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O Amor que Vence João 13:34 e 35, lemos estas palavras de Jesus: "Novo

mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também
vós ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor
uns aos outros." Esta é a pedra de toque do cristianismo e a dinâmica da revolução que foi
iniciada pelo próprio Jesus Cristo.
Alguns cristãos dão a impressão de que têm lido mal este versículo. Aparentemente
vêem-no assim: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se não possuirdes
quaisquer bens." Ou " ...se lerdes e trouxerdes as vossas Bíblias". Ou talvez "...se tiverdes
uma sã doutrina". Ou mesmo "... se atravessardes a terra e o mar para ganhar almas para
Cristo".
Mas Jesus não mencionou nenhuma destas coisas. Ele afirmou que existe algo superior
capaz de convencer o mundo de que nós somos Seus discípulos e isso é o amor que temos
uns pelos outros. Não somos discípulos duma teoria, duma doutrina ou duma instituição, mas
sim discípulos de Jesus que ama! O Seu amor levou-O a dar a vida por nós, e é esse tipo de
amor que se requer entre os seguidores de Jesus.
Por vezes, as pessoas perguntam-me: "Como é que você concebe o amor de Deus?" A
minha resposta encontra-se em 1 João 3:16: "Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a
sua vida por nós". Como resultado, João afirma: “e devemos dar nossa vida pelos irmãos."
Este é o amor supremo, pois Jesus disse-nos: "Ninguém tem maior amor do que este: de dar
alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13).
O amor é a essência do discipulado: é o muro que cerca o discípulo, o telhado que o
protege e o soalho que o suporta. A Bíblia diz com toda a ênfase: ainda que eu possa falar
línguas de homens e de anjos, ter toda a sabedoria, fazer tremendos sacrifícios, dar o meu
corpo para ser queimado e abandonar tudo o que possuo, nada valho, se não tiver feito isso
em amor.
Muitos de nós temos de admitir que conhecemos muito pouco acerca de pessoas que
verdadeiramente amam. Sabemos que muitas vezes amamos por causa dos benefícios que
recebemos. O amor divino é imparcial; ama o repelente e o que atrai, o pedinte e o príncipe.
Será realmente possível este amor? Será que ele funciona? Se eu me der por amor de
outro, se "cair na terra e morrer" a fim de dar fruto, se negar a mim mesmo, tomar a cruz e
seguir a Jesus — fará isso uma diferença revolucionária? Ou transformar-me-á isso num
fanático cego, correndo duma boa obra para outra, e sendo espezinhado pelos fortes?
Este amor é possível e muito prático. Não surge naturalmente, nem aparece
instantaneamente num culto de consagração ou em qualquer experiência particular. O amor
autêntico vem de Deus, que é amor, e desenvolve-se na dura escola da vida, ao longo de
muitos anos. Pode haver uma crise na apropriação do amor de Deus, mas segue-se então um
processo de expressão do amor, ou tudo se tornará num abscesso.
A Bíblia fala claramente sobre como adquirir e desenvolver o amor de Deus. A
primeira coisa que ela me diz é que o amor é um fruto do Espírito (Gál. 5:22). Como cada
cristão tem o Espírito, todos os cristãos podem ter este amor. Efésios 5:18 apresenta um dos
poucos mandamentos acerca do Espírito Santo, no Novo Testamento: "E não vos
embriagueis com vinho, no qual há dissolução; mas enchei-vos do Espírito." O encher
provoca um transbordar que toca outras pessoas.
Quais são as evidências de se estar cheio do Espírito? " ...falando entre vós com
salmos, hinos e cânticos espirituais." Isto é alegria e encorajamento partilhados com outros
cristãos. E também comunica com Deus “... cantando ao Senhor com graça em vosso
coração; dando sempre graças a Deus por tudo.” Estes sinais acompanham o amor dado pelo
Espírito Santo.
As Escrituras ensinam também que a oração, desenvolverá este amor. Paulo constitui
um exemplo para nós: "Por esta causa me ponho de joelhos diante do Pai... para que...
conceda-vos que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito... e conhecer o amor
de Cristo que excede todo entendimento" (Ef. 3:14,16,19).
