Вы находитесь на странице: 1из 3

Bullying e Cyberbullying: O que é, como evitar

O Bullying e sua variação cibernética, o Cyberbullying são problemas


que tem se apresentado em números cada vez mais preocupantes no ambiente
escolar.
Usamos o termo Bullying para descrever violência física, moral ou
psicológica, repetidas e intencionais, praticadas por um indivíduo ou um grupo,
contra outro indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de agredir e
intimidar pessoas incapazes de se defender.
Esta incapacidade em se defender, na maioria das vezes aparece por
um bloqueio do indivíduo que não tem “forças” de combater a violência sofrida,
seja revidando, seja procurando ajuda junto aos pais ou professores.
O bullying de hoje existia antigamente, não com este nome, é claro, e
certamente aparecia com menor intensidade, mas da mesma forma cruel e
silencioso.
O autor do bullying geralmente é aquele jovem (menino ou menina) que
pensa ser o melhor, o mais forte, o que quer dominar, sub-julgar. O autor de
tais atos não sabe o que é respeito, valores ou ainda responsabilidade por suas
ações, age como se tivesse direito de fazer qualquer coisa sem que haja
punição.
A vítima, em grande parte das vezes, é aquele jovem que não tem muita
facilidade de interação com o grupo, normalmente é mais tímido, com baixa
auto-estima, que frente à agressão se cala, não comunicando a ninguém o
constrangimento a que vem sendo exposto.
Há ainda um terceiro sujeito envolvido neste processo que é a
testemunha do bullying. Esta normalmente presencia tudo e por medo de sofrer
também algum tipo de agressão, intimidação ou ainda até por omissão, se cala.
O autor do bullying serve-se de diversos meios para intimidar e humilhar
sua vítima, tais como chutes, empurrões, gozações, zombaria. Seu objetivo é
desmoralizar, atormentar, fragilizar, perseguir o ofendido, sem motivo algum,
basta ser diferente para virar alvo.
A escola é o local em que é mais importante ser aceito pelo grupo,
portanto quem se vê vítima deste tipo de ataque se sente inferiorizado,
aterrorizado.
O bullying ocorre no mundo real, enquanto o cyberbullying ocorre no
mundo virtual.
O Cyberbullying trata também de intimidação, só que feita por meio da
internet, com difamações e calúnias realizadas em páginas de relacionamento,
e-mail, blogs, etc., neste caso a violência não é a física e sim moral, mas
existindo da mesma forma a coação, a intimidação.
A intenção, tanto de um quanto do outro é abalar a estrutura psicológica
da vítima, deixando-a vulnerável.
O agredido pode ter conseqüências muito graves e carregar seqüelas
para o resto da vida, portanto cabe a quem souber da existência deste tipo de
comportamento dentro da escola ou fora dela, não se calar, seja pai, professor
ou aluno.
O tema é complexo e merece uma atenção especial tanto de pais como
de educadores.
Devemos estar atentos para não deixarmos que este tipo de violência
aconteça, pois os danos emocionais para os indivíduos que sofrem com estes
tipos de ataques são muito grandes.
Notando qualquer comportamento que não seja adequado, ou seja, um
comportamento agressivo de alguma ou algumas crianças em relação a outra,
tanto no ambiente escolar como fora dele, é necessário tomar-se uma
providência, evitando-se assim a omissão.
Qualquer pessoa pode ser alvo desta prática abominável.
No ambiente escolar deve ser reforçada a noção de convívio em
sociedade, de coletividade, de respeito mútuo. A instituição de ensino tem o
dever de preservar a integridade física e moral de seus alunos, devendo
assumir a parte que lhe cabe no tocante à responsabilidade de evitar que tais
atos ocorram.
Cabe esclarecer aos pais cujos filhos estejam no pólo da autoria do
bullying que sua responsabilidade não pode ser afastada, porque o menor
ainda não tem capacidade de discernimento. Neste caso, mais rigorosa ainda
deve ser a vigilância dos pais sobre seus filhos.
Os pais têm o dever legal de vigilância, a responsabilidade pelos atos
ilícitos cometidos por seus filhos menores, sob sua guarda.
Em ocorrendo o Bullying ou Cyberbullying, faz-se imperativo tomar a
providência judicial cabível como forma de coibir futuros acontecimentos.
Aos pais e professores cabe ficarem atentos tanto na sala de aula como
fora dela para que ao primeiro sinal de tais atos, estes sejam reprimidos.
Aos alunos cabe promover a interação, entendendo que pessoas são
únicas e não moldadas em formas ou seja, não existem pessoas “diferentes”.
À escola cabe desenvolver projetos visando esclarecimento do que são
o Bullying e o Cyberbullying e quais sua conseqüências, investir no treinamento
de seus colaboradores para que estes identifiquem sua ocorrência, promover
palestras aos pais e alunos para que conheçam mais sobre o assunto e assim
possam detectar caso este aconteça.
Devemos ensinar a nossos jovens que cada pessoa tem seu modo de
ser e este deve ser sempre respeitado, pois é na interação com pessoas que
não são como nós que crescemos.

Autora: Yara R. Gonçalves Dias


Consultora em Segurança especialista em escolas e condomínios.Graduada em Direito e
Pedagogia, cursando último semestre do MBA em Gestão Estratégica de Segurança
Empresarial.
Artigo publicado no jornal Diário da Manhã, Goiânia – GO - 27/10/2009

http://www.eagleseg.com.br/artigos.htm

Вам также может понравиться