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SUMÁRIO
PREÂMBULO
TÍTULO I
Da Organização Municipal
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares * 1
CAPÍTULO II
Da Competência do município
SEÇÃO I
Da Competência Privativa * 1-2-3
SEÇÃO II
Da Competência Comum * 3-4
CAPÍTULO III
Do Poder Legislativo
SEÇÃO I
Disposições Gerais * 4-5-6
SEÇÃO II
Dos Vereadores * 6-7
SEÇÃO III
Das atribuições da Câmara municipal * 7-8
SEÇÃO IV
Da Comissão representativa * 9
SEÇÃO V
Das leis e do Processo Legislativo * 9-10-11
CAPÍTULO IV
Do Poder Executivo
SEÇÃO I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito * 11-12-13
SEÇÃO II
Da Responsabilidade do Prefeito * 14
SEÇÃO III
Dos Auxiliares do Prefeito * 14-15
SEÇÃO IV
Da administração Pública * 15
CAPíTULO V
Dos Servidores Municipais * 15-16-17
CAPÍTULO VI
Dos Conselhos Municipais * 17
CAPÍTULO VII
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Dos Atos Municipais
SEÇÃO I
Da Publicidade * 18
SEÇÃO II
Dos Livros * 18
SEÇÃO III
Dos Atos Administrativos * 18-19
SEÇÃO IV
Das Proibições * 19
SEÇÃO V
Das Certidões * 19
CAPÍTULO VIII
Dos Bens Municipais * 20-21
CAPÍTULO IX
Organização Financeira * 21-22
SEÇÃO I
Tributos * 21-22
SEÇÃO II
Receitas Públicas * 22-23-24-25
SEÇÃO III
Despesa Pública e Gestão Financeira * 25
SEÇÃO IV
Fiscalização Financeira e orçamentária * 25-26
CAPÍTULO X
Das Obras e Serviços Gerais * 27
CAPITULO XI
Da Ordem Econômica e Social
SEÇÃO I
Princípios Gerais * 27-28-29-30
SEÇÃO II
Da Educação e Cultura * 30-31-32
SEÇÃO III
Da Saúde * 33
SEÇÃO IV
Meio Ambiente * 34-35-36
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS * 36
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PREÂMBULO
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TÍTULO
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
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XVI - regular a disposição, o traçado e as demais condições dos
bens públicos de uso comum;
XVII - regular a utilização dos logradouros públicos e, especi-
almente no perímetro urbano, determinar o itinerário e os pontos de paradas do
transportes coletivos.
XVIII - conceder, permitir, autorizar e disciplinar os serviços de
transporte coletivo e de táxis, fixando as respectivas tarifas;
XIX - fixar e sinalizar as zonas do silêncio, de trânsito e de
tráfego em condições especiais;
XX - disciplinar os serviços de carga e descarga e fixar a carga
máxima permitida a veículos que circulem em vias públicas municipais;
XXI - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem
como regulamentar e fiscalizar a sua utilização;
XXII - promover a limpeza das áreas verdes, vias e logradouros
públicos, remoção e destino do lixo e de outros resíduos de qualquer natureza;
XXIII - fixar os feriados municipais, bem como os horários para
funcionamento industriais e serviços, facultando a livre iniciativa do comércio,
observadas as normas federais pertinentes;
XXIV - dispor sobre serviços funerários e de cemitérios;
XXV - regulamentar, licenciar, permitir, autorizar e fiscalizar a
fixação de cartazes e anúncios, bem como a utilização de quaisquer outros
meios de publicidade e propaganda, nos locais sujeitos ao poder de polícia
municipal;
XXVI - prestar assistência nas emergências médico-hospitalares
de pronto-socorro por seus próprios serviços ou mediante convênio com
instituição especializada;
XXVII - dispor sobre registro, vacinação e captura de animais
com a finalidade precípua de erradicar as moléstias de que possam ser
portadores ou transmissores;
XXIX - dispor sobre o depósito e venda de animais e
mercadorias apreendidas em decorrência de transgressão de legislação
municipal;
XXX - regulamentar a exploração, recuperação e ocupação de
áreas de recursos minerais;
XXXI - estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis
e regulamentos;
XXXII - promover os seguintes serviços:
a) mercados, feiras e serviços afins;
b) construção e conservação de estradas e caminhos munici-
pais;
c) transportes coletivos estritamente municipais;
d) iluminação pública;
XXXIII - assegurar a expedição de certidões requeridas às
repartições administrativas municipais para defesa de direitos e esclarecimentos
de situações, estabelecendo os prazos de atendimento;
XXXIV - criar o serviço de guarda municipal, bem como esta-
belecer a reorganização e competência desta força auxiliar na proteção dos
bens, serviços e instalações municipais;
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XXXV - estabelecer normas de prevenção e controle de ruídos,
da poluição do meio ambiente, do espaço aéreo, das águas, fontes naturais e
cachoeiras;
XXXVI - impedir qualquer tipo de construção clandestina em
áreas delimitadas como de interesse público;
XXXVII - participar de entidades que congreguem outros muni-
cípios, na forma da Lei.
