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1. Introdução à Microeconomia
Conceito:
Microeconomia, ou teoria geral dos preços, analisa a formação de preços no mercado, ou seja,
como a empresa e o consumidor interagem e decidem qual o preço e a quantidade de um determinado
bem ou serviço em mercados específicos. A microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da
procura na formação do preço no mercado, isto é, o preço sendo obtido pela interação do conjunto dos
consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço.
Do ponto de vista da economia de empresas, onde se estuda uma empresa específica, prevalece
a visão contábil financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada principalmente nos
custos de produção, enquanto na microeconomia prevalece a visão do mercado.
O conceito de empresa possui 2 visões: a econômica e a jurídica. Do ponto de vista econômico,
empresas ou estabelecimento comercial é a combinação pelo empresário, dos fatores de produção:
capital, trabalho, terra e tecnologia, de modo organizado para se obter o maior volume possível de
produção ou de serviços ao menor custo.
2. Demanda
2.2.Demanda
a)Conceito: A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de um determinado bem ou
serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo.
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A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor. São elas: o preço do
bem e serviço, o preço dos outros bens, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do indivíduo.
Para estudar-se a influência dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteris paribus, ou seja, considera-
se cada uma dessas variáveis afetando separadamente as decisões do consumidor.
Alternativa de Quantidade
preço ($) Demandada
1,00 12.000
3,00 8.000
6,00 4.000
8,00 3.000
10,00 2.000
A curva da demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: o efeito
substituição e o efeito renda. Se o preço de um bem aumenta, a queda da quantidade demanda será
provocada por esses dois efeitos somados:
a) Efeito substituição: se um bem possui um substituto, ou seja, outro bem similar que satisfaça a
mesma necessidade, quando seu preço aumenta, o consumidor passa adquirir o bem substituto,
reduzindo assim sua demanda.
b) Efeito renda: quando aumenta o preço de um bem, o consumidor perde o poder aquisitivo, e a
demanda por esse produto diminui.
As várias quantidades que os consumidores estarão dispostos e aptos a adquirir, em função dos
vários níveis de preços possíveis, em determinado período de tempo representa a Lei da Procura.
(POSSAMAI, 2001) A reação típica dos consumidores aos níveis dos preços pode ser explicada por
três razões:
1º) Quanto mais altos os seus níveis, menor será o número de consumidores dispostos e efetivamente
aptos para ingressar no mercado.
2º) Efeito substituição.
3º) Quanto maiores forem as quantidades disponíveis de um produto qualquer, menores serão os graus
de sua utilidade marginal.
c) Bens de consumo saciado, quando a demanda do bem, quase não é influenciada pela renda dos
consumidores (arroz, farinha, sal, etc.), muitas vezes ocorre a diminuição do consumo deste tipo de
bem, devido ao aumento da renda.
d) Bens substitutos, quando há uma relação direta entre o preço de um bem e a quantidade de outro.
Exemplo: um aumento no preço da carne deve elevar a demanda de peixe.
e) Bens complementares: São bens que podem ser utilizados em conjunto ou que ficam melhores
utilizados. Ex: Se aumentar o preço da impressora e a quantidade demandada de cartuchos diminuir é
porque a impressora e o cartucho são complementares no consumo.
A curva de demanda estabelece uma relação inversa entre os preços de determinado bem e as
quantidades que os consumidores estão dispostos a comprar pelos referidos preços, ceteris paribus.
A simples análise da realidade nos diz que a quantidade que um indivíduo demandará de um
bem, num momento determinado do tempo, dependerá de seu preço.
Quanto maior o preço de um bem, menor será a quantidade que cada indivíduo estará disposto a
comprar. Alternativamente, quanto menor o preço, maior será o número de unidades demandadas.
Logicamente, para cada indivíduo, a demanda de qualquer bem, digamos, por exemplo, o número de
laranjas na semana - não dependerá apenas do preço das laranjas, e sim de uma série de fatores, dentre
os quais se destacam os gostos ou preferências, a renda disponível e o preço de outros bens relacionados
com as laranjas, como, por exemplo, as maçãs.
