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ABRIL 2011
EDIÇÃO 5—PÁSCOA
Senhora professora
Faça lá um poema
A professora é alegre
Matilde Marques, 5º C
AUTO DA BARCA DO INFERNO
A Rede de Bibliotecas Escolares promoveu a ida dos alunos do 9º ano das Escolas do
Concelho ao Auditório do Centro Paroquial S. Pedro, em Cantanhede, a fim de assistirem à
representação do ―Auto da Barca do Inferno‖, de Gil Vicente. Esta actividade teve lugar no preté-
rito dia 3 de Fevereiro (em virtude do adiamento da sessão prevista para Dezembro último), con-
tando com a participação de 37 alunos das turmas A, B e C, acompanhados pelos docentes Isa-
bel Alves, Eneida Alferes e Henrique Rão.
A companhia de teatro Casa dos Afectos interpretou de forma brilhante esta peça de Gil
Vicente, dando vivacidade e actualidade a este texto dramático. Não obstante a economia em
actores, os diversos tipos sociais vicentinos sucedem-se em palco, trazendo com eles os ele-
mentos caracterizadores que permitem, com facilidade, distinguir as personagens e os seus
―pecados‖, não fosse este um texto de caris eminentemente satírico.
Para terminar, importa referir que a Biblioteca Escolar ocupou-se de todas as formalidades
necessárias à participação dos alunos e professores nesta iniciativa. Os alunos foram transpor-
tados em dois autocarros, um da Câmara Municipal de Cantanhede e o outro da Junta de Fre-
guesia da Tocha.
rapinastis coelhorum
et pernis perdigotorum
Pelo 2º ano consecutivo, o soa Marques, do 5ºC, da Esco- (CCB), no Pequeno Auditório –
Plano Nacional de Leitura la EB 2,3/Sec João Garcia Sala Eduardo Prado Coelho.
(PNL) e o Centro Cultural de Bacelar, pela autoria do poe- Neste evento, que contou com
Belém (CCB) lançaram o desa- ma ―RECADO A UMA PRO- a apresentação de Margarida
fio aos alunos dos diversos FESSORA‖. Pinto Correia, procedeu-se à
níveis de ensino no sentido de entrega de prémios aos doze
estes elaborarem poemas ori- Deve dizer-se que a participa- alunos vencedores, dos qua-
ginais e, com eles, assinalar- ção dos agrupamentos e esco- tro níveis educativos: 1º Ciclo
se o Dia Mundial da Poesia. las não agrupadas a nível do Ensino Básico / 2º Ciclo do
nacional foi muito elevada Ensino Básico / 3º Ciclo do
O Agrupamento de Escolas (registando-se a entrega de Ensino Básico / Ensino Secun-
Gândara-Mar (Tocha) aderiu a 173 trabalhos só no que se dário.
esta iniciativa, tendo seleccio- refere ao 2º CEB), pelo que a
nado e submetido a concurso obtenção deste prémio se A Matilde Marques teve, como
3 trabalhos, um de cada nível reveste de grande significado todos os outros premiados, o
de ensino (1º, 2º e 3º Ciclos do para o Agrupamento Gândara privilégio de fazer a leitura do
Ensino Básico). Mar. seu poema para todos os pre-
sentes.
Foi com enorme agrado que A cerimónia de entrega de pré-
foi recebida a notícia da atri- mios do Concurso Faça Lá um A Escola e a aluna estão, de
buição do 3º Prémio do 2º Poema realizou-se, no dia 20 facto, de parabéns!
Ciclo no Concurso Faça Lá um de Março, pelas 16.30 horas,
Poema, à aluna Matilde Pes- no Centro Cultural de Belém
2º, 3º Ciclos e do
Ensino Secun-
educativa.
No presente ano lectivo, a Biblioteca Escolar propôs-se, mais uma vez, assinalar o Dia Europeu da
Internet Segura (8 de Fevereiro).
