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Os costumes variam com o tempo. A liberdade sexual tem que ser protegida.
Crime hediondo.
A idéia é se coibir à conduta do estupro, pois todos são livres para escolher seus
parceiros. No Brasil tem que haver o emprego da violência ou da grave ameaça
para caracterizar o estupro. Deve se analisar o crime de estupro a luz dos costumes
atuais da sociedade.
Bem jurídico constitucional por que a CF tem uma série de dispositivos que
trata da liberdade das pessoas, logo no preâmbulo constitucional se busca proteger a
liberdade da pessoa, no artigo 1º, III, CF, diz que a CF trata da dignidade da pessoa,
art. 3º, IV, CF promover o bem de todos sem destinação de sexo, raça, cor, ou seja,
a liberdade da pessoa é tutelada pela CF, logo este é um bem jurídico
constitucional.
O art. 2132, CP é um crime hediondo.
Lei 8072/90, art. 1º, V, diz que o crime de estupro é hediondo.
RT – 488/336 – TJSP.
Estupro é a posse por força ou grave ameaça, supondo dissenso sincero e
impositivo da vítima, não bastando recusa meramente verbal, ou oposição passiva
inerte (deve ter a cópula vagínica e para isso deve ter o dissenso claro da mulher).
Sujeito ativo só o homem, por que conjunção carnal é a copula vagínica, logo.
precisa de um pênis e de uma vagina.
A doutrina diz que deve haver uma resistência da mulher, a resistência não
precisa ser heróica, a resistência não se resume com a morte.
Nos crimes dos capítulos anteriores, logo as formas qualificadas não são de ação
penal privada, mas sim de ação penal pública.
As formas qualificadas (art. 223 e 224, CP) são de ação penal pública.
Parágrafo 1º, I, se a vitima não tiver dinheiro à ação penal passa a ser pública
condicional a representação.
II se há uma ascendência entre as pessoas, quase um parentesco, ação penal pública
incondicionada.
Parágrafo 2º, no caso do inciso I, deve haver representação.
Titulo X.
Dos crimes contra a fé pública.
Capitulo I.
Da moeda falsa.
Espécies de falsidade.
Tipo objetivo o código fala em falsificar, imitar, fazer passar por autentico
aquilo que ano é, esse falsificar tem dói s meios de execução que é o 1º fabricando
ou o 2º alterando.
Há dois meios de execução que é a fabricação (podendo ser chamada de
contrafação) e a alteração que é a modificação da moeda, quando se trata da
alteração da moeda deve ser por um valor acima. Súmula 73, STJ “a moeda deve
ser a de curso legal do país”.
1ª hipótese é o individuo pegar várias partes de notas e produzir uma outra, ou seja,
se utilizar de fragmentos.
2ª hipótese é restituir a circulação com o sinal de inutilizarão.
3ª hipótese é restituir a moeda que já se encontra recolhida ou inutilizada.
Tudo que não for documento público ou equiparado será falsificação de documento
particular.
Sujeito ativo qualquer pessoa, se for funcionário público tem uma disposição
específica no parágrafo 1º.
Documento escrito, e para ser considerado e-mail como documento ele deve ser
impresso, além disso, o documento deve ter autoria, não pode ser anônimo.
Mirabette diz que o documento público deve atender a alguns requisitos, 1º deve
verificar a qualidade do funcionário, 2º a competência, 3º a formação do ato, 4º a
observância das formalidades legais.
Nelson Hungria diz que o peculato é o fato do funcionário público que tendo em
razão do cargo posse de bem, valor, objeto, se apropria para si ou para outrem, logo
o individuo se utiliza da sua função para obter o bem.
Tipo objetivo apropriar-se, é tomar para si (posse vista no sentido mais amplo
possível, v.g. serventuário da justiça que se apropria do valor da fiança ou dos
objetos apreendidos) “animus rem sibi habendi” à vontade de ter para si a coisa.
Desviar é dar destinação diversa daquela para qual o objeto é destinado, v.g. mudar
de direção à coisa, dinheiro apreendido não pode ser emprestado.
Parágrafo 3º
No caso do parágrafo anterior a reparação do dano, o prejuízo antes da sentença
condenatória recorrível, extingue a punibilidade, se lhe é posterior reduz de metade
a pena imposta.
