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Material de apoio Biologia e Genetica Humana – O Sangue e seus Constituintes

O Sangue e seus Constituintes


Introducao

O sangue é bombeado pelo coração para todo organismo via sistema


circulatório.

O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de


vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do
corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas
contrações rítmicas do coração.

 sangue ... (é)

é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo.

é um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo


dos animais vertebrados.

O sangue é produzido na medula ossea, tem a cor vermelha e tem como


função a manutenção da vida do organismo por meio do transporte de
nutrientes, toxinas (metabólitos), oxigênio e gás carbônico.

O sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os outros


dois, são o coração e os vasos sangüíneos. Ele é responsável pelo
transporte, regulação e proteção de nosso corpo.

☼Em uma pessoa normal sadia, cerca de 45% do volume de seu sangue
são células (a maioria de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e
plaquetas).

 O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos


alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando
perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados
capilares.

☻ O sangue é constituído por diversos tipos de células (ocasionalmente


chamadas de corpúsculos); esses elementos figurados (ou formadores)
constituem a parte "sólida" do sangue e cerca de 45% de volume total.
Já os 55% restantes são formados de uma parte líquida chamada plasma

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(ou soro - plasma sem fibrinogênio) e de aproximadamente 45% de


outros componentes que agrupados constituem os elementos figurados do
sangue. São dividos em Leucócitos ou Glóbulos Brancos (células de
defesa), Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou Hemácias (transporte de
Oxigênio) e Plaquetas (fatores de coagulação sanguínea).

As principais doenças hematológicas na terceira idade são a anemia, as


hemorragias, as leucopenias, as leucemias, e os tumores de células
sangüíneas, como o linfoma e o mieloma múltiplo.

O sangue que percorre nossas artérias e veias através do sistema


circulatório e possui extrema importância para nossa vida. Quando
observado por meio de um microscópio, é possível verificar sua
constituição se dá por um líquido amarelo, chamado plasma, onde flutuam
um aglomerado de células brancas e vermelhas, água, proteínas, glicose e
sais minerais.

O Sistema Circulatório

O sangue é bombeado pelo coração para todo organismo via sistema


circulatório.

O sangue através de seus glóbulos vermelhos transporta oxigênio dos


pulmões para os tecidos e retira o gás carbônico dos tecidos levando-o

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para ser eliminado pelos pulmões. Através dos seus glóbulos brancos
participa ativamente da defesa do organismo. O sangue contém ainda
proteínas que regulam o sangramento. Outra função básica do sangue é o
transporte de anticorpos, nutrientes, açúcar, gorduras, vitaminas e sais
minerais.Funções do sistema Circulatório

O sistema circulatório permite que algumas atividades sejam executadas


com grande eficiência:

transporte de gases: os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio


e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais
tecidos do corpo por meio do sangue.

transporte de nutrientes: no tubo digestivo, os nutrientes resultantes da


digestão passam através de um fino epitélio e alcançam o sangue. Por
essa verdadeira "auto-estrada", os nutrientes são levados aos tecidos do
corpo, nos quais se difundem para o líquido intersticial que banha as
células.

transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das células do


corpo origina resíduos, mas apenas alguns órgãos podem eliminá-los para
o meio externo. O transporte dessas substâncias, de onde são formadas
até os órgãos de excreção, é feito pelo sangue.

transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por


certos órgãos, distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o
funcionamento de outros órgãos do corpo. A colecistocinina, por exemplo,
é produzida pelo duodeno, durante a passagem do alimento, e lançada no
sangue. Um de seus efeitos é estimular a contração da vesícula biliar e a
liberação da bile no duodeno.

intercâmbio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou


armazenadas em uma parte do corpo e utilizadas em outra parte. Células
do fígado, por exemplo, armazenam moléculas de glicogênio, que, ao
serem quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células
do corpo.

Termo-regulação: calor, vasodilatação periférica; frio, vasoconstrição


periférica. o sangue também é utilizado na distribuição homogênea de
calor pelas diversas partes do organismo, colaborando na manutenção de

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uma temperatura adequada em todas as regiões; permite ainda levar


calor até a superfície corporal, onde pode ser dissipado.