Considerando que os riscos associados à Internet são elevados e de forma a promover, nas ses-
sões de Formação Cívica, a discussão sobre esta problemática, a BE sugeriu, através dos Directo-
res de Turma, que os alunos respondessem a um pequeno questionário online. Este inquérito
esteve disponível de 8 de Fevereiro a 11 de Março, tendo sido respondido por 162 alunos do 5º ao
12º ano.
As respostas dão-nos um retrato interessante dos hábitos de utilização da Internet por parte dos
nossos alunos. Com efeito, 35% despende, por dia, entre uma a duas horas ligado à Internet; 41%
acede a partir do seu quarto; 31% recorre à Internet para comunicar através das redes sociais;
85% refere ter conta no Hi5 ou Facebook; 64% afirma já ter recebido mensagens / convites de pes-
soas que não conhece; 54% dos alunos responde que não fala com um adulto quando é confron-
tado na Internet com algum conteúdo que o incomoda.
De um modo geral, os alunos consideram-se muito bem (35%) ou bem (55%) informados acerca
dos perigos da Internet; no entanto, questionados sobre o eventual interesse em frequentar uma
sessão de formação sobre a segurança na Internet, 67 % manifesta-se receptivo.
O questionário incluía ainda algumas situações hipotéticas e atitudes a seguir. Não sendo de res-
posta obrigatória, o intuito desta parte do inquérito foi de suscitar a leitura daquilo que serão
―boas práticas‖ relativamente a - "Redes sociais", "Utilização segura do correio electrónico",
"Cyberbullying", "Regras de Conduta na Internet", "Direitos de Autor", "Jogos online".
vanguardistas. A turma B do
gar o talento
9º ano elaborou , na disciplina
dos alunos e
de Educação Visual, reprodu-
a sua mes-
ções de quadros de autores
tria no uso
consagrados tais como Miró,
De facto, verifica-se, com alguma frequência, que os trabalhos revelam incorrecções do ponto de
vista do rigor e do tratamento que é feito da informação (recorrendo-se, amiúde, ao mero copy &
paste) e, não raras vezes, apresentam uma estrutura incompleta (sem capa, sumário ou referên-
cias à bibliografia consultada). Outras vezes, a formatação não é cuidada e as referências biblio-
gráficas são feitas de forma incompleta ou mesmo incorrectamente.
Nesta formação, que se insere na estratégia da BE para promover as literacias, foram disponibili-
zados exemplos diversos de ―boas práticas‖ no âmbito da elaboração de um trabalho de pesquisa
e das normas de referenciação bibliográfica (com recurso à norma internacional da Associação
Americana de Psicologia –APA). Também foi proposto aos alunos um modelo de pesquisa – o
modelo PLUS, de modo a organizar melhor as diferentes etapas do trabalho de investigação.
A proposta de transmitir a todo o Agrupamento estas orientações deverá ser, até ao final do ano
lectivo, levada ao Conselho Pedagógico, tendo em conta os inúmeros benefícios que tal propor-
cionará aos nossos alunos.
Assim, são de destacar as participações dos alunos Francisco Pronto (11ºB) e Jorge Maia (12ºB).
ai q praxr
Ai k prxer/n kmprir 1 dvr,/tr 1 lvr p lr/E n u ñ cumprir 1 dvr
faxer!/Lr e mxad,/xtdar é nd ./ O xol doira/ tr 1 livro pra lr
Xem literatur.( j dxia o nxo Ferndo Pexxoa) e ñ o faxr
lr é mçada
Jorge Maia, 12ºB studar é nd
o sol doira
sm litratura
j dxia o nosso frnando pxoa
Numa iniciativa da RBC (Rede de Bibliotecas de Cantanhede), foi lançada a actividade - ―Livros
Animados‖, desafiando alunos, professores ou outros elementos da comunidade a serem autores,
criadores de novas obras de arte, a partir de livros velhos e/ou deteriorados.
