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Alexandre Volguine
1953 Edições Dangles
Introdução
I. A psicologia da Astrologia antiga
II. As formas planetárias
III. As formas Zodiacais
IV. As duas Correntes da Astrologia sagrada
V. Os sete diabos
VI. A propósito da Astrolatria
VII. As correspondências astrais
VIII. A linguagem e a Astrologia
IX. A Geografia astrológica
X. A Árvore da Vida
XI. A Astrologia e a História
XII. Alguns aspectos esquecidos da simbologia astrológica
XIII. O processo da Iniciação
XIV. A Astrologia Budista
XV. A divisão óctupla
XVI. O despertar da Kundalini na Astrologia
XVII. Como conclusão
Introdução
“...
II As formas planetárias
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“ Os Antigos “sentiam” os planetas, os “viam” como formas que
penetravam tudo, - como o psicómetro “vê” o passado de um objecto
desconhecido, - e eles representavam essas forças de várias formas, ali onde
nós, astrólogos de hoje, confirmamos por uma observação exterior o efeito da
radiações planetárias, os nossos ancestrais “viam” formas animadas. Para
nós a Astrologia é uma ciência matemática; para eles era o conhecimento
intimo das forças viventes, pois eles tinham em conta as forças
cósmicas que animavam cada ser.
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Para nós, a noção de tempo é uma abstracção, quase uma ficção, ainda que
muitos dos nossos contemporâneos identificam o tempo com a quarta
dimensão, podem repetir as palavras do poeta russo Constantin Balmont:
Para os Antigos, o tempo não era uma ficção física, mas uma realidade
espiritual, ou melhor ainda, eram como entidades viventes. Os Gnósticos
deram o nome de Eons a estas entidades, é preciso insistir que este nome se
aplica antes de tudo a entidades e não a períodos de tempo. A sua
concepção envolvia ciclos, de espíritos viventes e individuais que passavam
pela terra e o Cosmos, como as sombras chinesas por uma parede.
....
para melhor se compreender o Universo e a Astrologia é-nos necessário
tentar regressar a esta concepção do tempo vivente, pois como René
Guénon justamente o refere,” as concepções do espaço e do tempo, a
despeito de todos os matemáticos modernos, não podemos nunca ser
exclusivamente quantitativos, a menos que se consinta a reduzi-las a noções
inteiramente vazias, sem nenhum contacto com qualquer realidade.” ( René
Grénon: Le Règne de da Quantité, Paris, 1945, p.27).
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Referencia da página:
Alexandre Volguine: L’Esotérisme de l’astrologie
http:/cura.free.fr/xxv/24volgui.html