. O mesmo vale para o legislativo.
E) pressupõe que ele (ato) seja ilegal e eficaz, de natureza abstrata ou concreta.
A anulação tem como pressuposto um ato ilegal e eficaz, ou seja, o ato deve contar vícios
em sua formação quanto a ilegalidade ou ilegitimidade e devido ao atributo da presunção
de legitimidade o ato produz efeitos até que seja declarada sua nulidade. Dessa forma
temos que o ato pode ser ilegal e eficaz ao mesmo tempo, não importando se é concreto
ou abstrato.
GABARITO B
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CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem
prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser
convalidados pela própria Administração.
Ao observamos tais dispositivos nos deparamos com dois tipos de convalidação, uma por
decurso de prazo e outra discricionária. Não primeira hipótese vale observar que
temos de um lado o prazo decadencial de cinco anos e de outro um ato viciado (não
importa o vício). Tendo isso, a não manifestação da administração acarreta a
convalidação do ato, impedindo a sua anulação. Por fim, deve-se deixar claro que a
comprovação de má-fé é ônus da própria administração. Passando para a segunda
hipótese, o que vale observar é que tendo um ato administrativo com defeito sanável em
sua formação e interesse em torna-lo um ato administrativo deve-se cuidar para que o ato
não acarrete lesão ao interesse público e muito menos cause danos a terceiros. Nesse
último caso, é entendimento que os atos administrativos que são passíveis de
convalidação, são aqueles que possuam vício de competência não exclusiva e forma
não essencial. Nos demais elementos dos atos administrativos não é possível o efeito da
convalidação. E por fim pode dizer que a convalidação possui efeitos ex-tunc, retroagindo
ao momento em que foi praticado o ato administrativo.
QUESTÕES COMENTADAS
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(Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª Região/2003) - O Prefeito Totonho
Filho, cumprindo todas as formalidades, desapropriou um imóvel para construir uma
escola no local. Esse ato administrativo pode ser classificado como ato
A) de expediente.
B) vinculado.
C) de gestão.
D) complexo.
E) de império.
Na classificação dos atos administrativos nos deparamos com os atos de expediente. Que
podem ser definidos como atos da caráter interno com a finalidade de dar andamento aos
serviços de uma entidade ou um órgão. Os atos vinculados são os atos que são
determinados por lei de maneira rigorosa sem deixar qualquer margem de liberdade para
a atuação da Administração Pública. Atos de Gestão, são atos típicos da Administração
Pública que quando praticados se assemelham aos atos dos particulares, não há que
falar aqui em predominância do ato em relação aos particulares, temos como exemplos: a
emissão de um cheque, a locação de um imóvel, a aquisição de um bem, etc. Ato
complexo é o ato que necessita para sua formação a manifestação de vontade de dois ou
mais órgãos, dessa forma apenas podem gerar direitos ou obrigações quando forem
manifestadas quantas forem necessárias as vontades distintas para a formação do ato. E
por fim temos o ato de império, que são os atos impostos de maneira coercitiva aos
administrados, sendo de observância obrigatória sem que sejam solicitados pelo
administrado. Está alternativa é portanto o gabarito da questão.
GABARITO E
A) exigibilidade.
B) imperatividade.
C) auto-executoriedade.
D) tipicidade.
E) presunção de legitimidade.
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Como sabemos os atributos dos atos administrativos são as qualidades que estes
possuem, temos portanto qualidades tais como a exigibilidade, que como preceitua Celso
Antonio Bandeira de Mello é atributo distinto da executoriedade, em tal atributo a
exigibilidade é caracterizada pela obrigação do administrado de cumprir o ato. Temos
também o atributo da imperatividade que não está presente em todos os atos
administrativos, mas apenas nos que exigem imposição de maneira unilateral obrigações
ou restrições aos administrados, sendo portanto essa alternativa o gabarito da questão. A
auto-executoriedade é o atributo que permita a Administração Pública a implementação
material de seus atos, sem precisar recorrer ao poder judiciário para tanto. A tipicidade é o
encontro da conduta com a norma, fenômeno conhecido também como subsunção, deste
atributo decorre duas conseqüências, a primeira apresenta ao administrado uma garantia,
pois impede que a administração pratique ato que não haja previsão legal, e a segunda é
o afastamento da possibilidade da pratica de um ato totalmente discricionário pela
Administração Pública. Temos também o atributo da presunção de legitimidade, atributo
este que se encontra presente em todos os atos administrativos, que tem por
conseqüência serem reputados como validos mesmo que eivados de vícios em sua
formação, o ato devido a esse atributo produzirá efeitos normalmente até que seja
declarada sua invalidade pelo poder judiciário mediante provocação ou pela própria
administração independente de provocação.