Na nossa escola aderiram a este projecto os professores José Pedrosa e Maria José Viegas, os
quais, com o auxílio dos alunos do 6ºC, produziram dois interessantíssimos trabalhos, reutilizan-
do livros e outros materiais (esferovite, pedra, cartão, …).
Numa atitude de apelo à reflexão, estes dois trabalhos estiveram expostos na Sala de Professores
durante uma semana, tendo sido, depois, levados para a Biblioteca. Muitos têm sido os comentá-
rios de apreço em relação a estas criações artísticas. Talvez, por isso, outros alunos e professo-
res se venham a sentir impelidos a participar com o seu talento, trazendo para a BE mais ―livros
animados‖.
A Semana da Leitura abriu com a apresentação do Projecto ―Árvore das Histórias‖, dinamizado
pela BE em articulação com a Educação Especial, no qual foi dado a conhecer o respectivo blo-
gue, disponível no
seguinte endereço: http://
a r v o r e - d a s -
historias.blogspot.com .
A fechar a Semana da Leitura, realizou-se, pela primeira vez, uma tertúlia: ―tertuli@biblioteca.com
(parte I)‖. A biblioteca encheu com a presença de professores, familiares, alguns alunos e Encar-
regados de Educação, ultrapassando-se as quarenta pessoas (número limite de inscrições, em
virtude do espaço ser reduzido). Aqui, houve oportunidade para a música, a declamação, a drama-
tização e muitas surpresas num clima de salutar convívio e de festa.
obra de Raoul Follereau. Foi realizado pelos alunos do 6º ano, turmas A e D, nos locais de resi-
Raoul Follereau
com rosto, homens e mulheres – como nós, que deixaram marcas de Beleza por onde passaram e
AS MÃOS.
escola.
dade Educativa e Local. Para maior envolvimento foi dado destaque aos alunos finalistas da
Esta actividade decorreu no gimnodesportivo da Escola, no período entre as vinte e duas horas
e uma hora da manhã. É relevante registar o esforço e empenho prestado pelos alunos da turma
músicas.
slogan».
adesão.
O júri constituído pelos professores José Pedrosa, Paula Guedes, Berta Santos e Isabel Alves
decidiu atribuir o 1º Prémio à aluna Andreia Raquel do 7º Ano, Turma A, 2º Prémio à aluna, Cata-
rina Neves, igualmente do 7º Ano, Turma A e o 3º Prémio à aluna Daniela Borges, do 7º Ano tur-
ma B.
Durante alguns meses, vivem em perfeita harmonia e comunhão de tudo o que acontece. Bons e
maus momentos são sentidos por ambos, numa cumplicidade que só quem ama verdadeiramente
consegue explicar. Carlos continua a trabalhar no escritório de seu pai. Cecília dedica-se à casa e
A felicidade continuaria duradoura, não fosse o passado de Carlos e todas as mulheres por quem
mais persistente era Miss Diana, filha de um conceituado advogado, estabelecido na Rua dos
Ingleses e com quem Carlos tinha mantido um relacionamento que levaria ao casamento, não fos-
Como todos os homens, Carlos sentia-se lisonjeado por conseguir a atenção de todas as damas
da alta sociedade. Quem não se sentia bem era Jenny, a quem Carlos continuava a ter como confi-
dente.
- Carlos, cuidado! Como sua irmã não auguro nada de bom, ainda mais estando Cecília à espera
Não desconfiando de nada, Cecília continuava a admirar e a adorar o marido, até porque este se
mostrava sempre atencioso e dedicado. As vezes que chegava mais tarde a casa, desculpava-se
compreender.
