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TEMA
I – INTRODUÇÃO
(1) GRASSELI, Odete. Penhora Trabalhista On Line, ed. 2ª, São Paulo:LTR, 2007, p. 11
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(2) PINTO, José Augusto Rodrigues. Execução Trabalhista, ed. 6ª, São Paulo:LTR, 1994, p. 27
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1.1 CONCEITO
pelos atacantes dela, a fim de impedir que fosse levado socorro ou auxílio aos
sitiados”(4) , isto é, o bloqueio impõe cerco a algo, sitiando e impedindo que o objeto
seja penetrado ou acessado por outrem.
Segundo o mesmo autor(5), a penhora é “derivado de penhorar(aprender ou
tomar judicialmente), e no sentido jurídico significa o ato judicial pelo qual se
apreendem ou se tomam os bens do devedor, para que neles se cumpra o pagamento da
dívida ou da obrigação executada. Pela penhora os bens são tirados do poder ou da
posse do devedor, para servirem de garantia à execução... Efetivada a penhora, que
será promovida por oficiais de justiça, autorizados pelo competente mandado judicial,
lavrarão estes o competente auto de penhora, no qual, também, se designará o
depositário, em poder de quem, e sob a superintendência do juiz, ficarão os mesmos
bens, até que se ultime a execução.” Valendo ressaltar, que nem sempre ocorre a
retirada do bem da posse do devedor, haja vista que o CPC permite o mesmo fique
como depositário, havendo a concordância do credor.
“Da etmologia e do sentido jurídico e técnico das expressões, verifica-se com
clareza que o bloqueio significa apenas a redoma em que se coloca o bem ou o
dinheiro para que não possa ser atingido, para que não possa ser utilizado por seu
titular, no caso concreto do dinheiro, pelo titular da conta de depósito ou aplicações
financeiras. Isto é, o dinheiro permanece na mesma conta onde depositado, mas
impossibilitando de ser utilizado, embora não tenha sido excutido, não tenha sido
extraído do universo patrimonial do devedor, sendo mais exato.
Por outro lado, a penhora é ato decorrente de autorização judicial expressa, eis
que efetivamente significa, no caso de dinheiro em conta-corrente, a retirada do bem
da esfera patrimonial do devedor, haja vista que por força da ordem judicial, será
retirado da conta onde localizado, seja de simples depósitos ou de aplicações, passando
a repousar em conta específica de depósito judicial, vinculada a determinado processo
e totalmente à disposição do juízo determinante da ordem de penhora”(6).
O fato é o que bloqueio não representa apreensão, mas, tão-somente a
indisponibilidade do bem ou, mais precisamente, do valor que permanece mantido na
própria conta onde localizado, até segunda ordem, que poderá até ser a de convolação
(4) SILVA, Plácido e. Vocabulário Jurídico, ed. 27ª, Rio de Janeiro:Forense, 2008, p. 223
(5) Idem. p. 1026.
(6) Revista LTr. São Paulo, v. 68, nº 09, set. /2004.
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2 PROBLEMA
3 – OBJETIVOS
(7) “Considerar-se-á feita a penhora mediante a apreensão e o depósito dos bens, lavrando-se um só auto se
as diligências forem concluídas no mesmo dia.”
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• Que mudanças efetivas este novo instituto pode estar acarretando no ato da
penhora;
• Quando se bloqueia várias contas do devedor, além de quantias de grande vulto,
não se estaria pondo em risco a vida financeira da empresa;
• Verificar que aperfeiçoamentos podem ser inseridos ao sistema BACEN-JUD
para evitar prejuízos ao empregador;
• Examinar as possíveis irregularidades que venham a ser cometidas pelos juízes
que possam configurar violação constitucional;
• Pesquisar como o juiz poderia saber se o bloqueio não está sendo feito em
duplicidade;
• Verificar se na busca pela rapidez, celeridade processual e à efetiva entrega da
prestação jurisdicional não estaria atropelando a ampla defesa e do
contraditório;
• Averiguar se não estaria ultrapassando as devidas etapas processuais do
processo de execução;
• Investigar se devido aos bloqueios, os executados modificaram o seu modo agir
durante o processo de execução;
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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5 HIPÓTESES
6 JUSTIFICATIVA
PERÍODO
JANEIRO MARÇO MAIO JULHO SETEMBRO NOVEMBRO
ATIVIDADES FEVEREIRO ABRIL JUNHO AGOSTO OUTUBRO DEZEMBRO
LEITURA E
DEFINIÇÃO X
CONSTRUÇÃO
DO PROJETO X X
PESQUISA
DE CAMPO X
ANÁLISE E
INTERPRETAÇÃO X
REVISÃO MET.
E GRAMATICAL X X
ENTREGA X
DEFESA X
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PINTO, José Augusto Rodrigues. Execução Trabalhista, ed. 6ª, São Paulo:LTr,
1994.
GRASSELI, Odete. Penhora Trabalhista On Line, ed. 2ª, São Paulo:LTr, 2007.
ARAÚJO, João Carlos de. Perfil da Execução Trabalhista, v. 2, São Paulo: LTr,
2008.