Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
3.1 – CONCEITO
1
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
Tribunais de exceções – são aqueles instituídos para contingências
particulares. Viola a garantia do juiz natural, previamente estabelecido pela
CF e pela lei.
Igualdade perante a lei é premissa para a igualdade perante o juiz: art. 5º,
caput, da CF --- brota a igualdade processual.
2
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
As partes e procuradores ---- tratamento igualitário ---- mesmas
oportunidades para fazer valer em juízo suas pretensões.
Disposições no CPC:
1) Art. 125, I, CPC: compete ao juiz “assegurar às partes igualdade de
tratamento”.
No proc. Penal --- igualdade atenuada pelo favor rei que protege o
acusado. Exemplos:
3
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
No processo civil há normas cujo objetivo é reequilibrar as partes,
proporcionando a igualdade material, tendo em vista a existência de causas ou
circunstâncias fora do processo que ponha uma delas em situação de
superioridade ou inferioridade em face da outra.
Exemplos:
4
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
O juiz, imparcial, coloca-se entre as partes, de maneira eqüidistante:
ouvindo uma, deverá ouvir a outra.
b) apresentar provas;
Soma das parcialidades – tese (autor) + antítese (réu) = síntese (juiz) ---
processo dialético --- exercício da jurisdição. Frente ao juiz, as partes são
colaboradores necessários: cada parte age no processo visando seu próprio
interesse, mas da ação combinada dos dois a justiça se serve para conseguir
proceder a eliminação da justiça.
No processo penal:
5
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
Contraditório inclui necessidade de CIÊNCIA: cada litigante deverá ter
ciência, ser comunicado, dos atos praticados pelo juiz e pelo seu adversário.
Só conhecendo-os é que poderá exercer o contraditório.
6
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
c) Lei nº 9.271/96: proc. Penal: réu revel, citado por edital, sem
advogado constituído: suspensão do processo, juntamente com
o prazo prescricional;
1º) INFORMAÇÃO;
disponíveis).
7
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
PROCESSO ACUSATÓRIO:
8
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
Ordenamento brasileiro : adota o princípio da AÇÃO:
EXCEÇÕES:
OBS: Na reconvenção (art. 315 do CPC), o réu move uma nova demanda
contra o autor, exercendo pretensão própria e autônoma, verdadeira ação,
embora dentro do mesmo processo. Também é manifestação do princípio da
ação.
9
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
O juiz pode dar definição jurídica diversa daquela que consta na
denúncia, ainda que implique em sanção mais (arts. 383 e 384, caput, do
CPP). Não há, nesse caso, julgamento ULTRA PETITA, pois decorre da
máxima “jura novit curia”.
Direito PENAL:
10
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
c) Estado tem o direito e sobretudo o dever de punir ------ órgãos
incumbidos da persecução penal não são dotados do poder
discricionário para apreciarem a oportunidade ou conveniência da
instauração, quer do processo penal, quer do inquérito policial
11
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
b) ação penal pública condicionada à representação: a atuação dos
órgãos públicos fica condicionada à manifestação de vontade da
vítima ou de seu representante legal;
Obs: O MP pode pedir, ao final, a absolvição do réu, mas isso não equivale à
desistência da ação, até porque o Juiz pode, mesmo assim, condenar o réu (art.
385 do CPP).
12
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
a) crimes de ação penal privada: admite-se renúncia, perdão e
perempção (arts. 49, 51 e ss, e 60 CPP).
Dispositivos legais:
EXCEÇÕES:
13
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
b) regra da oficiosidade --- a autoridade deve exercer suas funções de
ofício, sem requerimentos ou condições. Exceção: ação penal privada
e ação penal pública condicionada à representação.
VERDADE FORMAL ---- aquilo que resulta verdadeiro em face das provas
carreadas aos autos, podendo ou não coincidir efetivamente com a realidade
dos fatos.
VERDADE REAL ---- consiste na denominada “verdade material”, ou seja,
aquilo que concreta e efetivamente aconteceu na realidade fática.
PROCESSO CIVIL ---- embora o juiz tenha poderes instrutórios (arts. 130 ,
342, etc, do CPC) ---- em regra, direitos DISPONÍVEIS ---- juiz pode
satisfazer-se com a verdade FORMAL ---- limita-se a apreciar o que as partes
levaram ao processo, podendo rejeitar a demanda ou a defesa por falta de
provas.
14
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
Processo Civil ---- caminha para acentuar os poderes do juiz --- hoje, não mais
eminentemente dispositivo.
Processo Penal ---- caminhou do inquisitivo para o acusatório --- hoje, existe
dada parcela de dispositividade das provas.
15
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
Tal princípio regula a apreciação e a avaliação das provas existentes nos
autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção. O sistema
brasileiro situa-se entre o sistema da prova legal e o do julgamento secundum
conscientiam.
16
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
Publicidade do processo:
Em regra:
17
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
A publicidade confere TRANSPARÊNCIA aos trabalhos desenvolvidos
pelo Poder Judiciário: garantias da independência, imparcialidade, autoridade
e responsabilidade do juiz.
b) Legislação ordinária: CPC, art. 155; CPP, art. 792; CLT art. 770.
Dois sistemas:
1º) publicidade popular --- é a regra geral --- todos possuem acesso aos
atos processuais;
18
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
com o sensacionalismo que afronta a dignidade humana. Deve ser buscado o
equilíbrio: Ex: inquérito policial é sigiloso (art. 20, do CPP), mas o advogado
tem acesso (art. 7º, do Estatuto da Advocacia – Lei nº 8.906/94).
Tal princípio visa conter os litigantes e lhes impor uma conduta que
possa levar o processo à consecução de seus objetivos.
19
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
no caso de fraude no processo civil ou procedimento administrativo, bem
como pena em dobro no caso em que a fraude ocorre no processo penal.
Exemplos:
20
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
Tal princípio indica a possibilidade de revisão, por via de recurso, das
causas já julgadas pelo juiz de primeiro grau (ou primeira instância), que
corresponde à denominada jurisdição inferior.
Fundamentos:
d) o juiz de primeiro grau decide com maior cuidado quando sabe que
sua decisão poderá ser revista por órgão superior.
21
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
O princípio do duplo grau de jurisdição implica no controle interno,
realizado pelo próprio Poder Judiciário, da legalidade e justiça das decisões
judiciárias.
22
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
- REGRA: não há discriminação. Mesmos causas de pequeno
valor são passíveis de reexame pelo órgão superior;
----------------x--------------x--------------x---------------x------------x-----------------
23
TEORIA GERAL DO PROCESSO
DR. MARIO RAMOS DOS SANTOS
ITE-BAURU
24