Tem importante papel no sistema imunológico na defesa contra infecções,


distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e
células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos.

coagulação sangüínea: pelo sangue circulam as plaquetas, pedaços de um


tipo celular da medula óssea (megacariócito), com função na coagulação
sangüínea. O sangue contém ainda fatores de coagulação, capazes de
bloquear eventuais vazamentos em caso de rompimento de um vaso
sangüíneo.

O Sistema Cardiovascular

O Aparelho Cardiovascular funciona para fornecer e manter suficiente,


contínuo e variável fluxo sangüíneo aos diversos tecidos do organismo,
segundo suas necessidades metabólicas para desempenho das funções que
devem cumprir, diante das diversas exigências funcionais a que o
organismo está sujeito.

Assim, por exemplo, durante o exercício físico, o organismo encontra-se


numa situação de elevado gasto energético e de aumento do metabolismo,
em que vários órgãos necessitam ter seu fluxo sangüíneo aumentado para
maior disponibilidade de oxigênio, nutrientes e substâncias de ações
diversas, visando o atendimento das exigências funcionais desencadeadas.

Em outras situações, como no repouso, durante o sono, na circunstância


de um estado emocional alterado, ou no decorrer de um ato fisiológico,
as exigências funcionais orgânicas assumem distintas peculiaridades, e o
aparelho cardiovascular adapta seu funcionamento visando atender as
diferentes necessidades específicas de cada órgão ou sistema em cada
situação.

Para desempenhar sua função, o Aparelho Cardiovascular, ou Aparelho


Circulatório, está organizado morfologicamente e funcionalmente:
a) para gerar e manter uma diferença de pressão interna ao longo do seu
circuito;

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b) para conduzir e distribuir continuamente o volume sangüíneo aos


diferentes tecidos do organismo;
c) para promover a troca de gases (principalmente oxigênio e gás
carbônico), nutrientes e substâncias entre o compartimento vascular e as
células teciduais;
d) para coletar o volume sanguíneo proveniente dos tecidos e retorná-lo
de volta ao coração.

Assim, o Aparelho Cardiovascular, compõe-se das seguintes estruturas:


a) uma bomba premente e aspirante geradora de pressão e receptora de
volume sangüíneo, representada pelo coração;
b) um sistema tubular condutor e distribuidor, representado pelo sistema
de vasos arteriais (sistema vascular arterial);
c) um sistema tubular trocador, que é a microcirculação;
d) um sistema tubular coletor de retorno, que é o sistema de vasos
venosos (sistema vascular venosos) e linfáticos (sistema vascular
linfático).

Coração

O coração é um órgão formado por musculatura estriada cardíaca. Ele


divide-se em dois lados: o lado esquerdo (átrio esquerdo e ventrículo
esquerdo) e o lado direito (átrio direito e ventrículo direito).

O coração é um órgão oco, aproximadamente esférico, constituído de paredes


musculares que delimitam quatro cavidades - os átrios direito e esquerdo, e
os ventrículos direito e esquerdo. O átrio direito e o ventrículo direito
constituem o coração direito, ou lado direito do órgão, e o átrio esquerdo e
ventrículo esquerdo integram o coração esquerdo, ou lado esquerdo do órgão.
O coração, que tem o tamanho da mão fechada e pesa cerca de 300 g, está
localizado na região centro-lateral da caixa torácica, inclinadamente para a
esquerda, tendo sua ponta inferiormente situada próxima ao mamilo
esquerdo, e sua base superiormente situada no centro do tórax
aproximadamente 5 cm abaixo da fúrcula esternal.

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A B
A - Visão da região anterior do coração, com parte do pericárdio removido.
Observa-se a musculatura ventricular, os átrios direito e esquerdo, a veia
cava superior, a crossa da aorta e a artéria pulmonar. B - Corte longitudinal
do coração mostrando os ventrículos direito e esquerdo (este com a
musculatura mais espessa), os átrios direito e esquerdo, as valvas tricúspide,
mitral, aórtica e pulmonar. Observa-se a representação do fluxo sanguíneo
(setas) desde a cava superior, átrio e ventrículo direitos e artéria pulmonar,
até as veias pulmonares, átrio e ventrículo esquerdos e aorta. (Figuras
copiadas de Access Excellence-Carolina Biological Supply Company)

