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A economia surgiu como ciência através de Adam Smith (1723-1790). Sua obra “A Riquezas das
Nações”, publicada em 1776 constitui um marco importante na História do Pensamento
Económico. Antes disso, a economia não passava de um pequeno ramo da filosofia social, como
atestam as do Abade e filósofo francês Turgot (1727-1781). Na idade media as relações
econômicas eram bastante simples, tendo registado algum desenvolvimento com o
mercantilismo.
No lar, os produziam as ferramentas e utensílios para a agricultura, caça, pesca e para trabalhos
com madeiras. Alguns trabalhadores mais habilidosos não só aprenderam uma profissão
especifica como passaram a reunir aprendizes e ajudantes. A escala de produção ampliou-se; os
produtores adquiriram maior qualidade e os custos de produção se reduziram em função do
aumento das quantidades produzidas. A dependência pela caca, pesca e agricultura fora
ultrapassada e trabalho dos homens passou a ser suficiente para atender as necessidades de um
conjunto cada vez maior de pessoas. As trocas (entre artesãos, agricultores e pescadores)
intensificaram-se e economia adquiria maior complexidade pois, as trocas já eram feitas entre
comunidades distantes originando dessa forma o intercambio cultural.
Mais tarde, com o surgimento do lideres comunitários, formaram-se as classes dos soldados, dos
religiosos, dos trabalhadores e dos negociantes. A divisão do trabalho e as especializações deram
origem a formação de diferentes agentes econômicos : o governo, consumidores, produtores,
comerciantes e banqueiros. O sistema bancário tornou-se importante com surgimento da moeda,
que passou a circular como meio de troca. Na medida em que ela era depositada nos bancos
passou a ser emprestada mediante o pagamento de juros, o que a semelhança do comercio e do
emprego do trabalho assalariado foi condenado pelos filósofos gregos, pois segundo eles, a busca
da riqueza era considerada como um mal tendo em vista que a ambição era um vicio. Na Grécia
Antiga e em Roma, a maior parte da população era composta por escravos, que realizavam todo
o trabalho em troca do estritamente necessário para sobreviver em termos de alimentos e
vestuário.
No mundo grego antigo justificava-se a escravidão pela idéia de que alguns homens eram
inferiores.
Feudalismo
Na base do feudalismo estava o servo que trabalhava nas terras de um senhor, o qual por seu
turno, devia lealdade a outro senhor mais poderoso, e este a um outro, ate se chegar ao rei. A
relação entre os senhores e os vassalos era de direitos e deveres mútuos.
A teologia católica não condenava a propriedade privada, desde que fosse usada com moderação,
isto e, tolerância pela desigualdade. Havia, portanto, julgamentos de valor na conduta
econômica, ou seja, a filosofia e a teologia dominavam o pensamento econômico. O empréstimo
a juros era somente praticado pelos judeus pos, era conta os princípios cristãos.
Mercantilismo
O Calvinismo, que estava a favor do individualismo, deu grande impulso a economia. Enriquecer
não constituía mais um pecado, desde que a riqueza fosse obtida honestamente e com trabalho. A
cobrança de juros e a obtenção do lucro ganharam relevância.
Capital: soma de bens monetários e não monetários, pertecentes a uma pessoa ou empresa,
constituindo um patrimônio, e que tem como finalidade gerar uma renda, através de aplicações
financeiras ou por seu emprego na produção, com o fim de produzir outros bens e gerar lucro.
Nos séculos XIII e XIV o comercio toma conta dos acontecimentos (predomina o capital
comercial). Com o desenvolvimento das trocas e surgimento do sistema bancário, o
mercantilismo passou a assumir também a forma de capital financeiro. Já o calvinismo ( Século
XVI) defendia a cobrança de juros.
O capitalismo propriamente dito emergiu na Europa no século XVI com o desenvolvimento da
produção manufatureira, na esfera produtiva.
Concentração do Capital
Essa doutrina defendia a ausência de obstáculos na circulação de bens e serviços assim como de
fluxo de rendas. Segundo a escola fisiocratica a sociedade e formada pelas classes produtiva
(agricultores), dos proprietários e pela classe esteril (comercio, industria e serviços).
Economia Clássica
Os clássicos, com destaque para A. Smith, estavam associados ao bem comum: os homens, ao
maximizar satisfação pessoal, com o mínimo de dispêndio ou esforço estariam a contribuir para a
obtenção do bem estar-estar social. O pensamento econômico dos clássicos fundamenta-se,
portanto, na liberdade individual e no comportamento racional dos agentes econômicos, cabendo
ao estado assegurar essa liberdade, proteger os empreendimentos e os direitos da propriedade;
manter a orem e segurança do cidadãos, investir na educação, saúde e em certas obras publicas
(Mão Invisível)
Teoria Marginalista ou Neoclássica
Teoria de Valores
Teoria de valor-utilidade: um bem possui valor porque apresenta utilidade para o consumidor, ao
mesmo tempo que lhe proporciona satisfação; Teoria de valor-trabalho: a quantidade de trabalho
produtivo da valor ao produto.
Crises Econômicas
As crises econômicas resulta dos seguintes factores: Superprodução por parte das empresas e
/ou Subconsumo por parte dos trabalhadores.
Repartição de Renda
A reparticao da renda esta relacionada com o seguinte: como manter o produto nacional em
crescimento continuo e como repartir os frutos desse crescimento entre as classes.
O e distribuição de renda estão associados pois enquanto mais um pais cresce poupando trabalho
e desempregando pessoas tanto mais a renda nacional se concentra. O desemprego aumenta
quando a economia deixa de crescer, se moderniza trocando maquinas e quando o crescimento
econômico ocorre concentrando a renda.
Socialismo
Para Stuart Mill, o ideal da sociedade não seria o crescimento econômico, ou seja, a aquisição de
bens materiais, mas ela estaria voltada para o lazer e para a realização e actividades culturais e
espirituais com vista o bem estar.
Para os marxistas o socialismo decorre de um processo revolucionário e se apreseta como um
modo de produção superior ao do capitalismo.
Pensamento Econômico Moderno
Nas duas primeiras décadas do século XX, conhece um crescimento espetacular. Durante os anos
de1920, o crescimento e do resto do mundo ganha mais intensidade mas negativamente efectada
pela crise dos aos de 1929. Para fazer a crise, vários economistas deram o seu contributo com foi
o caso de J. Keynes que defendia a participação do estado na economia e Friedman com o seu
monetarismo.
Acerca da mesma crise o mesma crise, os estruturalistas apontaram como solução a reforma
agrária, atacando simultaneamente os latifúndios e os minifúndios, de sorte a aumentar o
tamanho médio das propriedades, para que a terra se torne mais produtiva.