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Artigo de Revisão

O TREINAMENTO DE FORÇA COMO PREVENÇÃO DA


OSTEOPOROSE
Professor: Paulo Rubens Costa e Silva 1

1 Musculacao e Treinamento de Forca – Pos Graduacao da Universidade Gama Filho - Unidade Brasilia – Turma 2

O
referido estudo de revisão versa sobre a importância do treinamento de força como
auxiliador no tratamento e prevenção da osteoporose. A perda óssea vem se acentuando
devido a falta de interesse pessoal e também a falta de conhecimento por parte da
população. A hereditariedade, a nutrição e a atividade física têm sido consideradas
fundamentais no processo do desenvolvimento e preservação da integridade óssea, principalmente em
se tratando da idade adulta. Está claro a importância e os benefícios do treinamento de força sobre a
densidade mineral óssea . Pessoas ativas e atletas com ciclos menstruais regulares têm demonstrado
maior densidade óssea que pessoas sedentárias. Períodos iniciais da vida (duas décadas) parecem
importantes no aumento do pico da massa óssea, como essencial é também estabelecer metas de uma
vida permanentemente ativa.

UNITERMOS: Osteoporose, treinamento de forca, Densidade Mineral Óssea


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INTRODUÇÃO

Segundo a American College of Sport Medicine, a osteoporose é uma doença caracterizada por
baixa massa óssea e uma deterioração macroarquitetural do tecido ósseo, levando ao aumento da
fragilidade dos ossos, conseqüentemente aumentando o risco de fraturas. Ela é portanto uma condição
patológica crônica, associada à incidência de quedas e perda de autonomia funcional.
Diversos estudos vêm demonstrando que o aumento na densidade óssea durante o período de
crescimento e desenvolvimento pode
tornar-se um importante aliado na profilaxia da osteoporose.
Um estilo de vida que envolvam exercícios regulares é hoje apontado como uma grande
estratégia para a prevenção e o tratamento da osteoporose, porém, os resultados de pesquisas revelam-
se conflitantes. Sabe-se que as pessoas sedentárias são mais suscetíveis à perda da massa óssea e ao
aumento nas incidências de fraturas (CHILIBECK et alii. 1995), desconsiderando a causa ou a duração
da vida inativa (CHESNUT et alii. 1992). Dessa forma, a prevenção primária da osteoporose se dará
com a obtenção máxima da massa óssea, sendo para tanto, aconselhado:
1) Consumo adequado de cálcio,(especialmente no período de crescimento), 2) Exercícios físicos, 3)
Devida moderação nos exercícios físicos (PUTUKIAN 1994)
Sabe-se portanto que contrariamente aos fatores de prevenção estão os fatores que aumentam a
perda de massa óssea em população idosa: 1) Pouco desenvolvimento da massa óssea durante os anos
de crescimento, 2) Dificuldade na manutenção de massa óssea durante a fase adulta 3) Perda excessiva
do mineral ósseo na terceira idade.(BAYLEY & MARTIN 1994). Como conseqüência disso, ocorre o
desequilíbrio no processo de formação e de reabsorção óssea. Se a reabsorção óssea for maior que a
formação, resultará em perda da densidade, desagregação da arquitetura óssea e recuperação ineficaz da
lesão por fadiga (CHESNUT 1992)
O objetivo desta revisão é portanto analisar o papel da atividade física no tratamento e
prevenção da osteoporose. As revisões feitas neste tipo de assunto indicam que pessoas ativas tendem a
possuir densidade óssea mais elevada do que a população em geral. Exercícios que incluam o suporte
do peso corporal contra a gravidade parecem ser os mais indicados para um possível aumento ou
manutenção da densidade mineral óssea. Por outro lado, as atividades sem impacto ou sobrecarga
acentuada, como as sobre rodas ou em meio aquático, parecem não ter o mesmo efeito. Estudos revelam
que, havendo significados aumentos no volume de atividades físicas em crianças e jovens têm
contribuído para uma maior densidade mineral óssea, influenciando dessa forma em idades avançadas.
A atividade física na fase adulta diminuiria os riscos para a doença e incidência de fraturas a ela
associadas.
No que concerne aos atletas, em geral, o aumento na massa óssea é significativo e indispensável
no processo de controle do treino e da nutrição.
Portanto, demonstra-se assim que se a massa óssea aumenta com as atividades físicas, do
contrario tornar-se-á também reversível, tal como ocorre nos músculos. (BAR OR 1994)

