Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Ligas de aços – 0 a
2,11 % de C
Ligas de Ferros
Fundidos – acima de
2,11% a 6,7% de C
Ferro alfa – dissolve
até 0,02% C
Ferro gama –
dissolve ate 2,11 %
C
Diagrama de equilíbrio Fe-C
Ponto S : eutetóide - Aço
Ponto C: eutético – ferro
fundido
Aço hipoeutetóide 0,008 -
0,77 C
C
Aço hipereutetóide 0,77 -
2,11
Fe Fundido hipoeutético
2,11-4,3
Fe Fundido hipereutético > S
4,3
Ferrita: ferro
comercialmente puro (C <
0,008%), pouco resistente,
mole e dúctil – ferro alfa
Fe3C carboneto de ferro -
6,7% C (cementita)
Diagrama de equilíbrio Fe-C
Fe3C, Fe e grafita (carbono na forma lamelar)
Cementita: Carbono na
forma Fe3C (carboneto de
ferro, 6,7% de C). Muito
duro, porém frágil. Finas
laminas.
Ferrita: Ferro
praticamente puro. Baixa
dureza e resistência a
tração, elevada dutilidade
e resistente ao impacto
(Ferro alfa).
Diagrama de equilíbrio Fe-C
SEM DIFUSÃO
Ocorre com formação de fase metaestável
Ex: transformação martensítica
início
final
Curvas TTT
Temperatura de γ
austenitização
α+Fe3C
Martensita
↓
Perlita
Bainita
Martensita
Ex 2: curvas TTT para aço eutetóide com
as durezas especificadas das microestruturas
Conseqüências:
Geração de tensões residuais.
Risco de empenamentos. MARTENSITA
Risco de trincas de têmpera
(sempre intergranulares).
Microestruturas resultantes do
resfriamento rápido
MARTENSITA
É uma solução sólida supersaturada de
carbono (não se forma por difusão)
Microestrutura em forma de agulhas
É dura e frágil (dureza: 63-67 Rc)
Tem estrutura tetragonal cúbica (é uma fase
metaestável, por isso não aparece no
diagrama)
REVENIDO
Reaquecimento por tempos maiores
MARTENSITA REVENIDA
É obtida pelo reaquecimento da martensita
(fase alfa + cementita)
Os carbonetos precipitam
Forma de agulhas escuras
A dureza cai
Maior ductibilidade
Transformações
AUSTENITA
Resf. lento Resf. Rápido
Resf. moderado (Têmpera)
Perlita
Martensita
(∝ + Fe3C) + a Bainita
fase (fase tetragonal)
próeutetóide (∝ + Fe3C)
reaquecimento
Martensita
Ferrita ou cementita Revenida
(∝ + Fe3C)
Tratamentos Térmicos
Tratamento Térmico é um ciclo de aquecimento e
resfriamento realizado nos metais com o objetivo de
alterar as suas propriedades físicas e mecânicas, sem
mudar a forma do produto.
O tratamento térmico é normalmente associado com o
aumento da resistência do material , mas também
pode ser usado para melhorar a usinabilidade, a
conformabilidade e restaurar a ductilidade depois de
uma operação a frio.
Logo, o tratamento térmico é uma operação que pode
auxiliar outros processos de manufatura e/ou melhorar
o desempenho de produtos, aumentando sua
resistência ou alterando outras características
desejáveis.
Tratamentos Térmicos
Os aços são tratados para uma das finalidades abaixo:
Amolecimento - (softening)
O amolecimento é feito para redução da dureza, remoção de tensões residuais ,
melhoria da tenacidade, restauração da ductilidade, redução do tamanho do grão
ou alteração das propriedades eletromagnéticas do aço.
As principais formas de amolecimento do aço são: recozimento de
recristalização, recozimento pleno, recozimento de esferoidização e
normalização.
Endurecimento – (hardening)
O endurecimento dos aços é feito para aumentar a resistência mecânica, a
resistência ao desgaste e a resistência à fadiga. O endurecimento é fortemente
dependente do teor de carbono do aço. A presença de elementos de liga
possibilita o endurecimento de peças de grandes dimensões, o que não seria
possível quando do uso de aços comuns ao carbono.
Os tratamentos de endurecimento são: têmpera, austêmpera, e martêmpera.
Para aumentar a resistência ao desgaste é suficiente a realização de um
endurecimento superficial (que também leva ao aumento da resistência a fadiga).
