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PERDA DA PROPRIEDADE

Dá-se a perda da propriedade imóvel por (art. 1.275


CC):

·alienação: é a transmissão de um direito de um


patrimônio a outro (exemplos: compra e venda, doação,
dação em pagamento, permuta ou cessão de direitos).
Necessita de registro no Cartório Imobiliário.

·renúncia: ato unilateral pelo qual o proprietário


declara, expressamente, o seu intuito de abrir mão de
seu direito sobre a coisa. Necessita de registro no
Cartório Imobiliário.(exemplo: renúncia de herança).

·abandono: ocorre quando se deixa a coisa com a


intenção de não mais tê-la para si; abandonada,
qualquer pessoa pode ocupá-la e adquirir-lhe a
propriedade por usucapião.

·perecimento: é a perda do objeto (exemplos: terras


alagadas por inundação, terremoto).

·confisco: cultura ilegal de plantas psicotrópicas


acarreta o confisco da propriedade (e não
expropriação), visto que o artigo 243 da Constituição
prevê que nenhuma indenização será cabível ao
proprietário.
·desapropriação: procedimento através do qual o Poder
Público, por ato unilateral, despoja alguém de um bem,
fundado em necessidade pública, utilidade pública ou
interesse social, adquirindo-o mediante indenização
prévia e justa, pagável em dinheiro; ressalva-se à
União o direito de desapropriar imóvel rural que não
esteja cumprindo sua função social, quando objetivar a
realização de reforma agrária. É modo involuntário de
perda do domínio. É um instituto de direito público
cujos efeitos pertencem ao direito civil.

A Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade) determina que


depois de decorridos 5 anos de cobrança de IPTU
progressivo, sem que o proprietário tenha cumprido a
obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o
Município poderá proceder à desapropriação do imóvel,
com pagamento em títulos da dívida pública (resgatados
no prazo de até 10 anos, em prestações anuais, iguais e
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e
juros legais de 6% ao ano.

Observação 1 - Os bens dos Estados, Municípios,


Distrito Federal e Territórios são suscetíveis de
desapropriação pela União. Os bens dos Municípios podem
ser desapropriados pelos Estados.

Observação 2 – Poderá haver imissão provisória na


posse, ou seja, transferência de posse do imóvel para o
expropriante, já no início da demanda, por concessão do
Juiz, se o Poder Público declarar urgência e depositar
em juízo, em favor do proprietário o quantum
estabelecido.

Observação 3 – A administração pública tem a obrigação


de utilizar o imóvel para atender à finalidade pela
qual se deu a desapropriação. Se desviar da destinação
declarada dá-se a retrocessão (proporciona ao ex-
proprietário perdas e danos, quando o expropriante não
lhe oferecer o bem pelo mesmo preço da desapropriação e
quando desistir de aplicá-lo a uma finalidade pública).
Os bens expropriados, uma vez incorporados ao Poder
Público não podem ser objeto de reivindicação; qualquer
ação julgada procedente resolve-se em perdas e danos.

·usucapião: já analisado.

·acessão: na modalidade avulsão, já estudado.

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