A medida que o Senhor abençoa a pessoa por quem você orou, Ele trabalhará também
no seu coração. Somos por vezes, parcialmente responsáveis pelas fraquezas dos outros, e as
fraquezas na vida dum irmão podem refletir fraquezas na nossa própria vida. Se eu tenho
estado a notar algo de errado no campo espiritual, através da oração poderei ajudar a mudar
as coisas. Oremos fervorosamente pelas pessoas de quem não gostamos ou que não
compreendemos, e Deus fará alterações na situação. Temos muitos exemplos disto nas
Escrituras, e somos exortados a orar por todos os homens, mesmo pelos nossos inimigos,
disse o Senhor Jesus.
Outro passo proveitoso é orar com a pessoa em questão. Se você está tendo problemas
com alguém da sua igreja ou grupo, tente orar com ele acerca de várias necessidades e
alegrias. Este esforço no sentido de partilhar e compreender será recompensado com
comunhão e amor crescentes.
O amor de Deus acredita no melhor acerca das pessoas e dá o desconto a relatos e
rumores. O amor compadece-se e auxilia. Talvez haja graves problemas a embaraçar a
pessoa. Uma saúde débil pode deixá-la deprimida e inativa. O meio ambiente ou a
hereditariedade podem controlar, ainda, o indivíduo. O fato de orarem juntos pode abrir o
canal do amor e da sabedoria de Deus para ambos.
A crença na soberania de Deus habilita-nos a descansar na certeza de que Ele é
responsável por tudo o que está a acontecer na terra. Às vezes, o diabo parece estar
ameaçadoramente perto, mas ele é fraco em comparação com Deus que tem a Seu cargo as
nossas vidas. Embora Satanás faça progressos, não pode vencer o cristão que confia em
Deus. O crente pode dizer: "O Senhor está nisso". E procurar em Deus a saída. Filipenses 1:6
assegura-nos que Deus começou a Sua obra em nós e a completará.
Outro passo que desenvolve o amor é o interesse pessoal no bem-estar dos outros. Isto
se mostra tanto por palavras como por obras. A atenção sincera constrói um laço que nos
envolve na vida dos outros. Se a personalidade de alguém choca com a sua, faça perguntas
sobre os seus interesses comuns e procure coisas que você possa elogiar. Você verá que o
amor brota do interesse, e poderá receber amor em resposta.
Alguns de nos caçoam das pessoas com muita facilidade: da forma das suas orelhas,
do estilo das roupas, ou de maneirismos excêntricos. As anedotas sobre outras pessoas são
um bom divertimento, exceto quando ferem a vítima. Amy Carmichael disse:
"Se eu sinto prazer numa anedota à custa de outrem, se de alguma maneira humilho
outra pessoa, em conversa ou mesmo em pensamento, então desconheço por completo o
amor do calvário. Se menosprezo aqueles que sou chamada a servir, se falo dos seus pontos
fracos em contraste com os que, na minha opinião, constituem o meu forte; se adoto uma
atitude de superioridade, esquecendo, quem te fez diferente? Que tens tu que não tenhas
recebido? Então ignoro por completo o amor do calvário."
Outro estímulo para o amor é dar algo a uma pessoa. Conta-se a história dum casal
cujo matrimônio estava em ruínas. O marido nunca se lembrava de aniversários e andava
constantemente a queixar-se. Ela sentia-se cada vez mais desanimada. Um dia,
inexplicavelmente, ele decidiu trazer-lhe algumas flores. Isso era uma coisa tão rara que,
quando ele chegou à porta e lhe estendeu as flores, ela desatou num choro histérico. "Oh, que
dia horrível!" - lamentou ela — "Tive problemas com as crianças durante todo o dia, a
máquina de lavar quebrou-se; a sopa queimou-se, e agora ainda vens tu bêbado para casa!"
