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Fonte: aula ministrada no Programa de Educação Continuada da


Associação Brasileira de Psiquiatria (PEC-ABP) no site
http://www.pec-abp.org.br/

Imagens Cerebrasi obtidas através de Tomografia por Emissão de


Pósitrons (SPECT) – fonte http://www.amenclinics.com/

Cérebro Normal em Repouso

Cérebro de Paciente com TDAH em repouso

Cérebro de Paciente com TDAH tentando se concentrar.

Professor: Dr. Paulo Mattos Professor Associado da UFRJ


Mestre e Doutor em Psiquiatria
Pós-Doutor em Bioquímica
Membro do Comitê Editorial do Jornal Brasileiro de Psiquiatria, da
Revista de Psiquiatria Clínica e do Journal of Attention Disorders.

INTRODUÇÃO

Apenas em 1980 a forma adulta do Transtorno do Déficit de Ateção


Hiperatividade (TDAH) foi reconhecida como doença pela DSM-III,

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pela Associação Americana de Psiquiatria, como um “tipo residual”,


persistindo no capítulo de transtornos da infância.

Antigamente chamado de hiperatividad, percebeu-se que este


sintoma s e reduz bastante (agitação psicomotora, hipercinesia ou
hiperatividade) na idade adulta, por isso a dificuldade diagnóstica.
Geralmente o diagnóstico em adultos é feito por um psiquiatra.

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

• 90 a 100 % da população apresentam sintomas de TDAH


• 30 a 50% preenchem critérios clínicos para a síndrome TDAH
• 5 a 15% da população apresenta Comprometimento ou
Impacto na vida social
• Diagnóstico dimensional
• Pior funcionamento na vida diária
• 60 a 70% das crianças com TDAH persistem com a doença na
vida adulta
• Hiperatividade (hipercinesia) reduz-se bastante na vida adulta
• A Doença não piora com a idade (a desatenção persiste, mas
aumentam as demandas da vida e aumentam as comorbidades)

PERSISTÊNCIA NO ADULTO (Kesler et al, 2005)

• Fatores Preditores
o Gravidade do TDAH na infância (abrangência dos
sintomas e impacto no funcionamento)
o História de tratamento para TDAH na infância
• Fatores Não Preditores
o Características Sócio-demográficas
o Adversidades na infância
o Comorbidades

ESCALA ASRS- Adult Sintom Report Scale :

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• Útil para identificar sintomas primários de TDAH


• Permite definir o perfil dos sintomas (desatnção/hiperatividade)
• NÃO substituioo diagnóstico clínico porque:
o Os sintomas podem ser causados por ansiedade,
depressão ou TR. Bipolar
o Os sintomas são comuns na população geral
o O paciente deve entender perfeitamente os itens da
escala
o Sintomas deve ter se iniciado na infância
o A doença persiste em vários contextos (trabalho, casa,
faculdade)
o Outros critérios diagnósticos além dos sintomas

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

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• Elevado número dos sintomas de (Desatenção, Hipercinesia e


Impulsividade) na população em geral
• Início precoce
• Universalidade (ocorre em vários ambientes)
• Comprometimento significativo no funcionamento social
• Sem outras causas
1. Os sintomas são consistentes com o diagnóstico de
TDAH?
2. Os sintomas são explicados por Tr. Ansiedade, Distimia
ou Depressão?
3. TDAH se iniciou na infância? (importante colher
informações com pais)
4. Comprometimento funcional (Trabalho e em casa)?
5. É muito comum os clientes exagerarem seus relatos de
sintomas
6. TDAH em rmissão parcial?
7. O Diagnóstico é clínico – não existem exames
complementares.

EXAMES UTILIZADOS EM PESQUISA (NÃO SÃO


DIAGNÓSTICOS)

1) Eletroencefalograma – se houver convulsão/epilpsia

2) Potenciais Evocados

3) PAC (Processamento Auditivo Central)

4) Ressonância Magnética ou SPECT

5) Avaliação Neuropsicológica (importante para detectar


transtornos de aprendizagem ou déficits cognitivos, que pioram
o prognóstico).