DADOS DA DOENÇA NO BRASIL

A osteoporose é definida como uma doença esquelética sistêmica, caracterizada por diminuição
da massa óssea, por unidade de área de osso acompanhada pela desorganização da microestrutura do
tecido ósseo e pela perda da força, levando à fragilidade óssea e maior risco para fraturas.(MEIRELLES
1995). Nos Estados Unidos, a doença afeta em média 28 milhões de pessoas, na sua grande maioria
mulheres (Nelson, 2000). Mais de 1,5 milhões de fraturas ocorrem todos os anos em decorrência da
osteoporose naquele país, o que claramente identifica esta doença como um problema de saúde pública.
Os dados do IBGE de nossa população demonstram que a osteoporose tende a aumentar de 7,5
milhões em 1980 para 15 milhões nos próximos anos. (MATSUDO & MATSUDO 1991)
No Brasil, dos 10 milhões de pessoas acima de 60 anos, 12% (1,2 milhões) tiveram fraturas por
osteoporose. Cerca de 6 a 8 % (quase 80 mil) dessas fraturas ocorrem no fêmur. Os locais mais
comuns de fratura incluem o terço inferior do antebraço( punho), vértebras e quadris ( ACMS 1995).
Segundo o Sistema Único de Saúde – SUS e dados do Ministério da Saúde, estima-se que em meados
do ano 2003, cerca de 15 milhões de brasileiros estarão propensos a desenvolver a osteoporose, o que
representa um parcela importante da população acima dos 50 anos. MUNDY (1996) em estudo
prospectivo cita que, por volta do ano 2010, o numero de pacientes com osteoporose deve ser maior do
que até hoje foi estimado.
Como toda doença crônica (segundo a ACSM, 1995), a prevenção da osteoporose é hoje foco de
pesquisa e debate. As medidas preventivas incluem modificações no estilo de vida, nos hábitos
alimentares, e prática de atividades físicas, bem como também a administração de agentes
farmacológicos , por exemplo a reposição hormonal (estrogênio). (RALSTON, 1997)
A estimativa dos gastos com a osteoporose é difícil de ser verificada com exatidão pois, nem
todas as fraturas requer cuidados médicos.
Verifica-se entretanto que custos humanos são superiores significativamente aos custos
econômicos, o que na verdade não é verdade para o governo, mas o é para os acometidos de tal
enfermidade e para seus respectivos familiares.