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA COMUM
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VIII - estimular a educação e a prática esportiva;
IX - proteger a juventude contra toda a exploração, bem como os
fatores que possam conduzi-la ao abandono físico, moral e intelectual;
X - tomar as medidas necessárias para restringir a mortalidade e
a morbidade infantis, bem como medidas que impeçam a propagação de
doenças transmissíveis;
XI - incentivar o comércio, a industria, a agricultura, o turismo e
outras atividades que visem ao desenvolvimento econômico;
XII - fiscalizar a produção, a conservação, o comércio e o
transporte dos gêneros alimentícios destinados ao abastecimento público;
XIII - regulamentar e exercer outras atribuições não vedadas
pelas Constituições Federal e Estadual.
CAPÍTULO III
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Vereador mais idoso entre os presentes, que convocará sessões diárias até que
seja eleita a Mesa Diretora.
Parágrafo Sexto - O Vereador que não tomar posse na sessão
prevista no parágrafo primeiro deverá fazê-lo dentro do prazo de 15 (quinze )
dias do início do funcionamento da Câmara sob pena de perda de mandato,
salvo motivo de força maior.
Parágrafo Sétimo - O mandato da Mesa da Câmara terá um
(ano) de duração, sendo permitida a reeleição por mais um (um) ano.
Parágrafo Oitavo - A eleição para o mandato seguinte dar-se-á
na ultima Sessão ordinária da segunda sessão legislativa e a transmissão de
cargos no dia 31 (trinta a um) de dezembro.
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privilégios e de matéria que verse interesse particular, além de outros referidos
por esta Lei e pelo Regimento Interno, o quorum mínimo prescrito é de 2/3 (dois
terços) de seus membros, e as deliberações são tomadas pelo voto da maioria
absoluta dos Vereadores.
Parágrafo Segundo - O Presidente da Câmara vota somente
quando houver empate, quando a matéria exigir presença de 2/3 (dois terços) e
nas votações secretas.
SEÇÃO II
DOS VEREADORES
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a) celebrar contrato com a administração pública municipal;
II - desde a posse:
a) ser Diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com
privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública
municipal;
b) exercer outro mandato público eletivo.
SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL
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Art. 27 -Compete à Câmara Municipal com a sanção do Prefeito:
I - legislar sobre todas as matérias atribuídas ao Município pelas
Constituições da União e do Estado e por esta Lei Orgânica;
II - legislar sobre tributos de competência municipal;
III - legislar sobre a criação e extinção de cargos e funções do
município, bem como fixar e alterar vencimentos e outras vantagens pecuniárias;
IV - legislar sobre concessão dos serviços públicos do Município;
V - legislar sobre a concessão e permissão de uso dos próprios
municipais;
VI - legislar sobre a criação, alteração, reforma ou extinção de
órgãos municipais;
VII - votar:
a) o plano plurianual;
b) as diretrizes orçamentarias;
c) os orçamentos anuais;
d) as metas prioritárias;
e) o plano de auxilio e subvenções;
f) o plano diretor e suas deliberações;
g) as leis que disponham sobre a alienação de bens móveis e
imóveis;
VIII - decretar leis;
IX - dispor sobre a divisão territorial do Município, respeitadas as
legislações federal e estadual;
X - deliberar sobre empréstimos e operações de credito, bem
como a forma e os meios de seu pagamento;
XI - transferir temporária ou definitivamente a sede do município
quando o interesse público o exigir;
XII - cancelar nos termos da lei a divida ativa do Município,
autorizar a suspensão da cobrança e a revelação de ônus e juros.
