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DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA

( Notas de aula da professora Ilza Patrícia)

Dados Brutos
São aqueles valores a que se chegou pela simples coleta, sem qualquer
preocupação quanto à sua ordenação.

Exemplo:
Tabela 1
Consumo Mensal de Energia Elétrica, por 50 Usuários Particulares
KWH(quilowatts-hora)

58 62 80 57 8 126 136 96 144 19


90 86 38 94 82 75 148 114 131 28
66 95 121 158 64 105 118 73 83 81
50 92 60 52 89 58 10 90 94 74
9 75 72 157 125 76 88 78 84 36

Como se pode ser observado, as cifras estão dispostas de forma


desordenada. Em razão disso, pouca informação se consegue obter inspecionando
os dados anotados. Mesmo uma informação tão simples como a de saber os
consumos máximo e mínimo requer um certo exame dos dados da tabela.

Rol

Tabela 2
Consumo Mensal de Energia Elétrica, por 50 Usuários Particulares
KWH(quilowatts-hora)

8 58 75 89 118
9 58 76 90 121
10 60 78 90 125
19 62 80 92 126
28 64 81 94 131
36 66 82 94 136
38 72 83 95 144
50 73 84 96 148
52 74 86 105 157
57 75 88 114 158

Essa classificação dos dados proporciona algumas vantagens concretas com


relação à sua forma original:
- é possível visualizar de forma ampla as variações de consumo
- os valores extremos são percebidos de imediato
- é possível observar uma tendência de concentração dos valores na faixa de 50-
90 kwh

Apesar de o rol propiciar ao analista mais informações e com menos esforço de


concentração do que os dados brutos, ainda assim persiste o problema de a análise
ter que se basear nas 50 observações. O problema se agravará quando o número
de dados for muito grande.
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Tabelas de freqüências

As tabelas de freqüências são representações nas quais os valores se


apresentam em correspondência com suas repetições, evitando-se assim que eles
apareçam mais de uma vez na tabela, como ocorre com o rol.

Exemplo: Uma empresa fabricante de instrumentos de precisão está


interessada em saber o número de aparelhos defeituosos rejeitados pela seção
encarregada do controle de qualidade.

Tabela 3
Número Mensal de Aparelhos Defeituosos
Mês

Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1971 6 2 5 6 0 8 7 6 3 4 5 8
1972 10 9 7 6 3 4 6 4 5 4 5 1
1973 3 6 7 9 3 1 4 6 5 3 5 4
1974 7 2 5 8 6 4 2 5 1 6 5 2

Os dados brutos não informam muita coisa sobre o fenômeno “número de


aparelhos defeituosos” .

Valores repetidos como o zero(que aparece duas vezes), esse fato irá sugerir,
naturalmente, que se condensem todos os resultados em uma tabela, estabelecendo
a correspondência entre o valor individual e o respectivo número de vezes que ele
foi observado(freqüência).

Através de uma tabela de freqüências obtemos estatísticas(medidas


baseadas na amostra) com menos cálculo e em menos tempo do que se esse
trabalho fosse realizado a partir dos dados brutos.

As tabelas de freqüências podem representar tanto valores individuais como


valores agrupados em classes.

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Distribuição de freqüências de dados tabulados não-agrupados em
classes

Esse tipo de apresentação é utilizada para representar uma variável


discreta(que só assume valores pontuais) ou descontínua.

Tabela 4
Número Mensal de Aparelhos Defeituosos
Número de Número de
aparelhos com meses (fi)
defeito (xi)
0 2
1 3
2 4
3 5
4 7
5 8
6 9
7 4
8 3
9 2
10 1
11
‡” fi = 48
i =1

Distribuição de freqüências de dados agrupados em classes

Nesse tipo de apresentação os valores observados não mais aparecerão


individualmente, mas agrupados em classes.

Quando a variável objeto do estudo for contínua, será sempre conveniente


agrupar os valores observados em classes. Se, por outro lado, a variável for discreta
e o número de valores representativos dessa variável for muito grande, recomenda-
se o agrupamento dos dados em classes, evitando com isso grande extensão da
tabela, aparecimento de diversos valores com freqüência nula e impossibilidade de
visualização do fenômeno como um todo.

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Tabela 5
Resultados do teste de Estatística
Classes de
Notas fi xi fri fri% Fi Fri Fri%
0 |-- 10 5 5 0,01 1 5 0,01 1
10 |-- 20 15 15 0,03 3 20 0,04 4
20 |-- 30 20 25 0,04 4 40 0,08 8
30 |-- 40 45 35 0,09 9 85 0,17 17
40 |-- 50 100 45 0,20 20 185 0,37 37
50 |-- 60 130 55 0,26 26 315 0,63 63
60 |-- 70 100 65 0,20 20 415 0,83 83
70 |-- 80 60 75 0,12 12 475 0,95 95
80 |-- 90 15 85 0,03 3 490 0,98 98
90 |-- 100 10 95 0,02 2 500 1,00 100
10
¦ fi 500
- i 1 - - - - - -

Símbolos para representar o intervalo de classe:

0 ---| 10 : a classe compreende valores de 0, exclusive, até 10, inclusive


0 --- 10: a classe compreende valores de 0, exclusive, até 10, exclusive
0 |---| 10: a classe compreende valores de 0, inclusive, até 10, inclusive

Elementos de uma distribuição de freqüências

a) Freqüência Simples Absoluta:


A freqüência simples absoluta de uma classe ou de um valor individual é o
número de observações correspondentes a essa classe ou a esse valor.