OSTEOPOROSE: EVOLUÇÃO DA DOENÇA - CONCEITOS


Para MCCLUNG (1999) a osteoporose pode ser definida como uma doença generalizada do
esqueleto ósseo, caracterizada por diminuição da densidade mineral e alterações na arquitetura dos
ossos, predispondo os seus portadores às fraturas. Devido à ausência de sintomas as pessoas podem
perder massa óssea durante anos (osteopenia), mas só perceberem a existência da doença na ocorrência
de episódios mórbidos mais graves.
A massa óssea correlaciona-se fortemente com a força óssea. É de se esperar que uma pessoa
com densidade óssea aumentada tenha um efeito protetor à osteoporose. Um pequeno aumento na
densidade óssea da população pode conduzir a diminuição da quantidade de fratura durante a vida.
(JONSTON et alii. 1992).
O aumento da densidade óssea melhora a distribuição da carga mecânica e diminui a quantidade
de força por unidade da área na superfície óssea. Dessa forma, a célula óssea regula a quantidade de
osso em cada área que protege de fratura.
BOWMAN & SPANGLER (1997) sugerem que a osteoporose poderia ser classificada em dois
tipos de acordo com a origem e a época em que se manifesta: osteoporose primaria e osteoporose
secundaria. A primaria, por sua vez se dividindo em dois subtipos: osteoporose do tipo I (associada com
deficiência de estrogênio) e osteoporose do tipo II ou senil (relacionada com a idade). A do tipo I,
incide principalmente sobre os ossos trabeculares, afetando os corpos vertebrais e a parte distal do
radio, apresentando uma taxa de perda da densidade mineral óssea em torno de 3 a 5 por cento ao ano.
Na osteoporose do tipo II, também denominada senil, tanto os ossos corticais quanto os trabeculares,
tendo uma maior incidência sobre os ossos dos quadris. (THACKER, 1997). Nesse caso, a perda de
densidade mineral óssea se dá em torno de 1 por cento ao ano.
Considera-se osteoporose severa, ou estabelecida, aquela caracterizada pela ocorrência de uma
ou mais fraturas por fragilidade, usualmente nos punhos, vértebras ou quadril. Um dos maiores
determinantes do risco de futuras fraturas refere-se ao nível de mineração óssea na idade adulta,
também denominado de “pico da massa óssea”. Estima-se que o pico da massa óssea seja atingido
durante os últimos estágios da puberdade, sendo 40 a 60 por cento durante a adolescência, (Katzman et
al.,1991).
Atividades físicas sob condições apropriadas estimulam o crescimento ósseo, sendo que as duas
primeiras décadas de vida são dedicadas ao crescimento longitudinal ósseo (De SOUZA 1995). Esse
período é essencial para começar a prevenir a osteoporose. Entretanto, é dos 20 aos 35 anos de idade
que se dá o pico da massa óssea (OTIS & LINCH, 1994). Segundo COOPER (1994), os ossos cortical
geralmente atingem seu pico de massa óssea por volta dos 35 aos 40 anos de idade e os osso
trabeculares entre os 25 e 30 anos de idade.
Vale ressaltar que os ossos trabeculares são os primeiros a alcançar o desenvolvimento e os que são
acometidos de maiores perdas com a idade. De SOUZA (1995)

OSTEOPOROSE: CAUSAS

Levinson e Atkorn (1998) lembram que as fraturas osteoporóticas , especialmente as de quadril,


associam-se com o declínio do estado funcional e com a diminuição da qualidade e expectativa de vida.
Segundo Jorgensen et al. (1996), a incidência das fraturas osteoporóticas está aumentando - espera-se
que, em 2050, afligirão mais de 6 milhões de pessoas em todo o mundo. As mulheres são mais frágeis
que os homens em toda as idades, por este motivo, a incidência de quedas e fraturas de quadril no sexo
feminino, é de 2 a 3 vezes superior a apresentada pelos homens (RHODES et all., 2000). Segundo os
autores, as quedas são as mais comuns causas de lesões para pessoas com idades avançadas, podendo
resultar em internamento e morte. Muitas dessas lesões fatais são relacionadas a episódios de quedas –
aproximadamente 5 a 11 por cento das quedas sofridas por idoso resultam em fraturas e outros prejuízos
sérios. (HENDERSON et al., 1998; ORWOLl, 1998).
Segundo KNOPLICK (1994) as pessoas com histórico familiar de fraturas devido à osteoporose,
com certeza tenderão a ter uma massa óssea menor do que a das mulheres nas mesmas idades sem
incidências de osteoporose familiar. Talvez a influencia da hereditariedade na perda da massa óssea
prevaleça no sexo feminino, embora também ocorra no sexo masculino, mas com menor freqüência.
De SOUZA et alii. (1995) quantificaram a predominância da genética em 80% na massa óssea,
observando ainda que os 20% ou mais pode ser devido ao fator ambiental, incluindo a nutrição e o
exercício físico.
FISCHBEIN (1997) considera menor contribuição hereditária. KELLY (1996) atribuiu ao fator
genético, somado o estilo de vida um alcance de 40 a 60 % para diferentes regiões do esqueleto
incluindo a coluna e o fêmur.
Os autores concluíram que a forma geral do osso pode ser descrita pela combinação dos efeitos
do código genético e pela historia cumulativa das forças mecânicas impostas no osso. A combinação
desses fatores provocam modificações em sua massa, circunferência, densidade cortical e arranjamento
dos componentes trabeculares (LANYON 1986).
Sendo assim, a influencia genética e os diferentes fatores do estilo de vida entre as populações
são um dos motivos que podem levar a diferenças na massa óssea.

EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NA DENSIDADE ÓSSEA

Para se alcançar o máximo possível do desenvolvimento da densidade óssea, alguns fatores


deverão ser observados, tais como: fatores hereditários, nutrição, funcionamento hormonal e atividades
físicas. Caso falte algum desses, o resultado esperado estaria comprometido.
Surge, dessa forma, a necessidade de se estabelecer metas para orientar a população que, em
geral, se preocupa em manter-se extremamente magra, em particular na adolescência, considerando ser
padrão de beleza pela sociedade contemporânea. O manter-se magra não é o problema, mas sim os
meios adotados para se chegar a tal resultado: má nutrição e/ou do excesso ou carência de atividades
físicas (OTIS & LINCH, 1994). Isso certamente prejudicará a densidade mineral óssea, devido à
deficiência dos níveis de estrógenos, levando à menarca ou ainda provocar a oligomenorréia naquelas
que já menarcaram.
Para HENDERSON et al. (1988), a atividade física poderia contribuir positivamente de duas
formas na prevenção das fraturas resultantes da osteoporose: a) aumentando a força do osso através da
otimização da densidade mineral óssea; b) pelo aumento da força muscular nos membros inferiores, o
que reduz potencialmente os riscos de quedas.
A literatura sugere também que os exercícios nos quais são aplicados o transporte do próprio
peso podem reduzir a perda da massa óssea (GRIMSTON et al., 1993; TAAFFE et al., 1997), enquanto
o repouso no leito ou a inatividade física tendem a exercer papéis opostos. (KERR et al., 1996).
Segundo ZETTERBERG (1993), os indivíduos submetidos ao leito diminuem a massa óssea em cerca
de 1% por semana. Contudo, nem todo conteúdo mineral ósseo pode ser perdido e um estado de
equilíbrio é alcançado com a perda óssea de 30 a 40%.
Recentes estudos sugeriram que outras cargas além do que aquelas geradas pela gravidade, como
no treinamento com esforço, podem ter um efeito positivo com mulheres na pós-menopausa. PRUITT et
al, (1992) testaram a hipótese de que o treinamento com força seria uma atividade efetiva para manter
ou aumentar a densidade mineral óssea na lombar, cabeça do fêmur e antebraço distal em mulheres nos
períodos pós-menopausa.
Quando uma força é aplicada ao osso, este se dobra ou é temporariamente deformado. A
extensão dessa deformação é medida como tensão e depende da magnitude e direção da força à
distância do ponto de aplicação da mesma até o eixo de arqueamento com o momento de inércia do
osso. A regulagem da força óssea é uma função das forças mecânicas ou cargas a que os respectivos
ossos do esqueleto estão dispostos. A resposta do osso às cargas mecânicas é imediata, específica ao
osso que está sobre cargas e envolve tanto ação celular quanto reação dos tecidos.
A posição da American College of Sport defende: a) a atividade física que envolve peso é
essencial para o desenvolvimento normal e manutenção de um esqueleto saudável. Atividades com
aumento de força muscular podem ser benéficos para ossos que nunca carregaram pesos; b) mulheres
sedentárias podem aumentar a massa óssea levemente, tornando-se ativas, mas o beneficio pode estar
em evitar o aumento da perda óssea que ocorre com a inatividade; c) exercícios não podem ser
recomendados para substituir a reposição hormonal; d) o programa de treinamento para mulheres mais
velhas seria de aumento de força, flexibilidade e coordenação, que atuariam diminuindo a incidência de
fraturas osteoporóticas , devido às quedas freqüentes nessa idade.
Bom é ressaltar que autores como HENDERSON et al. (1998) chamam a atenção para o fato de
que não se deve esquecer que pesquisas realizadas com sujeitos não atletas, são difíceis de serem
conduzidas, já que nesta população as alterações ósseas em resposta ao exercício são relativamente
modestas e ocorrem lentamente.
SHAW & WITZKE (1998), observaram que essa variabilidade de resultados pode ser, em parte,
explicada por uma certa negligência das pesquisas em relação a determinados princípios do
treinamento. Nesse contexto, os autores citam os seguintes princípios e suas respostas adaptativas
esperadas: a) princípio da especificidade – o impacto do treinamento deve focalizar a área óssea de
interesse, já que as respostas ósseas ao estresse mecânico são específicas (localizadas); b) princípio da
sobrecarga – o estímulo de treinamento sobre os ossos precisa incluir forças (cargas) muito maiores do
que as utilizadas nas tarefas habituais; c) princípio da reversibilidade – na ausência do estímulo de
treinamento, os efeitos positivos de um programa de treinamento sobre os ossos serão perdidos; d)
princípio da individualidade biológica – o limite biológico (genético) da capacidade individual para
cada parâmetro, determina a extensão dos efeitos adaptativos ao treinamento; e) valores iniciais –
indivíduos com baixos índices de densidade mineral óssea terão maior potencial de ganho de virtude do
treinamento (aumento das cargas mecânicas).
CHOW et al. estudou o efeito de 02 programas de exercício baseados na massa óssea de 48
mulheres saudáveis na pós-menopausa de 50 e 62 anos. Estabeleceu-se um grupo controle de forma
aleatória (A), um grupo de exercícios aeróbios(B) e outro de exercícios com treinamento de peso(C). O
