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País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 26,94 x 34,78 cm²

ID: 28337819 12-01-2010 | Universidades Âmbito: Economia, Negócios e. Corte: 1 de 2


Bruno Barbosa

Universidade
de Coimbra
apoia rede
de inovação
O Ecossistema de Inovação Inov.C vai arrancar
nos próximos quatro anos e pretende duplicar o número
de empresas na região centro do país.
ANA PETRONILHO
ana.petronilho@economico.pt

Em tempos de crise, inovar pode ser o do nosso país”, explica Jorge Figueira.
que marca a diferença entre prosperar Actualmente, esta região de Portugal
ou morrer. Pode ser um momento de ocupa o 153º lugar no ‘ranking’ euro-
oportunidades, para que as empresas peu das regiões mais inovadoras da
preparem o futuro. Europa e está na segunda posição na
É neste contexto que nasce o Inov.C, tabela nacional das mais inovadoras, a
um espaço informal de debate e parti- seguir à região de Lisboa e Vale do Te-
lha de ideias sobre gestão da inovação, jo. Para aproveitar todo este potencial,
promovido pela Universidade de a segunda edição do Inov.C que decor-
Coimbra. Desta iniciativa fazem parte reu no mês de Dezembro, concluiu ser
vários agentes da inovação, entre em- importante a criação de um projecto
presários, autarcas, académicos e re- estratégico para esta região, o Ecossis-
presentantes de entidades financeiras tema de Inovação Inov.C. Uma rede
ou de apoio ao empreendedorismo. que vai arrancar nos próximos quatro
A inovação pode traduzir uma solução anos e que pretende incentivar a ino-
para as empresas no combate à crise, vação e novas oportunidades de negó-
defende o chefe da divisão de inova- cio, principalmente no eixo entre
ção e transferências do saber da Uni- Coimbra e Leiria.
versidade de Coimbra. Para Jorge Fi- Segundo Jorge Figueira, duplicar o nú-
gueira, a inovação “é tão crucial que mero de cerca de 15 empresas de base
arriscaria dizer que, nos dias de hoje, tecnológica que são criadas anual-
só não haverá crise em Portugal se mente e “criar condições para captar
formos inovadores”. Esta é uma ini- e fixar empresas de fora desta região”
ciativa que tem o objectivo de “anali- são dois dos principais objectivos do
sar problemas e delinear linhas estra- Ecossistema de Inovação Inov.C. Para
tégicas comuns com vista à sua reso- além disso, este projecto tem também
lução e reforçar a capacidade e o po- como meta “contribuir para que a re-
tencial de inovação da região centro gião Centro possa entrar nas cem re-
giões mais inovadoras da Europa em
A inovação “é tão crucial 2017”, salienta.
Nesta região já foram criadas mais de
que arriscaria dizer que, 100 empresas “que vieram injectar na
nos dias de hoje, só não haverá economia uma dinâmica bastante in-
O Inov.C é um espaço de partilha
de ideias sobre gestão de inovação
crise em Portugal se formos teressante” geradora de um volume de promovido pela Universidade
negócios de cerca de 75 milhões de eu- de Coimbra.
inovadores”, diz Jorge Figueira.
ros, dos quais cerca de 35% para ex-
portação. Estes negócios traduzem-se
também na criação de mais de mil de
postos de trabalho. gias da informação, a de comunicação EMPRESAS
Para Jorge Figueira, “está na altura de e electrónica e a de energia e indús- Número de empresas criadas anualmente na
dar um novo salto, de sermos mais am- trias criativas, são as quatro áreas es- região Centro. O projecto Ecossistema de
biciosos e de preparar novos desafios”. tratégicas de aposta do Ecossitema de Inovação Inov.C pretende duplicar este
Na opinião do chefe da divisão de ino- Inovação Inov.C. número nos próximos quatro anos.
vação da Universidade de Coimbra, os Fazem parte desta rede, um conjunto
portugueses “são criativos”, mas “a
maioria das organizações não poten-
de onze “parceiros nucleares” onde
estão incluídos os estabelecimentos de
15
ciam o aproveitamento dessa virtude ensino superior desta região, a Uni-
para contribuir para o desenvolvi- versidade de Coimbra e os Institutos ‘RANKING’
mento da sociedade”, diz. Uma bar- Politécnicos de Coimbra e de Leiria, as FA região Centro de Portugal ocupa a 153ª
reira que, na sua opinião, poderia ser entidades que desenvolvem activida- posição no ‘ranking’ europeu das regiões
ultrapassada através de um sistema de des de incubação e as responsáveis mais inovadoras. A nível nacional, esta
educação “que aposte na exposição do pela criação e gestão de parques tec- região está em 2º lugar, a seguir à região de
risco aliado a uma sociedade que tole- nológicos. A estes parceiros, a rede Lisboa e Vale do Tejo.
re o fracasso, sem esquecer a criação visa adicionar cerca de 95 agentes lo-
de oportunidades e de espaços para
podermos arriscar”, acrescenta.
cais e regionais, durante os próximos
quatro anos, que se pretende que se-
153º
A área das ciências da vida, como saú- jam envolvidos nas várias actividades
de e biotecnologia, a área das tecnolo- planeadas para o futuro. ■

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