Вы находитесь на странице: 1из 20

GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL: A

PRÁTICA E A ORGANIZAÇÃO

William de Freitas Lima mecanismos utilizados pelas empresas com essa


Psicólogo, Psicopedagogo, Consultor e Professor de
Ensino Superior finalidade. Assim, Temaguide, 1999
e-mail: willian@rededeensinojk.com.br
contextualiza as ferramentas ou práticas descritas
com base no estudo de caso da fundação COTEC
Fernando Lopes Vieira
Comunicólogo e Professor de Ensino Superior – Fundacíon para La Innovacíon Tecnológica, na
Espanha. Assim, de acordo com Temaguide (Ib
Técnicas, Práticas e Ferramentas de Gestão da ibid) essas práticas foram desenvolvidas com o
Inovação Tecnológica intuito de sistematizar a maneira como os
conceitos da Gestão da Inovação Tecnológica são
aplicados e são agrupados em “cluster” ou grupos
Para muitos autores, a gestão da
de práticas, normalmente referenciadas como
tecnologia é entendida e organizada de modo
ferramentas. Então, as ferramentas descritas pela
sistemático antecipando-se a futuros requisitos de
COTEC partem de um processo de seleção de
modo flexível para responder às necessidades
varias técnicas utilizadas por empresas cujo
urgentes emergentes. No atendimento a tais
propósito seria o de auxiliar os usuários na
necessidades, Temaguide (1999) enumera alguns
Gestão da Inovação Tecnológica. Algumas dessas
objetivos centrais das ferramentas, técnicas e
ferramentas são conceitos de técnicas que se
práticas para Gestão da Inovação Tecnológica,
tornaram usuais como novas formas de aplicação
como o aumento do rendimento da empresa, o
de uma ferramenta bem conhecida, como por
gerenciamento de projetos, a preparação
exemplo, o benchmarking, que não é utilizado
antecipada de um novo projeto e também para o
especificamente para a Gestão Tecnológica, mas
lançamento de um produto no mercado.
adaptadas para cada processo. Os objetivos
práticos, de acordo com o estudo estão descritos
Atualmente são incontáveis os
na tabela a seguir:

Ferramentas de GIT Objetivo Técnicas formais


1. Analise de Mercado Analisar todos os aspectos do mercado, e em • Analise conjunta
particular comportamento e necessidades do • Usuário Líder
cliente, a fim de obter informação valiosa para • QFD
alimentar o processo de inovação, por exemplo,
com o objetivo de identificar e avaliar
especificações de novos produtos.
2. Prospecção Empresas precisam estar cientes de • Técnicas de previsão
Tecnológica desenvolvimentos tecnológicos interessantes e • Técnicas prospectivas
revisar a relevância destes desenvolvimentos para • Método Delphi

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


35
Gestão Da Inovação Tecnológica No Brasil: A Prática E A Organização
o negocio da empresa. Eles devem fornecer • Arvore de Relevância
oportunidades estratégicas ou ameaças ao
negocio. Atividades de previsão e prospecção são
caminhos para coletar inteligência sobre
tecnologia e organizações.
3. Analise de Patentes Obter e avaliar informação de patente o que • Portfólio de Patentes no Nível
encontra varias aplicações para gestão estratégica corporativo
da tecnologia: Monitorar competidor tecnológico, • Portfólio de patentes no nível técnico
gestão de P&D, Aquisição de tecnologia externa, • Previsão tecnológica
Gestão do portfólio de patentes, Vigilância da
Área do Produto, gestão de recursos humanos
4. Benchmarking Benchmarking e o processo de melhorar o • Competitivo
desempenho continuamente identificando, • Funcional
compreendendo, e adaptando praticas • Genérico
proeminentes e os processos encontrados dentro e • Industrial
fora de uma organização (companhia, organização • Desempenho
publica, universidade, faculdade, etc.). • Estratégico
• Tático
5. Auditoria Auditorias de habilidades, tecnologia e inovação • Auditoria de competências
Tecnológica são ferramentas de diagnostico que podem ser • Auditoria de tecnologias
integradas em varias funções tecnológicas. • Auditoria de inovação
6. Gestão de Ajudar na proteção e gestão de direitos (patentes) • Sistema de patentes
Propriedade os quais podem ser reforçados em produtos da • Vantagens do primeiro entrante
intelectual mente humana obtida como resultado de • Segredos industriais
inovações. • Licenciamento
• Transferência
• Contratos em Consórcios
7. Gestão ambiental Melhorar como a empresa identifica e endereça • Minimização de Lixo
questões ambientais e Recursos no processo • Design sustentável do produto
produtivo • Marketing Ambiental
• Analise do Ciclo de Vida
• Ecossistema industrial
• Sistemas de Gestão Ambiental
• Gestão Total da Qualidade Ambiental
• Auditorias ambientais
• Contabilidade total dos custos
• Relatórios ambientais
8. Gestão de Projetos Apoiar no processo de aplicação de recursos • Estrutura de Desmembramento de
escassos para atingir metas estabelecidas em trabalho
tempo e custos restritos. Apoiar a equipe e • Fluxogramas
assegurar que comprometimento e mantido por • Cronogramas
todas as pessoas. Assegurar que informação • Redes baseadas em atividades
apropriada e comunicada para todas as partes • Acompanhamento de marcos
interessadas para permitir que boas decisões
sejam tomadas
9. Avaliação de Fornecer informação para estimar o valor de um • Analise de fluxo de caixa
Projetos projeto potencial com referencia particular para • Checklists
estimação de custos, recursos e benefícios, a fim • Arvores de Relevância
de obter uma decisão sobre prosseguir ou não com
um projeto. Um segundo uso e para monitorar e
terminar projetos.
10. Gestão de Técnicas de Gestão de Portfólio (PM) são • Matrizes 2D e 3D
Portfólio maneiras sistemáticas de olhar um conjunto de • Valor esperado x probabilidade de
projetos de P&D, atividades ou ate áreas de sucesso
negocio, com o objetivo de atender um equilíbrio • Impacto de P&D na posição competitiva
entre risco e retorno, estabilidade e crescimento, x familiaridade do mercado
atratividade e reveses em geral, fazendo o melhor • Conhecimento da tecnologia x mercado
uso dos recursos disponíveis. A definição de competitiva x maturidade
ótimo varia de acordo com ambições, • Posição tecnológica industrial
competência, visão e cultura de empresas • Orçamento anual x impacto competitivo
individuais. da tecnologia
11. Networking Dispor e manter cooperação entre empresas e • Alianças estratégicas de longo prazo
entre organizações de negócios e organizações de • Colaboração de curto prazo
P&D, incluindo universidades, a fim de obter • Elos informais e contatos não planejados
acesso a idéias e tecnologias e compartilhar • Acordos
habilidades, recursos, informação e expertise

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


36
William de Freitas Lima / Fernando Lopes Vieira
12. Criatividade Criatividade e uma característica de indivíduos, • Criatividade e gestão estratégica
grupos e organizações. Técnicas de criatividade • MPIA
podem ajudar indivíduos particulares ou grupos a
se tornarem mais criativos ou usar sua
originalidade de pensamento ou inventividade
para situações particulares. Resolução criativa de
problemas de uma aplicação da criatividade e
técnicas de criatividade para problemas e para
oportunidades de melhoramento.
13. Criação de Desenvolver a cultura da organização em que • Equipes fixas
Equipes times precisam operar Decidir a de habilidades e • Equipes espontâneas
experiências Trabalhando composição de equipes • Equipes de projeto
especifica recrutando e gerindo indivíduos para • Equipes com mudanças freqüentes
assegurar um mix apropriado com a equipe para • Grupos com trabalho disperso resolução
melhorar níveis de confiança, cooperação e de problemas
entendimento sobre as tarefas a serem cumpridas • Equipes para melhoria da qualidade
14. Gestão de Um meio estruturado de programar mudança na • Fases do processo para realizar
Mudanças empresa, sempre que envolve transformação mudanças bem sucedidas
organizacional na maneira como a empresa faz as
coisas.
15. Gestão de Transpor barreiras ou fomentar e encorajar a • Técnicas relacionadas à estrutura
Interface cooperação entre entidades separadas organizacional e processos.
departamentos, pessoas ou ate diferentes
(organizações) durante o processo inovador.
16. Produção Enxuta Analisar todas as atividades dentro de um • Just-in-time
processo (dentro ou fora da empresa) • Layout de produce
identificando e eliminando “lixo”,definido como • Kanban
atividades que não agregam valor
17. Melhoria Ferramentas para apoiar a uma organização • Ciclo de resolução de problema
Continua Baseada no aprendizado e empresa a ser tornar • Brainstorming
aprimoramento continuo, conforme preceituado • Diagramas de causa e efeito
pelo “Kaizen” • Diagramas de fluxo
• Planilhas de verificação
Desmembramento de Desmembramento
de

Tabela 2 – Práticas/Ferramentas de Gestão da Inovação Tecnológica. Fonte: TEMAGUIDE(1999)

No campo da Gestão da Inovação organizações na implementação de sistemas de


Tecnológica, ainda existem outros autores que regionais específicos de inovação. Priorizando a
focam a pesquisa nas práticas do modelo. Nessa importância da difusão da comunicação em todos
vertente, tem-se Natume et al (2008) que os níveis organizacionais, os esforços também se
enumera o caso da Innoregio cuja proposta voltaram às práticas que objetivavam a
assemelha-se à anterior no tocante ao auxilio as facilitação do fluxo da informação no ambiente
empresas no processo de inovação através da interno da Organização. Diante disso, neste
implementação de técnicas de gestão específicas. projeto foram elaborados muitos materiais de
Assim, este autor, apresenta um projeto de auxilio à implementação de 20 práticas ou
cooperação mútua com a participação de técnicas de gestão da inovação, subdivididas em
organizações acadêmicas e tecnológicas, cujo quatro sub-áreas, cada uma com suas ferramentas
objetivo é o desenvolvimento e difusão de específicas, demonstradas no quadro adiante:
técnicas e métodos que visam auxiliar as

37
Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010
Gestão Da Inovação Tecnológica No Brasil: A Prática E A Organização
Área de foco Técnicas de Gestão da Inovação
Construindo condições para a 1. Auditoria tecnológica
inovação 2. Liderança, organização do trabalho e funcionalidade de equipes
3. Gerencia de projetos
Aprimorando a competitividade 4. Planejamento das necessidades de materiais
operacional 5. Gestão da cadeia de suprimentos
Aprendendo e projetando o futuro 6. Benchmarking
7. Inteligência competitiva
8. Vigilância tecnológica
Sistematizando a inovação 9. Estimulo a criatividade
10. Marketing da inovação
11. Avaliação tecnológica

Tabela 3 – Práticas de Gestão da Inovação


FONTE:Natume et al (2008)

Nessa linha, Tidd et al (2008) propõem da capacidade de gerenciamento da inovação.


54 práticas, ferramentas ou técnicas que Assim, podem ser encontradas ferramentas que
auxiliam, acima de tudo, no trabalho de inovação em outros trabalhos como o do autor anterior são
em uma organização. Tais ferramentas propostas colocadas somente como técnicas utilizadas no
no presente trabalho são aplicáveis em áreas auxilio a uma determinada ferramenta
distintas, como Desenvolvimento e também especificamente para micro, pequenas e médias
como Estratégias de Inovação, como Estratégias empresas. Mattos e Guimarães (2005) propõem
de Suporte Organizacional, além de Mecanismos técnicas de Gestão da Inovação de aplicabilidade
de implementação efetivos, etc. Os autores comprovadas por projetos na Europa, através de
colocam como um apanhado geral de ferramentas um modelo inovador, no qual as ferramentas são
que podem ser escolhidas em diferentes temas agrupadas em diferentes áreas de foco, como
associados diretamente com o desenvolvimento apresentado na tabela a seguir:

Área de foco Técnicas de Gestão da Inovação


Construindo condições para a 12. Auditoria tecnológica
inovação 13. Liderança, organização do trabalho e funcionalidade de equipes
14. Gerencia de projetos
Aprimorando a competitividade 15. Planejamento das necessidades de materiais
operacional 16. Gestão da cadeia de suprimentos
Aprendendo e projetando o 17. Benchmarking
futuro 18. Inteligência competitiva
19. Vigilância tecnológica
Sistematizando a inovação 20. Estimulo a criatividade
21. Marketing da inovação
22. Avaliação tecnológica
Tabela 4: Estrutura de inovação das técnicas de Gestão e Inovação Fonte: Franzoni (2009)

Segundo os autores revisados quais a empresa atende ou explora uma


anteriormente, as áreas de foco são interligadas oportunidade de negócio e são interligados por
através dos processos, bens e serviços que atuam informações e conhecimento do cliente como
como indicadores dos meios e dos produtos os estratégia de sobrevivência e de competitividade

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


38
William de Freitas Lima / Fernando Lopes Vieira
do mercado. Para as técnicas propostas, os
autores não recomendam que as empresas lancem
mão de múltiplas frentes de forma simultânea,
pois acabarão tendo a prerrogativa de gerenciar
as conseqüências das mudanças, em vez de se
beneficiar de seus resultados. (Mattos e
Guimarães, 2005)

Ciclo PDCA e Técnicas utilizadas para seleção


de Projetos de Inovação Tecnológica no Brasil

Figura 9 – O Ciclo PDCA Fonte: FRANZONI (2009)

O ciclo PDCA, também conhecido como


ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming (apud Diante da competitividade do mercado
FRANZONI, 2009) se define como uma técnica atual, a Seleção eficiente de projetos torna-se
que possibilita tornar os processos envolvidos em uma função imprescindível e diferencial da
gestão se tornarem mais facilitados e mais claros. organização em relação a seus concorrentes.
O PDCA é aplicável principalmente como norma Maior ainda se apresenta tal responsabilidade
de sistemas de gestão de qualquer empresa ou diante de projetos que envolvam Inovação
processo sendo considerado como uma Tecnológica.
ferramenta eficiente na utilização de
Gerenciamento de Projetos de Inovação
Assim, diante da seleção dos projetos,
Tecnológica. Assim, este ciclo apresenta-se como
destaca-se que os projetos de Inovação
um método que visa controlar e conseguir
Tecnológica devem promover os efeitos positivos
resultados eficazes e confiáveis nas atividades de
do desenvolvimento econômico. Franzoni (2009 )
uma organização. Por experiência em seu uso, o
enumera alguns desses critérios:
autor evidencia melhoria nos processos em
decorrência dessa ferramenta. Por fim, a • Inovação: grau de criatividade das novas
padronização das informações do controle da soluções
qualidade evita erros lógicos nas análises e torna • Resposta à necessidade: O projeto ou inovação
as informações mais acessíveis e fáceis de deve basear-se na identificação prévia de uma
entender, fazendo com que seu uso possibilite necessidade empresarial
também uma facilidade na transição para o estilo • Capacidade de expansão e reprodução: os
de administração direcionada para melhoria projetos devem ter potencial para serem
contínua. Este ciclo está composto em quatro reproduzidos ou adaptados a necessidades mais
fases básicas: Planejar, Executar, Verificar e amplas.
Atuar corretivamente. • Sustentabilidade: os projetos devem demonstrar

39
Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010
Gestão Da Inovação Tecnológica No Brasil: A Prática E A Organização
que são economicamente duráveis e que as de projetos destaca-se o Modelo de Pontuação
inovações são viáveis do ponto de vista para seleção de Projetos de Inovação. O Modelo
financeiro. de Pontuação evidencia-se como o mais
• Qualidade e viabilidade: adequação ao adequado à realidade da inovação tecnológica,
orçamento e plano do projeto, viabilidade da pois ele envolve a participação todos os
inovação responsáveis e possibilita agilidade na seleção.
Este modelo envolve os processos de iniciar,
Dentre os vários Modelos para avaliação
criar, ponderar, calcular e selecionar.

Figura 10 Exemplo de Modelo de Pontuação


Fonte: FRANZONI (2009)

Os pesos podem ser gerados por uma Na década de 80 a Fundação Instituto de


técnica específica adequada à realidade da Administração da Universidade de São Paulo
empresa. Entretanto há o uso maior de uma através do Programa de Administração em
técnica denominada Delphi onde os responsáveis Ciência e Tecnologia criou a Associação
são levados a responderem questionamentos Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e
sobre estes os critérios e os pesos e este processo Engenharia das Empresas Inovadoras – ANPEI.
é repetido até se obter um consenso. Sendo que em abril de 1984, sob a liderança de
um Comitê de Implantação, foi então constituída

Novas frentes de apoio à Inovação Tecnológica oficialmente, como uma entidade sem fins

no Brasil lucrativos. Assinaram a ata de constituição 28


representantes de empresas industriais,

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


40
William de Freitas Lima / Fernando Lopes Vieira
denominadas pelos Estatutos Sociais "Sócios níveis da Federação, visando a implantação de
Titulares Fundadores". condições efetivas para o desenvolvimento
tecnológico nacional e, conseqüentemente, para o

Entre as atividades regulares desse aumento da competitividade dos produtos

programa, estão Reuniões Nacionais dos brasileiros no mercado internacional.

Dirigentes de Centros de Tecnologia de Empresas


Industriais, que são freqüentadas por técnicos e Ao longo de seus 20 anos, a entidade teve
executivos responsáveis pelos esforços de importante papel nos fóruns de discussão para o
desenvolvimento tecnológico das empresas, que delineamento de políticas de inovação no País.
viam em sua realização, uma oportunidade ímpar Entre elas, a Lei 8661/93 e a 10.332, que equaliza
para expor suas idéias e para tratar de assuntos de os juros para financiamento de projetos de
interesse comum. No início de 1983, no âmbito inovação.
dessas reuniões, foi proposta e aprovada a criação
de uma associação, em nível nacional, que não só Uma das principais metas da ANPEI é
desse continuidade a essas reuniões, mas que difundir a importância da inovação tecnológica
exercesse igualmente um papel ativo de industrial para o País e ampliar a base de apoio
representação das empresas engajadas em para as reivindicações empresariais nessa área.
atividades de Inovação Tecnológica. Representando seus associados, a ANPEI atua
permanentemente em comissões, programas de
De acordo com o sítio eletrônico oficial, órgãos públicos e privados. Entre eles, destacam-
A ANPEI atua junto a órgãos governamentais e se:
aos poderes Executivo e Legislativo, em todos os

FINEP: Conselho Consultivo


CNI: Comitê de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnológico
SEBRAE-NA: Conselho Deliberativo
CNPq: Conselho Deliberativo
CPC: Conselho Plano Carreira
CCDM da UFScar/UNESP: Conselho de Administração
FIESP: Conselho Superior Tecnologia (CONTEC)
SEBRAE-SP: Conselho Deliberativo
SECTDE/SP: Comissão Julgadora. Prêmio Gov. Estado/SEDAI
ONIP: Comitê Capacitação Tecnológica

Tabela 5 – Empresas com comissões que contam com atuação da ANPEI Fonte: http://anpei.org.br/

41
Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010
Gestão Da Inovação Tecnológica No Brasil: A Prática E A Organização
A ANPEI representa ainda, um conjunto mais forte pela compra de tecnologia, em vez de
de empresas no Brasil que acredita no reforçar seus projetos estratégicos de geração
desenvolvimento tecnológico como fator de autônoma de inovações. Como suporte estatístico
sobrevivência e de competitividade. A entidade à tais dados, o autor referencia a pesquisa de
está em constante movimento em prol do inovação do IBGE (Pintec), divulgada
reconhecimento da importância da inovação inicialmente em 2002, para o período 1998 a
levada a efeito no setor empresarial. Com esse 2000, e posteriormente reeditada em 2005, para o
propósito, a ANPEI congrega, no âmbito período 2001 a 2003. Os resultados das duas
nacional, a Aliança Estratégica para Promoção de pesquisas pontualmente confirmaram o
Inovação Tecnológica juntamente com Haiti e conhecido diagnóstico de que as empresas
Anprotec. (http://anpei.org.br/) brasileiras ainda não atribuem valor estratégico à
tecnologia, salvo raras exceções.(ARRUDA,
Com análise baseadas em pesquisas
2006)
realizadas pela ANPEI Arruda relata que, embora
as amostras pesquisadas não sejam ideais, os Esse autor analisa, com base nos
indícios fornecidos pela pesquisa vão de encontro indicadores do IBGE, que do ano 2000 ao ano de
à idéia geral de que a privatização como 2003, houve um aumento de 17% na criação de
processo, tenha se constituído um mecanismo novos postos de trabalho na indústria. Reflexo, de
suficiente para dinamizar e aperfeiçoar o acordo com o autor, do aumento da taxa de
desenvolvimento tecnológico das empresas. Um inovação das indústrias nos anos anteriores:
fator preocupante constatando foi o de que as 31,5%, entre 1998 e 2000, para 33,3% entre 2001
empresas privatizadas manifestaram uma opção e 2003.

Tabela 6 - Taxas de Inovação por Porte Organizacional (%) Fonte: IBGE, ARRUDA (2006)

Assim, o autor conclui no estudo que tecnológica é seletiva, não realizada por todas as
existe um pequeno núcleo de empresas que empresas em quaisquer circunstâncias.
realizam processos de inovação tecnológica de Entretanto, o ambiente pode interferir,
forma contínua e que são menos sensíveis a modificando o ritmo da atividade e a ambição
alterações no ambiente externo. Esta é justamente dos projetos de pesquisa e desenvolvimento
a idéia de que a atividade de inovação atualmente vigente das empresas brasileiras.

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


42
William de Freitas Lima / Fernando Lopes Vieira
(ARRUDA, 2006) 1975, atribuiu ao CNPq a coordenação do
sistema, o que representou o marco zero de

Em dezembro 2004 o Brasil lançou mão criação da Associação Brasileira das Instituições

de uma regulamentação que permitisse gerir o de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI). A FINEP

desenvolvimento de tecnologias inovadoras no desenvolveu, com o apoio do Banco

setor industrial do país. Com o objetivo de Interamericano de Desenvolvimento (BID), na

estimular a criação de um ambiente propício a segunda metade da década de 1970, ações de re-

parcerias estratégicas entre universidades, equipamento dos IPTs e de algumas Instituições

institutos tecnológicos e empresas além de de Ensino Superior (IES).

fornecer subsídio à participação de instituições de


ciência e tecnologia no processo de inovação, foi Em fevereiro de 1980 houve vários
criada a Lei de Inovação Tecnológica do Brasil - eventos como a definição das ações programadas
Lei nº 10.973/04. Época que também foi criada a do CCT do III PBDCT, a Concepção e criação
Agência Brasileira de Desenvolvimento dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT), a
Industrial, até os dias de hoje, responsável pela Promoção da criação dos Sistemas Estaduais de
execução e acompanhamento das políticas C&T (SECT), a Criação dos primeiros Parques
industriais, tecnológicas e de comércio exterior Tecnológicos e também a Criação da
em relação ao Governo Federal. Superintendência de Inovação Tecnológica no
CNPq.

Promoção do Desenvolvimento Tecnológico: A


Associação Brasileira das Instituições de Como resultado da conexão da FINEP
Pesquisa Tecnológica - ABIPTI com o CNPq foi proposta a criação da ABIPTI
pelos institutos de pesquisa, a qual passou a se

Associação Brasileira das Instituições de constituir como interlocutor do campo

Pesquisa Tecnológica - ABIPTI é uma entidade tecnológico no âmbito do sistema de C&T.

de direito privado, sem fins lucrativos, que reúne


entidades públicas e privadas de pesquisa e A Associação foi instituída em histórica
desenvolvimento científico e tecnológico, com reunião realizada em Recife, em 10 de outubro de
presença nas cinco regiões e 27 unidades da 1980, tendo como fundadores os seguintes
Federação. Possui estreita parceria com os institutos de pesquisas:
conselhos nacionais de Secretários Estaduais para
• Centro de Pesquisas e Desenvolvimento
Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações de
da Bahia (CEPED/BA);
Amparo à Pesquisa (Confap), além do Fórum de
Secretários Municipais da Área de C&T. • Fundação Centro Tecnológico de Minas
Gerais (CETEC/MG);
• Fundação de Ciência e Tecnologia
A definição da estrutura do SNCT, em

43
Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010
Gestão Da Inovação Tecnológica No Brasil: A Prática E A Organização
(CIENTEC/RS); Associação Nacional de Pesquisa,
• Instituto Nacional de Tecnologia Desenvolvimento e Engenharia das Empresas
(INT/RJ); Inovadoras (Andei) e pela Associação Nacional
• Instituto de Pesquisas Tecnológicas do de Entidades Promotoras de Empreendimentos
Estado de São Paulo (IPT/SP); Inovadores (Anprotec). A Aliança consiste em
• Fundação Instituto Tecnológico do uma articulação institucional e um intercâmbio
Estado de Pernambuco (ITEP/PE); permanente de informações entre as entidades,

• Instituto de Tecnologia e Pesquisas de ampliando o espaço da pesquisa tecnológica no

Sergipe (ITPS/SE); âmbito das políticas públicas nacionais.

• Fundação Núcleo de Tecnologia Atualmente a ABIPTI participa do Conselho

Industrial do Ceará (NUTEC/CE); e, Consultivo da FINEP, do Conselho de

• Instituto de Tecnologia do Paraná Administração do Centro de Gestão e Estudos

(TECPAR/PR). Estratégicos, entre outras instâncias.

A Associação atuou, ao longo de quase


Desde julho de 2008, essa associação
três décadas de existência, em atendimento a
passou a ser o ponto focal regional para América
demandas do Ministério da Ciência e Tecnologia
Latina e Caribe da Associação Mundial das
e suas agências FINEP e CNPq. Entre elas, por
Indústrias e Organizações de Pesquisa
meio de solicitação do MCT, criou o projeto
Tecnológica (Waitro, sigla em inglês). A decisão
Gestão C&T, no ano de 2000; realizou as
de convidar tal associação para essa
conferências regionais preparatórias para as
representação foi acordada por unanimidade
Conferências Nacionais de CT&I de 2001 e
pelos membros do Comitê Executivo da Waitro,
2005; e encaminhou sugestões do setor
durante a 60ª reunião da entidade, realizada no
tecnológico para formulação do Plano de Ação
dia 5 de março de 2008. A representação é válida
Ciência, Tecnologia e Inovação para o
até junho de 2010. A ABIPTI é associada à
Desenvolvimento Nacional 2007-2010 (PAC da
Waitro. Por fim, a Associação tem como missão
C&T); entre outras ações.
representar e promover a participação das
instituições de pesquisa e desenvolvimento
Outra atuação de destaque é a Aliança tecnológico no estabelecimento e na execução da
Estratégica para a Promoção da inovação política de desenvolvimento nacional.
Tecnológica, integrada pela ABIPTI, pela (http://www.abipti.org.br)

1982 - Apoio das entidades de pesquisa tecnológica aos planos e programas governamentais com foco
na substituição das importações – especialmente de bens de capital e seus componentes e defesa das
empresas brasileiras de engenharia e dos Institutos de P&D;

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


44
William de Freitas Lima / Fernando Lopes Vieira
1980 a 1984 - Criação de Programas Setoriais com a participação da Associação Brasileira da Indústria
Química (ABIQUIM) para a reestruturação das unidades de pesquisa dos institutos;

1983 – Instalação, na ABIPTI, do Sistema Gerencial e de Acompanhamento de Projetos;

1985 – Participação no seminário patrocinado pela FINEP sobre Inovação Tecnológica e ampliação
das seguintes parcerias: Centro Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (CEBRAE);
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), Secretaria de
Tecnologia Industrial do Ministério da Indústria e Comércio (STI/MIC); e Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI);

1984 - Participação na Comissão de Incentivo ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, instituída


pela Secretaria Geral do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT);

1985 – Participação da Comissão de Avaliação do Potencial Tecnológico do INPI, instituída pela


portaria de nº 1871, de 12/09/85;

com cinco anos de atuação o quadro de associados cresceu de nove para 16 instituições, contando,
atualmente, com 235 associados, ampliando a força política da representação da ABIPTI, tornando-a
mais diversificada e complexa, agora presente em todas as regiões e Estados do país.

1986 a 1988 – Defesa da Metrologia, a Normalização e a Qualidade Industrial com participação na


Comissão Nacional. Elaboração no período, do Plano de Metas do MCT, que teve a colaboração da
ABIPTI, demonstrando a sua influência e capilaridade no contexto dos problemas e soluções nacionais
para o segmento da C&T. Naquele período, já dispunha de um veículo de informação e comunicação
com seus associados, com tiragem mensal de 1000 exemplares.

1987 - Nova ampliação no quadro de associados para 27 instituições; convênio com o INMETRO;
elaboração de “Proposta de Revitalização e Reorganização dos Institutos Tecnológicos
Governamentais”;

1987 - Participação nas câmaras especializadas do CCT, do CNPq e do Conselho Deliberativo da


FINEP; Aquisição de sua sede própria; Convênio com o MCT para a realização de diagnósticos e
levantamentos com o propósito de definir uma política para os institutos de pesquisa associados à
ABIPTI;

1991 - Criação do Centro ABIPTI de Informação Científica e Tecnológica (CAICT), como resultado
do esforço do diretor executivo adjunto Erno Ivan Paulinyi; Participação na Comissão Parlamentar de
Inquérito, do Congresso Nacional, relativa ao atraso tecnológico, através do depoimento do seu diretor
executivo Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque;

1993 – Início do Curso de Especialização de Agentes de Inovação e Difusão Tecnológica (AGINTEC),


em parceria com o CNPq e o SEBRAE Nacional, que até o presente, já atingiu a marca de 33 eventos
realizados em 22 Estados brasileiros, sensibilizando e capacitando cerca de 1000 especialistas;

1994 - Coordenação técnica do Programa de Acompanhamento dos Sistemas Estaduais de C&T


(PROSECT) MCT e SEPLAN-PR;

1994 - Promoção da “Reunião da Qualidade”, com o apoio da FINEP e realização do Instituto


Brasileiro da Qualidade Nuclear (IBQN) e do CETEM;

45
Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010
Gestão Da Inovação Tecnológica No Brasil: A Prática E A Organização
1995 - Início do processo de progressiva reestruturação e ampliação de suas competências com a
introdução de novas áreas temáticas: Design e Agronegócios; Participação no Grupo Técnico (GT) do
Sub-Programa de Gestão em Ciência e Tecnologia do Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (PADCT II), tendo exercido papel relevante no processo de avaliação das
ações desse Programa, nas suas versões I e II, e proposição para a nova versão do Programa (PADCT
III).

1995 - Participação na criação do Programa Brasileiro de Design (PBD), instituído por iniciativa da
ministra da Indústria, Comércio e Turismo (MICT), Doretéia Wernek, com o apoio do CNPq, do
SEBRAE Nacional e de inúmeras organizações nos Estados; Realização do Seminário Internacional
“O Papel dos Institutos de Pesquisa em Tecnologia Industrial”;

1995 a 1999 – Criação da Aliança Estratégica para a Promoção da Inovação Tecnológica, em parceria
com a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Industriais (ANPEI) e com
a Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas
(ANPROTEC), visando ampliar a participação da pesquisa tecnológica nos fóruns nacionais e
internacionais;

1996 – Criação do Programa de Revitalização dos Institutos de Pesquisa Tecnológica (REVITE), com
o objetivo de apoiar projetos específicos visando à modernização e o fortalecimento dos Institutos de
Pesquisa; Metodologia para Identificação de Oportunidades de Tecnologias e Serviços (MIOTS);
Manual de Elaboração de Planos de Negócios em Institutos de Pesquisa em Tecnologia Industrial;

realização do Seminário Internacional - “Melhores Práticas de Gerenciamento de Instituições de


Pesquisa Tecnológica” (setembro);

1996 - Realização do Seminário Internacional de Tecnologias Apropriadas para o Desenvolvimento


Sustentado, com o apoio do CNPq, do SEBRAE e de entidades locais em Campina Grande – Paraíba;
Edição de livro sobre Avaliação dos Desequilíbrios Regionais pelo Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia (IBICT) e Fundação Banco do Brasil, apoiado pela FINEP, de autoria do
diretor executivo Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque e do adjunto Ivan Rocha Neto;

1996 - Criação da Unidade Estratégica de Promoção e Apoio ao Agronegócio, com o apoio do CNPq e
do SEBRAE - projeto de implantação de Agropolos - “Metodologia de Implantação de Agropólos”;

1997 - Realização do Workshop “Excelência na Pesquisa Tecnológica”;

1998 -Realização do Seminário Meeting tem Comercial Chalenge, ministrado pelo consultor inglês
John Bennett;

1998 - Início do Projeto Excelência na Pesquisa Tecnológica como resultado do seminário realizado no
IBICT, com a participação de 16 entidades tecnológicas associadas e que atingiu, até o ciclo 2007, a
marca de 100 institutos participantes de todo o país. Apoiado pelo CNPq, a partir de 1998 e pelo
MCT/FINEP, a partir 2004, o Projeto tem como objetivo assessorar os institutos de pesquisa
tecnológica na criação de um modelo de gestão e respectivos indicadores de avaliação do desempenho
que vão contribuir para a melhoria da gestão dessas organizações; Realização do Projeto de
Capacitação e Promoção do Design: Design para a Competitividade, abordando temáticas emergentes
e de sensibilização; foram treinados cerca de 300 técnicos de entidades pertencentes aos sistemas
locais de inovação como SEBRAE, SENAI, IEL, Secretarias para assuntos de C&T, e universidades,
atraindo empresários de distintos setores industriais;

1999 - Maior aproximação com a World Association of Industrial and Technological Research
Organization (WAITRO), com indicação do secretário executivo, Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque,
para representante dessa organização para a América Latina e Caribe;

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


46
William de Freitas Lima / Fernando Lopes Vieira
2000 – Elaboração do projeto “Informação e Comunicação para os Sistemas Estaduais de Ciência e
Tecnologia”, com o Informativo Gestão C&T, que desde 2004 tem sido exclusivamente apoiado pela
FINEP e já atende a cerca de 8,6 mil assinantes, nas versões online e impressa. Fazem parte do mailing
todos os secretários de C&T dos Estados brasileiros, dirigentes de fundações de amparo à pesquisa,
parlamentares, reitores, empresários e dirigentes de institutos de pesquisa de organizações que apóiam,
desenvolvem e disseminam inovação tecnológica.

2000 - Realização do primeiro Congresso ABIPTI - Tema Central: Gestão de Institutos de Pesquisa
Tecnológica.

2001 - Criação da Unidade de Gestão Ambiental da ABIPTI (GEAMB) para tratar das questões
relacionadas ao meio ambiente, de acordo com os conceitos e preceitos da emissão zero, como
preconizada pelo movimento da Fundação ZERI.

2002 - Realização do segundo Congresso ABIPTI - Tema Central: Pesquisa Tecnológica para a
Inovação e Competitividade das Empresas.

2004 - Realização do terceiro Congresso ABIPTI - Tema Central: Tecnologias para inclusão social: o
papel dos sistemas de Ciência, Tecnologia e Inovação.

2004 e 2005 – Realização do Projeto Piloto ao Subprograma Programa RHAE Inovação Integração
dos Arranjos Produtivos Locais na Amazônia Legal;

2004 e 2005 – Criação da Secretaria Executiva do Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de C&T;

2004 a 2007 – Realização do Projeto Plataformas Tecnológicas para a Amazônia Legal, em parceria
com o MCT e BASA;

2004 a 2007 – Realização de atividades de difusão e popularização da C&T, envolvendo associados na


Semana Nacional de C&T, Semana ABIPTI de Portas Abertas e publicação de matérias sobre
desenvolvimento tecnológico para o tablóide “A Semana C&T”; Criação de cinco vice-presidências
regionais na diretoria da ABIPTI com o propósito de fortalecer a sua rede de conexões e consolidar a
sua característica de instituição de âmbito nacional (considerado um de seus principais ativos);

2004 a 2008 – Criação da Secretaria Executiva do Fórum Nacional dos Secretários Municipais da Área
de C&T;

2005 – Criação das Unidades de Arranjos Produtivos Locais e Tecnologia Industrial Básica, com o
propósito de ampliar o espectro das suas áreas de atuação;

2005 - Criação da UCA – Universidade Corporativa Alberto Pereira de Castro, com a realização dos
seguintes cursos: Agintec/AP, Agintec/MA, Agintec/AM, Agintec/AC, 2006 – Agintec/RR, 2006 –
Agintec/PA;

47
Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010
Gestão Da Inovação Tecnológica No Brasil: A Prática E A Organização
2006 - Realização do Congresso ABIPTI - Tema Central: Competitividade e Riqueza Nacional: O
Futuro das Instituições de Pesquisa no Sistema Nacional de CT&I; Realização do I Congresso da Rede
Brasileira de Tecnologia do Biodiesel em parceria com SETEC/MCT e FINEP; Realização dos Cursos
de Formação de Agentes em Política Industrial –Paraná e Oficina de Elaboração de Projetos para
Captação de Recursos em P&D; Realização dos Cursos de Formação de Agentes em Política Industrial
- Etapa Nacional; Realização do II Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia do Biodiesel em
parceria com a SETEC/MCT e FINEP; Criação do Núcleo Executivo das Entidades Associadas;
Criação de parceria institucional com o Conselho Nacional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa
Agropecuária – CONSEPA; Criação, no âmbito da Agência Gestão C&T de Notícias, em parceria com
a Unidade de APLs, dos informativos: Inovação Energética – Informação para o Setor de Energias
Alternativas e Agronegócio & Inovação – Informação para o Sistema Nacional de Pesquisa
Agropecuária; Recebimento do Certificado Especial FOME ZERO EM AÇÕES DE INCLUSÃO
DIGITAL;

2007 – Realização do Congresso Brasileiro da Rede Brasileira de Tecnologia do Biodiesel; Publicação


do livro PLATAFORMAS TECNOLÓGICAS: Experiências e Tecnologias de Cadeias Produtivas
Consolidadas na Amazônia Legal;

2007 e 2008 – Realização do estudo diagnóstico para a fixação de parâmetros de repartição de


benefícios em cadeias produtivas da biodiversidade brasileira; Apoio na criação dos Observatórios de
Desenvolvimento Industrial Nacional e do Estado do Rio Grande do Sul; Apoio na criação dos
Observatórios de Desenvolvimento Industrial Nacional e do Estado do Paraná; Em 2007, a realização
das seguintes edições do Curso de Especialização de Agentes de Inovação Tecnológica – Agintecs,:
Agintec/MT, Agintec/DF, Agintec/RO; Realização de outros nove cursos de capacitação de curta
duração, sendo: três edições do Curso Transformando ONGs em OCIPS, II Curso de Gestão da
Informação: levantamento e coleta de informações via Internet, duas edições do Curso de
Conhecimento em Rede: como implementar projetos de inteligência coletiva, Curso de Licitação e
Contratos Administrativos, Curso de Difusão Científica: jornalismo científico e tecnológico;

2008 – Realização, pela Unidade de Assessoria Parlamentar da ABIPTI, em conjunto com a Comissão
de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, durante a Semana de C & T, do Seminário sobre o
Papel dos IPTs; realização do Congresso ABIPTI, de 4 a 6 de junho, em Campina Grande (PB), com o
tema central “Os desníveis regionais e a inovação no Brasil: Desafios para as instituições de pesquisa
tecnológica”; eleição da nova presidência da ABIPTI, sob o comando de Isa Assef dos Santos, da
Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi); 1º Seminário de Avaliação do
Modernit – Projetos de Modernização dos Institutos de Pesquisa, realizado em parceria com a Finep,
em Brasília; Projeto de Reestruturação da ABIPTI. A proposta foi submetida à Finep e tramitou ao
longo do ano, sendo aprovada no final de 2008. Por meio dela, a associação terá um novo desenho
institucional e projetos como o Excelência na Pesquisa Tecnológica serão reestruturados.

Tabela 7 – Histórico Cronológico das Principais ações da ABIPTI Fonte: www.abipti.org.br

Histórico e Projeto de Inovação da Sociedade Sociedade Brasileira Pró-inovação Tecnológica


Brasileira Pró-inovação Tecnológica - pode ser encontrada em seu próprio sítio
PROTEC eletrônico, conforme descrição seguinte:

“A PROTEC - Pro Inovação Tecnológica, é


uma associação civil em prol da inovação

O principal conceito para definir tecnológica nacional, tem como objetivo

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


48
William de Freitas Lima / Fernando Lopes Vieira
estimular, fomentar e mobilizar os diversos discussão de políticas públicas de inovação
segmentos da sociedade e do poder público tecnológica. A empresa tem por missão
em toda e qualquer atividade que promova a “Conscientizar e mobilizar representantes
pesquisa e o desenvolvimento de inovações institucionais do setor produtivo e as empresas
tecnológicas realizadas no País, procurando para atuar no constante aperfeiçoamento de
elevar a competitividade e a eficiência das políticas públicas de fomento às inovações
empresas em geral na produção de bens, tecnológicas, elevando a competitividade dos
processos e serviços.”. Disponível em: produtos, processos e serviços, gerando
http://www.protec.org.br. empregos, distribuindo renda, e propiciando o
crescimento sustentado do país e a sua inserção

Fundada em fevereiro de 2002, a ativa no comércio internacional.” Nesse sentido

PROTEC tem, de acordo com o seu sítio as atividades desempenhadas pela Empresa são

eletrônico, contribuído ativamente para a descritas na tabela à seguir

Teve participação ativa, com iniciativa própria, na construção do atual Marco Legal do Apoio à
Inovação. Contribuiu na elaboração da Lei 10.973/2004 (Lei da Inovação), da Lei 10.637/2002, e na
formulação da base do capítulo III da Lei 11.196/2005 (Lei do Bem).

Produziu o manual Mecanismos de Apoio à Inovação Tecnológica com informações para empresas
que querem inovar, detalhando incentivos fiscais, procedimentos de subvenção econômica, linhas de
financiamento e programas de apoio ao desenvolvimento tecnológico de agências federais e estaduais.

Promove, desde 2002, os Encontros Nacionais de Inovação Tecnológica para Competitividade e


Exportação (ENITEC), que são fóruns anuais de inovação para discutir os caminhos apropriados e as
prioridades específicas da indústria brasileira.

Organiza, desde 2007, Encontros Nacionais de Inovação setoriais, com foco na comunidade de
técnicos e profissionais de P&D de indústrias, empresas da cadeia produtiva, institutos, centros
tecnológicos, universidades e órgãos governamentais. São eles: o Encontro Nacional de Inovação em
Fármacos e Medicamentos (ENI-FarMed); o Encontro Nacional de Inovação em Componentes e
Equipamentos Eletroeletrônicos (ENI-CEE); e o Encontro Nacional de Inovação em Máquinas,
Equipamentos e Processos de Fabricação (ENI-MEP).

Ajudou a estruturar cinco Entidades Tecnológicas Setoriais (ETS): o Instituto de Pesquisa e


Desenvolvimento de Produtos Farmacêuticos, Fármacos e Agro-químicos (IPD-Farma), o Instituto de
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Máquinas e Equipamentos (IPD-Maq), o
Instituto de Gestão de Pesquisa e Desenvolvimento para a Indústria Elétrica e Eletrônica (IPD-
Eletron), o Instituto Tecnológico da Borracha (ITeB), e o Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene

49
Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010
Gestão Da Inovação Tecnológica No Brasil: A Prática E A Organização
Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Itehpec).

Desenvolve a Rede de Entidades Tecnológicas Setoriais (Rede ETS). Através deste projeto, a Prótese
passa a atuar como catalisador de um processo estruturante e continuado de organização de uma infra-
estrutura tecnológica para ativar a geração e incorporação de inovações nos setores mais atuantes da
indústria brasileira.

Promove, de forma contínua, seminários, cursos e palestras sobre inovação tecnológica, ajudando a
difundir nas empresas uma cultura de inovação.

Tabela 8 – Histórico da Sociedade Brasileira Pró-inovação Tecnológica


Fonte:www.protec.org.br

Enquanto entidade civil que atua em prol III- Estimular a implantação de Centros de
da inovação tecnológica, a PROTER tem como Referências e Instituições de Pesquisa, com o
objetivo estimular, fomentar e mobilizar os escopo de participar na formação, coordenação,
diversos segmentos da sociedade e do poder execução de diretrizes e de normas programáticas
público em toda e qualquer atividade que através de atividades de assessoramento, e
promova a pesquisa e o desenvolvimento de subsidiar, com informações, entidades privadas e
inovações tecnológicas realizadas no País, órgãos governamentais no que tange à divulgação
procurando elevar a competitividade e a e elaboração de planos e programas de fomento,
eficiência das empresas em geral na produção de estímulo, divulgação e educação para a pesquisa
bens, processos e serviços. Para alcançar estes e desenvolvimento de inovações tecnológicas no
objetivos a PROTEC se propõe a: País;

I - Incentivar medidas, planos, programas de IV- Apoiar programas de Ensino e Educação


desenvolvimento industrial, bem como projetos continuados de profissionais de todos os níveis,
na área de pesquisa, através de incorporação de aptos a executar as metodologias implantadas,
inovações tecnológicas criadas, desenvolvidas ou visando estimular a implementação de
adaptadas no País; laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de
inovações tecnológicas em empresas no território

II- Apoiar e fomentar organizações voltadas para nacional;

a pesquisa básica e aplicada e mobilizar apoio


técnico e material a pesquisadores e Instituições V- Articular e promover a transferência de
Científicas; conhecimentos científicos e tecnológicos,

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


50
William de Freitas Lima / Fernando Lopes Vieira
visando estimular a implementação de institutos e em geral, visando informar e divulgar os assuntos
sociedades civis sem fins lucrativos, para o afetos às áreas de pesquisa e desenvolvimento de
desenvolvimento de programas de pesquisa e de inovações tecnológicas implementadas no País.
inovações tecnológicas realizadas no País; (www.protec.org.br). No curso específico de
“Projetos de Inovação Tecnológica”, cujo público

VI- Promover conferências, palestras, cursos, alvo abarca toda sociedade, são disponibilizados

simpósios, painéis, exposições, seminários, bem tópicos para a elaboração do projeto de forma

como a edição de livros, revistas e publicações eficiente e objetiva:

TÓPICO ASSUNTO

É a formulação resumida, em palavras chaves, do resultado almejado com o


Objetivo
projeto. O que se quer com o Projeto?

É o arrazoado em que o idealizador ou o responsável pelo projeto defende sua


idéia e oferece elementos de convencimento quanto a conveniência de a
Justificativa organização incorrer nos gastos necessários para sua execução. A justificativa
deve abordar as questões intrínsecas quanto às estratégias e as questões
econômicas e financeiras e os impactos extrínsecos.

Escopo O alcance do Projeto. De onde ele parte e até onde ele vai.

Metodologia Mostra a maneira pela qual se espera atingir os resultados almejados.

Atividades que fazem parte da execução do projeto:

• Levantamento Bibliográfico

• Busca no Sistema Internacional de patentes

• Desenvolvimento em Laboratório de Protótipo

• Contratação de assistência técnica


Atividade
• Desenvolvimento em escala piloto

• Produção de protótipos em escala Piloto

• Projeto de Engenharia

• Comercialização Pioneira

• Etc.

Listagem estimada de todos onde incidirão custos.


Identificação dos
Recursos Necessário

Cronograma Físico Cronologia da implementação e ações adotadas. Previsão Temporal.

Orçamento e Fluxo Previsão estimada dos gastos a serem incorridos em cada item do projeto e

51
Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010
Gestão Da Inovação Tecnológica No Brasil: A Prática E A Organização
resultado líquido dos valores dos ingressos e dispêndios, no tempo, ao longo
de Caixa
da execução.

Identificação das
Recursos próprios, aportes de acionistas, capital de risco, capital semente,
Fontes de
financiamentos, subvenção, poder de compra dos estados.
Financiamento

Tabela 9 - Metodologia do curso de Projetos de Inovação Tecnológica


Fonte: www.protec.org.br

Ainda de acordo com a PROTEC, há • Inovação e Melhoria Contínua - obtendo-


pontos pertinentes que devem ser considerados se a unificação dos processos de
comercialização, desenvolvimento e
ao avaliar a implementação de projetos: O operação e a gestão de projetos em si.
número de projetos que vem sendo realizados e
• Pessoas - Desenvolver suas capacidades,
concluídos no último ano ou no último mês. explorar seus potenciais e terem uma melhor
Quantos projetos devem ser iniciados, qual é o satisfação no trabalho realizado mediante ao
reconhecimento.
tamanho e quais serão os custos desses projetos.
Quantos foram concluídos e desde quantos estão
Tanto a forma da produção como a
sendo realizados? Qual o tempo, a qualidade, os
complexidade dos resultados pretendidos com o
recursos necessários e os riscos do projeto? Serão
trabalho empregado têm influenciado a estrutura
projetos que trazem lucro ou prejuízo
das organizações. Encontra-se desde pequenas
(dependendo do objetivo). Pontos referentes ao
organizações, onde cada um torna-se responsável
desempenho da organização na realização do
direto pela execução de todo o trabalho a ser
projeto o nível de satisfação e a importância
realizado, até grandes empreendimentos
atribuída também são pontos essenciais. Em
organizacionais, onde a divisão do trabalho dá-se
relação aos benefícios esperados pelo projeto, os
através do estabelecimento de departamentos
mesmos que podem ser obtidos na gestão de
compostos por expertises em uma tarefa ou
projetos podem ser classificados em:
tecnologia. A administração por resultados,
afinal, tem sido uma tendência mundial que tem
• Financeiros – levando-se em conta a
redução de custos com projetos em atraso. adotado a realização dos empreendimentos
através da implantação de projetos e escolhido
• Processos Internos - com o aumento da
produtividade no desenvolvimento dos por critérios de eficiência e competitividade, a
projetos; melhoria na alocação de recursos
competência na gerência de projetos como uma
críticos aos projetos; e redução do
retrabalho. das suas principais metas.

• Clientes - atendendo aos requisitos


estabelecidos para o projeto; e com o REFERÊNCIAS
alinhamento de acordo com as estratégias da
organização. ARRUDA, Mauro; VELMULM, Roberto;
HOLLANDA, Sandra. Mauro. Inovação Tecnológica
no Brasil: A indústria em busca da competitividade
global. São Paulo: ANPEI, 2006.

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


52
William de Freitas Lima / Fernando Lopes Vieira
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INSTITUIÇÕES GODOY, Arilda S. Introdução à pesquisa qualitativa e
DE PESQUISA TECNOLÓGICA. Disponível em: suas possibilidades, In Revista de Administração de
<http://www.abipti.org.br/>. Acessado em: 28 de Empresas, v.35, n.2, Mar./Abr. 1995a, p. 57-63.
março de 2010. Pesquisa qualitativa.- tipos fundamentais, In Revista
de Administração de Empresas, v.35, n.3, Mai./Jun.
BAPTISTA, Sofia Galvão. Bibliotecário autônomo
1995b, p. 20-29.
versus institucionalizado: carreira, mercado de
trabalho e comprometimento organizacional. Brasília: GORDON, Ian. Marketing de relacionamento:
Departamento de Ciência da Informação e estratégias, técnicas e tecnologias para conquistar
Documentação, 1998. clientes e mantê-los para sempre. São Paulo: Futura,
1998.
BARBOSA, Sylvio Leal; JUNIOR, Augusto dos
Santos Moura. Gestão Estratégica da Tecnologia e da KOTLER, Philip. Administração de marketing: a
Inovação: Proposição de um modelo adaptado à edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall,
indústria brasileira. Trabalho apresentado no X 2000.
Seminário de Automação de Processos da Associação
KOTTER, John. Sobre inovação: Liderando Mudança.
Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração. São
São Paulo: Campus, 1997.
Paulo: ABM, 2006.

MATTOS, J. R. L. de; GUIMARÃES, L. dos S.


DAY, George. A empresa orientada para o mercado:
Gestão da tecnologia e inovação: uma abordagem
compreender, atrair e manter clientes valiosos. Porto
prática. São Paulo: Saraiva. 2005
Alegre: Bookman, 2001.

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA.


DRUCKER, Peter. Administração de Organizações
Disponível em: <http://www.mct.gov.br/> acesso em
Sem Fins Lucrativos: Princípios e Práticas. São Paulo:
15 de março de 2010.
Pioneira, 1994.

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO SOCIAL.


FONSECA, S.A. e KRUGLIANSKAS, I. Inovação
Disponível em: <http//www.integracao.gov.br/>
em Microempresas de Setores Tradicionais: Estudos
acesso em 15 de março de 2010.
de Caso em Incubadoras Brasileiras. In "Tecnologia e
Inovação: experiências de gestão na micro e pequena
NATUME, Rosane Yoshida; CARVALHO, Hélio
empresa". São Paulo: PGT/USP, 2002.
Gomes de; FRANCISCO. Antonio Carlos de. O uso
de Práticas de Gestão de Tecnologia e Inovação em
FOSTER, R. N. Innovation: The Attackers Advantage.
uma empresa de médio porte do estado do Paraná.
Londres: Macmillan,1986.
Revista de Economía Política de las Tecnologías de la
FRANZONI, Ravengar. Gerenciamento de Projetos de Información y Comunicación. vol. X, n. 1, abr. 2008.
Inovação Tecnológica. Belo Horizonte a.1 dez 2009. Disponível em <http://www.eptic.com.br>. Acessado
Disponível em: <http://ravengar.wdfiles.com/local-- em 18 de março de 2010.
files/alguns-artigos/Disserta
NETO, Hugo Fridolino Müller. Inovação Orientada
%C3%A7%C3%A3o.doc> Acessado em 10 de março
para Mercado: um estudo das relações entre orientação
de 2010.
para mercado, inovação e performance. Tese de

53
Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010
Gestão Da Inovação Tecnológica No Brasil: A Prática E A Organização
doutorado apresentada para o Programa de Pós- SIMANTOB, M.; LIPPI, R. Guia Valor Econômico de
Graduação em Administração da Universidade Federal Inovação nas Empresas. São Paulo: Editora Globo,
do Rio Grande do Sul. Orientador: Prof. Dr. Luiz 2003.
Antonio Slongo. Porto Alegre:UFRGS, 2005.
TIDD, Joe; BESSANT, John; PAVITT, Keith. Gestão
PLONSKI, Guilherme Ary. Bases Para Um da Inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008
Movimento Pela Inovação Tecnológica no Brasil. São
TEMAGUIDE, Valencia, España, 1999, www.cotec.es
Paulo Em Perspectiva, v. 19, n. 1, p. 25-33, jan./mar.
2005.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINAS.
Política Industrial - Lei de Inovação. Boletim
SOCIEDADE BRASILEIRA PRÓ-INOVAÇÃO
Eletrônico dedicado à Inovação Tecnológica.
TECNOLÓGICA. Disponível em:
Disponível em:
<http://www.protec.org.br/>. Acessado em: 18 de
<http://www.inovacao.unicamp.br/report/news-li-poli-
Outubro de 2010.
prolei.shtml>. Acesso em: 8 de Outubro de 2010.

Revista Eletrônica RELF-JK, Brasília, v. 2, n. 1, p. 35-54, nov/dez. 2010


54

Вам также может понравиться