Símbolo fi

b) Amplitude Total: (At)


A amplitude total ou intervalo total é a diferença entre o maior e o menor valor
observado da variável em estudo.

Exemplo:

Na tabela 2 a amplitude total é: At = 158 – 8 = 150

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c) Classe:
É cada um dos grupos de valores em que se subdivide a amplitude total do
conjunto de valores observados da variável.
Uma determinada classe pode ser identificada por seus extremos ou pela
ordem em que ela se encontra na tabela.
Exemplo:

Na tabela 5:
Classe 0 |-- 10 ou primeira classe
Classe 80 |-- 90 ou nona classe

O número de classes em uma distribuição de freqüências, é representado por k.

REGRA DE STURGES para determinação do número de classes:

Essa regra estabelece que o número de classes é igual a:

k = 1 + 3,3 log10 n, onde k = número de classes e n = nº total de observações

Exemplos:

a) Se o número de observações for 500:


n = 500
k = 1 + 3,3 log10(500) = 1 + 3,3(2,699) = 9,907
k = 9,907 ou arredondando k=10

b) Se n = 50:
k = 1 + 3,3log10(50) = 1 + 3,3(1,699) = 6,607
k=7

d) Limites de Classe:
Os limites de classes são seus valores extremos. A segunda classe do exemplo
da tabela 5 tem como limites os valores 10 e 20. O valor 10 é denominado limite
inferior, enquanto o valor 20 é denominado limite superior.

e) Amplitude do intervalo de Classe (h):

É o comprimento da classe, sendo geralmente definida como a diferença entre os


limites superior e inferior ou:

At
h=
k

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f) Ponto Médio de Classe (xi)
Ponto médio ou valor médio de classe é o ponto eqüidistante dos limites de
classe.
Para obter o ponto médio de uma classe, basta acrescentar ao seu limite inferior
a metade da amplitude do intervalo de classe.

Exemplo:
Classe: 0 |-- 10
Amplitude do intervalo: 10
Metade da amplitude: 5
Ponto médio dessa classe será: x1 = 0 + 5 = 5

Tipos de freqüências

Freqüência Simples : Absoluta (fi)


Relativa (fri ou fri%)

Freqüência Acumulada: Absoluta (Fi)


Relativa (Fri ou Fri%)

Freqüência Simples Absoluta (fi)


É o número de repetições de um valor individual ou de uma classe de valores
da variável.
k
¦ fi n
i 1

Freqüência Simples Relativa (fri ou fri%)

Representa a proporção de observações de um valor individual ou de uma


classe, em relação ao número total de observações.

fi fi
fri k
¦ fi n
i 1

Desejando expressar o resultado em termos percentuais:

fi
fri% = • 100
n

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Freqüência Absoluta Acumulada (Fi)
A freqüência acumulada “abaixo de” uma classe ou de um valor individual é a
soma da freqüência simples absoluta dessa classe ou desse valor com as
freqüências simples absolutas das classes ou dos valores anteriores.

Freqüência Relativa Acumulada (Fri ou Fri%)


Apresentaremos duas maneiras de calcular:

a) acumulando as freqüências simples relativas de acordo com a definição de


freqüências acumuladas
b) calculando as freqüências relativas diretamente a partir das freqüências
Fi
absolutas, de acordo com a definição de freqüências relativas:
Fri
n
Representação Gráfica de uma Distribuição de Freqüência:

A representação gráfica de uma distribuição de freqüência é feita através do


histograma.

O histograma é um gráfico formado por um conjunto de retângulos


justapostos, de forma que a área de cada retângulo seja proporcional à freqüência
da classe que ele representa. Assim sendo, a soma dos valores correspondentes às
áreas dos retângulos será sempre igual à freqüência total.

O histograma é construído tomando-se como referência dois eixos


coordenados. No eixo horizontal, ou eixo das abcissas, são anotados os valores
individuais da variável em estudo, ou os limites das classes.A dimensão horizontal
de cada retângulo representará a classe.

No eixo vertical, ou eixo das ordenadas, será construída a escala onde serão
lidos os valores relativos ao número de observações ou freqüências da classe. A
área de cada retângulo do histograma corresponde à freqüência da classe que o
retângulo representa. Para determinar a altura do retângulo, basta tomar a fórmula
de cálculo da área de um retângulo:

S = b x h, onde

b = base do retângulo = amplitude do intervalo de classe


h = altura do retângulo
S = área do retângulo = freqüência da classe

Para traçar o gráfico deve-se calcular as alturas dos retângulos:


S
h
b

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Fonte: Dados Fictícios

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