Os átrios estão separados entre si pelo septo interatrial, e os ventrículos


pelo septo interventricular. Entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo,
separando as duas cavidades, encontra-se a valva mitral; entre o átrio direito
e o ventrículo direito está a valva tricúspide. No átrio esquerdo desembocam
diretamente quatro veias pulmonares, que conduzem sangue proveniente dos
pulmões. Para o átrio direito drenam diretamente as veias cavas superior e
inferior, que são os condutores terminais do sangue proveniente de todas as
partes do organismo. Do ventrículo esquerdo sai a grande artéria aorta, que
distribui sangue para todo o organismo, por meio das suas ramificações
arteriais; na saída do ventrículo esquerdo situa-se a valva aórtica, a qual
separa esta cavidade ventricular da aorta. Do ventrículo direito emerge a
artéria pulmonar, que é a condutora do sangue em direção aos pulmões; entre
a saída da cavidade ventricular direita e o início da artéria pulmonar
encontra-se a valva pulmonar.

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Músculo situado na caixa torácica ,entre os pulmões .É considerado o


motor do nosso organismo , pois é ele que impulsiona o sangue para todo
o nosso corpo

A artéria aorta, a artéria pulmonar veias pulmonares e as veias cavas


são vasos sanguíneos que comunicam com o coração.

Assim, o coração é composto de uma estrutura muscular espessa, de


cerca de 1 - 2 cm, denominada miocárdio, que integra as paredes das
cavidades atriais e ventriculares. O miocárdio está envolto externamente
por uma estrutura membranosa, que é o pericárdio, cuja função é
proteger o miocárdio e permitir o suave deslizamento das paredes do
órgão durante o seu funcionamento mecânico, pois contém líquido
lubrificante em seu interior. Internamente, o miocárdio é recoberto pelo
endocárdio, que se constitui na membrana de proteção interna que fica
em contato direto com o sangue, separando a musculatura, do interior
das cavidades do órgão. O coração possui também um conjunto de valvas
intracavitárias, as quais têm a função de direcionar o fluxo de sangue em
um único sentido no interior do coração.

Existem duas circulações : a grande circulação e a pequena circulação

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Grande circulação - o sangue rico em oxigénio ( sangue arterial ) é


impulsionado pelo ventrículo esquerdo saindo pela artéria aorta.,que
ramificando-se em vasos cada vez menores, leva o sangue a todas as
células do corpo. Em contacto com as células o sangue arterial
transforma-se em venoso. Regressa ao coração pelas veias cavas,
entrando na aurícula direita

Pequena circulação – O sangue venoso é impulsionado pelo ventrículo


direito, saindo pelas artérias pulmonares, e é conduzido até aos pulmões
(alvéolos pulmonares) onde irá ocorrer a hematose pulmonar. Neste
momento, o sangue venoso, transformado em sangue arterial, regressa
ao coração através das veias pulmonares entrando na aurícula esquerda

A circulação sangüínea humana pode ser dividida em dois grandes


circuitos: um leva sangue aos pulmões, para oxigená-lo, e outro leva
sangue oxigenado a todas as células do corpo. Por isso se diz que nossa
circulação é dupla. O trajeto “coração (ventrículo direito) - pulmões -
coração (átrio esquerdo)” é denominado circulação pulmonar ou pequena
circulação. O trajeto “coração (ventrículo esquerdo) - sistemas corporais

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- coração (átrio direito)” é denominado circulação sistêmica ou grande


circulação.

Circulação pulmonar:

Ventrículo direito - artéria pulmonar - pulmões - veias pulmonares -


átrio esquerdo.

Circulação sistêmica:

Ventrículo esquerdo - artéria aorta - sistemas corporais - veias cavas


- átrio direito.

O conjunto dos sistemas vasculares distribuídos em todas as estruturas


do organismo é denominado de grande circulação, ou circulação sistêmica.
Esta grande circulação conduz sangue arterial oxigenado do coração
esquerdo, o qual retorna dos pulmões, para todos os tecidos do
organismo, e a partir destes, conduz sangue venoso desoxigenado e rico
em gás carbônico, para o coração direito. Os sistemas arterial e venoso
do pulmão constituem a pequena circulação, ou circulação pulmonar. A
pequena circulação é a que conduz o sangue venoso, pobre em oxigênio e
rico em gás carbônico, proveniente de todo o organismo, a partir do lado
direito do coração até aos pulmões, e destes faz retornar sangue
arterial rico em oxigênio, para o lado esquerdo do coração.

O desempenho da função de oferta e manutenção de um adequado fluxo


sangüíneo tecidual pelo aparelho cardiovascular está na dependência de
certas propriedades funcionais dos seus diversos componentes.