Para simplificar a exposição, suponhamos que todos esses fatores, excetuando o preço das
laranjas, permaneçam constantes. Neste caso, obtemos o que se denomina em economia de curva de
demanda Individual, isto é, a relação existente entre o preço das laranjas e sua quantidade
demandada, por parte de um indivíduo, durante um período de tempo determinado
De acordo com Pinho e Vasconcellos (1998), a escolha do consumidor é influenciadaalgumas
variáveis que em geral serão as mesmas que influenciarão sua escolhaoutras ocasiões. Dessa
forma, costuma-se apresentar quatro determinantes de procura individual:
I - preço do bem;
II - preços dos outros bens;
III – renda do consumidor
IV - gosto ou preferência do indivíduo.
Por exemplo, se diz que, ceteris paribus, a demanda é função do preço, sendo:
Dx = a demanda do bem x
Px = o preço do bem x
Pi = o preço dos outros bens (substitutos ou complementares), i = 1, 2, ... n-1
R = renda
G = gostos e preferências
M = marketing e propaganda
Pp = perfil da população (sexo, idade, escolaridade... )
Ex = expectativas da economia
E = estação do ano
d)Demanda de mercado
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Se somamos para cada preço as quantidades de laranjas (por exemplo) que cada um dos indivíduos
estaria disposto a comprar, obtemos a curva de demanda de mercado de laranjas.
e) Curva de demanda
• A curva de demanda de mercado mostra a relação entre a quantidade demandada de um bem por
todos os indivíduos e seu preço, mantendo constantes outros fatores (gosto, renda, preço de bens
relacionados).
• A tabela e a curva decrescente de demanda mostram que quanto maior o preço de um bem, menor a
quantidade desse bem que os consumidores estariam dispostos a comprar. Paralelamente, quanto mais
baixo o preço do bem, mais unidades serão demandadas.
Existem duas razões que explicam o aumento do preço das laranjas e a diminuição da quantidade
demandada por todos os consumidores. Por um lado, quando aumenta o preço das laranjas, alguns
consumidores deixam de comprá-las, substituindo por outros bens - por exemplo, as maçãs. Outros
consumidores reduzem a quantidade do produto, porque, no caso, as laranjas encareceram em relação a
outros bens e porque a elevação do preço reduziu o poder aquisitivo de sua renda. Isso fará com que o
consumidor compre menos de todos os outros bens e, em particular, daquele que estamos considerando.
f) Equação da demanda:
Q = a – bP
Q = quantidade demandada
P = preço do bem
a e b parâmetros da reta
comprar mais quando o preço baixa; a curva reflete isto, porque cai da esquerda para a direita.Pesquisa
de mercado indicou o seguinte comportamento para a demanda semanal por barras de chocolate em
certa localidade:
Q = 26 - 3P
.
Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do
bem, ceteris paribus. É chamada lei geral da demanda. Os economistas supõem que a curva de procura
revela as preferências dos consumidores, sob a hipótese de que estão maximizando sua utilidade, ou grau
de satisfação no consumo daquele produto. Ou seja, subjacente à curva há toda uma teoria de valor, que
envolve os fundamentos psicológicos do consumidor.
A curva de procura inclina-se de cima para baixo, no sentido da esquerda para a direita,
refletindo o fato de que a quantidade procurada de determinado produto varia inversamente com
relação ao seu preço, ceteris paribus.
A curva da demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: efeito
substituição e o efeito renda.
Efetivamente, a procura de uma mercadoria não é influenciada apenas por seu preço.
Existe uma série de outras variáveis que também afetam a procura. Para a maioria dos produtos, a
procura será também afetada pela renda dos consumidores, pelo preço dos bens substitutos (ou
concorrentes), pelo preço dos bens complementares e pelas preferências ou hábitos dos
consumidores. Se a renda dos consumidores aumenta e a demanda do produto também, temos um
bem normal. Existe também uma classe de bens que são chamados de bens inferiores, cuja
demanda varia em sentido inverso às variações da renda; por exemplo, se o consumidor ficar mais rico,
diminuirá o consumo de carne de segunda e aumentará o consumo de carne de primeira. Temos também
o caso de bens de consumo saciado, quando a demanda de um bem não é influenciada pela renda dos
consumidores (como arroz, farinha, sal).