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IX - solicitar informações por escrito ao Executivo;
X - dar posse ao Prefeito, bem como declarar extinto o seu
mandato nos casos previstos em lei;
XI - conceder licença ao Prefeito;
XII - criar Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar fato
determinado ocorrido no âmbito da administração municipal ou praticada por
agente da administração ou Vereador;
XIII - propor ao Prefeito a execução de qualquer obra ou medida
que interesse a coletividade ou ao serviço público;
XIV - conceder títulos honoríficos;
XV - dar publicidade, em quadro apropriado, das comunicações
oriundas do Executivo Municipal, num prazo de até 12 (doze) horas do seu
recebimento.
SEÇÃO IV
DA COMISSÃO REPRESENTATIVA
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Parágrafo Segundo - O número se membros adicionais da
Comissão Representativa deve perfazer no mínimo 03 (três), observada tanto
quanto possível a proporcionalidade da representação partidária.
SEÇÃO V
DAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO
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Art. 38 - A iniciativa das Leis Municipais, salvo nos casos de
competência exclusiva, cabe a qualquer Vereador, Comissão Permanente da
Câmara, ao Prefeito ou ao eleitorado.
Parágrafo único - A lei de iniciativa popular de que trata este
artigo será exercida pelo eleitorado, representada por entidade comunitária
legalmente constituída e subscrita no mínimo por 5% (cinco por cento do
eleitorado do bairro interessado.
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Plenário, com ou sem parecer, a discussão única considerando-se rejeitado se
em votação secreta obtiver o voto favorável da maioria absoluta da Câmara,
caso em que será enviado ao Prefeito para sanção e promulgação.
Parágrafo Terceiro - O veto parcial somente abrangerá texto
integral do artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
Parágrafo Quarto - O silêncio do Prefeito, decorrido o prazo de
que trata o parágrafo primeiro, importa em sanção, cabendo ao Presidente da
Câmara promulgá-lo.
Parágrafo Quinto - Esgotado sem deliberação o prazo estabe-
lecido no parágrafo segundo, o veto será mantido.
Parágrafo Sexto - Não sendo a Lei sancionada dentro de 48
(quarenta e oito) horas pelo Prefeito nos casos dos parágrafos 2º (segundo e 4º
(quarto) deste artigo, o Presidente da Câmara promulgará em igual prazo.
CAPÍTULO IV
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
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Art. 49 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse na Sessão
de instalação da Câmara Municipal, após a posse dos Vereadores e prestarão
compromisso de manter, defender e cumprir as Constituições Federal, Estadual,
esta Lei Orgânica e demais leis do País.
Parágrafo Primeiro - Caso a Câmara não se reúne para a posse,
o Prefeito e o Vice-Prefeito serão empossadas perante o Juiz Eleitoral.
Parágrafo Segundo - O Prefeito, no ato da posse, prestará o
seguinte compromisso:
"Prometo cumprir, manter e defender a Constituição, à Lei Or-
gânica e as leis vigentes. Promover o bem coletivo e exercer o meu cargo sob as
inspirações do patriotismo, da lealdade e da honra!"
Parágrafo Terceiro - Se o Prefeito ou Vice-Prefeito não tomarem
posse decorridos 10 (dez) dias da data fixada, salvo motivo de força maior, o
cargo será declarado vago.
