Вы находитесь на странице: 1из 9

25/11/2010 www.trt10.jus.

br/servicos/consultasap…

19ª Vara do Trabalho de Brasília/DF – Proc. nº 00788-2008-019-10-00-0

TERMO DE AUDIÊNCIA
No dia dezenove do mês de novembro do ano de dois mil e oito, às 17h10, na
sala de audiências desta Vara, presente a MM. Juíza do Trabalho, Drª.
SOLYAMAR DAYSE NEIVA SOARES, foram apregoados os litigantes.
Presentes os que assinam ao final. Prejudicada a tentativa final de
conciliação.
Submeto o processo a julgamento e profiro a seguinte

SENTENÇA

Vistos os autos.

I – RELATÓRIO
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS PORTUÁRIOS, devidamente
qualificada à fl. 02, ajuizou ação, perante a Justiça Federal, em face de
UNIÃO, também qualificada, noticiando que em 10/02/1996 foi editada norma
administrativa que impôs restrição, ao patamar mínimo legal, das vantagens
devidas aos empregados das empresas públicas, sociedades de economia
mista e de outras entidades vinculadas à ré.
Afirma a autora, em síntese, que a norma em questão viola
preceitos constitucionais e legais, em razão do que requer, inclusive em
provimento antecipatório, a respectiva anulação, com declaração incidental de
sua inconstitucionalidade.
Deu à causa o valor de R$1.000,00.
Juntou documentos.
Pelos fundamentos expostos à fl. 106, foi determinada a oitiva da demandada,

trt10.jus.br/servicos/…/atas.php?_1=0… 1/9
25/11/2010 www.trt10.jus.br/servicos/consultasap…

antes da apreciação do pedido antecipatório – manifestando-se a ré às fls.


107/110.
A decisão de fl. 112 indeferiu a antecipação pretendida.
A ré apresentou defesa escrita, acompanhada de documentos, por meio da
qual argúi preliminares de incompetência funcional e ilegitimidade ativa,
contestando a pretensão formulada, tudo conforme as razões de fls. 149/164.
As partes declararam não ter outras provas a produzir (fls. 206 e 208).
Por meio da decisão de fls. 210, a Excelentíssima Juíza Federal Substituta da
6ª Vara Federal do DF, Dra. Maria Cecília de Marco Rocha, declarou a
incompetência material daquele Juízo e determinou a remessa dos autos a
esta Especializada.
Julgados os embargos declaratórios interpostos pela autora (fls. 222/223),
fluiu in albis o prazo recursal (certidão de fl. 224-verso).
Distribuído o feito a esta 19ª Vara do Trabalho de Brasília/DF (fl. 228), foi
encerrada a instrução processual, à vista da declaração das partes sobre a
desnecessidade de outras provas, e em face da constatação de que a
controvérsia tem natureza jurídica (fl. 229).
Em síntese é o relatório.

II – FUNDAMENTAÇÃO

A) INCOMPETÊNCIA FUNCIONAL.
A reclamada sustenta a incompetência deste Juízo para apreciar
a alegação de inconstitucionalidade da norma impugnada pela autora, ao
argumento de que tal alegação não se reveste de caráter incidental,
constituindo, conforme alega, a única pretensão veiculada no feito – cujo
exame, por isso, seria reservado ao Supremo Tribunal Federal, no exercício
de sua atribuição de exercer o controle concentrado da constitucionalidade de
atos normativos.
A leitura das alegações contidas na pela de ingresso revela que
a pretensão da autora é garantir, às entidades sindicais que congrega, a
viabilidade das negociações coletivas – cuja própria possibilidade, quanto às
empresas públicas, alega ter sido suprimida desde a edição da norma
reputada inconstitucional.

trt10.jus.br/servicos/…/atas.php?_1=0… 2/9
25/11/2010 www.trt10.jus.br/servicos/consultasap…