grupo(B) foi submetido a exercício aeróbio com peso, durante 30 minutos por dia, no período de um
ano. O grupo (C) foi submetido a exercícios isométricos e isotônicos nos membros e tronco, onde as
contrações isométricas eram de 10 vezes e as isotônicas de 10 repetições para levantamento de peso,
também no mesmo período, um ano. A conclusão que se teve foi que tanto o grupo (B) quanto o grupo
(C) obtiveram aumentos significativos na massa óssea quando comparado ao grupo (A). Entretanto, não
se observaram diferenças na massa óssea entre os grupos (B) e (C).
RIKLI & MC MANIS (1990) aleatoriamente designaram 31 mulheres no período pós-
menopausa entre 57 e 83 anos, dividindo em um grupo controle (A), um grupo de exercícios
aeróbios(B) e a um grupo de esforço dos membros superiores mais exercícios aeróbios (C). O grupo (B)
foi submetido a 45 minutos de exercícios aeróbios geral, durante 3 vezes por semana, no período de 10
meses. O grupo (C), foi submetido a 20 minutos de exercícios aeróbios geral adicionando esforço dos
membros superiores com halteres, também durante 10 meses e 3 vezes por semana. A conclusão que se
teve é de que não houve diferenças significativas entre os grupos (B) e (C). Entretanto ambos tiveram
aumento significativo na densidade mineral óssea, se comparado com o grupo (A).
JONES (1989) verificou em jogadores de tênis de alto nível, que o diâmetro do osso no braço
dominante foi maior do que o diâmetro do osso no braço não dominante.
GUYTON (1984) relata que a deposição do osso é regulada pela quantidade de força que está
sendo aplicada. Isto é, quanto maior for a carga mecânica a que estão submetidos os ossos, tanto mais
ativa-se os osteoblastos, estimulando o crescimento ósseo.
Em cargas continuas com muitas repetições, a fadiga é mais uma função da quantidade de
estresse ósseo do que do tamanho da carga. (ZETTERBERG 1993)
Durante um tempo, têm-se observado exercícios físicos para aumentar a resistência e não
especificamente para a densidade óssea. OTIS & LINCH (1994), ao proporem exercícios para
densidade óssea, convieram com a prescrição de exercícios aeróbios em 3 a 5 vezes por semana, de 20 a
60 minutos. Sugeriram ainda cargas de esforços dinâmicas, pois as estáticas não são osteogenias,
reconhecendo que a estrutura óssea, se continuamente submetida aos esforços físicos dinâmicos, fica
forte e resistente. Mas, após a adaptação da massa óssea, a mesma força que previamente excedeu o
limiar para estimulo ósseo, pode ser insuficiente (CONROY & EARLE 1992). Por outro lado, o
trabalho de aumento na densidade óssea poderá trazer mais suscetibilidade a lesões micro-estruturais
ocorrido pelo excesso e/ou mau uso do exercício físico. Pois, aumentar a densidade óssea a custas de
danos do tecido ósseo é contraditório e incoerente.
Partindo desse ponto, adultos e jovens que buscam a hipertrofia muscular com sobrecargas
máximas deverão estar atentos, pois , se a carga do esforço produzir maior solicitação que o valor da
resistência óssea, isso poderá danificá-lo. Alem disso, a fratura por estresse é causada não só pela força
de reação ao solo, mas pelo aumento na carga muscular da junção osso-tendínea.
Com exercícios de força, os músculos e tendões são reforçados mais rapidamente do que o osso,
o que pode comprometer a estabilidade do ponto de ligação osso-tendíneo.
O aumento na densidade óssea submetida a exercícios físicos tem efeito biomecânico muito
estreito. Dessa forma, atividades cíclicas como andar, ciclismo, corrida, poderão reforçar as estruturas
ósseas naqueles ângulos solicitados, mas não nos ângulos laterais e de rotação. Para esses movimentos
de rotação e laterais, deverão ser tomados certos cuidados, em virtude de que eles podem provocar
lesões nas estruturas ligamentares e tendíneas devido ao fato de o deslizamento propiciar contrações
excêntricas consideradas lesivas, em particular na linha Z do sarcômero. (WEINECK 1992) Esses
movimentos favorecem a fratura particularmente nas pessoas de mais idade. Torções também podem
ocorrer quando o osso é colocado em rotação em torno de seu eixo longitudinal, principalmente quando
uma de suas extremidades estiver fixa (WATKINS 1995).
Todas as questões citadas acima merecem cuidados especiais durante as prescrições de
exercícios físicos, principalmente no caso de NIGG(1993) “cargas leves para moderadas, parecem não
aumentar a massa óssea, enquanto exercícios intensivos o fazem e se a carga for excessiva pode
ocasionar osteoartrite, fadiga e problemas nas epífises ósseas.
Segundo CONROY & EARLE (1992), as atividades que promovem o estimulo para a formação
óssea são aquelas que aumentam em intensidade relativa à atividade normal diária. Por exemplo,
caminhadas suaves para idosos e indivíduos sedentários.
ZILSTRA et alii (1989) verificaram aumento na densidade óssea da coluna lombar e no fêmur
com uma hora de caminhada diária.
Enquanto o treino de esforço aumenta ou mantém a densidade mineral óssea, ele não oferece
beneficio extra quando combinado com exercício de resistência. Talvez programas de treino de esforço
com intensidade maior e duração mais longa possam mostrar benefícios extras quando combinados cem
exercícios aeróbios. Acredita-se que o treino de força deveria ser parte integral dos programas de
exercícios prescritos para mulheres no período pós-menopausa.