SINTOMAS SEMELHANTES

Transtornos Mentais Doenças Médicas


Tr. Humor Apnéia do Sono
Tr. Ansidade Medicamentos (benzodiazepínicos,
anticonvulsivantes e
antidepressivos)
Tr. Aprndizado Epilepsia
Tr. Invasivos do Desenvolv. Déficits Visuais e Auditivos
Psicose
Reações de ajustamento
Uso de Substâncias Psicoativas
(drogas)
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A maioria dos clientes que parecem ter TDAH, têm sintomas de início
mais tardio, com curso episódico ( e não crônico). 70% dos
portadores de TDAH têm comorbidades

Diagnóstico Diferencial
TDAH TR. BIPOLAR DO HUMOR
Início mais precoce Início mais tardio
Curso Crônico Episódico (criança fica diferente do
Estado Normal)
Humor varia 4 a 5 vezes ao dia Humor varia 2 a 3 vezes por
semana (tempestades afetivas)
Sem desinibição sexual Desinibição Sexual
Efeito importante do Grandiosidade
Metilfenidato
História familiar de TDAH Efeito de estabilizadores do humor
Antipsicóticos
História familiar de Tr. Bipolar
Redução da Necessidade de sono
Oscilação Brusca do Humor

MODELOS NEUROBIOLÓGICOS PARA TDAH

A) Disfunção da função executiva por controle inibitório deficiente. As


funções executivas sãa responsáveis por

a. auto-controle (fundamental quando não há mais os pais para


cobrarem da criança) – pacientes tem descontrole dos
impulsos

b. por maximizar os resultados,

c. Planejamento de atividades tarefas (pacientes têm


desorganização)

d. Motivação

e. Iniciativa

f. Inibição de estímulos internos e externos irrelevantes à


função (foco)

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B) Sinalização deficitária das recompensas tardias

DESFECHO DO TDAH NA VIDA ADULTA

• TR. Conduta é preditor do abuso de substâncias (álcool e


drogas) e é uma comorbidade comum em crianças, mais
problemas familiares e pior desempenho acadêmico
• Fator de Risco para desnvolvimento de personalidade Anti-
social

CONSEQUÊNCIAS NA VIDA ADULTA

• Baixa escolaridade
• Abuso de álcool/drogas
• Baixas estima, redução das habilidades sociais, número maior
de tntativas de auto-extreminio,
• Maior isolamento Social
• Maior número de comorbidades psiquiátricas
• Acidentes de trânsito em maior número e mais graves
• Maior criminalidade se há tr. Personalidade Anti Social (F60.2 –
Cid10)
• Transtorno de Aprendizagem comorbido leva a um maior risco
de delinqüência, baixa-estima e pior desempenho acadêmico
• 15% apresentam TR. Leitura (Dislexia)
• Desempenho menor do que a média da população

FATORES PROTETORES

• Inteligência normal ou superior


• Maiores habilidades sociais
• Ausência de Transtorno de Aprendizagm e Dislexia
• Sem Tr. Contuta/ajustamnto inicial
• Sem pais com comportamnto criminoso ou com TR. Mental

COMORBIDADES

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37% -Abuso de substâncias

35% - Transtorno de Ansiedade

28% - Depressão Maior

25% - Tr. Pers. Anti-social

22% - Tr. Bipolar do Humor

O uso de psicoestimulantes, metilfenidato reduz os sintomas e


logo o abuso de álcool e drogas, ao contrário do consenso geral.

USO DE SUBSTÂNCIAS (DROGAS)

• Início mais precoce (DAH)


• Menor tempo para dependência
• Maior quantidade de abusadors
• Mais grave e Curaçao
• Maior tempo até Abandono
• Maiores chances de recaída

TRATAMENTO

• Diagnóstico e Comorbidades

• Educação sobre o tratamento


• Psicoterapia (sem efetividade estatística para os problemas
primários), mas útil para tratar as conseqüências dos atos dos
clientes
• Medicação
• Estímulo, suport treinamento das habilidades cognitivas
• Informação: ABDA (Associação Brasilira do Déficit de Atnção)-
http://www.tdah.org.br/
• Medicamntos: primeira escolha é o metilfenidato; segunda
escolha: antideprssivos ou inibidores da rcaptação de
Norepinefrina (Atomoxetina).
• Titular a dos máxima tolerável
• 0,8 a 1,0 mg/kg de pso (eficácia s melhora nas doses)
• O Metilfenidato é o psicofarmaco que tem mais eficácia dentre
todos os psicofármacos utilizados para qualquer transtorno
mental
• Efeitos colaterais do Metilfenidato: Epigastralgia (queimação no
estômago), Insônia, irritablilidade; se houver glaucoma,
hipertensão arterial ou arritmia, deve-se avaliar com o
especialista o risco/benefício

Meta Análise dos tratamentos


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TDAH – total Hiperatividade/ Desatenção

Impulsividade
Atomoxetina 0,72 0,75 0,76
Bupropiona 0,32 - -
Anfetaminas 0,92 0,95 -
Metilfenidato 0,49 0,51 0,52
Pemoline - 0,89 0,90
Tricíclicos 0,73 - -

• METILFENIDATO – bloqueio dopaminérgico – como o uso é via


oral, não “dá barato”, ou seja, não há risco de abuso. Ocorre o
uso inadequado (estudantes de concursos e competições).

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