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AUTONOMIA DO APRENDIZ
NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
significados e dimensões
Oreste Preti 1
RESUMO
1
Professor do Departamento de Teorias e Fundamentos da Educação, Instituto de Educação
da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e membro da equipe do Núcleo de
Educação Aberta e a Distância (NEAD-UFMT).
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Trata-se do projeto “Escolonização: alternativas para as escolas em áreas de colonização
agrícola em Mato Grosso”, que fazia parte de um projeto nacional, coordenado pela
Secretaria de Cultura do MEC: “Interação entre a Educação Básica e os diferentes contextos
culturais existentes no país” , que se realizou durante o período de transição democrática
(1982-86).
3
A esse respeito ver, nessa mesma obra, o artigo de autoria de Preti: Educação a Distância e
Globalização: desafios e tendências”.
4
Heteroformação, no sentido da formação “imposta” pelo “outro”, de fora para dentro, de
alguém ensinando e o outro aprendendo, de alguém falando (sujeito) e o outro escutando
(objeto), de uma educação “bancária”, no sentido freiriano. O “outro”, pelo contrário, é parte
constitutiva da relação, tornando-se construtivo e formativo quando coloca-se como
participante do processo, não “impositivo”.
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Preti, Oreste. Educação a Distância: uma prática mediadora e mediatizada. In: PRETI, O.
(org.) Educação a Distância: inícios e indícios de um percurso. Cuiabá: NEAD/UFMT, 1996,
p.15-56.
Significados
Dimensões
Dimensão “ontológica”
Dimensão política
8
A Teoria Cognitivo-social de Albert Bandura, nas últimas duas décadas, é uma das
referências mais citadas e estudadas no domínio da Psicologia, nos países anglo-saxónicos
(nota nossa).
Dimensão afetiva
Dimensão Metodológica
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Termo introduzido na literatura psicológica, nos inícios da década de 70, por Flavell.
Etimologicamente, significa “para além da cognição”, isto é, a faculdade de conhecer o
próprio ato de conhecer. Trata-se, pois da cognição da cognição, isto é, “como o
conhecimento que o indivíduo tem sobre os seus próprios processos e produtos cognitivos ou
aspectos relacionados com estes” (Valente et al., 1993), ou, dito de outra forma, de “pensar
sobre o pensar”.
Dimensão Técnico-Instrumental
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Já na década de 20, Celestín Freinet propunha algo parecido: o uso do “texto livre” para
tornar a Pedagogia uma disciplina social, crítica e problematizadora, pois com esse
instrumento buscava integrar experiências, interesses e sentimentos através da narração e
discussão. Segundo Gutiérrez Pérez e e Ríos de Maldonado (1994) o “texto paralelo” deve
ter sempre presente: o sentido comum, a própria experiência, a imaginação, a experiência
dos outros, a investigação, a leitura, a reflexão, a criatividade e a significação.
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Hoje, em muitos cursos de formação de professores, está sendo introduzida a prática de
utilização de instrumentos que provoquem a reflexão e a integração, tais como: o memorial,
o dossiê, o portfolio, o diário de bordo, etc.
Dimensão operacional
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A EAD, para ser uma educação Alternativa, tem que possuir as seguintes características:
ser participativa, partir da realidade e fundamentar-se na prática social do estudante,
promover nos agentes do processo atitudes críticas e criativas, abrir caminhos à expressão e
comunicação, promover processos e obter resultados, fundamentar-se na produção de
conhecimentos, ser lúdica, prazerosa e bela, desenvolver atitudes de pesquisa (Gutiérrez
Pérez, Prieto Castilho, 1991, p. 37-52).
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“Toda aprendizagem é uma interaprendizagem” (Simón Rodríguez).
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