Existe uma exceção à lei da demanda – o bem de Giffen. Essa situação, pouco provável de
ocorrer na prática, conhecida como paradoxo de Giffen, acontece quando há uma relação direta
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entre preços e quantidade procurada do bem (curva de demanda positivamente inclinada). Como
um exemplo, suponha que as pessoas consumam grande quantidade de um produto e que ocorra uma
queda no preço desse bem. Com o aumento relativo do seu poder aquisitivo, as pessoas, em vez de
gastar mais nesse produto, do qual já estão enfastiadas, reduzem o seu consumo, demandando
outros – ou seja, a queda de preço desse bem levou à queda em seu consumo, o que
contraria a lei da demanda.
Embora tendam a serem utilizados como sinônimos, esses termos têm significados
diferentes.
Por demanda entende-se toda a escala que relaciona os possíveis preços a determinadas
quantidades.
Por quantidade demandada devemos compreender um ponto específico da curva
relacionando um preço a uma quantidade. Assim, as alterações nas quantidades demandadas
ocorrem ao longo da própria curva de demanda. Já alteração na demanda faz com que surja nova curva.
Tudo o que foi exposto até agora se referia ao consumidor individual, mas vale também para o mercado
como um todo, já que a curva de demanda do mercado resulta da agregação das curvas individuais.
3. Oferta
Pode-se conceituar oferta como as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao
mercado em determinado período de tempo. Da mesma maneira que a demanda, a oferta depende de
vários fatores; dentre eles, de seu próprio preço, dos demais preços, dos preços dos fatores de produção,
das preferências do empresário e da tecnologia.
Diferentemente da função demanda, a função de oferta mostra uma correlação direta entre a
quantidade ofertada e nível de preços. É a chamada Lei Geral da Oferta.
Podemos expressar uma escala de oferta de um bem X, ou seja, dada uma série de preços, quais
seriam as quantidades ofertadas a cada preço:
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a) Lei da oferta
Diferentemente da função demanda, a função oferta mostra uma correlação direta entre as
quantidades ofertadas e nível de preços, ceteris paribus. É a chamada lei geral da oferta.
Tudo o mais permanecendo constante (ceteris paribus) a quantidade oferecida de um bem
aumenta quando o seu preço aumenta.
A curva de oferta estabelece uma relação direta entre os preços de um determinado bem e as
quantidades que os produtores estão dispostos a produzir aos referidos preços ceteris paribus.
Equação da oferta:
Q = c + dP
Q = quantidade ofertada
P = preço do bem
c e d parâmetros da reta
Exemplo:
Pesquisa de mercado indicou o seguinte comportamento para a demanda semanal por barras de
chocolate em certa localidade:
Q = 2 + 3P
Montando o esquema de demanda:
Preço ($) Quantidade
3 11
6 20
8 26
b)Oferta de mercado
A oferta do mercado é igual a soma horizontal das ofertas individuais. A oferta de cada empresa
corresponde a parte ascendente do custo marginal
Esquema de oferta
1 0.5 1 3.5 5
2 1 2 5 8
3 1.5 3 6.5 11
4 2 4 8 14
6 3 6 11 20
8 4 8 14 26
Do mesmo modo que a demanda, a oferta de um bem real depende de um conjunto de fatores.
São eles: a tecnologia, os preços de fatores produtivos (terra, trabalho, capital etc.) e o preço do bem
que se deseja oferecer;. Se permanecerem constantes todos os fatores citados, menos o preço do bem
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que se oferece, obteremos a relação existente entre o preço de um bem, por exemplo, as laranjas, e a
quantidade de laranjas que um agricultor desejaria oferecer por preço, por unidade de tempo.
A relação numérica entre o preço das laranjas e a quantidade oferecida é a tabela de oferta. A
expressão gráfica dessa relação é conhecida como curva de oferta individual.
Se somamos para cada preço a quantidade de laranjas que cada um dos agricultores estaria
disposto a oferecer, obtemos a Curva de oferta de mercado de "laranjas".
A relação numérica e gráfica entre o preço das laranjas e a quantidade oferecida é mostrada,
respectivamente, na tabela e na curva de oferta. Como se pode observar, ao aumentar o preço das
laranjas - por exemplo, ao passar de R$ 1,00 para R$ 2,00 - a quantidade oferecida incrementa-se,
passando de 10 para 40 kg por semana.
Tal como destacamos ao falar da demanda, a oferta não pode ser considerada uma quantidade
fixa, mas apenas uma relação entre a quantidade oferecida e o preço, o qual dita a quantidade no
mercado. A tabela e a curva crescente de oferta mostram como a quantidade oferecida aumenta junto
com o preço, refletindo o comportamento dos produtores.
produção é inversamente proporcional. Por exemplo, um aumento dos salários ou do custo das matérias-
primas deve provocar ceteris paribus, uma retração da oferta do produto.
