Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
OLINDA
2010
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO
UNIÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DA FUNESO – UNESF
CENTRO DAS LICENCIATURAS
Literatura Grega
OLINDA
2010
Introdução
Período Arcaico
Era o estagio inicial da literatura grega. Antes do surgimento da escrita os
gregos já faziam poesias, que foram a base da literatura primitiva, para serem
cantadas ou recitadas. Os temas geralmente eram os mitos, lendas e folclores.
Os gregos perceberam que as palavras ritmicamente organizadas e com muita
sonoridade encantava os ouvintes. Ainda que o poeta estivesse recitando uma
historia, ele tinha que ter uma desempenho excelente para garantir esse
encantamento.
A poesia grega era considerada como uma inspiração dos deuses. Essa
poesia antiga não tinha por base a rima, mas, a métrica que era construída por
silabas longas ou breves, o tempo necessário para a pronuncia um som determinava
o seu comprimento.
A esse período pertencem. A poesia de Hesíodo (700 a.C) provavelmente
posterior a Homero deu continuidade à tradição épica, embora, tratando de temas
diferentes. Na antiguidade Hesíodo era tão considerado quanto Homero. Entre seus
poemas está “O Escudo de Hércules” e a “Teogonia” que conta a formação do
mundo e a origem dos deuses. A poesia lírica tambem surgiu nesse período
Período Clássico
Tradicionalmente o período se inicia em 480 a.C., com a vitória dos gregos
sobre os persas. E finaliza em 338 a.C., com Filipe da Macedônia, o pai de
Alexandre, conquistando Atenas.
Período helenístico
Inicia-se com a supremacia macedônica sobre a Grécia, com as conquistas de
Alexandre, o Grande. Outros centros de atividade, como Alexandria e Pérgamo,
substituem Atenas. Novos gêneros são criados, como a novela.
Período Greco-Romano
Os gregos e romanos criaram e aperfeiçoaram os maiores gêneros da
literatura ocidental e influenciaram fortemente muitas literaturas posteriores,
especialmente a partir do Renascimento;
Roma conquista a Grécia e recebe sua influência e retransmite para o mundo.
Autores como Apolodoro (mitógrafo), Menandro (comediógrafo), Calímaco (poeta
lírico), são representativos dessa época. A épica ressurge com Apolônio de Rodes,
autor da Argonautica.
Poesia épica
A Lírica coral refere-se à poesia grega, que foi realizada em coros, inicialmente
para o acompanhamento de uma lira. Pertencia à tradição Dórica. A poesia lírica
coral era realizada por coros de ambos os sexos em festas religiosas públicas ou
eventos de famílias importantes. Um subgênero da Lirica coral é a música de
casamento.
O termo grego retoriké significa tanto a arte oratória como a disciplina que
versa essa arte. Retórica não pode ser confundida com outras formas de linguagem,
principalmente a conversa. O que caracteriza a retórica nos gregos é ela pertencer à
esfera política da vida de um cidadão, e não à sua vida privada. A distinção entre o
político ou público e o privado é assim imprescindível para uma compreensão cabal
da especificidade da retórica. A Retórica era antes de tudo o discurso do Poder ou
dos que aspiravam a exercê-lo. No entanto, a vida pública ou política era de certo
modo um luxo que estava, portanto, reservado aos que podiam gozar de uma
subsistência garantida. Mulheres e escravos não tinham uma vida política.
É provável que em 430 a.C., apenas 10% da população eram cidadãos,
demonstrando que a democracia ateniense era de certa forma uma aristocracia
alargada.
O talento cultivado da eloquência era admirado desde a Ilíada. Com o
desenvolvimento dos tribunais e assembléias democráticas no século V a.C, a
comunicação eficaz foi condição imprescindível para se ter sucesso nos negócios
públicos. Os professores começaram a ensinar a arte da persuasão e da eloquência.
O estudo da teoria e prática da comunicação (oral e escrita) é conhecido por
retórica. Esta arte perpetuou-se com os romanos e foi depois recuperada na Idade
Média onde já entrava novamente no ensino das escolas monásticas.
Os discursos retóricos eram igualmente pronunciados durante cerimônias públicas
como espetáculos ou demonstrações do gênio retórico.
Os sofistas adquiriram durante o século V a.C., grande prestígio como
professores de Retórica, viajavam de cidade em cidade realizando aparições
públicas (discursos, etc) para atrair estudantes, de quem cobravam taxas para
oferecer-lhes educação. O discurso retórico visava a ação, se propõe persuadir, a
convencer os que escutam da justiça das posições do orador. Este primado da ação
leva a maioria dos sofistas, a desprezarem o conhecimento daquilo que discutiam,
contentando-se com simples opiniões, concentrado a sua atenção nas técnicas de
persuasão.
Foi contra este ensino que Sócrates e Platão se opuseram. Ambos
sustentaram que a Retórica era a negação da própria Filosofia. Platão, estabelece
uma distinção clara entre um discurso argumentativo dos sofistas que através da
persuasão procura manipulação os cidadãos, e o discurso argumentativo dos
filósofos que procuram atingir a verdade através do diálogo., pois só esta importa.
Obras históricas
Foi o escritor da obra “Histórias”, onde relata as guerras médicas entre gregos
e persas, esta obra é classificada em 9 livros, que eram dedicados à nove musas,
que segundo a mitologia grega eram responsáveis pela arte. O nove livros são:
Livros:
CHALINE, Eric. “Guia do viajante pelo mundo antigo da Grécia” 1º edição, 2008, São
Paulo-SP, editora Ciranda cultural.
COTRIM,Gilberto. “Fundamentos da Filosofia” 11º edição, 1995, editora Saraiva
Internet:
http://pt.wikipedia.org
http://carter-carter-carter.blogspot.com
www.scielo.br
www.cursogrego.com
http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/258607
http://www.bocc.ubi.pt/pag/fidalgo-antonio-retorica-cultura-grega.html
http://afilosofia.no.sapo.pt/11filosret.htm
www.infoescola.com
WWW.logosphera.com
www.webartigos.com