Não se trata, como se vê, de simples pedido de contraste da


norma com as prescrições constitucionais, visando ao exame abstrato da
validade dessa norma, independentemente de suas demais implicações
jurídicas ou fáticas; aventa-se, ao contrário, a desconformidade da norma com
a Constituição, para se alegar a invalidade de ato que é apontado como óbice
ao exercício da negociação coletiva – efeito concreto, portanto, para cuja
cessação a autora busca a tutela jurisdicional.
Registre-se que eventual declaração de inconstitucionalidade de
ato proferida neste feito somente terá efeitos inter partes, valendo apenas
para os sindicatos representados pela federação autora – diferenciando-se,
igualmente sob a ótica de seus efeitos, da atividade de controle abstrato de
constitucionalidade aventada pela ré.
Diante disso, rejeito a preliminar de incompetência funcional
argüida pela ré.

B) ILEGITIMIDADE ATIVA.
Também nesse ponto se percebe que a tese defensiva partiu de
premissa equivocada: ao contrário do que alega a defesa, a federação autora
age, neste feito, na defesa de interesse típico das entidades sindicais a ela
filiadas, e não em benefício dos trabalhadores que integram tais entidades.
De fato, a pretensão veiculada na inicial, repita-se, é de
resguardar a possibilidade de negociação coletiva – atividade reservada pela
lei justamente aos entes sindicais, cujos interesses cabe à autora defender, na
forma da previsão contida na alínea “a” do art. 2º de seu estatuto (fl. 33).
Assim, rejeito também a preliminar de ilegitimidade ativa
argüida na defesa.

C) ADMINISTRAÇÃO INDIRETA. NEGOCIAÇÃO COLETIVA.


LIMITES.
A autora afirma, em síntese, que ao vedar a concessão de
vantagens superiores aos mínimos legalmente instituídos, aos empregados de
entes da administração indireta, a Resolução número 9/96, editada pelo
Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais do Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão, violou as disposições constitucionais
relativas à separação dos Poderes, pois significou exercício de atividade

trt10.jus.br/servicos/…/atas.php?_1=0… 3/9
25/11/2010 www.trt10.jus.br/servicos/consultasap…

legislativa reservada ao Parlamento.


Alega que, em face dessa afirmada exorbitância da atividade
regulamentar tocante à autoridade administrativa, o ato em questão também
teria infringido as regras constitucionais que garantem a observância do
princípio da reserva legal (CF, art. 5º, II), as que atribuem à União a
competência privativa para legislar sobre Direito do Trabalho (art. 22, I) e, ao
Congresso Nacional, para dispor sobre tais matérias (art. 48), bem como as
que regem a atuação dos Ministros de Estado (art. 87, II).
Sustenta ainda que a Resolução acaba por extinguir
inteiramente, para as entidades públicas destinatárias da norma, a própria
possibilidade de negociação coletiva, ferindo as disposições inscritas no
caput do art. 7º da Constituição e no inciso XXVI do dispositivo, ao suprimir a
eficácia de instrumentos, que, por mitigar a hipossuficiência dos empregados,
individualmente considerados, em face de seus empregadores, viabilizam a
efetiva consecução da melhoria da condição social dos trabalhadores.
Aduz, por fim, que a norma cria situações de desigualdade, já
que impõe tratamento diferenciado aos empregados admitidos antes e
depois de sua edição, em violação do princípio isonômico inscrito no caput do
art. 5º e no inciso XXXII do art. 7º da Constituição.
Por essas razões, pede a autora, inclusive em antecipação de
tutela, a declaração incidental da inconstitucionalidade da Resolução 9/96 do
CEE, e a anulação do ato.
A ré resiste à pretensão, afirmando, também em resumo, que a
norma impugnada não viola nenhum direito dos sindicatos, uma vez que não
se destina a regular a atuação desses entes, mas, sim, a das entidades
integrantes da Administração Indireta – razão pela qual, se ilegalidade ou
inconstitucionalidade houver, será das normas coletivas produzidas em
conformidade com a Resolução, e não da própria Resolução.
Alega que o pedido formulado na inicial tem por objetivo, em
última análise, impor a negociação coletiva – o que seria um contra-senso, já
que não se pode compelir ninguém a negociar.
Nega violação da isonomia, pois a diferenciação entre as
vantagens auferidas pelos empregados seria originária da preservação dos
direitos adquiridos antes da edição da norma, e não de indevida
discriminação em situação de igualdade.
Afirma a necessidade de regulamentação expressa da
concessão de vantagens a empregados públicos, em nome da preservação
da higidez orçamentária e da produção de superávit nas contas públicas, bem