Pode-se assim proceder a uma têmpera superficial ou a um tratamento termo-
químico, que consiste na alteração da composição química da superfície pela
difusão de elementos como carbono, nitrogênio e boro.
Têmpera
Revenimento é um
processo feito após o
endurecimento por
têmpera.
Peças que sofreram
têmpera tendem a ser muito
quebradiças. A fragilidade é
causada pela presença da
martensita.
A fragilidade pode ser
removida pelo revenimento.
Revenimento
O resultado do revenimento é uma combinação desejável de
dureza, ductilidade, tenacidade, resistência e estabilidade
estrutural. As propriedades resultantes do revenimento dependem
do aço e da temperatura do revenimento.
A martensita é uma estrutura metaestável. Quando aquecida,
tende a estabilidade, ou seja, a transformar-se nas fases ferrita e
cementita.
A martensita é uma estrutura tetragonal de corpo centrado (a
ferrita é cúbica de corpo centrado) supersaturada de carbono (a
ferrita contém carbono em até seu limite de solubilidade no ferro).
Apresenta a morfologia de finas agulhas.
O aquecimento leva a difusão do carbono (em excesso na
estrutura) e sua conseqüente precipitação em forma de carboneto
de ferro. A saída do excesso de carbono possibilita que a
estrutura tetragonal torne-se cúbica, ou seja, torne-se ferrítica.
Revenimento
O aumento da temperatura leva assim ao crescimento das agulhas de
ferrita e a coalescência dos precipitados.
Logo tem-se que o aumento da temperatura de revenimento leva à
redução da dureza e ao aumento da ductilidade. A temperatura de
revenimento deve ser aquela na qual são obtidas as propriedades
desejadas.
O aquecimento para revenimento é mais eficiente quando as partes são
imersas em óleo, para revenimentos até 3500 C. A partir desta
temperatura o óleo contendo as partes é aquecido até a temperatura
apropriada. O aquecimento em banho permite que a temperatura seja
constante em toda a peça, proporcinando um revenimento uniforme.
Para temperaturas acima de 3500 C é mais indicado usar um banho de
sais de nitratos. Os banhos salinos podem ser aquecidos até 6250 C.
Independentemente do tipo de banho, o aquecimento gradual é
fundamental para evitar fissuras no aço.
Depois de alcançada a temperatura desejada, as partes são mantidas
nesta temperatura por aproximadamente duas horas. São então
removidas do banho e resfriadas em ar sem convecção.
Recozimento
Recristalização
A temperatura onde a mobilidade permite
alteração significativa das propriedades
mecânicas situa-se entre 1/3 e ½ da temperatura
de fusão Tf.
O metal exposto a estas temperaturas sofre uma
transformação microestrutural denominada
recristalização.
A redução de dureza no processo de
recristalização é substancial.
Recozimento
Crescimento de Grão
A microestrutura desenvolvida na recristalização
forma-se espontaneamente. Ela é estável, se
comparada com a estrutura original trabalhada a
frio.
Entretanto a microestrutura recristalizada contém
uma grande quantidade de contornos de grão.
A redução destas interfaces de alta energia pode
ampliar ainda mais a estabilidade.
Recozimento
Etapas:
Recuperação
Recristalização (alívio de
tensões)
Aumento do tamanho do grão
Normalização
é o processo de elevação
de temperatura dentro do
campo austenítico,
O material é deixado nesta
temperatura até que toda a
microestrutura esteja
homogeneizada.
Após é removido do forno
e resfriado em temperatura
ambiente sob convecção
natural.
Normalização
A microestrutura resultante é formada por finos grãos de perlita
com ferrita e cementita dispostas em finas lamelas.
Esta microestrutura é de baixa dureza.
O grau de ductilidade depende das condições do ambiente de
resfriamento.
Este processo é substancialmente mais barato do que o
recozimento pleno, pois não existe o custo adicional de
resfriamento no forno.
A diferença principal entre peças recozidas e normalizadas é que
as peças recozidas tem propriedades (ductilidade e usinabilidade)
uniformes através de todo o seu volume enquanto que as peças
normalizadas poderão ter propriedades não uniformes.
Isto se dá porque no recozimento pleno, toda a peça fica exposta
ao ambiente controlado do forno durante o resfriamento. No caso
de peças normalizadas, dependendo da geometria da peça, o
resfriamento não será uniforme, resultando em propriedades não
uniformes do material.