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CLASSE 2 - GASES

Gás é uma substância que:


a) a 50ºC tem uma pressão de vapor superior a 300kPa; ou
b) é completamente gasoso à temperatura de 20ºC, à pressão de 101,3kPa.
Os gases são apresentados para transporte sob diferentes aspectos físicos:
a) gás comprimido: é um gás que, exceto se em solução, quando acondicionado para
transporte, à temperatura de 20ºC é completamente gasoso;
b) gás liquefeito: gás parcialmente líquido, quando embalado para transporte,à temperatura
de 20ºC;
c) gás liquefeito refrigerado: gás que, quando embalado para transporte,é parcialmente
líquido devido a sua baixa temperatura;
d) gás em solução: gás comprimido, apresentado para transporte dissolvido num solvente.
Esta Classe abrange os gases comprimidos, liquefeitos, liquefeitos refrigerados ou em
solução, as misturas de gases ou de um ou mais gases com um ou mais vapores de
substâncias de outras classes, artigos carregados com um gás,hexafluoreto de telúrio e
aerossóis;
A Classe 2 está dividida em três subclasses, com base no risco principal
que os gases apresentam durante o transporte:

Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis: gases que a 20ºC e à pressão de 101,3kPa:


a) são inflamáveis quando em mistura de 13% ou menos,em volume, com o ar; ou
b) apresentam uma faixa de inflamabilidade com ar de,no mínimo, doze pontos percentuais,
independentemente do limite inferior dei nflamabilidade. A inflamabilidade deve ser
determinada por ensaios ou através de cálculos,conforme métodos adotados pela ISO (ver
NormaISO 10156-1990). Quando os dados disponíveis forem insuficientes para a utilização
desses métodos, podem ser adotados métodos comparáveis,reconhecidos por autoridade
competente.
NOTA: os aerossóis (número ONU 1950) e os pequenos recipientes contendo gás(número
ONU 2037) devem ser incluídos nesta Subclasse quando se enquadrarem no disposto na
Provisão Especial nº 63.

Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos: são gases que transportados a uma
pressão não-inferior a 280kPa, a 20ºC, ou como líquidos refrigerados e que:
a) são asfixiantes: gases que diluem ou substituem o oxigênio normalmente existente na
atmosfera; ou
b) são oxidantes: gases que, em geral, por fornecerem oxigênio, podem causar ou contribuir
para a combustão de outro material mais do que o ar contribui; ou
c) não se enquadram em outra subclasse.

Subclasse 2.3 - Gases tóxicos: Gases que:


a) são sabidamente tão tóxicos ou corrosivos para pessoas,que impõem risco à saúde; ou
b) supõe-se serem tóxicos ou corrosivos para pessoas,por apresentarem um valor da CL50
para toxicidade aguda por inalação igual ou inferior a 5.000ml/m³ quando ensaiados de
acordo com o disposto no item II.1.1, do Anexo II.
NOTA: os gases que se enquadram nestes critérios por sua corrosividade devem
ser classificados como tóxicos, com um risco subsidiário de corrosivo

Após os atrozes e cruéis efeitos da aplicação dos gases tóxicos durante a Primeira
Guerra Mundial, todos os estados, quer os do Eixo, quer os Aliados, cumpriram um
acordo nunca passado ao papel que estipulava a sua não utilização no campo de
batalha. É certamente devido à existência de um pacto não assinado que nenhum
dos lados chegou a empregar durante a Segunda Grande Guerra, gases tóxicos.
Apesar disso, ambos os lados desenvolveram as suas investigações, embora nunca
estas tenham alcançado um nível minimamente prioritário em relação a outras armas
secretas, mereçem pelo menos referência as experiências químicas, negadas por muito
tempo pela historiografia soviética, que a Alemanha conduzia desde 1920 na URSS. O
trabalho de G. Castellan, no seu excelente “Reichswehr et Armée Rouge, 1920-1939″,
demonstra claramente essas mesmas relações. Básicamente estes contactos exprimiam-
se pelo intercâmbio de oficiais e técnicos, e, principalmente, pela entrega à Alemanha de
campos de treino e ensaio para os armamentos interditos pelo Tratado de Versalhes, a
saber: aviões, carros de combate, e, para o que nos interessa: gases de combate. As
experiências parecem ter cessado em 1939, fruto da ascensão de Hitler ao poder
absoluto. Embora Hitler sempre se tivesse oposto à sua utilização (talvez por ter
experimentado pessoalmente os seus efeitos na 1ª Guerra Mundial), ordenou que
prosseguissem mas com um baixo nível de prioridade, o que não impediu que em 1944
fosse inventado o Soman (monopinacol-metilfluorofosfato), uma arma temível ainda para
os dias de hoje. Além da investigação, a Alemanha também decidiu produzir contingentes
de Tabum para usar de a ordem para tal alguma vez viesse, contingentes que seriam
capturados pelos soviéticos na Prússia Oriental.
Os gases estudados na Alemanha nesse período destinavam-se principalmente a inibir a
acção da colinesterasa, resultando numa paralisia neuromuscular e numa consequente
depressão dos centros respiratório e circulatório. O primeiro gás de nervos resultante
desta investigação foi o Tabum (monoetildimetilamido-cianofosfato), um composto
descoberto em 1936. Em 1938 era criado o Sarim, mais tóxico mas menos volátil.
Além dos receios de Hitler, motivados pela sua experiência pessoal, outros factores,
porventura bem mais importante terão levado ao afastamento dos gases venenosos do
Segundo Conflito Mundial. Existia desde logo um grande receio pelas represálias que
inevitávelmente haveriam de surgir, e a Alemanha, que perdera a partir de 1943 o
domínio dos ares, temia particularmente o seu lançamento sobre as suas cidades. Aliás,
no início da guerra, Churchill anunciara que se a Alemanha usasse gases a Grã-Bretanha
responderia com ataques semelhantes a cidades alemãs. Estas declarações parecem ter
afastado completamente a hipótese de utilização de gases venenosos na Frente Ocidental,
mas essa possibilidade parece ter sido seriamente ponderada no Leste, especialmente
depois da derrota de Estalinegrado, conforme se pode observar num relatório que o
embaixador italiano em Berlim enviou a Mussolini em Fevereiro de 1943: “O Fuhrer
tentara na Primavera [de 1943] uma nova ofensiva de grande estilo a Leste. Se esta não
der os resultados decisivos que dela esperam, os alemães estão decididos a exterminar o
exército russo empregando para isso os gases asfixiantes. Esses gases, de um novo tipo,
encerrados em grandes reservatórios, podem ser lançados pela aviação… Têm um
formidável poder de destruição e pelo menos durante um ano tornam completamente
estéril o chão em que caem. Entre a Rússia e a Alemanha, criar-se-á assim uma zona de
demarcação nitidamente demarcada onde a vida dos homens e animais será
completamente impossível”.
Além do emprego terrestre de gases tóxicos, Hitler numa reunião em que estava presente
o Almirante Doenitz comunicou-lhe a sua intenção de ordenar a investigação da sua
aplicação marítima, através de duas maneiras: 1. Pelo exterior, através do lançamento de
obuses sobre os navios-alvo ou através de pulverização;
2. Pelo interior, através da perfuração dos cascos e posterior rebentamento de ogivas

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