trt10.jus.br/servicos/…/atas.php?_1=0… 4/9
25/11/2010 www.trt10.jus.br/servicos/consultasap…

como para evitar a dilapidação do patrimônio público.


Diz que a atuação do Conselho de Coordenação e Controle das
Empresas Estatais, na edição da Resolução atacada, estava devidamente
resguardada pelas previsões inscritas no art. 30 da MP 1499-31, razão pela
qual não se configurou invasão de competência ou exercício indevido de
atividade normativa.
Por último, sustenta que sequer subsiste a vedação absoluta
antes imposta pela Resolução atacada, já que, nos termos da disposição
contida no art. 13 do Decreto 3.735/01, o Ministro do Planejamento,
Orçamento e Gestão pode excepcionar a incidência das normas emitidas
pelo CEE, em situações extraordinárias, e depois de constatar que as
condições econômicas e financeiras do ente público permitem o incremento
de despesas – o que não se dá no caso das empresas públicas com as quais
os sindicatos filiados à federação autora poderiam empreender negociações
coletivas, já que se trata de entidades endividadas, em situação financeira
precária.
Diante disso, afirma a ré a legalidade e constitucionalidade da
Resolução 9/96 do CEE, conforme alega ter sido já judicialmente declarado.
Assim sintetizadas as alegações das partes, passa-se ao
exame da controvérsia.
Nesse exame, registre-se, de plano, que a edição da Resolução
ora impugnada não configurou a alegada violação do princípio da separação
dos Poderes, nem usurpação de competência legislativa – antes de qualquer
outra coisa porque a norma não cria direito ou vantagem trabalhista, nem
extingue nenhum benefício legalmente instituído.
Ao contrário, a Resolução apenas limita esses direitos e
vantagens àqueles previstos na Constituição ou nas leis – e somente, diga-se,
para os novos contratos de emprego pactuados por entidades públicas, já que
preserva os direitos adquiridos.
As alegações da própria inicial revelam que a norma tem o
evidente objetivo de limitar a atuação de entes públicos nas negociações
coletivas, destinando-se, portanto, a regulamentar, no âmbito administrativo,
as previsões genéricas que norteiam a elaboração de normas coletivas (CLT,
arts. 611 e ss).
Conclui-se, portanto, que a Resolução CEE 9/96 manteve-se
nos limites da atividade regulamentar conferida à Administração, então
expressamente atribuída ao Conselho de Coordenação e Controle das
empresas Estatais pela disposição inscrita no inciso I do art. 30 da Medida

trt10.jus.br/servicos/…/atas.php?_1=0… 5/9
25/11/2010 www.trt10.jus.br/servicos/consultasap…

Provisória 1499-31, de 02/10/1996.