lhe:
dizendo que era do café que frequentava e das amigas de seu pai que sempre o tinham mimado
Contudo, no seu coração de mulher, Cecília pressentia que algo errado estava a acontecer. Esta
começou a imaginar o seu marido nos braços de outras mulheres. A tal ponto que, a sua saúde e
a de seu bebé se ressentiram. A sua cunhada, por mais que a tentasse acalmar, não conseguia
tirar-lhe as dúvidas que a ensombravam diariamente. Várias foram as vezes em que o médico de
família foi chamado a casa para controlar a ansiedade em que Cecília se encontrava; várias foram
as vezes em que Jenny fora encontrar a cunhada lavada em lágrimas. Não podendo contar o que
se passava, havia que descobrir uma solução. E a solução era fazer um ultimato a seu irmão: ou o
seu comportamento mudava ou ela contaria tudo a Cecília e ele perderia para sempre a sua ama-
da. Resolvida, saiu de casa e foi encontrar-se com o seu irmão ao escritório.
- Meu adorado irmão, sabe que tenho por si uma enorme estima. Manuel Quintino confiou-lhe a
sua filha e a minha melhor amiga. Quando se casou, sabia que ela pertencia a uma humilde famí-
lia. Contudo, ultrapassou os preconceitos e jurou-lhe amor eterno. É isso que está a acontecer?
Quer que o seu filho nasça saudável ou quer que alguma desgraça ―A loucura é inseparável do
homem; umas vezes toma-
aconteça? lhe a cabeça e deixa-lhe em
paz o coração, que nunca se
Carlos, pegando nas mãos de Jenny, por quem sente, para além do
empenha no desvairar a que
amor de irmão, uma grande admiração responde: ela é arrastada; outras vezes
há na cabeça a frieza da
- Jenny, tem sido mais forte do que eu a perseguição de todas aque- razão e ao coração desce a
loucura para o perturbar com
las que tão bem conhece. Sabe que são determinadas e não desistem
afectos.‖
facilmente. Mas quero que saiba que nada para mim é mais importan- CITAÇÃO DE JÚLIO DINIS
diante, só terei olhos para aquela a quem amo verdadeiramente. Dou-lhe a minha palavra de Whi-
Jenny foi para casa mais descansada porque sabia quanto valia a palavra de seu irmão.
E assim foi: Cecília ficou mais calma, o filho nasceu forte e saudável e tudo voltou ao normal.
pedir perdão a Deus pois tinha cometido um grande pecado. Então resolveu falar com Deus e disse-
lhe:
-Senhor meu Deus, perdoai-me todo o mal que fiz ao Mandarim e à China. Por causa deste meu pecado
a China é o país mais pobre do mundo.
Mas com este pecado aprendi a lição: «Só sabe bem o pão que dia-a-dia ganham as nossas mãos».
E Deus respondeu:
dinheiro que lhes pertencia pois ele não era para o Diabo, como
Certo dia, o Diabo morreu. Foi o castigo que Deus lhe deu por todo
falta.
fogo e assim espalharam pela cidade toda que já tinham uma ideia para destruir o Diabo. Combinaram,
então, que cada pessoa traria vários baldes com água para o matar.
No dia combinado, Teodoro disse ao Diabo para ele ir a sua casa que lhe dava o dinheiro. E o Diabo
assim fez.
Quando ia para sair, atiraram-lhe com tantos baldes de água, que ele caiu morto no chão.
Teodoro, por ter remediado o mal que tinha feito, foi perdoado por Deus.
Daniela Domingues , 6º C
De um lado um professor bibliotecário, cheio Além dos poemas que fazia era um bom
de sabedoria e do outro uma professora que plantador de barcos e por isso mandou
me ajudou e me deu a Mensagem para ler. plantar o Pinhal de Leiria e sabia que os
uma lógica para tal facto: como nós Pensava além do pensamento.
sabemos a madeira vem das árvores e a D. Dinis era o rei Lavrador e o rei Poeta. E
madeira servirá para construir barcos… até semeou barcos e sonhos. Sonhos que
Assim já compreendo D. Dinis. eram concretizáveis. Sonhos que se
órfão que dera à costa e fora acolhido e criado por Vikings que, ao contrário do que diziam eram
Era agora um homem, corajoso, forte, robusto. De olhos azuis marinho e cabelos louros, de
corajoso, ansiando por mais uma perigosa aventura, repleta de surpresas inesperadas.
