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3ª reacção: a formação de α-cetoglutarato por descarboxilação oxidativa, implica um conjunto de 3 reacções que
se iniciam por desidrogenação do isocitrato por acção da isocitrato desidrogenase na presença de NAD+ (que se
reduz a NADH), formando assim oxalosuccinato. Depois o Mn2+ liga-se ao grupo carbonilo deste composto,
estabilizando o enol e provocando a libertação de CO2. Na última reacção, dá-se uma hidrogenação, com
rearranjo do híbrido de ressonância.
5ª reacção: A succinil-CoA sintetase (constituída por 2 subunidades: alfa e beta) converte o succinil-CoA em
succinato, quebrando a ligação tiol-éster (S-CoA). A parte alfa liga-se ao CoA e a parte beta tem especificidade
para se ligar ao GDP (ADP). Da quebra da ligação tiol-éster resulta uma grande libertação de energia que é
utilizada para converter GDP em GTP (na presença do nucleósido difosfato cinase).
6ª reacção: o succinato é oxidado a fumarato pela acção da succinato desidrogenase. Esta enzima faz parte do
complexo II da cadeia respiratória, estando intimamente ligada à membrana mitocondrial interna (esta é a única
enzima do ciclo que não se localiza na matriz mitocondrial). O FAD liga-se covalentemente a esta enzima
reduzindo-se nesta reacção a FADH2 pois capta os electrões libertados pelo succinato. Após esta reacção de
redução, os electrões são encaminhados para a quinona sendo utilizados para a formação de ATP através de
fosforilação oxidativa.
7ª reacção: o fumarato é hidratado a malato (mais concretamente L-malato) pela enzima fumarase. È uma
reacção reversível em condições fisiológicas.
8ª reacção: a formação de oxaloacetato é catalizada pela enzima malato desidrogenase na presença de NAD +,
dando-se a formação de NADH. Esta reacção é endergónica no sentido directo, no entanto a baixa concentração
de oxaloacetato na célula- devido à entrada num novo ciclo; e a oxidação de NADH a NAD + pela respiração
mitocondrial obrigam a reacção a progredir no sentido da formação de oxaloacetato.
é possível obter o seguinte rendimento energético: 3 moléculas de NADH, uma molécula de FADH 2 e uma
molécula de GTP/ATP.
Em termos energéticos as moléculas de ATP e de GTP são semelhantes e, como tal, a
única razão para a produção de uma ou de outra no ciclo de Krebs relaciona-se apenas com o tecido onde o
ciclo se dá, ou seja, com a afinidade de cada tecido para cada uma das moléculas.
Embora em cada ciclo apenas seja produzida uma molécula de GTP/ATP, o rendimento global vai ser
muito superior, pois as 4 moléculas reduzidas nas diferentes etapas oxidativas do ciclo de Krebs (NADH e
FADH2) são depois transportadas para a
cadeia respiratória onde através de
fosforilação oxidativa irão gerar mais ATP.
A regulação do ciclo de Krebs é feita em todas as etapas devido à concentração dos substratos e dos
produtos. Contudo, é importante referir o papel que têm as etapas
mais exergónicas (síntese do citrato, descarboxilação do isocitrato e
descarboxilação do alpha-cetoglutarato) nessa mesma regulação,
visto serem consideradas as etapas limitantes do ciclo. Torna-se
necessário existir um controlo mais eficaz destas etapas, pois
devido às suas características exergónicas são as que têm mais
tendência para se dar.
As enzimas participantes nestas 3 etapas
são reguladas de forma alostérica por acção de vários compostos.
Também se deve referir o papel da
regulação da conversão do piruvato em Acetil-CoA que, embora não
faça parte do ciclo, influencia o funcionamento deste através do
controlo da quantidade de Acetil-CoA que reage com o oxaloacetato.
A regulação desta conversão é feita de forma alostérica e covalente.
É importante referir a regulação covalente do complexo PDH
visto esta ser semelhante à do complexo alpha-cetoglutarato
desidrogenase (os dois são estruturalmente semelhantes). Na Figura 7: Formas
presença de uma grande concentração de ATP, a enzima E1 do de regulação do
complexo sofre uma fosforilação num resíduo específico de ciclo
serotonina, fazendo com que a proteína altere a sua conformação e
consequentemente a sua função.
Bibliografia:
- http://www.wiley.com/legacy/college/boyer/0470003790/animations/tca/tca.htm;
-http://www.science.smith.edu/departments/Biology/Bio231/krebs.html.