Também não há malferimento ao princípio da reserva legal,
justamente porque a norma determina exatamente a estrita observância da lei.
Assim, como se vê, a norma em análise não é maculada por
violação das regras constitucionais que distribuem as funções estatais e
garantem a observância do princípio da reserva legal, e nem contém vício
formal de competência – restando incólumes, portanto, as disposições
inscritas nos arts. 2º, 5, II, 22, I, 48 e 87, II da Constituição.
Por outro lado, igualmente não se constata transgressão do
princípio isonômico consagrado no caput do art. 5º e no inciso XXXII do art. 7º
da Constituição, já que eventual distinção, oriunda do respeito a direito
adquirido, entre condições de trabalho conferidas a empregados admitidos
sob distintos panoramas normativos, não representa discriminação –
exatamente porque, não sendo idênticas as circunstâncias, a materialização
da isonomia somente se perfaz pelo tratamento também desigual das
conseqüências jurídicas decorrentes da daquelas circunstâncias distintas.
Contudo, no que diz respeito à própria finalidade da Resolução
em comento, outra é a constatação que se impõe. De fato, o óbice à
concessão, aos empregados públicos, de vantagens trabalhistas superiores
às legalmente previstas – que é o objetivo último da norma, como afirma a
própria defesa – realmente impede a negociação coletiva de melhores
condições de trabalho para esses empregados.
E o faz de forma genérica e absoluta, vedando a consideração
de circunstâncias específicas que poderiam ensejar a instituição de
determinado benefício, ou mesmo recomendar sua cessação, conforme a
deliberação dos próprios destinatários da regulamentação: empregados e
empregadores.
Não há argumento jurídico que autorize a interdição, para os
empregadores públicos, dessa possibilidade – necessidade, até, poder-se-ia
dizer – de que as condições de trabalho sejam reguladas pelos próprios
atores das relações de emprego.
Não se trata, ao contrário do que alega a defesa, de impor a
negociação coletiva a quem não queira dela participar – embora o aparente
paradoxo, diga-se, encontre amparo na expressa imposição contida no art.
616 da CLT.
Trata-se, na verdade, de examinar a validade jurídica de
previsão normativa que obsta a própria possibilidade de negociação. Vale
dizer, a pretensão veiculada na inicial não é a de impor a negociação coletiva

trt10.jus.br/servicos/…/atas.php?_1=0… 6/9
25/11/2010 www.trt10.jus.br/servicos/consultasap…

– é, sim, a de afastar o impedimento prévio e abstrato da própria


possibilidade de negociação.
De outro norte, constata-se que as alegações defensivas que,
para afirmar a legalidade da vedação contida na Resolução CEE 9/96,
invocam a necessidade de resguardo das previsões orçamentárias, e
remetem à situação deficitária das empresas públicas que poderiam negociar
coletivamente com os sindicatos filiados à autora, não consideram que já há
norma constitucional a vedar a temida “dilapidação do patrimônio público”, por
meio das negociações coletivas. De fato, o parágrafo primeiro do art. 169 da
Constituição, com a redação conferida ao dispositivo pela Emenda
Constitucional 19/98, assim dispõe:
Art. 169 (...) omissis (...)
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento
de remuneração, a criação de cargos, empregos e
funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem
como a admissão ou contratação de pessoal, a
qualquer título, pelos órgãos e entidades da
administração direta ou indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão
ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente
para atender às projeções de despesa de pessoal e
aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e
as sociedades de economia mista.
Note-se que o dispositivo foi apenas renumerado pela citada EC
19/98, que incluiu outros parágrafos no art. 169 – cujo inciso I do antigo
parágrafo único, na forma do texto promulgado em 1988, já condicionava a
concessão, aos empregados públicos, de vantagens que importassem
aumento de despesa para o ente público, à correspondente previsão
orçamentária.
Registre-se, ainda, que as empresas públicas e as sociedades
de economia mista são expressamente excepcionadas da exigência
constitucional de autorização legal específica para a concessão dessas
vantagens, nos termos do inciso II acima transcrito. Isso porque entidades
dessas espécies, que explorem atividade econômica, sujeitam-se ao regime
de direito privado nas suas relações laborais (art. 173, II), podendo, por isso,
conceder benefícios trabalhistas independentemente de lei – inclusive por
meio de negociação coletiva.
Assim, se a própria Constituição condicionou a concessão de

trt10.jus.br/servicos/…/atas.php?_1=0… 7/9
25/11/2010 www.trt10.jus.br/servicos/consultasap…

