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Módulo 1: Atual ambiente de negócios Atividade: Individual

Título: Sociedade do Conhecimento


Aluno: Valmir Léo dos Santos Freitas
Disciplina: Gestão de pessoas II Turma: 65 BB3
Introdução

Previamente à explanação de suas características, é imprescindível firmar


uma definição sobre a Sociedade do Conhecimento; ainda que para se ter um
conceito razoável vários outros termos peculiares sejam necessários, far-se-á da
maneira mais direta possível para que o texto não se distancie do verdadeiro objetivo.
São vários os nomes usados para se referir ao progresso tecnológico
marcado pelo momento iniciado com a revolução da informação. 'Aldeia global' foi o
termo utilizado pelo sociólogo canadense Marshall McLuhan ao definir o fenômeno
que está acontecendo com o mundo; outros traduzem o memento histórico como
'sociedade pós-industrial, muitos chamam de Era ou Sociedade da Informação ou,
simplesmente, Era do Conhecimento. O fato é que este momento histórico tem sido
caracterizado por constantes mudanças impostas pelo mundo moderno levando a
sociedade a uma competitividade cada vez mais acirrada, sendo a “inovação” e a
“produtividade” as molas propulsoras dessa mutação. A essa nova sociedade
chamamos sociedade da informação ou sociedade do conhecimento”. Dessa forma,
sociedade do conhecimento é aquela que protagoniza o mundo globalizado, gerindo
e “digerindo” a gigante quantidade de informação que recebe continuamente por
todos os meios e canais possíveis.
A era do conhecimento pode ser caracterizada por três fatores decisivos
que são: o conhecimento, os relacionamentos internos e os relacionamentos externos
à organização, e não mais o capital, os recursos naturais ou a mão-de-obra. Stewart
(1998), em seu livro Capital Intelectual, define que o capital intelectual baseado no
conhecimento, é hoje mais importante que os ativos aos quais as empresas se
acostumaram. Segundo ele, “(...) ao contrário dos ativos tangíveis, com os quais
empresários e contadores estão familiarizados, o capital intelectual é intangível (…).
O capital intelectual constitui a matéria intelectual – conhecimento, informação,
propriedade intelectual, experiência que pode ser utilizada para gerar riqueza”.

Característica da sociedade do conhecimento

Grande é a quantidade de características marcantes desta sociedade. A


relação tempo-espaço é uma das mudanças mais marcantes no comportamento
social como um todo. A velocidade da informação (e por que não dizer

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instantaneidade da informação) fez com que todas as relações se modificassem: as
relações do homem com o meio ambiente, as relações negociais ou mesmo aquelas
puramente interpessoais. Douglas Aldrich (2000) disse que “as pessoas desejam
fazer as coisas cada vez mais rápido e numa intolerância cada vez maior com o que
consideram desperdício de tempo”. O tempo é, portanto, uma variável essencial na
nova economia.
Não somente o tempo, mas a percepção de espaço também fora
fortemente modificada. O que antes, para se ter uma produção em série,
pressupunha uma empresa com sede física, hoje a disseminação do uso da Internet
veio para provar o contrário, à medida que vários tipos de trabalhos podem ser
realizados à distância. É nesse contexto que a economia voltou-se para o
conhecimento, tendo uma nova fonte de vantagens competitivas como a capacidade
de inovar, criar produtos e explorar novos mercados.
Sobre a nova ordem mundial, Santos afirmou:

“Na verdade, a globalização faz também redescobrir a corporeidade. O


mundo da fluidez, a vertigem da velocidade, a frequência dos
deslocamentos e a banalidade do movimento e das alusões a lugares e a
coisas distantes, revelam, por contraste, no ser humano, o corpo como
uma certeza materialmente sensível, diante de um universo difícil de
apreender”. (SANTOS, 1996, p. 212)

Os negócios que tinham seu centro no desenvolvimento industrial


tradicional feito através do aproveitamento intensivo da mão-de-obra, matéria-prima e
capital, voltam-se para setores cujos produtos, processos e serviços são focados em
tecnologia e conhecimento. Há, dessa forma, um deslocamento do eixo da riqueza:
da força e dos processos para o conhecimento e a tecnologia.
A forma mais difundida na economia industrial para aumentar os lucros
era a economia de escala, ou seja, aumentar a quantidade de fabricação de um
determinado produto para se obter um reduzido preço final de venda. Atualmente, a
customização é o que encanta os consumidores, eles buscam produtos e serviços
customizados, que atendam as suas necessidades individuais e, em muitos casos,
buscam exclusividade. De certa forma, pode-se dizer que os serviços têm de estar de
acordo com os gostos e preferências dos consumidores e não mais o contrário. O
modelo de produção na sociedade do conhecimento tem que ser pautado na
“flexibilidade”. Ou se faz isso, ou se perde o cliente; porque, acredite, sempre haverá
quem faça isso por ele.

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A concorrência, como introduzido no parágrafo anterior, dita o
comportamento das organizações e as impulsiona ao aprimoramento. Como diriam
os pensadores: as organizações são obrigadas a se atualizarem constante e
continuamente, seja pelo amor ou pela dor. Em outras palavras, pode-se dizer que na
era do conhecimento, o aprimoramento é o meio de sobrevivência; quem possui o
conhecimento consegue sobreviver e, dependendo da quantidade e qualidade deste
conhecimento, pode-se alcançar um lugar ao sol no mercado, através do que se
conhece como “diferenciação”.

Desafios para os profissionais da sociedade do conhecimento

Tratar (selecionar, formatar e interpretar) a imensa quantidade de


informação ao ponto de convertê-la em conhecimento que seja de fato utilizado no
contexto organizacional, é um grande desafio dos profissionais da sociedade do
conhecimento. Portanto, para que a gestão do conhecimento seja exercitada é
necessário incutir na cultura organizacional a ideia de que “conhecimento gera
riqueza”, como dito anteriormente. A gestão conhecimento deve integrar a estratégia
organizacional.
Adaptar-se a nova estrutura organizacional que representa uma
horizontalização da estrutura tradicional é outro desafio, isso porque com a redução
das camadas hierárquicas certamente haverá acúmulo de funções por um ou outro
setor ou profissional. Enquanto se reduz a estrutura, acumulam-se as funções,
aumentam-se as metas e o fator tempo passa a ser um outro grande inimigo; dessa
forma, o tempo poderá representar um imenso desafio no que cerne ao volume de
serviços e informações que necessitam ser tratadas ao mesmo tempo.
Mais funções, mais metas, menos tempo é a equação que tem como
resultado o decréscimo da motivação e consequente perda de qualidade de vida no
trabalho. Trata-se de um ciclo vicioso que ao se iniciar parece não mais ter fim.

Medidas adotadas em resposta aos desafios

Adaptar-se à nova estrutura organizacional que está e sempre estará


mais “enxuta” e horizontal. Incorporar e viver a verdade de que, no mundo
globalizado, a única certeza é a mudança, são formas de superar os desafios

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organizacionais; e para isso, fazer o esforço necessário para aprender a viver em
constante mutação, numa organização em constante metamorfose, sempre disposto
a aprender e principalmente, a compartilhar o conhecimento adquirido,
compartilhando ideias, sendo flexível, usando a criatividade e a capacidade de
iniciativa, estes são atributos essenciais ao profissional que está se formando para
trabalhar nesta nova economia.
Esse profissional da sociedade do conhecimento deve aprender a
aprender para poder estar continuamente atualizado, usar o tempo ao seu favor
través do bom planejamento, criar tempo para suas atividades e não ser vítima dele.
Exercitar diariamente sua inteligência emocional, ser centrado em suas decisões e ter
a capacidade de, através de seu conhecimento e, analisando as informações e as
alternativas disponíveis, tomar a melhor decisão. Assumir que nada é permanente e
estar sempre abertos às mudanças.
Aprender a trabalhar em equipe, fazer da informação sua ferramenta de
trabalho, construir formas de auto-aprendizado, ter iniciativa, comprometimento,
ousadia, reconhecer que todo o mundo tem alguma coisa com que pode contribuir,
são algumas habilidades que ajudam ao profissional superar os desafios da era do
conhecimento, segundo Vergara (2000, p. 97).

Conclusão

A noção de sociedade do conhecimento, do termo original “knowledge


society”, surgiu no final da década de 90 quando a UNESCO adotou o termo
“sociedade do conhecimento” e sua variante “sociedades do saber” dentro de suas
políticas institucionais.
O mundo atual passa por uma série de transformações. De fato, o
momento presente é um ponto de transição entre a era da certeza (era industrial) e a
era caracterizada pela imprecisão, pelo futuro desconhecido e pelo número infinito de
possibilidades que se apresentam (era do conhecimento). O que mais caracteriza
este último momento é a sua dinamicidade.
Com a contínua mudança e complexidade ocorridas nas organizações e a
forma como os gestores têm de atuar, ficam cada vez mais evidentes como as
diversas competências se fazem necessárias para superar os desafios enfrentados
pela sociedade do conhecimento.

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Referências bibliográficas

ALDRICH, Douglas. Dominando o mercado digital, Makron Books, 200;

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção. São


Paulo: Hucitec, 1996.

STEWART, Thomas. Capital intelectual - a nova vantagem competitiva das


empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998;

VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo : Atlas, 2000.

<http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/1813704-sociedade-conhecimento-
uma-sociedade-sem/> Acessado em 17/09/2010;
<http://vecam.org/article519.html> Acessado em 17/09/2010;
<http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sociedade-do-
conhecimento/32288/> Acessado em 17/09/2010;

*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de
raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.

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