GABARITO B
A) agente.
B) forma.
C) objeto.
D) motivo.
E) finalidade.
Sempre descrito como pressuposto fático e jurídico para a pratica do ato, o motivo ou
causa é a situação de direito e de fato que determina ou autoriza a pratica do ato
administrativo. Em palavras mais simples, podemos entender o motivo, como a situação
material e normativa ( aquela que está descrita na norma ) que determina a pratica do ato
Administrativo. Então temos uma situação material, como por exemplo interesses
particulares e temos a situação normativa, que é o dispositivo normativo que preceitua
que em caso de interesses particulares será concedida a licença ao servidor conforme
critério de oportunidade e conveniência na duração de até 3 anos. Então percebemos que
no elemento motivo, temos uma situação fática, ou seja um fato material que possui
conseqüências jurídicas e de outro temos a situação normativa, que é justamente a
descrição da conduta desejada para que se preencha os requisitos necessários para a
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pratica do ato.
GABARITO D
efeitos.
E) não é possível.
GABARITO E
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se declare sua nulidade pelo judiciário ou pela Administração Pública. Temos portanto
uma inversão do ônus da prova e uma presunção relativa ( Iuris Tantum ) a favor da
Administração, sendo assim aquele que alegar a invalidade do ato, fica incumbido de
provar que tal ato seja ilegal, enquanto isso não ocorre o ato produzirá seus efeitos
normalmente como se válido fosse.
GABARITO C
Uma das classificações dos atos administrativo é o ato de império, ato este do qual a
Administração impõe de maneira coercitiva aos administrados usando de sua supremacia.
Sendo assim não é facultado ao administrado a observância do ato, esta se faz
obrigatória e de pronto atendimento, sendo praticados sem que tenham sido requisitados
ou solicitados pelo administrado.
GABARITO A
A) todo ato administrativo deve ter sua motivação expressamente prevista na lei
B) a inexistência dos motivos explicitados pelo agente para a prática do ato administrativo
invalida o ato, ainda que outros motivos de fato existam para justifica-lo
C) os motivos invocados para a prática do ato administrativo fazem parte do mérito da ato
e não podem ser apreciados judicialmente
E) o desatendimento ao interesse público pode ser invocado pelo Poder Judiciário para a
anulação do ato administrativo.
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Como regra geral a motivação é elemento obrigatório dos atos administrativos. Segundo a
teoria dos motivos determinantes quando a Administração motiva um ato administrativo,
fica este vinculado aos motivos declarados que ensejaram a pratica do ato administrativo.
Havendo desconformidade entre a realidade e o motivo declarado, o ato é nulo e se torna
passível de anulação tanto pelo poder judiciário mediante provocação ou pela própria
Administração Publica independente de provocação. A motivação não é sempre expressa
pela lei, como regra geral, todos os atos administrativos devem ser vinculados, o
entendimento era que apenas os atos vinculados deveriam ser motivados, mas como reza
a boa pratica administrativa os atos discricionários também devem ser motivados. São
raras as exceções de atos que não precisem ser motivados, o mais comum é a nomeaçao
e exoneração de cargos ad nutum, e mesmo essas raras exceções com o tempo serão
extintas do ordenamento jurídico. Podemos concluir daí que existem atos que não tem
previsão expressa na lei sobre sua motivação. A inexistência dos motivos declarados para
a pratica do ato invalida o ato administrativo, mesmo que outros motivos existam para a
pratica do ato. Quando se declara o motivo para a pratica do ato, este motivo vincula-se
ao ato tornando assim independente de ser um ato discricionário ou vinculado, passível
de apreciação judicial sempre que houver desconformidade entre a realidade e a pratica
do ato, não há dessa maneira uma apreciação do mérito do ato, mas sim de sua validade.
Lembrando que independente do vicio que se encontre no ato administrativo, o poder
judiciário ao apreciar o ato, age mediante provocação.
