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2. FUNDAMENTO TEÓRICO
La máquina de corriente continua es un convertidor electromecánico de energía
reversible, basado en los fenómenos de inducción electromagnética, que transforma la
energía mecánica que recibe por su eje en energía eléctrica de corriente continua
cuando funciona como generador (dínamo) o viceversa si funciona como motor. Esto
es, transforma la energía eléctrica de corriente continua que recibe por sus bornes en
energía mecánica que cede por su eje.
El sentido de giro en los generadores lo impone el sistema motriz y en los motores el
sentido del campo magnético y la corriente del inducido.
El campo inductor lo crea el sistema inductor de los polos principales pero las
corrientes que circulan por el inducido determinan el llamado campo de reacción del
inducido y la superposición de ambos da lugar al campo real resultante.
El devanado inductor puede ser independiente del inducido o conectarse con él, en
cuyo caso su constitución es diferente con objeto de limitar las caídas internas de
tensión y las pérdidas de energía de forma que un devanado en conexión serie tiene
pocas espiras de hilo grueso, mientras que el conectado en derivación (shunt) está
formado por muchas espiras de hilo fino.
El campo de reacción del inducido provoca una serie de inconvenientes que
disminuyen el rendimiento de la máquina y junto con otros factores propios de la
conmutación (inversión de la corriente en las bobinas cortocircuitadas por las
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3. ENSAYOS
Para comprobar la interacción de las variables en una máquina de corriente continua
funcionando como generador realizaremos dos ensayos: uno en vacío, es decir, a la
máquina no le conectaremos ninguna carga; y otro conectado a una carga, que en
nuestro caso será dos resistencias variables.
Con el generador en vacío y modificando la corriente de excitación, vamos a visualizar
en el voltímetro la variación de la tensión en el inducido y la curva que se dibuja al
representar sus puntos.
Con el generador con carga y esta vez con una corriente de excitación constante,
dibujaremos la curva que genera la tensión y la corriente en el inducido al variar la
carga que conectemos entre sus terminales.
Dado que utilizaremos la máquina funcionando como un generador, la energía
mecánica que necesitamos para generar la energía eléctrica la obtendremos a partir
de un motor de arrastre solidario con el rotor de la máquina de continua.
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4. TOMA DE DATOS
Iex (mA) 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
Uind (V) 7,51 39,7 62,9 86,7 106,8 120,1 130 138,1 143,8 149,2
En retorno:
Iex (mA) 0,45 0,4 0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0
Uind (V) 150,1 145,3 139,8 132,5 124,1 111,3 93,7 70,2 42,7 7,57
Iind (mA) 0 0,25 0,35 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,2
Uind 149,2 144,7 142,9 140,6 136,5 133,6 130,9 127,9 125,2 122,1 119 115,7 113
5. GRÁFICAS
5.1. ENSAYO EN VACÍO
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160
140
120
100
0 a 0,45 mA
Vind
80
0,45 a 0 mA
60
40
20
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Iex
160
140
120
100
Vind
80 0 a 2.2 mA
60
40
20
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Iind
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Vb = E - R.Iex
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