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1.4 Complementar de um Conjunto 1.5.3 Número de Elementos da Reunião de Conjuntos
A noção de complementar de um conjunto só faz Sejam A = {1, 3, 5, 7, 9} e B = {0, 2, 4, 6, 8}. Observe
pleno sentido quando se fixa um conjunto U, chamado o que cada um dos conjuntos possui 5 elementos, os quais
conjunto-universo. Então, dado um conjunto A (isto é, um representam-se por
subconjunto de U), chama-se complementar de A ao con-
junto Ac formado pelos objetos de U que não pertencem n(A) = 5 n(B) = 5
a A. Lembremos que, fixado o conjunto A, para cada ele-
Verifique:
mento x em U, vale uma e somente uma das alternativas:
A ∩ B = φ ⇒ n(A ∩ B) = 0
x ∈ A, ou x ∈ Ac .
A ∪ B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} ⇒ n(A ∪ B) = 10
Ac = {x|x ∈ U e x ∈
/ A}. n(A) + n(B) = n(A ∪ B).
c c
Propriedades: a. (A ) = A; Considere, agora, A o conjunto dos números ímpares e
b. Se A ⊂ B, então B c ⊂ Ac . B o conjunto dos número primos, ambos de 0 a 10. Então,
A = {1, 3, 5, 7, 9} ⇒ n(A) = 5
1.5 Operações entre Conjuntos B = {2, 3, 5, 7} ⇒ n(A) = 4
A ∩ B = {3, 5, 7} = 6 φ ⇒ n(A ∩ B) = 3
Nesta seção serão abordadas as operações entre conjun- A ∪ B = {1, 2, 3, 5, 7, 9} ⇒ n(A ∪ B) = 6
tos e suas propriedades, bem como algumas aplicações. Observe que n(A ∪ B) 6= n(A) + n(B), pois há três ele-
mentos comuns a ambos os conjuntos [n(A ∩ B = 3].
1.5.1 Diferença entre Conjuntos Assim,
A − B = {x|x ∈ A e x ∈
/ B}.
x ∈ A ∪ B significa x ∈ A ou x ∈ B;
x ∈ A ∩ B significa x ∈ A e x ∈ B.
Obs.: a. o conectivo “ou” em matemática significa que,
pelo menos uma das afirmações, x ∈ A ou x ∈ B, é ver-
dadeira.
b. Se A ∩ B = φ, então os conjuntos A e B são
chamados disjuntos.
2
2 Funções Exponenciais Assim, para n ∈ Z definem-se a0 = 1 e a−n = a1n .
Prosseguindo, veja que sentido pode ser dado à potência
As funções exponenciais são, juntamente com as funções ar quando r = m é um número racional, de modo que
n
afins e as quadráticas, os modelos matemáticos mais utili- continue válida a regra ar · as = ar+s . Desta igualdade
zados para resolver problemas elementares. Por esta razão resulta, que se deve ter, para r = m :
n
estudam-se as funções cujo expoente é a variável.
(ar )n = ar · ar · . . . · ar = ar+r+···+r = arn = am .
2.1 Potências de Expoente Racional Portanto ar é o número real positivo cuja n-ésima potên-
m
√
n m
Seja a um número real positivo. Para todo n ∈ N, a potên- cia é igual a a . Por definição de raiz, este número é a ,
m
cia an , de base a e expoente n é definida como o produto a raiz n-ésima de a . Assim, a única maneira de definir a
r m
de n fatores iguais a a. Para n = 1, como não há produto potência a , com r = n , m ∈ Z, n ∈ N, consiste em pôr
de um só fator, põe-se a1 = a, por definição. m √n
n 1
A definição intuitiva de a é: a = a e a n+1 n
=a·a . a n = am .
Para quaisquer m, n ∈ N tem-se
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4 Logaritmos Esboço dos Gráficos:
Em símbolos: logb a = x ⇔ bx = a.
iii. logb b = 1
iv. logb 1 = 0
v. logb ay = y · logb a, ∀y
logk a
vi. Mudança de Base: logb a = , ∀k > 0, k 6= 1
logk b
5 Função Logaritmica
Considere as funções
f (x) = log2 x g(x) = log 1 x
2
D(f ) = R+ − {0} D(g) = R+ − {0}
Im(f ) = R Im(f ) = R
f (x) = log2 x é crescente g(x) = log 1 x é decrescente.