A DENSIDADE OSSEA NA ADOLESCÊNCIA

Em se tratando de período de crescimento e desenvolvimento, atribui-se o aumento da densidade


óssea tanto ao efeito da atividade física como também ao efeito da maturação.
O desempenho desportivo gera uma carga mecânica significativa na massa óssea, podendo
ultrapassar as condições suportáveis de esforço. Embora o período da adolescência seja ótimo para
aumentar a quantidade de mineral ósseo, é preciso ter prudência no controle da sobrecarga para
conduzir o treinamento desportivo sem ocasionar problemas de lesões e fraturas.
Fraturas nas epífises são comuns em crianças e adolescentes atletas, devido à existência de platô
cartilaginoso. Já o stress por uso repetitivo sobre um período de tempo, poderá gerar uma dor, muitas
vezes não percebidas. Quando se percebe, já está instaurada uma lesão, podendo até se agravar e, em
ultimo caso , tornar-se em fratura, caso não seja sanada.
ALDRIDGE (1993) recomenda que atividades físicas para crianças sejam feitas com o próprio
peso do corpo. BAYLEY & MATIN (1994) embasados em outros autores propõem a mesma idéia,
acrescentando que a natação e ciclismo não tenham o mesmo resultado.

DENSIDADE OSSEA COM ATLETAS

CHILIBECK et. Alii (1995), demonstraram que os atletas, especialmente nas provas de força,
têm maior densidade óssea que os não atletas, e que a força, a massa muscular e o consumo de oxigênio
correlacionam-se com a densidade óssea. Embora tendo sido feito esse estudo, ficou comprovado que
tanto o treinamento de força com poucas repetições como o treinamento de resistência, tiveram
significativo desenvolvimento de massa óssea.
DRINKWATER (1994) verificou aumento de 7,8% na densidade mineral óssea da coluna entre
as atletas que treinavam em média de 2,5 horas por dia, 5 dias por semana comparado com o grupo de
mulheres sedentárias.
RISSER et.alii (1990) verificaram a relação entre o exercício físico e a densidade óssea nas
jovens atletas com fluxo menstrual regular.
As atletas demonstram densidade óssea aumentada em relação às pessoas sedentárias e ativas,
mas, o treinamento desportivo intenso, se desprovido de uma boa orientação nutricional e de controle
do treino, poderá prejudicar o resultado final.
Algumas modalidades atléticas requerem a taxa de gordura baixa, para que melhores
desempenhos sejam atingidos, entretanto, essa situação poderá diminuir a densidade óssea,
principalmente no osso trabecular. Isso requer cuidado, pois, a perda óssea é um processo lento, que
muitas vezes só será percebido quando ocorrer uma fratura. Alem disso, mesmo não havendo fratura,
poderá haver perda de mineral ósseo (osteopenia), gerando com isso uma osteoporose precoce.

A DENSIDADE OSSEA E O PERIODO MENSTRUAL

Entenda-se como amenorréia a ausência de menstruação; oligomenorréia como a ocorrência