No caso do coração, quatro propriedades elementares, sendo três


eletrofisiológicas e duas mecânicas, determinam o funcionamento
automático e cíclico do órgão para a geração de pressão e para a ejeção
e recepção de variável volume sangüíneo, respectivamente, para os
tecidos e proveniente destes. As propriedades eletrofisiológicas são
especialmente próprias do tecido excito-condutor do coração e incluem o
automatismo, a condutibilidade e a excitabilidade, e as propriedades
mecânicas são a contractilidade e o relaxamento, que são próprias do
miocárdio ou tecido contrátil atrial e ventricular; em certas
circunstâncias funcionais, o miocárdio pode também manifestar as
propriedades eletrofisiológicas, mas em grau acentuadamente discreto. O

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automatismo é a capacidade que tem o coração de gerar seu próprio


estímulo elétrico, o qual promove a contração das células miocárdicas
contráteis; é o grau do automatismo que determina o ritmo cardíaco, ou
a freqüência dos batimentos do coração, que varia normalmente de 60 a
100 vezes por minuto. A condutibilidade diz respeito a capacidade de
condução do estímulo elétrico, gerado em um determinado local, ao longo
de todo o órgão, para cada uma das suas células. A excitabilidade
refere-se a capacidade que cada célula do coração tem de se excitar em
resposta a um estímulo elétrico, mecânico ou químico, gerando um impulso
elétrico que pode se conduzir, no caso do tecido excito-condutor, ou
gerando uma resposta contrátil, no caso do miocárdio. A contratilidade é
a capacidade de contração do coração, que leva a ejeção de um determinado
volume sangüíneo para os tecidos e ao esvaziamento do órgão, e o
relaxamento é a capacidade de desativação da contração, que resulta em
retorno de um volume de sangue e ao enchimento do coração.

VASOS SANGÜÍNEOS

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Disturbios de Circulação

Sopro no coração
É uma alteração no fluxo do
sangue dentro do coração
provocada por problemas em uma
ou mais válvulas cardíacas ou por
lesões nas paredes das câmaras.
Na maioria das vezes, não existem
seqüelas. No entanto, quando o
sopro é muito forte, decorrente de
lesões nas paredes das câmaras,
ele certamente precisará ser
tratado, pois um volume
considerável de sangue sem
oxigênio irá se misturar com o
sangue que já foi oxigenado.
Algumas pessoas já nascem
com válvulas anormais. Outras vão
apresentar esse tipo de alteração
por causa de males como a febre Imagem:
reumática, a insuficiência cardíaca www.braile.com.br/saude/hospital1.pdf
e o infarto, que podem modificar as
válvulas.

Sintomas: Sopros são caracterizados por ruídos anormais, percebidos


quando o médico ausculta o peito e ouve um som semelhante ao de um
fole. O problema pode ser diagnosticado de maneira mais precisa pelo
exame de ecocardiograma, que mostra o fluxo sangüíneo dentro do
coração.

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Tratamento: Como existem várias causas possíveis, o médico precisa


ver o que está provocando o problema antes de iniciar o tratamento — que
vai desde simples medicamentos até intervenções cirúrgicas para conserto
ou substituição das válvulas, que poderão ser de material biológico ou
fabricadas a partir de ligas metálicas.
Prevenção: Não há uma maneira de prevenir o sopro. Mas existem
formas de evitar que ele se agrave. Para isso, é importante que você saiba
se tem ou não o problema, realizando exames de check-up.

Infarto do miocárdio
É a morte de uma área do músculo cardíaco, cujas células ficaram sem
receber sangue com oxigênio e nutrientes.

A interrupção do fluxo de sangue para o coração pode acontecer de várias


maneiras. A gordura vai se acumulando nas paredes das coronárias (artérias
que irrigam o próprio coração). Com o tempo, formam-se placas, impedindo
que o sangue flua livremente. Então, basta um espasmo — provocado pelo
estresse — para que a passagem da circulação se feche. Também pode
ocorrer da placa crescer tanto que obstrui o caminho sangüíneo
completamente, ou seja, pode acontecer por entupimento - quando as placas
de gordura entopem completamente a artéria, o sangue não passa. Dessa
forma, as células no trecho que deixou de ser banhado pela circulação
acabam morrendo. A interrupção da passagem do sangue nas artérias
coronárias também pode ocorrer devido contração de uma artéria
parcialmente obstruída ou à formação de coágulos (trombose).