Já tinha lutado contra dragões e monstros marinhos, saindo sempre vitorioso e despedaçado
corações das raparigas que por ele suspiravam…Era considerado um deus pela sua coragem,
força, bondade e, é claro, beleza.
Toda esta história é muito interessante mas vamos falar do que realmente nos trouxe aqui, a esta
humilde vila. Na nossa verdadeira história, (digamos antes relato pois o que vos vou falar passa-
um verdadeiro herói do tempo dos Vikings. Sempre distraído e irrequieto, que se dá bem com
todos. Na vila onde mora, as pessoas sorriem quando passa e ouvem as suas histórias entrando
na personagem e fingindo espanto quando este lhes conta a sua última aventura…
Os habitantes da vila riem com o seu ―charme natural‖ como diz e o seu jeito para ―dominar
dragões‖.
Este pequeno rapaz desdentado, distraído e muito engraçado tem grandes sonhos em ser
cavaleiro e herói, defendendo a sua pátria e por isso todos lhe chamam ―O Cavaleiro da
Dinamarca‖…
Esperemos por mais algum tempo para ver como se passará a vida deste jovem, mas enquanto
isso vou-me sentar para ouvir mais uma das suas aventuras.
Página 24
O CAVALEIRO DA DINAMARCA — Escrita Criativa (2)
Era um homem reservado. Não gostava de confusões; era um simples e humilde cavaleiro aventu-
reiro, vindo de muito longe, uma terra desconhecida. Passava a vida a viajar no seu imponente
cavalo, preto como a escuridão. Era alto, magro e destemido e vivia numa pequena casa de madei-
ra, escondida na floresta. Vivia com a sua mulher, com os seus dois filhos e com o seu cavalo.
Ele adorava viajar e o seu grande objectivo era conhecer o mundo! Desde novo que tinha uma
grande adoração por viajar e as suas coisas mais importantes eram a sua família e o seu cavalo.
Não tinha nenhuma relação com ninguém da zona, mas era muito conhecido por todo o mundo
devido ao facto de ser um viajante impulsivo; era como se vivesse num mundo à parte!
Mas aquele viajante tem uma longa história passada na Dinamarca; num dia chuvoso decide pas-
sar um tempo fora, sair da sua terra desconhecida, ir mais longe. E acabou por ir para a Dinamar-
ca (conselho de um velho amigo que adorava a Dinamarca). É assim que o cavaleiro parte para
uma aventura cheia de emoção (onde mais tarde conhece a sua mulher e o seu cavalo).
Até que ao fim de um mês, farto de lá estar, decide partir para um novo destino, sem saber ao cer-
to qual! E foi assim que veio parar à floresta onde hoje vive com a sua família e com o seu cavalo.
Mas um dia decidiu, mais uma vez, regressar à Dinamarca, onde se passará uma longa aventura e
uma grande revolução na sua vida!.. Agora imaginem qual…
Patrícia Neves—7ºA
Era uma vez um homem muito solitário. Vivia isolado de tudo, desde a escola, até agora que é
homem.
Quando o Pai, seu único ombro amigo, faleceu, este caiu num desgosto profundo. Com o passar
do tempo, quando contava os dias para deixar a vida desgostosa que levava, conheceu Elisa. Eli-
sa era jovem, bonita e inteligente. Tinha um sorriso resplandecente e um rosto brilhante. A paixão
agarrou o homem com as suas garras e ele, passou a ter mais vontade de viver, de ser feliz…
A sua paixão deu frutos: frutos com a sensibilidade da mãe, e a felicidade do Pai. Mas, nem tudo
são rosas. A vida voltara a fazer-lhe uma das suas partidas. Numa tarde de Inverno, enquanto brin-
E, como era de esperar o homem conseguiu sobreviver, mas, não da mesma forma… agora era
uma sombra, um fantasma, uma pessoa que não se via. Como estas tantas desgraças podiam
acontecer? Sabe-se lá. A vida é uma história imprevisível e cruel. E a guerra também. Este
homem, tentava esconder-se das pessoas, para não se voltar a apaixonar. Porém, ele, por mais
estranho que fosse, não podia evitar a vida, e para ir ter com Elisa, a sua amada, teria de ser feliz,
e sozinho ninguém atinge a felicidade. E quem era Elisa? Ele não sabia; mas nós sim. Era o sím-
bolo dinamarquês: a sereia.