GABARITO B
Pois bem, a questão em si não apresenta muita dificuldade, se tivermos em mente que os
atos administrativos são revogáveis apenas pelo próprio poder que o praticou, não há que
se falar em revogação de um ato administrativos por outro poder. Mas devemos ter em
mente, que o instituto da revogação tem por base a discricionariedade e pode sofrer
também anulação, já o ato vinculado não sofre revogação e sim anulação. Devemos
observar que o enunciado embora não muito claro, refere-se ao poder judiciário em suas
funções jurisdicionais. Pois bem, quando o judiciário estiver em exercício de suas funções
jurisdicionais, não há que se falar em revogação e sim em anulação do ato administrativo.
Embora o ato discricionário quando exorbitar em sua legalidade será apreciado pelo
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poder judiciário e sofrera anulação e não revogação.
GABARITO E
Pois bem quando falamos em atos discricionários, estamos falando de do ato que a lei
confere uma certa margem de liberdade para a valoração da oportunidade e conveniência
para a pratica do ato, então temos que pode o poder que editar o ato discricionário decidir
se pratica ou não o ato conforme nos mostra a alternativa A,pode decidir o momento para
a pratica do ato conforme afirma a alternativa B, pode ainda decidir quais os meios a
serem utilizados para a pratica do ato, tal como a alternativa C afirma. Agora ao
depararmos com a alternativa D, devemos ter em mente que em um Estado Democrático
de Direito, do qual o principio da legalidade é seu principal informador, ficaria por demais
absurdo que por motivos discricionários pudesse o Poder que pratica valorar se observa
ou não os requisitos legais. Em todas as hipóteses tendo ou não a lei conferido
discricionariedade para a pratica do ato, deve se observar os requisitos legais, seria esta
alternativa portanto a afirmação que exclui se do margem de discrição para a pratica do
ato. Por fim, temos o corolário do mérito administrativo que é a oportunidade e
conveniência para a pratica o ato.
GABARITO D
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E) inexistência dos motivos e desvio de finalidade.
Pode parecer estranho a primeira vista como a motivação pode influir no elemento forma
como um vicio. Pois bem, o conceito de motivo e motivação deve ser claro; motivo é o
pressuposto fático e jurídico que ensejam a pratica do ato, enquanto que motivação é a
declaração pela Administração dos motivos que ensejaram a pratica do ato. Quando a lei
por expressa previsão legal exige que o ato seja motivado ( declaração dos motivos pela
Administração ) entendemos que dessa forma a lei determina uma forma que condiciona
a validade do ato, a inobservância desse pressuposto leva a invalidade do ato que tem
por conseqüência a anulação do ato. O desvio de finalidade é justamente a pratica de um
ato visando fim diverso daquele previsto na norma jurídica, ou seja, quando a
Administração pratica um ato visando outra finalidade do que aquela prevista, estamos
diante de um vicio de finalidade.
GABARITO D
E) pode anular, mas não revogar o primeiro; e pode revogar, mas não anular o segundo.
Enquanto que a anulação de um ato administrativo pressupõe que este seja ilegal e
ilegítimo, temos por outro que a revogação é feita por bases discricionárias. Portanto não
se revoga um ato vinculado e um ato que já tenha exaurido os seus efeitos. Os atos
vinculados devem ser anulados quando apresentarem ilegalidade ou ilegitimidade,
conforme já foi observado de forma pretérita. Opera eficácia ex-tunc, ou seja, retira do
mundo jurídico os efeitos decorrentes do ato, desde a pratica do mesmo, respeitando
porem os efeitos produzidos para terceiros de boa-fé. Já na revogação, temos que esse
instituto é a retirada do mundo jurídico os efeitos prospectivos, ou seja para frente,
denominada ex-nunc, é ato discricionário que por decorrência lógica retira do mundo
jurídico apenas atos discricionários, respeitando limites que a doutrina costuma chamar
de atos irrevogáveis tais como: os atos consumados, os atos vinculados, atos que já
geraram direitos adquiridos, atos que integram um procedimento, meros atos
administrativos e por fim os que já exauriram a competência. Sendo assim, a alternativa
A, é a alternativa á o gabarito da questão.
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GABARITO A
A) o ato anulatório só atinge atos válidos, porque quando se trata de atos inválidos está
presente outra categoria, ou seja, a revogação.
B) a invalidação deve ocorrer, em princípio, sempre que haja vício no ato administrativo.
E) embora existente ato inválido, se tal ato não tiver contaminado novas relações
jurídicas surgidas, à invalidação não se deve proceder.
GABARITO A
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