A concussão esta para o crime de extorsão assim como o crime de peculato esta
para o furto. O caput fala em exigir para si ou para outrem direta ou indiretamente
ainda que de fora da função, ou antes, de assumi-la, mas em razão dela vantagem
indevida.
No art. 333, CP traz o crime de corrupção ativa, onde em seu núcleo diz oferecer ou
prometer. A bilateralidade ocorre aos tipos objetivos, receber e aceitar promessa,
pois eles têm correspondentes no art. 333, da corrupção ativa, onde os tipos são
oferecer e prometer.
Se o funcionário público solicitar não há um correspondente para caracterizar a
bilateralidade. Pode ocorrer de ter a corrupção passiva sem ter a corrupção ativa.
Tipo objetivo solicitar é pedir, procurar, buscar, neste solicitar se tem uma
iniciativa do agente.
Receber é aceitar, obter, alcançar, conseguir, quando o individuo recebe a iniciativa
é do particular.
Aceitar processa é consentir com a proposta, neste caso a iniciativa também é do
particular.
O CP fala em vantagem indevida, ilegal, que não deveria ter sido recebida à
vantagem pode ser patrimonial ou econômica para alguns autores (Nelson
Hungria), para outros além da vantagem econômica ou patrimonial pode ter outra
vantagem tirando as de natureza sexual. A lei não especifica por isso pode ser
qualquer vantagem.
O agradinho, presentinho não caracteriza o crime, pelo princípio da insignificância
(são as lesões tão insignificantes que é desnecessário a utilização do direito penal).
Este princípio não tem previsão em lugar nenhum, isso é uma construção
jurisdicional. A vantagem pode ser para si ou para outrem. Pode ser direta pelo
próprio agente, e indiretamente quando se utiliza uma terceira pessoa para obter a
vantagem econômica. A solicitação pode ser explicita ou implícita.
Aumento de pena de 1/3, onde o funcionário em deixar de fazer (praticar) o seu ato
de oficio ou retarda um veiculo. O funcionário pode também praticar o ato
infringindo dever funcional, nesse caso ele pode acelerar.
Sujeito ativo funcionário público (Capez diz que só pode ser o funcionário
público não cabendo co-autoria, Damásio entende que cabe co-autoria).
Participação é mais fácil de ver na forma de auxilio ou incentivo. Neste crime o
funcionário público é condição elementar do tipo.
Tipo objetivo ato legal é aquele que tem suporte em lei, e para ele ser
considerado legal deve se cumprir os requisitos extrínsecos e intrínsecos, v.g.
mandado de busca, os requisitos intrínsecos são as informações necessárias para o
mandado e os requisitos extrínsecos são relacionados no momento do cumprimento.
A resistência se caracteriza com a violência ou a ameaça.
Não confundir legalidade ou ilegalidade com justiça ou injustiça.
se a ordem for ilegal é fato atípico.
Opor-se é resistir, não fazer e essa oposição se dá através de violência ou ameaça.
A fuga pode caracterizar resistência? Não. A resistência passiva também não
caracteriza o crime. A violência ou ameaça deve ser dirigida a pessoa e não a coisa,
isso segundo doutrina majoritária. Se a violência causar um grande prejuízo
caracteriza um dano.
Sujeito ativo qualquer pessoa, se o sujeito ativo for funcionário público pode
caracterizar o crime de facilitação de contrabando ou descaminho.
Tipo objetivo importar é fazer entrar no território nacional, exportar e fazer sair
do território nacional de qualquer maneira. Mercadoria é qualquer coisa móvel
comercializável. Proibida, não é permitida pelas leis brasileiras, e a proibição pode
ser total, absoluta, v.g. remédio, parcial é quando a mercadoria é permitida com
restrições, v.g. cigarro é permitido no Brasil, mas aquele que não paga imposto é
proibido.
2ª parte trata do descaminho, iludir, ludibriar, fraudar. Se for em pequena
quantidade trata-se do crime de bagatela, sendo assim um fato atípico.
Parágrafo 1º.
Navegação de cabotagem é a navegação entre pontos do mesmo pais, fora dos casos
permitidos em lei.
“b” tem que verificar se há zona especial com tributação especifica.
“c” vender, expor a venda ou manter em deposito.
“d” adquirir, receber ou ocultar, esta alínea trata de uma hipótese de descaminho
especifico.
Parágrafo 2º.
Pode ser uma barraca de camelo.
Parágrafo 3º.
Pena em dobro se praticado o crime por transporte aéreo.