A relação entre a oferta e nível de conhecimento tecnológico é diretamente proporcional, dado
que as melhorias tecnológicas promovem melhorias da produtividade no uso dos fatores de
produção, e, portanto aumento da oferta. Da mesma forma, há uma relação direta entre a oferta
de um bem ou serviço e o numero de empresas ofertantes do produto no setor. (DALLAGNOL, 2008)
Como no caso da demanda, a oferta pode ser afetada por "outras coisas" que mudam com o
tempo, produzindo deslocamentos na curva de oferta. Estas "outras coisas" incluem as seguintes:
1.O custo de insumos. Quando o preço de fertilizantes sobe, os agricultores estarão menos dispostos a
produzir milho ao mesmo preço, por exemplo. A curva de oferta se deslocará à esquerda.
2.A tecnologia. Com a melhora importante na tecnologia, o custo de produção diminuirá. Com um custo
menor por unidade, os produtores estarão dispostos a produzir mais que antes, a qualquer preço. A curva
de oferta se deslocará para a direita.
3.Condições climáticas. Este fator é especialmente importante para a produção agrícola. Uma seca
provocará, por exemplo, uma queda na produção de soja (quer dizer, um deslocamento da curva de
oferta à esquerda), e uma geada no Paraná pode causar uma redução na produção de café.
4.Os preços de bens relacionados. Da mesma maneira que os bens podem ser substitutos ou
complementares no consumo, podem ser substitutos ou complementares na produção. O milho e a soja,
por exemplo, são substitutos na produção. Com um aumento no preço do milho, os agricultores serão
incentivados a reduzir o plantio de soja e aumentar o de milho. A quantidade de soja que estão dispostos
a oferecer a um determinado preço diminuirá: a curva de oferta de soja se deslocará para a esquerda.
A carne e o couro são complementares. Quando o abate de gado aumenta em resposta a uma demanda
maior de carne, a produção de couro aumenta simultaneamente. Assim, um aumento na produção de
carne levará a um deslocamento da curva de oferta de couro cru para a direita.
Resumindo os fatores que interferem na oferta:
Sx = f (Px, Pfp, Ps, T, N, E, Ex)
Sx = oferta do produto x
Px = preço do produto x
Pfp = preço dos fatores de produção
T = tecnologia
N = número de empresas no mercado
E = estação do ano
Ex = expectativas da economia
Por exemplo, conforme se observa na figura anterior, um aumento no custo das matérias-primas
provoca uma queda da oferta, mantido o mesmo preço P0, ceteris paribus, as empresas são
obrigadas a diminuir a produção.
Por outro lado, uma diminuição no preço dos insumos, ou uma melhoria tecnológica na utilização
dos mesmos, ou, ainda um aumento no número de empresas no mercado, conduz a um
aumento da oferta, dados os mesmos preços praticados, deslocando-se desse modo, a curva da
oferta para a direita, conforme se observa na figura acima.
Do mesmo modo que a demanda, a oferta de um bem real depende de um conjunto de fatores.
São eles: a tecnologia, os preços de fatores produtivos (terra, trabalho, capital etc.) e o preço do
bem que se deseja oferecer . Se permanecerem constantes todos os fatores citados, menos o preço
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do bem que se oferece, obteremos a relação existente entre o preço de um bem, por exemplo, as
laranjas, e a quantidade de laranjas que um agricultor desejaria oferecer por preço, por unidade de
tempo. (DALLAGNOL, 2008)
4. Equilíbrio de Mercado
Como se observa na tabela, existe equilíbrio entre oferta e demanda do bem X, quando o preço é
igual a 6,00 unidades monetárias.
ajudá-lo diante de uma possível queda acentuada de preços e conseqüentemente da renda agrícola. O
governo, antes do início do plantio, garante um preço que ele pagará após a colheita do produto.
Tabelamento: Refere-se à intervenção do governo no sistema de preços de mercado visando
coibir abusos por parte dos vendedores, controlar preços de bens de primeira necessidade ou então
refrear o processo inflacionário, como foi adotado no Brasil (Planos Cruzado, Bresser etc.), quando se
aplicou o congelamento de preços e salários.