Imagem: www.unifesp.br/dmed/cardio/ch/cardio.htm

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Sintomas: O principal sinal é a dor muito forte no peito, que pode se


irradiar pelo braço esquerdo e pela região do estômago.

Prevenção: Evite o cigarro, o estresse, os alimentos ricos em colesterol e o


sedentarismo, que são os principais fatores de risco. Também não deixe de
controlar a pressão arterial.

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Imagem:www.saludhoy.com/htm/homb/articulo/infarca1.html

Aula1 11.03.08

Constituintes do sangue 

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Os elementos celulares que constituem o sangue tem forma, tamanho e funções


distintas.

São eles:

- glóbulos vermelhos

- glóbulos brancos

- Plaquetas (fragmentos de células)

- e a parte líquida chamada de plasma

1.1 Plasma:

 O plasma sangüíneo é formado por toda parte líquida e não celular do


sangue.

A água é o principal componente do plasma correspondendo a 91% do seu


volume, 7% de proteínas (albumina, globulinas e fibrinogênio) e 2% de outras
substâncias como enzimas, anticorpos, hormônios, vitaminas, glicose, sódio,
potássio, cálcio e fosfatos.

Soro = corresponde ao plasma do qual foram removidos as proteínas do sistema


de coagulação e outras que foram utilizadas para a formação do coágulo quando
coletado em frascos sem anticoagulante.

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1.2 Os glóbulos vermelhos,

também chamados de hemácias ou eritrócitos, são as células que existem em


maior quantidade no sangue, cerca de 4,5 milhões na mulher e 5 a 5,5 milhões
nos homens por milímetro cúbico de sangue.

No interior das hemácias encontramos um pigmento denominado hemoglobina


responsável pela coloração avermelhada do sangue

Função da hemácia: transportar oxigênio para os tecidos

Saturada de oxigênio = vermelho vivo (sangue arterial)

Saturada de gás carbônico = vermelho escuro (sangue venoso)

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1.3 Os glóbulos brancos, ou leucócitos

distinguem-se em cinco variedades chamadas neutrófilos, eosinófilos, basófilos,


linfócitos e monócitos.

O sangue possui um número menor de glóbulos brancos do que vermelhos (de


6000 a 8000 leucócitos em cada mililitro de sangue)

São os principais agentes de defesa contra o ataque de vírus, bactérias,


fungos, etc.

 Os Leucocitos dividem-se em:

Leucócitos granulosos☼

Neutrófilos = são atraídos pelos produtos químicos liberados pelos invasores,


fagocitam bactérias e corpos estranhos

Eosinófilos = participam das reações alérgicas liberando histamina

Basófilos = impedem a coagulação do sangue para a chegada de novos leucócitos

Leucócitos agranulosos: ☼

Linfócitos = participam do processo de defesa produzindo e regulando a


formação de anticorpos

Monócitos = originam os macrófagos especializados em fagocitar

As plaquetas ☼

são fragmentos de uma célula maior chamada megacariócito localizada na


medula óssea

São discos arredondados com 250.000 plaquetas por ml no sangue circulante.

Participam de processos para interromper a perda do sangue.

A diminuição das plaquetas leva a hemorragia pela pele ou mucosa

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Constituintes do sangue Funções

Plasma Transportar nutrientes

Glóbulos vermelhos Transportar oxigénio e algum dióxido de carbono

Glóbulos brancos Defender o organismo

Plaquetas sanguíneas Coagulação do sangue

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2. Anticoagulantes

A importância do anticoagulante / conservante

Impedir a coagulação do sangue coletado e manter a viabilidade e função de cada célula durante
a estocagem. Proporção de 1,4 ml de anticoagulante para cada 10 ml de sangue coletado

Mais usados:

ACD – citrato, ácido cítrico e dextrose(mantém as hemácias por 21 dias)

CPD – citrato, fosfato e dextrose (mantém as hemácias por 21 dias)

CPDA1 – citrato, fosfato, dextrose e adenina (mantém as hemácias por 35 dias)

Citrato – anticoagulante, quelante de cálcio (fator IV)

Ácido cítrico – estabiliza a dextrose

Fosfato – previne a redução do pH durante o armazenamento

Dextrose – suporte para a formação de ATP

Adenina – substrato para produção de ATP pelas hemácias

Solução aditiva

Solução que aumenta a sobrevida e possibilita a estocagem das hemácias por 42 dias

Sistema de bolsas que contém a solução anticoagulante/conservante e solução aditiva em uma das
bolsas satélites

Sag – manitol e adsol = cloreto de sódio, adenina, glicose e manitol.

