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Produção de um programa para resolução numérica de escoamento de

Couette unidimensional transiente e laminar

Cássio Maciel Lemos


Universidade Federal de Uberlândia
Laboratório de Mecânica dos Fluı́dos
Faculdade de Engenharia Mecânica - Femec

16 de fevereiro de 2011
Sumário
1 Introdução 2

2 Estabelecimento do Problema a ser estudado 2

3 desenvolvimento teórico 2
3.1 resolução numérica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
3.1.1 resolução explı́cita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.1.2 resolução implı́cita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.1.3 aplicação do critério de Sassenfeld para provar a convergência do método de
gauss-seidel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

4 Levantamento, análise e apresentação dos resultados 4

5 conclusões 4

Lista de Tabelas
1 Comparação dos resultados numéricos e analı́ticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Lista de Figuras

2
Resumo

A resolução numérica das equações de navier-stokes está se tornando uma rotina na engenharia, e deve a
impossibilidade de resolução analı́tica das referidas equações sem muitas simplifiações, deve-se tambêm
a alta disponibilidade de computadores digitais, que conseguem efetuar as resoluções numéricas cada
vez mais rápido.
O objetivo do presente trabalho é a produção de um software promova a resolução numérica da
equação diferencial parcial parabólica, gerada pela simplificação conveniente das equações de Navier-
Stokes, que representa o escoamento de Couette plano. Esta solução é bastante discutida, inclusive
com propostas de solução em [1] e [3], especialmente a solução explicita.
Utilizou-se os programas em diversas combinações de valores de entrada, em todos ambos tiveram
saida condizente com a espectativa, alem de quando t ficava muito grande, os valores se aproxima-
ram dos descritos teóricamente para um excoamento de couette estacionário. Dessa forma pode-se
considerar ambos os programas como validados.
1 Introdução
Em sua forma mais básica, as equações diferenciais do movimento são muito difı́ceis de resolver,
e muito pouco se conhece a respeito de suas propriedades matemáticas gerais. Mas com o advento
dos computadores digitais, hoje pode-se efetuar uma análise numérica, pela qual as derivadas são
simuladas por relações algébricas envolvendo um número finito de pontos de malha no campo de
escoamento. Nesta simulação será utilizada a técnica numérica conhecida como diferenças finitas.
Neste relatório, apartir da equação de navier-stokes é possivel chegar a equação de couette transi-
ente. Atraves do método numérico das diferenças finitas traçou-se o perfil de velocidade de um fluido
sendo acelerado a partir do repouso.

2 Estabelecimento do Problema a ser estudado


O objetivo do presente trabalho é resolver numéricamente as equações de navier-stokes em um
escoamento de couette plano, uni-dimensional, laminar, transiente entre 2 placas, em fortran 95 via
método das diferenças finitas. Então efetuar o pós processamento dos dados no software tecPlot360.
Dessa forma iremos resolver o problema via método explicito e método implicito em comparar os
resultados com o esperado.
Este problema consiste em um fluido parado, com a fronteira superior se movendo a velocidade
fixa, e fronteira inferior parada conforme figura ??. Temos por objetivo descobrir a velocidade do
fluido em cada nó, em diferentes instantes de tempo.
Por não efetuar-mos a solução analı́tica do problema, não sabemos a velocidade exata do fluido,
mas temos uma ideia de como será o formato do gráfico esperado e sabemos a solução quando t → ∞

3 desenvolvimento teórico
Pela equação de navier-stokes em x temos:

∂2u ∂2u ∂2u


 
du ∂p
ρ = ρgx − +µ + 2 + 2 (1)
dt ∂x ∂x2 ∂y ∂z

∂p
como a placa está horizontal, gx = 0, como não temos gradiente de pressao, = 0.
∂x
∂2u ∂2u
Alem disso, sabemos que u=u(x,t), dessa forma = =0
∂x2 ∂z 2
Assim, a equação (1) se torna:
∂2u ∂u
2
µ=ρ (2)
∂y ∂t

∂2u ∂u
ν = (3)
∂y 2 ∂t

3.1 resolução numérica


sabendo que diferenças finitas são da forma:

du ∼ ui+1 − ui
= (4)
dy ∆y

onde xi representa a distancia a no nó ui ao nó ui+1


dessa forma a equação (3) fica

2
d2 u ∼ 1
= [ui+1 − 2ui + ui−1 ] (5)
dy 2 ∆y 2
Logo, modelando a equação (3) utilizando a equação (5) chegamos a

ν un+1
i − uni
[ui+1 − 2ui − ui−1 ] = (6)
∆y 2 ∆t

3.1.1 resolução explı́cita


a partir da equação (6), podemos podemos considerar os termos da esquerda como sendo depen-
dentes apenas do passo anterior,n e então explı́citar un+1
i assim temos:

ν∆t  n
un+1 = uni + ui+1 − 2uni + uni−1

i 2
(7)
∆y
Segundo [3] essa equação irá convergir desde-que:
ν∆t 1
s= ≤ (8)
∆y 2 2

3.1.2 resolução implı́cita


sabendo a equação (6)podemos podemos considerar os termos da esquerda como sendo dependentes
apenas do passo posterior,n + 1. Dessa forma não é possivel explicitar un+1
i , devendo assim resolver
um sistema linear.
2 ∆y 2
   
n ∆y n+1 n+1 n+1
−ui = ui+1 − 2 + ui + ui−1 (9)
ν∆t ν∆t
∆y 2
se definirmos aux = temos:
ν∆t
−uni ∗ aux = un+1 n+1
+ un+1
 
i+1 − (2 + aux) ui i−1 (10)

em um sistema linear isso será da forma:

u1n+1 −u1n − u placa superior


    
−(2 + aux) 1 0 0 ...