ferro forjado…
Vi-o eu, uma vez, enquanto passeava no bosque sombrio de Inverno. Um rosto perfeito alberga,
Tal e misterioso homem ás vezes, para todos misterioso, aparece, montado no seu cavalo preto,
como noite. Quase invisível, envolvido numa bruma cerrada. Vem para lutar…, lutar com aqueles
que o bem prejudicam, e salva os aflitos.
Parece nem sentimentos ter, paixão, amor, nem os ver… Amigos não os há…sempre solitário,
Aventureiro, corajoso homem, luta…contra todos, e tudo para o mal combater e para o bem prote-
ger. Aparece, apenas e só quando lutas rebentam, quando choros e gritos aflitos explodem. Luta,
como se parecesse que combate, o mal, que um dia…o assombrou, aquele mal que lhe trespas-
sou o coração, que o carregou de angústia, de raiva, e de ódio. Por isso é que luta, por isso vive,
com o objectivo de vingar a morte, da sua aldeia, aquela pequena aldeia nos confins da Dinamar-
ca. Vinga a morte dos seus pais, que um dia enquanto ele no berço inocente choraram o ataque
do mal sofrido, lhe disseram para lutar e não desistir, é por isso que vive… Por inocente ser
sobreviveu, mas nunca esqueceu os choros, os gritos que lhe penetraram os ouvidos…
No futuro não tem medo, sei que enquanto viver, lutará para vingar a honra da sua terra. O futuro
Raquel 7º A
Há dias, dias como o de hoje, dias como os de ontem. Dias como os de sempre…
Dias!
Há dias e noites de trabalho árduo, dias e noites em que a caneta quase suplica por descanso e o
escritor, esse homem despreocupado de si próprio, afinal, esse pobre homem de letras também
precisa do descanso pelo qual a sua caneta já faminta de tinta tanto implora.
Uma pausa, um pousar do calhamaço quase bíblico, um café para suportar mais uma noite, até
que o troveje daquele cartapácio medonho, cheio de letras e palavras que a maioria do povinho
Catarina Almeida—9ºA
A FEIRA DA TOCHA
Na feira há de tudo:
Há casacos, calças e sapatos
Milho, trigo e centeio
Pintos, galinhas e patos.
Vontade de voar,
Vontade de sonhar,
Vontade de gritar,
Medo de falar.
Rita Oliveira- 7ª
Ou grande
De qualquer um.
É como a tristeza
Uma dor, por muito pequena que seja, dói sem-
Ninguém a pára.
pre.
Mas a tristeza
Pode não doer muito, mas está sempre lá
Ninguém a vê
Para nos fazer sofrer.
A tristeza sente-se
Não se sabe de onde vem
É uma coisa forte
Nem a sua causa
A dor e a tristeza
Só se sabe que dói aqui dentro
São fatais.
No coração.
Vive no nosso coração.
Temos que a esconder,
A tristeza sente-se
Porque é uma pequena dor
Quando deixámos alguém que adorámos
E partilhá-la
Ou amámos de verdade.
Só connosco.
A dor que as pessoas têm, é forte
Mas vamos senti-la sempre.
E não nos conseguimos esquecer dela.
Se escondermos sempre a dor,
Deixa-nos a pensar
Se estivermos sempre tristes
Se a devemos esquecer
Uma pequena dor
Ou ficar com ela no coração.