Classificação dos leucócitos

Granulócitos (apresentam grânulos no citoplasma) Agranulócitos (não apresentam grânulos no citoplasma)

Neutrófilo Eosinófilo Basófilo Linfócito Monócito

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Grânulos
Núcleo citoplasmáticos
Caracte Núcleo Núcleo muito condensado, Núcleo em forma
geralmente muito grandes,
rísticas bilobulado ocupando quase toda a célula de rim ou ferradura
trilobulado. chegando a
mascarar o núcleo

Linfócitos T auxiliares ou
células de “memória
imunológica” orientam os
linfócitos B na produção de
anticorpos; linfócitos T
Fagocitar supressores determinam o
apenas momento de parar a
determinados Liberar heparina produção dos anticorpos;
elementos. Em (anticoagulante) e linfócitos T citotóxicos que
Fagocitar doenças histamina produzem substâncias que
Fagocitar
elementos alérgicas ou (substância mudam a permeabilidade das
Função bactérias, vírus e
estranhos ao provocadas por vasodilatadora células invasoras (bactérias)
fungos
organismo parasitas liberada em ou de células cancerosas,
intestinais há processos provocando sua morte.
aumento do alérgicos)
número dessas Linfócitos B, que formarão
células os plasmócitos do tecido
conjuntivo, são os
responsáveis pela produção
de anticorpos específicos no
combate imunológico aos
antígenos invasores.


aproxi
mado
4.800 240 80 2.400 480
em
cada
mm3

As Hemácias vs Anemia

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b-1- Eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias):


transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos,
através da hemoglobina. São produzidas no interior dos
ossos, a partir de células da medula óssea vermelha,
como apresentado a seguir:

Gênese ou produção de hemácias pela medula óssea: hemocitoblasto  eritroblasto basófilo 


eritroblasto policromatófilo  normoblato  reticulócito  eritrócito.

Durante os estágios iniciais, as células dividem-se muitas vezes e mudam de cor, devido à
progressiva formação de maiores e maiores quantidades de hemoglobina. No estágio de
normoblasto, o núcleo se degenera e a célula transforma-se num reticulócito. É nesse estágio que
geralmente a célula deixa a medula óssea. O reticulócito contém ainda pequenos filamentos de
retículo endoplasmático e continua a produzir pequenas quantidades de hemoglobina. Contudo, o
retículo degenera dentro de um ou dois dias e se transforma numa célula madura: o eritrócito,
que circula pelo sangue durante aproximadamente 120 dias, antes de ser destruído.

Destruição das hemácias pelo baço: Porção globina (grupo protéico – formado por aminoácidos):
digerido e reaproveitado.

Porção heme (grupo prostético – formado por átomos de ferro): a hemoglobina liberada das
células que se fragmentam é fagocitada e digerida quase imediatamente, liberando ferro na
corrente sangüínea, para ser conduzido para a medula óssea (para a produção de novas células
vermelhas) e para o fígado (produção do pigmento biliar bilirrubina).

A redução de glóbulos vermelhos no sangue (eritropenia) ou a queda na concentração de hemoglobina


chama-se anemia, caracterizada por cansaço e deficiência respiratória.

A anemia pode ter diversas causas:

 Anemias carenciais: surgem por deficiência de determinados nutrientes na dieta, como ferro,
vitamina B12 e ácido fólico. A anemia provocada pela falta de ferro é chamada ferropriva; pela
falta de vitamina B12 é a anemia perniciosa.

Anemias espoliativas: são resultado da perda de sangue causada por algumas doenças, como
amebíase, amarelão, úlcera e gastrite.

Anemias hereditárias: são de base genética. Na talassemia ou “anemia do Mediterrâneo”, há


desequilíbrio na produção de cadeias beta da hemoglobina, causando a produção deficiente de
moléculas normais.

 A anemia falciforme resulta da substituição de um único aminoácido na cadeia beta (ácido


glutâmico por valina) da hemoglobina. Submetidas a baixas concentrações de oxigênio, as
hemácias adquirem o aspecto de uma foice e são destruídas.