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IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, tronando-as de
conhecimento público, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel
execução;
V - vetar projetos de Lei, total ou parcialmente;
VI - dispor sobre a organização e o funcionamento da admi-
nistração municipal na forma da Lei;
VII - declarar a utilidade ou necessidade pública, ou interesse
social de bens, para fins de desapropriação ou servidão administrativa;
VIII - expedir atos próprios de sua atividade administrativa;
IX - contratar a prestação de serviços, obras e compras ob-
servando o processo licitatório;
X - planejar e promover a execução dos serviços públicos
municipais;
XI - prover os cargos públicos e expedir atos referentes à
situação funcional dos servidores;
XII - enviar ao Poder Legislativo o plano plurianual, o projeto-de-
lei de diretrizes orçamentárias e asa propostas de orçamentos previstos nesta
lei;
XIII - prestar anualmente ao Poder Legislativo, dentro de 60
(sessenta) dias após a abertura do ano legislativo, as contas referentes ao ano
anterior;
XIV - prestar à Câmara Municipal dentro de 15 (quinze) dias, as
informações solicitadas sobre fatos relacionados ao Poder Executivo e sobre
matéria legislativa em tramitação na Câmara ou sujeita a Fiscalização do Poder
Legislativo sob pena de responsabilidade;
XV - prestar declaração de bens e tomar posse;
XVI - colocar à disposição da Câmara Municipal, dentro de 15
(quinze) dias de sua requisição, as quantias que devem ser despendidas de uma
só vez e, até 25 (vinte e cinco) de cada mês a parcela correspondente a 1/12
(um doze avos) de sua dotação orçamentária prevista;
XVII - resolver ou informar sobre os requerimentos, reclamações
ou representações que lhe forem dirigidas em matéria da competência do
Executivo Municipal;
XVIII - oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis,
as vias e logradouros públicos;
XIX - aprovar projetos de edificações e planos de loteamento,
arruamento e zoneamento urbano ou para fins urbanos, observadas as diretrizes
do Conselho da Plano Diretor;
XX - solicitar o auxilio da policia do Estado para a garantia do
cumprimento de seus atos;
XXI - revogar atos administrativos por razões de interesse
público e anulá-los por vício de legalidade, observado o devido processo legal;
XXII - administrar os bens e as rendas municipais, promover o
lançamento, a fiscalização e a arrecadação de tributos;
XXIII - providenciar e executar o ensino público;
XXIV - propor ao Poder Legislativo o arrendamento ou alienação
de bens móveis municipais, bem como a aquisição de outros;
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XXV - propor a divisão administrativa do município de acordo
com a Lei;
XXVI - elaborar e apresentar à apreciação do Legislativo, à Lei
de Orçamento, o plano anual de prioridades, especificando as obras em que
serão aplicados os recursos.
SEÇÃO II
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO
SEÇÃO III
DOS AUXILIARES DO PREFEITO
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Art. 57 - São condições essenciais para investidura no cargo de
secretário ou Diretores de autarquias ou Instituições de que participe o
Município;
I - ser brasileiro;
II - estar exercício dos direitos políticos;
III - ser maior de vinte e um anos;
IV - apresentar folha corrida da Justiça Estadual e Federal.
V - Registrar no Cartório de Títulos e Documentos do Município
cópia autenticada da relação dos bens e seus respectivos valores da data.
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SEÇÃO IV
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO V
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
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Parágrafo único - 3% (três por cento) dos cargos deverão
ser preenchidos por cidadãos que tenham atividade laborativa usual
limitada por deficiência.
Art. 73 - É vedada:
I - a remuneração dos cargos de atribuições iguais ou asse-
melhadas do Poder Legislativo superior à dos cargos do Poder Executivo
ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza e
local de trabalho;
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II - a vinculação ou equiparação de qualquer natureza para
efeito de remuneração do pessoal do Município, exceto o que determina o
artigo anterior;
III - a participação de servidores no produto da arrecadação
de tributos e multas, inclusive da divida ativa.
CAPÍTULO VI
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
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Art. 81 - A lei especificará as atribuições de cada conselho, sua
organização, composição, funcionamento, forma de nomeação de titular e
suplente e prazo de duração do mandato.