Vai transformar-se numa grande dor
MT
Que ficará sempre aqui
No fundo do peito.
que deixam o meu coração a gritar com uma enorme dor. Uma dor que não me abandona nem por
um segundo. Sinto-me tão só neste mundo cruel e injusto. O que me magoa mais são as mentiras
que dizem; mas sei que o nosso mundo não nasceu para ser um mar de rosas mas sim para nos
Simplesmente gostava de ter amizades sérias, sem mentiras; pois a verdadeira amizade é aquela
que ri e chora connosco; que nos apoia nos momentos tristes ou naqueles em que nos apetece ir
para além do céu e tocar num anjinho … um anjinho que olha por mim…‖
M.C.
Adoro ver os meus peixinhos a nadar aos Gostaria que o Homem melhorasse esse
Adoro ver o pôr-do-sol a brilhar no mar Gostaria que o Homem protegesse o mar
Adoro ver os barcos e traineiras a navegar Gostaria que o Homem percebesse que está
Adoro o mar como ele é !!! Gostaria que o Homem visse a maldade que
faz
Se todos os Homens não poluíssem o mar Não respeitando nem dando valor ao ser
Matilde Marques—5º C
… é como a beleza…surpreendente…
Se um dia ao acordar
Me viesses perguntar
Queria ficar
No que acontecia
Quando te ajudava
O ar a voar
A segredar ao céu
A luz a iluminar
E eu começo a brilhar.
Gabriela Marques – 5º C
Gabriela Marques – 5º C
Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e acaba num ponto final. No meio você
coloca as ideias.
(Pablo Neruda)
como dói
Amar
Não consigo dizer o que realmente é
… SÃO AS RUGAS E AS HERAS QUE COBREM OS TRONCOS, O SOM DAS CORUJAS, O CORRER
DA ÁGUA SUAVE E DESLIZANTE, TRANSPARENTE E MELÓDICO, QUE MOLHA AS PEDRAS
HÚMIDAS E ESCORREGADIAS…
… SÃO AS ÁRVORES ALTAS COM CENTENAS DE ANOS, A HUMIDADE QUE TODAS AS MANHÃS
SE TRANSFORMA EM PEQUENAS GOTINHAS DE ORVALHO QUE PENETRAM NAS NERVURAS
DAS FOLHAS…
Já estão a imaginar…
Patrícia Neves—7º A
Página 38 ONDA DE
Numa pura folha, num mínimo pedaço de madeira, vive uma história.
Uma história, perguntas tu? Sim, sem sombra de dúvida. Podem ser histórias sobre… um gnomo
feiticeiro de sapatos azuis! Um coelho com olhos doces como… o mel! Ou até de um rapaz que
vive sozinho num monte, cuja casa está numa clareira!
A floresta pode ser tudo o tu quiseres. Pode ser um lençol verde que te aconchega na tua cama
fofa; Pode ser (nas cabeças mais arro-
jadas e brincalhonas) uma sandes de
legumes; Mas pode ser um local obs-
curo e assustador.
Uma floresta não é só um ser, uma ―coisa‖ verde; ela é a Senhora com ―S‖ maiúsculo. Já imagi-
nas-te os milhares de seres que existem numa floresta!? São imensos seres, de espécies distin-
tas! Pinheiros, fetos, malmequeres, só um simples ervinha é um ser, tal como um pássaro, um
lobo, um veado, entre muitos exemplos!
Então, não gastes o teu latim, e ajuda-a a viver, que tem tantos ou mais direitos do que tu!
Rita Oliveira—7º A
“Onda de Ideias”
Ficha Técnica
Edição e Layout — Professora Regina Teixeira
Agradecemos a todos os alunos que com as seus contributos, permitiram o sucesso desta newsletter.
Eventos não incluídos nesta edição serão divulgados na próxima Onda de Ideias.
Aguardamos a colaboração de mais leitores .
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