2
4
6 Trigonometria 6.3 Arcos notáveis e ângulos complementa-
res
6.1 Motivação
Quadrado ∆ Equilátero
Objetivo inicial - Resolução de Triângulos (Determinar
os 6 elementos)
Cálculo infinitesimal - Noções de seno, co-seno, tan-
gente, secante, cossecante, cotangente.
Propriedade Fundamental: Funções Periódicas (descre-
vem fenômenos de natureza periódica, oscilatória, vibra-
tória).
Exemplo: Movimento de planetas, corrente alternada,
circulação sanguínea, batimentos cardíacos...
sin α = , sin β =
cos α = , cos β =
A1 B1 A2 B2 A3 B3
= = = . . . = sin α
OA1 OA2 OA3
O valor do seno não depende do triângulo em questão e
sim do ângulo em que é calculado.
Vejamos duas relações importantes: Dado ∆ABC ra- f (x) = a + b · sin(kx + θ)
tângulo em A, tem-se
f (x) = a + b · cos(kx + θ)
Qual a transformação que cada modificação determina
na função?
k−
b−
θ−
a−
5
7 Números Complexos 7.2 Operações
Usando as propriedades de (1) a (5), pode-se operar com
7.1 Introdução
complexos de maneira análoga à que operamos com reais,
Lembre que: as operações de soma e produto de núme- com o cuidado de tomar i2 = −1.
ros reais possuem um certo número de propriedades fun- Por exemplo,
damentais, que são as seguintes: (5 + 3i) + (8 + 5i) =
1. A adição e a multiplicação são comutativas, isto é, se (7 + 2i)(4 + 3i) =
a e b são números reais, então Da definição adotada, decorre que pode-se pensar no
número complexo z = a + bi como o ponto (a, b) (cha-
a + b = b + a, ab = ba. mado imagem) do plano, ou ainda como o vetor de origem
2. A adição e a multiplicação são associativas, isto é, se O do sistema de coordenada e extremidade (a, b) (chama-
a, e b e c são números reais, dos componentes do vetor).
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isto é, e dizer que os valores de θ + 2kπ são os argumentos de z.
Por exemplo, se z = 3 + 3i, temos
1 a − bi a b
= 2 2
= 2 2
− 2 i. √ √
a + bi a +b a +b a + b2 |z| = 18 = 3 2,
Por exemplo, e portanto
1
=
1 + 3i a 3 1 b 3 1
Da mesma maneira que para números reais, dados dois = √ =√ , = √ =√ .
z1 r 3 2 2 r 3 2 2
complexos z1 e z2 6= 0, definimos o quociente como
z2 1 π
1 Como cos θ = sin θ = √ , temos que θ = , donde
sendo o produto z1 . 2 4
z2
√
Propriedades: π π
Se z1 e z2 são números complexos, então z = 3 2 cos + i sin ,
4 4
a. (z1 z2 ) = z̄1 z̄2
b. (z1 + z2 ) = z̄1 +z̄2 que pode também ser escrita como
Consequência: |z1 z2 | = |z1 ||z2 |
√
π π
z = 3 2 cos + 2kπ + i sin + 2kπ .
7.4 Trigonometria e números complexos 4 4
Um número complexo pode ser pensado como: Exercício
√ 1. Representar na forma√trigonométrica:
a.1 + 3i b. − 1 + i c. − 8 d. − 3 − i e.5
• Ponto no plano de coordenadas (a, b).
→
• Como vetor Oz, de origem O e extremidade (a, b)
√
Indiquemos por r = |z| = a2 + b2 o comprimento
→
de Oz que suporemos diferente de zero, e por θ o ângulo
positivo xOz.
Então
a b
= cos θ, = sin θ
r r
isto é,
z = a + bi = r cos θ + r sin θi
= r(cos θ + i sin θ),
→
onde os elementos geométricos r e θ do vetor Oz estão
destacados. A representação z = r(cos θ + i sin θ) é cha-
mada a forma trigonométrica do complexo z.
Em muitos casos é conveniente usar a expressão mais
geral: