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c
c acha que o homem usou as mãos para a manipulação porque se tornou
inteligente, e não o contrário. Sua fisiologia é precária, pois acredita em coisas como: o
cérebro é um órgão para resfriar sangue, o corpo do homem é mais completo que o da
mulher. Aliás, sua visão da mulher não era das melhores. Na reprodução, a mulher é
passiva e recebe, enquanto o homem é ativo e semeia. Dessa forma as características
seriam predominantemente do pai. Apesar disso a visão de c a respeito das
mulheres envolve vários aspectos positivos.
A biologia evoluiu muito com as conclusões que c chegou observando a
natureza. O macaco é o intermediário entre o homem e o quadrúpede, quanto mais
altamente desenvolvida for uma espécie, menor será sua prole. Criou a embriologia. Em
sua metafísica, que evoluiu da biologia, tudo é movido por uma força para se tornar algo
maior, para evoluir. Esta força é o Motor Primeiro, imóvel. Tudo no mundo se move
para preencher uma necessidade, entre as várias causas que determinam um
acontecimento, a final é a mais importante. Por exemplo, a causa final da chuva não é
física, chove porque os seres vivos precisam de água. A divina providência coincide
com a ação de causas naturais.
A criação nasce do impulso criativo e da ânsia pela expressão emocional. A arte imita
a vida. O prazer intelectual é o bem maior que podemos alcançar.
Em sua Ética, c pergunta: como o homem deve viver, do que precisa para
uma boa vida? Qual é o seu bem supremo? A resposta é: a felicidade (eudaimonia). Ele
cita três formas em que se crê no alcance da felicidade: uma vida de prazeres ou gozos,
uma vida com honra, ou política, e uma vida como filósofo. c descarta a
honra como felicidade, pois esta não é uma coisa interior, mas sim uma coisa que é
conferida à pessoa por terceiros. Toda ação tende para um fim. Temos virtude porque
agimos corretamente. Nada deve ser em falta ou em excesso, tudo no meio termo, ou
moderadamente. A amizade é um auxílio à felicidade, que só encontramos pura em nós
e do conhecimento da nossa alma. c fala do homem ideal, que não se
preocupa em demasiado, mas dá a vida nas grandes crises. Não tem maldade, não gosta
de falar, enfim é pouco vaidoso. Na , c fornece a seguinte
relação de vicio e de virtude:
1) a mansidão é o ponto médio entre a iracúndia e a impassibilidade;
2) a coragem é o ponto médio entre a temeridade e a covardia;
3) a verecúndia é o ponto médio entre a imprudência e a timidez;
4) a temperança é o ponto médio entre a intemperança e a insensibilidade;
5) a indignação é o ponto médio entre a inveja e o excesso oposto que não tem nome;
6) a justiça é o ponto médio entre o ganho e a perda;
7) a liberalidade é o ponto médio entre a prodigalidade e a avareza;
8) a veracidade é o ponto médio entre a pretensão e o autodesprezo;
9) a amabilidade é o ponto médio entre a hostilidade e a adulação;
10) a seriedade é o ponto médio entre a complacência e a soberba;
11) a magnanimidade é o ponto médio entre a vaidade e a estreiteza da alma;
12) a magnificência é o ponto médio entre a suntuosidade e a mesquinharia.
Nessas ações, a virtude ética é a justa medida que a razão impõe a sentimentos, ações
ou atitudes, que sem o devido controle, tendem para o excesso. A justiça é considerada
por c como a virtude ética mais importante.
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Miguel Duclós (50 posts)
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