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2, 2003 (191-230)
Resenhas
uma leitura básica para aqueles que estão dando seus pri-
meiros passos no caminho da pesquisa.
A quarta e última razão refere-se ao apreciável le-
vantamento bibliográfico, acompanhado de comentários
para cada obra, existente no final de cada capítulo. São
objetivas e apropriadas cada uma das apresentações.
O livro é organizado em dez capítulos. O primeiro,
Linguagem, língua, lingüística, trata da linguagem humana
e das línguas com uma clara intenção de desfazer a primei-
ra visão de Lingüística prescritiva/normativa, substituindo
tais termos por explicativa/descritiva. Para isso, a autora
Margarida Petter, apresenta, primeiramente, uma breve
história do estudo da linguagem e uma discussão sobre o
que é linguagem e a existência ou não de uma linguagem
animal para, posteriormente, discorrer sobre o que é a Lin-
güística e o que implica essa posição descritiva/explicativa
oposta à da gramática normativa/prescritiva. A autora co-
loca muito bem um subtítulo denominado Normativo:
falsas noções no qual trata das noções equivocadas de
supremacia da língua escrita sobre a falada, de língua me-
lhor ou pior e de língua mais evoluída e menos evoluída,
negando firmemente tais equívocos.
O segundo capítulo discute o problema da Comuni-
cação humana. Diana Pessoa de Barros apresenta a língua
como instrumento da comunicação, primeiramente sobre a
ótica da teoria da informação e, a seguir, a partir dos estu-
dos de Jakobson e Malberg, que visam ampliar tal teoria.
São apresentadas, também, as reações ao caráter linear dos
modelos citados através dos estudos da interação verbal,
de Bakhtin e Pêcheux, e da competência modal e semânti-
ca dos sujeitos da comunicação.
No terceiro capítulo, Fiorin apresenta a Teoria dos
signos, caracterizando o signo lingüístico, sua composição,
A identidade em questão
Globalização
REFERÊNCIAS
A etnografia em foco