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 Anemias aplásticas: são originadas de doenças que comprometem a medula óssea vermelha,
acarretando diminuição na produção de glóbulos vermelhos e demais células do sangue. Ex:
leucemia.

Eritrocitose

O aumento de glóbulos vermelhos no sangue (eritrocitose) geralmente se dá por uma adaptação


fisiológica do organismo a locais de altitude elevada, onde o ar é rarefeito. Como a saturação de
oxigênio é menor que ao nível do mar e a saturação de hemoglobina permanece normal,
determinando diminuição da oferta de oxigênio nos tecidos. Como adaptação fisiológica, ocorre
secreção de eritropoetina pelos rins, estimulando a medula óssea a produzir mais hemoglobina e
mais glóbulos vermelhos. O aumento da quantidade dessas células eleva a capacidade de captação
de oxigênio pelo ar.

b-2- Leucócitos (glóbulos brancos): são células especializadas na defesa do organismo,


combatendo vírus, bactérias e outros agentes invasores que penetram no corpo

Denomina-se leucocitose o fenômeno em que o número de leucócitos sobe acima de 10.000/mm³


de sangue e leucopenia quando desce abaixo de 2.000/mm³ de sangue. Na leucemia (câncer de
leucócitos) encontramos mais de 100 mil leucócitos/mm³ de sangue. A leucocitose geralmente
ocorre devido a uma infecção, enquanto a leucopenia predispõe o organismo a infecções.

Os leucócitos também são produzidos na medula óssea e são apresentados na tabela a seguir:

Os monócitos do sangue podem atravessar por diapedese (movimento das células da defesa para
fora dos vasos sangüíneos) os vasos sangüíneos e alojar-se em outros tecidos, dando origem a
diferentes tipos celulares, que têm em comum a grande capacidade de fagocitose: nos tecidos
conjuntivos de propriedades gerais dão origem aos macrófagos; no fígado, às células de Kupffer;
no tecido nervoso, às células micróglias.

As células sanguíneas formam-se originalmente, das chamadas células-tronco pluripotentes da


medula óssea vermelha que, em ativa proliferação, podem produzir as duas diferentes linhagens
celulares, a linfóide e a mielóide.

As células linfóides vão originar a linhagem dos linfócitos, enquanto as mielóides produzirão
hemácias, os outros leucócitos e as plaquetas.

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b-3- Plaquetas ou trombócitos: são minúsculos discos redondos ou ovais, de cerca de 2 mm de


diâmetro que participam do processo de coagulação sangüínea. Representam fragmentos de
megacariócitos, que são células brancas extremamente grandes formadas na medula óssea. Os
megacariócitos desintegram-se, formando plaquetas, enquanto ainda estão na medula óssea,
liberando depois as plaquetas no sangue. A concentração normal de plaquetas no sangue situa-se
em torno de 200.000 a 400.000 por mililitro de sangue.

Na trombocitopenia ocorre redução do número de plaquetas circulantes, o que predispõe o


paciente a um grande número de minúsculos pontos hemorrágicos na pele e nos tecidos profundos,
uma vez que o método de tamponamento plaquetário para interromper pequenas hemorragias
vasculares se torna deficiente. Pessoas com trombocitopenia têm também tendência a sangrar do
mesmo modo que os hemofílicos. A trombocitopenia pode ser determinada geneticamente, porém a
maioria dos casos é resultante de intoxicação (toxinas, agrotóxicos) ou medicamentos.

Na trombocitose ocorre aumento do número de plaquetas circulantes, podendo levar à formação


de trombos (coágulos), predispondo o indivíduo à trombose, que é a solidificação do sangue dentro
do coração ou dos vasos. Geralmente é determinada geneticamente.

3. Coagulação sangüínea
Mecanismos da Hemostasia (impedimento de perda sangüínea):

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(1) espasmo vascular: imediatamente após a ruptura ou o corte de um vaso sangüíneo ocorre
vasoconstrição (contração) do vaso sangüíneo lesado.

(2) formação de tampão plaquetário: acúmulo de plaquetas para formar um tampão plaquetário no
vaso lesado (adesividade das plaquetas no local da lesão e aderência das plaquetas entre si).