ocasional de 3 a 6 menstruações por ano. A designação eumenorréia descreve a situação em que ocorre
a menstruação normal de 10 a 13 vezes por ano.
Pesquisadores têm relatado ultimamente que a densidade óssea espinhal é de 20-30% menor na
mulher com oligomenorréia predispondo-a a estresse e à fratura. A relação de irregularidade menstrual
entre a população adulta é de 1,8 e 5%, enquanto em atletas é entre 6 e 79% (SHANGOLD 1985).
A disfunção menstrual pode ter uma influência direta ou indireta na densidade óssea.
A prevalência de fraturas por estresse em atletas com irregularidade menstrual é muito maior do
que atletas que menstruam regularmente.
Segundo KNOPLICK (1994), meninas que menstruam regularmente e realizam exercícios
físicos se alimentando adequadamente, apresentarão no final do crescimento e desenvolvimento ósseo,
perto dos 18 anos de idade, quase 90% do tamanho do osso e da quantidade de cálcio durante o resto da
vida. Isso é chamado pico de massa óssea. Após os 18 anos a massa óssea ainda pode aumentar ou
diminuir.
Em um teste realizado com 14 atletas que não menstruavam regularmente, DRINKWATER
(1994) chegou a conclusão que seus níveis de estrógeno eram menores, comparado a outras atletas que
tinham seus ciclos normais. Isso trouxe como conseqüência uma densidade vertebral significativamente
menor para aquele grupo. Verificaram-se também baixos picos de progesterona. Interessante ressaltar
que ambos os grupos tiveram similares percentuais de gordura, idade de menarca e freqüência de treino.
Para conclusão do teste, concluiu-se que as atividades físicas nas atletas que não menstruavam não as
protegeram de uma perda óssea, mas não interpretaram como valor negativo do exercício físico.
Sugeriram então, uma integração entre o estrógeno, exercícios físicos e os efeitos nas áreas especificas.
LLOYD (1988) estudou 13 adolescentes com oligomenorréia e 6 adolescentes com eumenorréia.
Para isso, formou 3 grupos: jovens com eumenorréia; jovens com oligomenorréia moderada e jovens
com oligomenorréia severa. As jovens com oligomenorréia severa exercitavam mais dias por semana
que o grupo com eumenorréia, mas, a quantidade de exercício físico semanal para os três grupos não foi
diferente. A média da densidade óssea do grupo com eumenorréia e oligomenorréia moderada foi de
88% contra 69% do grupo com oligomenorréia severa. Em média, a densidade óssea obtida nesse
estudo para moças que não perderam qualquer período menstrual foi significativa. O autor observou que
as jovens perderam 50% de sua expectativa no período menstrual, causando assim uma densidade óssea
inferior ao esperado, aumentando o risco de osteoporose quando atingir os 20 anos de idade.
FRUTH & WORREL (1995) cita que, embora a interrupção da menstruação ocorra usualmente
com uma redução do cessar do treino, não se sabe se a diminuição da massa óssea é permanente.
ZETTENBERG (1993) afirma que períodos mais longos de atividade física não proporcionarão
nenhum beneficio a mais para a massa óssea se comparado a um período breve. O importante é
constância de exercícios durante a vida.
Atletas com menarca tardia são orientadas a reduzir em 10% de volume de treinamento físico
(duração e intensidade) ou aumentar o peso em 1 a 2 kg.
Em se tratando de menopausa, devido à deficiência de estrogênio, ocorre uma aceleração da
reabsorção óssea, onde as mulheres apresentarão um declínio abrupto da densidade mineral óssea. De
fato, a perda da massa óssea tende a acelerar-se após a ocorrência da menopausa, mesmo com o
suprimento adequado de cálcio e exercício. Quanto mais cedo ocorrer a menopausa, maior a tendência
em ser pior a osteoporose.