Não espere tanto para restabelecer um convívio, a ponto de a sua oferta não poder ser
acreditada! Dê algo em ajuda prática, ou uma lembrança que mostre o seu cuidado. Quão
cegos nós somos, às vezes, em relação às simples palavras das Escrituras! Jesus ordenou ao
Seu povo que se ajudassem uns aos outros, dizendo: "Sempre que o fizestes a um destes
meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Mat. 25:4O). Esta é uma passagem
revolucionária das Escrituras, e se a deixarmos penetrar dia a dia nas nossas mentes, ela
mudará as nossas vidas. Deus diz que a nossa atitude para com o fraco e necessitado revela a
que temos para com o Seu Filho. Isto deve conduzir-nos ao arrependimento. "Aquele que
não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê" (1 João 4:2O).
E teremos nós esquecido a chamada Regra de Ouro? "Tudo quanto, pois, quereis que
os homens vos façam, assim fazei vós também a eles; porque esta é a lei, e os profetas"
(Mateus 7:12). Este versículo oferece-nos uma maneira simples de aferirmos o nosso falar ou
proceder: Ficaria eu contente com isto se me fosse dirigido? Isto eliminaria a cruel
maledicência e crítica destrutiva, e poupar-nos-ia de futuro juízo.
A Bíblia diz-nos que devemos corrigir alguém, quando for necessário, com espírito de
amor. "Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais" — o que
exclui um bom número de cristãos — "corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para
que não sejas também tentado" (Gál. 6:1). Amy Carmichael escreveu: "Se somos capazes de
ir corrigir alguém sem sentir angústia no nosso coração, então não conhecemos nada do amor
do calvário." O amor descrito em 1 Coríntios 13 não admite um coração alegre ante as falhas
de outra pessoa. O amor nunca fala com esta atitude: "Eu avisei-o; devia ter ouvido o que lhe
disse!" Ele chora com os que choram e levanta os que caem.
No Seu amor, Deus pode transformar tristezas e fracassos, de modo a podermos ajudar
e confortar os outros. Deus, diz Paulo, "consola-nos em toda a tribulação, para que também
possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós
mesmos somos consolados de Deus" (2 Cor. 1:4). Como é que uma mulher que teve quatro
filhos, sem complicações nos partos, nem problemas durante o crescimento, será capaz de
ajudar outra que teve três bebês mortos e que agora tem uma criança aleijada? Ela não está
preparada para esta oportunidade. Mas outra que perdeu, ela própria, um filho, ou que sofreu
profundamente de qualquer outro modo, pode comunicar a sua experiência do amor de Deus.
Pode falar, diretamente, mas com compaixão, àquela que está sofrendo.
Repreender a exortar outro cristão é uma das coisas mais difíceis de fazer
devidamente. É mais fácil passar por alto essa falta, mas o amor, por vezes, tem que corrigir.
Amy Carmichael comenta: "Se tenho medo de dizer a verdade com receio de perder afeto, ou
de que a pessoa em causa diga: "Tu não compreendes", ou se temo perdera minha reputação
de pessoa amável; se ponho o meu nome acima do maior bem do meu semelhante, então não
conheço nada do amor do calvário."
O amor atua. Quando vejo uma criancinha correr em direção a uma rua de movimento,
não me limito a presenciar e a sugerir: "Não seria melhor você ficar no passeio?" Entro em
ação. Agarro a criança e tiro-a da rua, a fim de que a sua vida possa ser salva. A Bíblia diz
que temos de arrebatar os homens do fogo do inferno. Considerar tal ação demasiado
drástica é ter um conceito errado do amor.
O amor de Jesus não era do tipo do de Hollywood. O Seu amor levou-O a servir. Eu
creio que foi também o amor que levou Jesus ao templo para purificar toda a confusão
mercenária e expulsar lentamente os avarentos comerciantes. Era o amor pela Justiça; era o
amor por aqueles que estavam a ser defraudados. O Seu amor levou-O à ação durante toda a
Sua vida.
O amor cresce — quando é exercido. Providenciar o amor que tudo vence é da
competência de Deus; expressar tal amor é nossa responsabilidade. À medida que andarmos
com Deus, Ele nos fará ter por certo "de que aquele que começou boa obra, em vós há de
completá-la até o dia de Jesus Cristo" (Fil. 1:6). E Deus agirá nas vidas de outros pelo amor,
pois o Seu perfeito amor nunca falha.

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