(3) coagulação sangüínea: substâncias ativadoras provenientes tanto da parede vascular


traumatizada quanto das plaquetas (entre elas, a enzima tromboplastina) dão início a uma
complexa rede de reações químicas em cascata (ou em cadeia) que, na presença de íons cálcio,
culmina na conversão da proteína plasmática protrombina em enzima ativa trombina. A trombina,
por sua vez, converte o fibrinogênio em fibrina, que forma uma rede de filamentos que retém
plaquetas, células sangüíneas e plasma, formando o coágulo.

A síntese de alguns fatores de coagulação (como protrombina) ocorre no fígado e é dependente


de vitamina K, cuja deficiência pode provocar hemorragias. De forma semelhante, para a
conversão de protrombina em trombina é necessária a presença de íons cálcio. Conseqüentemente,
a falta de vitamina K e/ou de cálcio pode comprometer a coagulação sangüínea, resultando em
tendência a hemorragias.

OBS.: os fatores de coagulação do sangue (mais de 12) são, em sua maioria, formas inativas de
enzimas proteolíticas. Quando convertidas nas suas formas ativas, suas reações enzimáticas
causam as sucessivas reações em cascata do processo de coagulação.

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(4) regeneração: crescimento de tecidos fibrosos no coágulo sangüíneo para obturar o orifício do
vaso

A hemofilia é uma doença hereditária que afeta a coagulação do sangue devido à não produção de
algum fator de coagulação. Como a coagulação é uma reação em cascata, a falta de qualquer
componente provoca interrupção do processo.

Os glóbulos vermelhos são tão pequenos que em uma pequena gota de sangue são encontrados mais
de cinco milhões deles. Os glóbulos vermelhos têm essa coloração graças à hemoglobina, que
chega às veias sem oxigênio, após ter realizado sua distribuição, através das artérias, por todo o
corpo. Como é o oxigênio que dá à hemoglobina a coloração vermelha, os glóbulos vermelhos das
veias possuem de fato a coloração azul-arroxeada.

A vida útil dos glóbulos é curta, mas graças à medula de certos ossos é possível o nascimento de
novos glóbulos a cada minuto.

No corpo de uma pessoa saudável, a distribuição destes glóbulos ocorre da seguinte forma: Para
cada quinhentos glóbulos vermelhos, existe somente um glóbulo branco. Estes não possuem um
formato definido, contudo, possuem tamanho superior se comparados aos vermelhos. Sua função
em nosso corpo é tão importante quanto a dos glóbulos vermelhos, embora ocorra de forma
bastante diferente. Os glóbulos brancos funcionam como verdadeiros "soldados de defesa", uma
vez que protegem nosso organismo contra a invasão dos germes de inúmeras doenças. O combate
contra estes germes ocorre com a absorção destes pelos glóbulos brancos que os absorvem,
matando-os. A quantidade de glóbulos brancos geralmente é aumentada quando ficamos doentes,
porém, este fato aumenta proporcionalmente a gravidade da doença.

O plasma, em sua grande maioria, é constituído de água, na qual estão dissolvidas várias
substancias químicas importantes para manter o corpo ativo e saudável. Além disso, ele ainda
transporta os alimentos digeridos, desde as paredes do intestino até qualquer parte do corpo,
conduzindo o dióxido de carbono (produzido através da queima de oxigênio) para os pulmões, a fim
de ser expirado. Em suma, pode-se dizer que o sangue atua como distribuidor, levando todas as
vitaminas que o corpo precisa por toda a parte.

É comum locais com bancos de sangue, onde são armazenados o sangue ou plasma doados
voluntariamente por pessoas de diferentes tipos sanguíneos. Este procedimento é extremamente
importante, pois pode salvar inúmeras vidas em casos de urgência e ainda quando há a
necessidade de transfusão. Há diferentes tipos sanguíneos (A, B, AB, O), além disto, o fator Rh
pode ser positivo ou negativo, por isso, é muito importante que uma pessoa receba o mesmo tipo
sanguíneo que o seu, pois a mistura é extremamente perigosa.

Sabe-se que no corpo de um homem adulto há em torno de cinco litros e meio de sangue que,
impulsionado pelo coração, percorre todo o corpo duas vezes por minuto.

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O sistema circulatório é constituído por: coração, vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares).
É o responsável pela condução, distribuição e remoção das mais diversas substâncias dos e para
os tecidos do corpo. Também, é essencial à comunicação entre vários tecidos.

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