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Preço da Barra de Chocolate
8
7
Excesso de Oferta
6
5
4 E
3
2
1 Excesso de Demanda
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
5. Estruturas de Mercado
Introdução
Nas aulas anteriores vimos, quais variáveis afetam a demanda e a oferta de bens e serviços, e
como são determinados os preços, supondo sem interferências, o mercado automaticamente encontra
seu equilíbrio. Implicitamente, estava sendo suposta uma estrutura específica de mercado, qual seja, a de
concorrência perfeita.
As várias formas ou estruturas de mercados dependem fundamentalmente de três características:
a) número de empresas que compõe esse mercado;
b) tipo do produto ( se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados);
c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
A maior parte dos modelos existentes pressupõe que as empresas maximizam o lucro total,
especificamente para o caso de estruturas oligopolistas de mercado, veremos que existe uma teoria
alternativa, que pressupõe que a empresa maximiza o mark-up, que é margem entre a receita e os custos
diretos (ou variáveis )de produção.
Monopólio
O mercado monopolista se caracteriza por apresentar condições diametralmente opostas às da
concorrência perfeita. Nele existe, de um lado, um único empresário (empresa) dominando
inteiramente a oferta e, de outro, todos os consumidores. Não há, portanto concorrência, nem produto
substituto ou concorrente. Nesse caso, ou os consumidores se submetem às condições impostas pelo
vendedor, ou simplesmente deixaram de consumir o produto.
Nessa estrutura de mercado, a curva de demanda da empresa é a própria curva de demanda do
mercado como um todo. Ao ser exclusiva no mercado, a empresa não estará sujeita aos preços vigentes.
Mas isso não significa que poderá aumentar os preços indefinidamente.
Para a existência de monopólios, deve haver barreiras que praticamente impeçam a entrada de
novas firmas no mercado. Essas barreiras podem advir das seguintes condições: Monopólio puro, elevado
volume de capital, patente e controle de matérias-primas básicas, existem ainda, os monopólios
institucionais ou estatais em setores considerados estratégicos ou de segurança nacional (petróleo,
*energia, *comunicação).
Oligopólio
É um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um pequeno número de empresas que
dominam a oferta de mercado. Pode caracterizar-se como um mercado em que há um pequeno número
de empresas, como a indústria automobilística, ou então onde há um grande número de empresas, mas
poucas dominam o mercado, como a indústria de bebidas.
O setor produtivo no Brasil é altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros
exemplos: montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria farmacêutica etc.
Nos oligopólios, tanto as quantidades ofertadas quanto os preços são fixados entre as empresas
por meio de cartéis. O cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor que
determina a política de preços para todas as empresas que a ele pertencem.
Podemos caracterizar também tanto oligopólios com produtos diferenciados (como a indústria
automobilística) como oligopólios com produtos homogêneos (alumínio).
Concorrência monopolista
b) Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos
substitutos no mercado.
Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu produto,
embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista).
Quando se diz que o mercado está em expansão, é porque nele estão correndo simultaneamente
deslocamentos para mais na procura e na oferta. Contrariamente, quando o mercado está em contração,
perdendo expressão econômica, é por que nele a procura e oferta de estão contraindo-se.
fusões de empresas e entrada de investimentos estrangeiros via aquisição de empresas nacionais. CADE
funciona no Ministério da Justiça, controla negócios que implicam no controle, por uma única companhia,
de mais de 20% do mercado, ou em que qualquer um dos participantes tenha faturamento bruto anual
equivalente a 100 milhões de Ufirs (R$ 88,47 milhões) ou mais, incluindo os ocorridos no setor de
serviços, têm de passar pelo crivo do CADE. Isto é o que está previsto em lei. Os conselheiros do CADE
devem autorizar ou não as fusões. Uma das atividades do CADE envolve exames de atos de concentração
econômica tais como fusões, aquisições, joint ventures ou incorporações. Este controle no Brasil foi
instituído pela Lei federal 8.884 de junho de 1994, a lei de Defesa da Concorrência.
Fontes:
VASCONCELOS, M. A. GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 2 ed. São Paulo:Saraiva, 2004.
VICECONTI, P. E. V. DAS NEVES, S. Introdução à economia. 5 ed. São Paulo: Frase, 2002.
WESSELS, W. Economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.