CAPÍTULO VII
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA PUBLICIDADE
SEÇÃO II
DOS LIVROS
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Art. 86 - O município manterá os livros que forem necessários
aos registros de seu serviço.
Parágrafo Primeiro - Os livros serão abertos, numerados,
rubricados e encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara, conforme o
caso, ou por funcionário designado para tal fim.
Parágrafo Segundo - Os livros referidos neste artigo poderio ser
substituídos por fichas ou outro sistema, convenientemente numerados e
autenticados, mecânica ou manualmente.
SEÇÃO III
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
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b) execução de obras, serviços municipais e compras nos ter-
mos da lei.
Parágrafo único - Os atos constantes dos itens II e III deste
artigo poderio ser delegados.
SEÇÃO IV
DAS PROIBIÇÕES
SEÇÃO V
DAS CERTIDÕES
CAPÍTULO VIII
DOS BENS MUNICIPAIS
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ART. 92 - Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais,
respeitada a competência da Câmara quanto àqueles utilizados em seus
serviços.
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Art. 98 - É proibida a doação, venda ou concessão de uso de
qualquer fração de parques, praças, jardins ou largos públicos, salvo a
concessão de pequenos espaços destinados à venda de jornais, revistas, flores,
lanches e bebidas.
CAPÍTULO IX
ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA
SEÇÃO I
TRIBUTOS
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Parágrafo Quinto - A contribuição de melhoria poderá ser co-
brada dos propinara-os dos imóveis valorizados por obras públicas municipais,
tendo, como limite total, a despesa realizada, e, como limite individual, o
acréscimo do valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
SEÇÃO II
RECEITAS PÚBLICAS
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para despesas de capital e outros delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continua.
Parágrafo Segundo - A Lei de Diretrizes Orçamentárias com-
preenderá as metas e prioridades da administração pública municipal, incluindo
as despesas de capital para exercício financeiro subseqüente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual e disporá sobre as alterações na
Legislação Tributária.
Parágrafo Terceiro - Os planos e programas serão elaborados
em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Poder Legislativo
Municipal.
Parágrafo Quarto - A lei Orçamentária anual compreenderá:
I - Orçamento Fiscal, referentes aos Poderes do Município,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder público municipal;
II - O Orçamento de Investimento das empresas em que o muni-
cípio direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social com direito a
voto;
III - o Orçamento da Seguridade Social.
Parágrafo Quinto - O projeto-de-lei orçamentário será acom-
panhado de demonstrativo do efeito sobre as receitas e despesas, decorrentes
de isenções, anistias, subsídios e benefícios de natureza financeira ou tributária.
Parágrafo Sexto - A lei orçamentária anual não conterá dis-
positivos estranhos a previsão da receita e à fixação da despesa, não incluindo
na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de créditos, inclusive por antecipação da receita nos
termos da lei.
Parágrafo Sétimo - A abertura de créditos suplementares pre-
vista no parágrafo 6º (sexto) não poderá exceder 10% (dez por cento) da receita
orçada.
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V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia
autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;
VI - a transposição, o remanejo ou a transferência de recursos
de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
prévia autorização legislativa;
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa especifica, de
recursos do município para suprir necessidades ou cobrir déficit de empresas ou
qualquer entidade de que o Município participe.
Parágrafo Primeiro - Nenhum investimento cuja execução ul-
trapasse a um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no
plano plurianual ou sem lei que autoriza a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
Parágrafo Segundo - Os créditos especiais e extraordinários
terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato
de autorização for promulgado nos últimos 04 (quatro) meses daquele exercício,
caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao
orçamento de exercício financeiro subseqüente.
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Art. 114 - Os projetos-de-lei de que trata o artigo anterior, após a
apreciação pelo Poder legislativo, deverão ser encaminhados para sanção nos
seguintes prazos:
I - o projeto-de-lei do plano plurianual até 15 (quinze) de agosto
do primeiro ano de mandato do Prefeito e o projeto-de-lei de diretrizes
orçamentárias até 30 (trinta) de agosto de cada ano.
II - os projetos-de-lei dos orçamentos anuais, até 15 (quinze) de
dezembro de cada ano.