 1 −(2 + aux) 1 0 ... 
 un+1
2
 
  −u2n 


 0 1 −(2 + aux) 1 ... 
 un+1
3 =
  −u3n 

 .. .. .. . .  ..   .. 
 . . . .  .   . 
0 0 0 1 −(2 + aux) un+1
i −uin
(11)

3.1.3 aplicação do critério de Sassenfeld para provar a convergência do método de


gauss-seidel
Conforme proposto, a resolução do sistema linear será efetuada pelo método interativo de
gauss-seidel, de maneira que para efetuar a aplicação do método com segurança devemos provar sua
convergência.
Sabemos que o critério de Sassefeld é dado por:
n
1 X
βk = |a1,j| < 1 para k = 1 (12)
|a1,1 |
j=2

3
 
k−1 n
1  X X
βk = |ak,j | ∗ βk−1 + |ak,j | < 1 para k = 2, 3, . . . , n (13)
|ak,k |
j=1 j=k+1

vemos que a primeira linha sempre será verdadeira, pois será:


1
<1
(2 + aux)

as outras linhas serão:

β+1
<1
(2 + aux)
lembrando que β < 1 e aux > 1, vemos que estas tambem sempre convergem

4 Levantamento, análise e apresentação dos resultados


Com o objetivo de mostrar a precisão do método das diferenças finitas, foram calculados os valores
da velocidade em pontos discretos do escoamento de maneira numérica para um problema para um
fluido com caracteristicas da água, conforme mostrado em (14). Então comparadas, quando o escoa-
mento já está praticamente desenvolvido, com a solução analı́tica (15) em todos os nós do domı́nio e
também foi calculado o erro médio através da norma L2 (16)

 numero de nos = 11
velocidade da placa superior = 3 m

  


 s
 distancia entre placas = 0.05[m]


tempo da simulacao = 1000[s] (14)

 µ 1, 002 ∗ 10−3 h 2i
= 1, 004 ∗ 10−6 ms


 ν= =


 ρ 998
numero de quadros = 101

a solução análitica quando t → ∞ é


u = 60y (15)
a norma L2 é dada por: s
n−1
(xanalitico − xnumerico)2
P
j=2
L2 = (16)
numero de pontos − 2
É possivel ver pelas figuras ?? e ?? que as 2 soluções tem graficos muito semelhantes, alem disso
é possivel ver que o escoamento converge quase para uma reta, como é esperado. Isso é ser melhor
demonstrado na tabela 1, ainda é possivel melhorar mais esta tabela se houlver aumento do tempo
mas os resultados já mostram uma convergencia muito boa.

5 conclusões
A partir dos resultados apresentados pelo programa TecPlot360, em ambos os programas podemos
ver que o gráfico tem a aparência evolução temporal esperada, vemos também que quando o tempo
fica muito grande o valor das velocidades tende a ser o previsto pela equação homogênea. Dessa forma
aparentemente o programa resolve bem o problema, apesar de não possuirmos dados numéricos para
provar a frase anterior, dessa forma podemos considerar ambos os programas validados.

4
A atividade desenvolvida foi de grande valia pelo fato de mostrar a forma de um escoamento
de couette transiente, assim podemos deduzir a força e potencia nescessaria para manter a placa a
velocidade constante durante o regime transiente, a tensão cisalhante na parede e a vazão de fluido.
Outra importante conclusão é a validade do método de diferenças finitas. Houve uma grande
aproximação entre os resultados analı́tico e numérico, comprovando assim que o método é eficaz e
pode ser utilizado em casos onde a solução algébrica não existe.

Referências
[1] White, Frank M., Mecânica dos fluı́dos, McGraw-Hill, 4ed, 2002

[2] Aparecido, João B. , agosto 2001

[3] Fortuna, Armando de Oliveira, Técnicas Computacionais para Dinâmica dos fluı́dos Edusp, 2000

Tabela 1: Comparação dos resultados numéricos e analı́ticos

alturas analitico explicito Erro abs implicito Erro abs


5,00E-02 3 3,000 0 3,000 0
4,50E-02 2,7 2,689 0,011 2,696 0,0041
4,00E-02 2,4 2,380 0,020 2,393 0,0065
3,50E-02 2,1 2,072 0,028 2,093 0,0075
3,00E-02 1,8 1,767 0,033 1,793 0,0073
2,50E-02 1,5 1,466 0,034 1,494 0,0065
2,00E-02 1,2 1,167 0,033 1,195 0,0053
1,50E-02 0,9 0,872 0,028 0,896 0,0040
1,00E-02 0,6 0,580 0,020 0,597 0,0027
5,00E-03 0,3 0,289 0,011 0,299 0,0013
0,00E+00 0 0,000 0,000 0.0000000 0,0000
Norma L2 0,00853 0,00180

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