vantagens aos empregados dos entes da Administração Indireta apenas à


necessária previsão orçamentária, constata-se que o ato regulamentar que
genericamente veda o que a Constituição, em tese, autoriza, efetivamente
afigura-se inconstitucional.
Frise-se que não se está assentando a viabilidade de previsões
coletivas que acabem por afetar a própria higidez financeira e econômica de
entes integrantes da Administração Indireta – o que, de fato, não é situação
exatamente incomum, na realidade administrativa de algumas empresas
públicas.
Ocorre que a repressão de eventuais abusos na concessão de
vantagens trabalhistas, em desrespeito à exigência constitucional de
observância dos limites orçamentários, deve ser implementada por meio da
aplicação das normas que vedam tais práticas e impõem severas sanções
aos que as cometem, inclusive as inscritas na Lei de Responsabilidade Fiscal
invocada na defesa – e não por meio de imposição administrativa de
limitação contrária às próprias previsões constitucionais.
Por fim, reitere-se, em nome da total amplitude da prestação
jurisdicional, que a ação tem por fundamento o resguardo ao direito conferido
constitucionalmente às entidades sindicais filiadas à federação autora de
encetar negociações coletivas, direito suprimido pelo ato ora questionado.
Assim, não subsistem as alegações da defesa que sustentam
que as lesões invocadas decorreriam das normas coletivas pactuadas depois
da Resolução, e não do próprio ato, já que, como visto, é este último que
impõe óbice à efetiva negociação das condições de trabalho dos
empregados vinculados às empresas públicas com as quais os sindicatos
filiados à autora pactuam normas coletivas.
Desse modo, por constatar que o ato impugnado efetivamente
viola as disposições inscritas nos art. 7º e inciso XXVI e, especialmente, as
contidas no parágrafo primeiro, inciso I, do art. 169 da Constituição, declaro
nula a Resolução CEE 9/96.
De outro lado, tendo em vista que, neste momento processual, o
direito vindicado se apresenta, mais do que revestido de verossimilhança,
patente; e considerando, ainda, o evidente perigo de que a demora no
advento do provimento jurisdicional definitivo impeça o pleno exercício do
direito de negociar coletivamente, defiro a antecipação de tutela pretendida
na inicial, para conferir efeitos imediatos à declaração de nulidade do ato
normativo.
Esclareço que este provimento antecipatório não autoriza a

trt10.jus.br/servicos/…/atas.php?_1=0… 8/9
25/11/2010 www.trt10.jus.br/servicos/consultasap…

concessão de vantagens trabalhistas, por entidade integrante da


Administração Indireta, sem a correspondente previsão orçamentária,
expressamente imposta pelo citado parágrafo primeiro do artigo 169 da
Constituição, e que, em qualquer circunstância, deve restar devidamente
observada, sob pena de responsabilidade do administrador, sem prejuízo das
demais sanções cabíveis.

III – CONCLUSÃO
Pelo exposto, julgo PROCEDENTES os pedidos formulados pela
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS PORTUÁRIOS – FNP em face da UNIÃO, para
declarar nula a Resolução 9/96, editada pelo Conselho de Coordenação e Controle das
Empresas Estatais – CEE, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão –
MPOG, por constatar que o ato viola as disposições inscritas nos art. 7º e inciso XXVI e,
especialmente, as contidas no parágrafo primeiro, inciso I, do art. 169 da Constituição; e
para deferir a antecipação de tutela pretendida na inicial, conferindo efeitos imediatos à
declaração de nulidade do ato normativo, tudo nos termos da fundamentação, que integra
este dispositivo para todos os efeitos.
Custas, no importe de R$20,00, calculadas sobre R$1.000,00, valor
provisoriamente arbitrado à condenação para este efeito, pela reclamada, isenta do
recolhimento (CLT, art. 790-A, I).
Transcorridos os prazos para interposição de recursos voluntários,
remetam-se os autos ao eg. TRT-10ª Região, para o reexame obrigatório previsto
no inciso V do art. 1º do DL 779/69, já que a natureza do provimento não se amolda à
previsão inscrita no § 2º do art. 475 do CPC.
Intimem-se as partes.
Nada mais.
Brasília/DF, 19 de novembro de 2008.

SOLYAMAR DAYSE NEIVA SOARES


Juíza do Trabalho

trt10.jus.br/servicos/…/atas.php?_1=0… 9/9

Вам также может понравиться