Parágrafo único - Não atendidos os prazos estabelecidos no
presente artigo, os projetos nele previstos serão promulgados como lei.
SEÇÃO III
DESPESA PUBLICA E GESTÃO FINANCEIRA
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V - votar planos e programas municipais de desenvolvimento e
orçamento plurianuais;
VI - votar a criação e extinção de órgãos públicos, fixando-lhes
os estipêndios;
VII - votar o plano anual de distribuição de auxílios e sub-
venções;
VIII - autorizar a participação do município em consórcios ou
entidades intermunicipais ou estaduais.
SEÇÃO IV
FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA
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I - criar condições indispensáveis para assegurar eficácia ao
controle externo e regularidade à realização da receita e despesa;
II - acompanhar a execução de programas do trabalho e do
orçamento;
III - avaliar os resultados alcançados pelos administradores;
IV - verificar a execução dos contratos.
CAPÍTULO X
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
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Parágrafo Segundo - As obras públicas poderão ser executadas
pela Prefeitura, por suas autarquias e demais entidades da administração
indireta e por terceiros, mediante licitação.
CAPÍTULO XI
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
SEÇÃO I
PRINCÍPIOS GERAIS
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I - promoção do bem-estar físico, mental e social do homem com
o fim essencial da produção e da desenvolvimento econômico;
II - valorização econômica social do trabalho e do trabalhador,
associado a uma política de expansão das oportunidades de emprego e de
humanização do processo social de produção, com a defesa dos interesses do
povo;
III - democratização do acesso à propriedade dos meios de
produção;
IV - planificação do desenvolvimento, determinante para o setor
público e indicativo para o setor privado;
V - integração e descentralização das ações públicas setoriais;
VI - proteção da natureza e ordenação territorial;
VII - condenação dos atos de exploração do homem pelo
homem
e de exploração predatória da natureza, considerando-se
juridicamente ilícito e moralmente indefensável qualquer ganho individual ou
social auferido com base neles;
VIII - integração das ações do município com as da União e do
Estado no sentido de garantir a segurança social destinadas a tornar efetivos os
direitos do trabalho, à educação, ao desporto, ao lazer, à saúde, à habitação e à
assistência social, especialmente dirigidas ao menor e ao idoso;
IX - estimulo à participação da família e da comunidade através
de organizações representativas;
X - preferência aos projetos de cunho comunitário nos finan-
ciamentos públicos e incentivos fiscais.
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Art. 133 - Os planos de desenvolvimento econômico do
Município terão o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida da
população, a distribuição eqüitativa da riqueza produzida, o estimulo à
permanência do homem no campo e o desenvolvimento social e econômico
sustentável.
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física para instalação de Unidade de Saúde e de área urbanizada para instalação
de parques de esportes, compatibilizados com ás exigências dos respectivos
Conselhos Municipais.
Seção II
Da Educação e Cultura
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Art. 145 - O sistema municipal de ensino compreende as institui-
ções de educação pré-escolar, de ensino fundamental e médio, da rede publica e
privada e dos órgãos do Poder Executivo, responsáveis pela formulação das
políticas educacionais e sua administração, respeitados os preceitos
constitucionais federais e estaduais.
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organizados através de associações para realização de programação em
comum.
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Art. 160 - É dever do município fomentar e amparar o desporto,
lazer e recreação como direito de todos, observados:
I - a promoção prioritária do desporto educacional, em termos de
recursos humanos, financeiros e materiais em suas atividades meio e fim;
II - a dotação de instalações esportivas e recreativas para as
instituições escolares públicas;
III - a garantia de condições para a pratica de educação física,
do lazer e do esporte ao deficiente.
Seção III
Da Saúde
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e) de atendimento especializado e gratuito para crianças,
adolescentes e idosos portadores de deficiências;
f) de tratamento a saúde ocupacional dos trabalhadores estu-
dantes;
V - articular-se com municípios vizinhos para o equacionamento
e solução de problemas comuns da área da saúde;
VI - celebrar convênios com profissionais autônomos e entidades
prestadora de serviço de saúde observada a legislação especifica, dando
preferência àquelas sem fins lucrativos;
VII - fiscalizar o tratamento do lixo hospitalar de clinicas,
laboratórios, ambulatórios médicos e assemelhados;
VIII - autorizar a instalação de serviços privados da saúde e
fiscalizar-lhes o funcionamento no que couber;
IX - promover treinamento de nível médio em articulação com a
escola de saúde pública estadual para promoção das atenções básicas de
saúde.
Seção IV
Meio Ambiente
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Parágrafo único - para assegurar a efetividade desse direito,
incumbe-se o poder público de:
I - conservar obras e monumentos artísticos, históricos,
paisagísticos e naturais tombados, por lei ou por decreto, responsabilizando-se
pela sua conservação;
II - fiscalizar e manter as unidades públicas de conservação e
fiscalizar as reservas públicas e privadas;
III - licenciar a localização, instalação e operação de atividades
poluidores, potencialmente poluidoras ou agressoras do meio ambiente ou
cassar o licenciamento, ouvido o Conselho Municipal competente;
IV - determinar a realização de estudo prévio de impacto
ambiental para a implantação e operação de atividade que possam causar
significativa degradação do meio ambiente a que se dará publicidade;
V - organizar o Conselho Municipal do Meio Ambiente para
formular o política ambiental do Município, tornando entre outras competências,
a de decidir em grau de recurso o licenciamento ou cassação das atividades
utilizadoras dos recursos ambientais;
VI - fomentar e auxiliar tecnicamente as associações de pro-
teção ao meio ambiente constituídas na forma da lei, respeitando sua
independência de atuação;
VII - estruturar, na forma da lei, a administração integrada de
recursos ambientais, participando obrigatoriamente, da bacia hidrográfica com
outros municípios e os representantes dos usuários destas;
VIII - estabelecer, na forma da lei, o transito de materiais radio
ativos e perigosos na zona urbana;
IX - fiscalizar o transporte e a localização de substâncias
químicas perigosas, de agrotóxicos e biocidas;
X - realizar o zoneamento agrícola de acordo com a capacidade
de uso do solo e sua vocação;
XI - regulamentar a implantação de maciços florestais de
espécies exóticas que possam alterar o ecosistema local, ouvido o Conselho
Municipal de Meio Ambiente;
XII - proibir a instalação de reatores nucleares e depósitos de
lixo atômico no território do município;
XIII - permitir o direito ao sol para proprietário de terreno urbano,
conforme especificações do Plano Diretor de Diretrizes Urbanas;
XIV - requisitar a realização de autoria, quando necessário, no
sistema de controle da poluição e prevenção de riscos de acidentes, das
instalações e atividades de significativo potencial poluidor, incluindo-se a
avaliação detalhada dos efeitos de sua operação sobre a qualidade física,
química e biológica dos recursos ambientais, bem como sobre a saúde dos
trabalhadores e da população afetada;
XV - avaliar regularmente os serviços públicos prestados pelo
município e por suas concessionárias ou permissionárias, no que respeita o
impacto ambiental por eles provocados:
a) as empresas concessionárias ou permissionárias de serviços
públicos deverão atender rigorosamente aos dispositivos de proteção ambiental,
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não sendo permitida a renovação da permissão ou concessão, no caso de
incidência da infração;
XVI - fazer cumprir, na forma da lei, a realização de programas
de monitoragem a serem estabelecidas pelos órgãos competentes, por aqueles
que utilizarem recursos ambientais;
XVII - estimular a pesquisa, o desenvolvimento e a utilização de
fontes de energia alternativa, não poluentes, bem como de tecnologia poupadora
de energia;
XVIII - vedar a concessão de recursos públicos, ou incentivos
fiscais às atividades que desrespeitem as normas e padrões de proteção ao
meio ambiente e ao trabalho;
XIX - incentivar a integração das escolas, instituições de
pesquisas e associações civis, nos esforços para garantir e aprimorar o controle
da poluição, inclusive no meio ambiente de trabalho.
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DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
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