A terapia de reposição hormonal é defendida por alguns escritores como meio mais efetivo de
prevenção contra a osteoporose.
CLAPP & LITTLE (1995), a partir dos resultados de estudo da densidade mineral óssea em
mulheres atletas amenorréicas, são categóricos ao afirmar que o exercício, por si só, não pode
compensar os efeitos da deficiência de estrogênio. Entretanto, NOTELOVITZ et al. (1993) realizaram
estudo experimental em mulheres menopausadas cirurgicamente. Uma vez submetidas a um programa
de treinamento com pesos, com duração de um ano, conjuntamente com a terapia de reposição
hormonal, estas mulheres apresentaram aumentos significativos na densidade óssea, quando
comparadas com o grupo controle. Há evidências positivas sobre os benefícios da atividade física
regular na prevenção e tratamento da osteoporose, assim como a diminuição dos riscos na incidência de
quedas na população de idosos.
De SOUZA (1995) propõe que os responsáveis pelos treinamentos de atletas devem
conscientizá-las sobre os estados ginecológicos e a importância de identificar as alterações menstruais.
Dessa forma, há uma necessidade periódica de serem feitas avaliações de atletas em qualquer
manifestação de dor, de perda súbita de peso ou de outro sintoma que venha eventualmente ocorrer,
para que mais breve possível possa ser sanado tal problema e com isso dar continuidade ao treinamento
físico com total segurança.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Hoje, estudos indicam que a contribuição das características herdadas é predominante na massa
óssea mas o estado nutricional e as atividades físicas são fundamentais para aumentar a densidade
óssea. Calcula-se que, o insuficiente acúmulo de massa óssea, em particular nas duas primeiras décadas
de vida, predispõe à sua redução e à osteoporose na idade madura. Para isso, as atividades físicas têm
sido amplamente indicadas. É notória a percepção de pessoas ativas demonstrarem maior densidade
óssea que pessoas sedentárias, bem como disposição e bem estar. Em relação aos atletas, em particular
as do sexo feminino, durante a adolescência, é de extrema importância propiciar condições adequadas
de nutrição e não exagerar no volume de treinamento, e durante as avaliações periódicas identificar o
estado de saúde ginecológico. O limiar mínimo de cargas mecânicas para prescrição de exercícios
físicos que exerçam influencia na massa óssea não está determinado, todavia, parece que a idade das
pessoas, as condições físicas iniciais e o estado de saúde são importantes no controle do
condicionamento.

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ABSTRACT:

The strench training as the treatment and prevention of osteoporosis.


The present revision study intends to show the importance of force training as auxiliary in
the treatment and prevention of osteoporosis. The bone loss is accentuating due to absence of personal
interest and also the lack of knowledge of the population. Inheritance, nutritional
condition and physical activity have been considerate fundamental in development and preservation of
the bone integrity, especially in the adult age. The importance and the benefits of the training to the
bone mineral density are clear. Active individuals and athletes, with regular menstrual cycles, have
shown higher bone density when compared to sedentary individuals. The first two decades of life seem
important in increasing of the peak of bone mass, it is also very important to establish goals of a
permanently active life.

UNITERMS: Osteoporosis, strench training, bone mineral density


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