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Faculdade de Engenharia mecânica

Conceitos de usinagem

1.0 - USINAGEM

1.1 - Conceitos Iniciais

1.2 - Usinagem

Os processos de usinagem começaram a ser desenvolvidos quando o


homem descobriu que podia transformar movimentos lineares em movimentos de
rotação e realizar determinadas tarefas com maior precisão e menor esforço físico.
Figura 1.0 – processo de usinagem

1.3 - Processos Mecânico de Usinagem


Entende-se como o processo mecânico que mediante a remoção de
cavaco por determinada ferramenta, visa conferir a uma peça, a forma, as
dimensões, ou o acabamento especificados, ou ainda uma combinação qualquer
destes três itens.
1.4 - Cavaco
Porção de material removida da peça pela ferramenta, podendo apresentar
forma geométrica regular ou irregular.

1.3 – Definições
Ferramenta de Usinagem - Ferramenta constituída de arestas
cortantes, destinadas à remoção do cavaco.

Ferramenta Mono-cortante - Caracteriza-se por possuir apenas uma


superfície de corte, ou de saída.

Ferramenta Multi- cortante - Possui mais de uma superfície de corte.

1.4 - Tipos de Operações de Usinagem

1.4.1 – Desbaste

Operação de usinagem anterior ao acabamento, que visa obter dimensões


próximas às dimensões finais da peça.

1.4.2 – Acabamento

Operação de usinagem destinada a obter na peça as dimensões finais, um


acabamento especificado, ou ambos.

1.5 - Movimentos de Usinagem

1.5.1 - Tipos de movimentos

Para atender ao propósito de uma máquina ferramenta é necessário que se


realizem movimentos relativos entre a peça e a ferramenta. Por convenção, os
movimentos ocorrem supondo se a peça parada, sendo, portanto, todo o
movimento realizado pela ferramenta. Os movimentos relativos entre peça e
ferramenta podem ser classificados como ativos ou passivos. Sendo considerados
movimentos ativos, aqueles que provocam remoção de material.

1.6 - Movimentos Ativos

Figura 1.1 - torneamento


Figura 1.2 - furação

Figura 1.3 - fresamento


1.6.1 - Movimento de Corte

Movimento entre a ferramenta e a peça que, sem a ocorrência


concomitante do movimento de avanço, provoca a remoção do cavaco, durante
uma única rotação do curso da ferramenta.

1.6.2 - Movimento de Avanço

Movimento entre a ferramenta e a peça que, juntamente com o


movimento de corte, possibilita uma remoção contínua do cavaco,
durante várias rotações ou cursos da ferramenta.

1.6.3 - Movimento efetivo de Corte

Movimento resultante dos movimentos de avanço e de corte, realizados


simultaneamente.

Movimentos Ativos - Torneamento


Movimentos Ativos - Furação
Movimentos Ativos - Fresamento
Movimentos Passivos
Movimento de Ajuste – Pré-determinação da camada de
material a ser retirada (não ocorrem em operações de sangramento,
furação e brochamento).

Movimento de Correção – Utilizado para compensar alterações


de posicionamento ocasionadas por desgastes e deformações inerentes
ao processo de usinagem.
Movimento de Aproximação – Movimento no qual a
ferramenta é aproximada da peça antes do inicio da usinagem.

Movimento de Recuo – Movimento de afastamento da


ferramenta da peça, após o final da operação.

1.7 - Determinações dos Movimentos

A todos os movimentos relativos entre peça e ferramenta estão associadas


direções, sentidos, velocidades e percursos.

Direções - direções instantâneas.


Sentidos - Considerando a peça parada e a ferramenta realizando o
movimento.
Velocidade - Mede a rapidez com a qual o movimento se desenvolve.
Percurso: Medido na direção do movimento durante um tempo determinado de
evolução do processo.

Aos movimentos definidos anteriormente, correspondem as


seguintes grandezas:

Direção efetiva, velocidade efetiva (VE), percurso efetivo (LE), Direção de


corte, velocidade de corte (VC), percurso de corte (LC) Direção de avanço,
velocidade de avanço (VF), percurso de avanço (LF), Direção de ajuste,
velocidade de ajuste (VZ), percurso de ajuste (LZ), Direção de correção,
velocidade de correção (VN), percurso de Correção (LN), Direção de aproximação,
velocidade de aproximação (VA), percurso de aproximação (LA), Direção de
recuo, velocidade de recuo (VR) e percurso de recuo (LR).

1.8 - Percursos – Fresamento

Figura 1.4 – percursos de fresamento


Velocidade de Corte

A velocidade de corte é a velocidade tangencial instantânea resultante da


rotação da ferramenta em torno da peça, para operações de usinagem como
torneamento, furação e fresamento, onde os movimentos de corte e de avanço
ocorrem concomitantemente. Neste caso:

Vc = velocidade de corte (m/min.)


D = diâmetro da ferramenta (mm)
N = rotação da ferramenta (RPM)

Para operações do tipo aplainamento e brochamento, onde os movimentos


de corte e de avanço não ocorrem concomitantemente, a velocidade de corte é o
resultado do deslocamento da ferramenta diante da peça, considerado no tempo.

1.9 - Velocidades de Corte

Características que influem na especificação da velocidade de corte:


● Material da peça: Maior Dureza →Maior Aquecimento (necessidade de menores
velocidades).
● Material da ferramenta: Materiais mais resistentes suportam maiores
velocidades de corte.
● Seção da peça: formas delgadas (torneamento fino) → maiores velocidades.
Formas espessas (desbaste) → menores velocidades.
● Refrigeração
● Modelo construtivo da máquina.

2.0 - Velocidades de Avanço

A velocidade de avanço, para operações em que os movimentos de corte e


de avanço ocorrem concomitantemente (torneamento, etc.), é o produto entre o
avanço e a rotação da ferramenta.

VHF = velocidade de avanço (mm/volta)


f = avanço (mm/volta)
d = diâmetro da ferramenta (mm)
n = rotação da ferramenta (RPM)

Para operações do tipo aplainamento a velocidade de avanço é dada


diretamente em quantidade de deslocamento por curso.

2.1 - Tempos de Corte (tempos ativos)

O tempo de Corte (TC) resume a totalidade dos tempos ativos, pois


representa o tempo em que os movimentos de corte ou de avanço estão
efetivamente ocorrendo. Para uma operação de torneamento cilíndrico, o tempo
de corte pode se calculado como:

Em operações nas quais a rotação não é constante ou quando a trajetória


da ferramenta é complexa o tempo de corte deve ser calculado através da
integração da relação dif./DVF. Os tempos passivos normalmente são estimados
através do estudo dos movimentos e cronometragem, para determinada situação.

2.2 - Conceitos Auxiliares

● Ângulo da direção de avanço (ϕ) – ângulo formado entre a direção de


avanço e a direção de corte, podendo ser constante (furação, torneamento) ou
variar continuamente (fresamento).
● Ângulo da direção efetiva (η) – ângulo formado entre a direção efetiva e a
direção de corte. Estes ângulos obedecem à seguinte relação:
● Plano de trabalho (PFE) – plano imaginário contendo as direções de corte
e de avanço, passando por um ponto escolhido sobre a aresta de corte. Sobre
este plano acontecem os movimentos ativos.
● Plano de medida (PD) – plano perpendicular à direção de corte, passando
pelo ponto de referência da aresta de corte.

2.3 - Conceitos Auxiliares

Superfícies definidas sobre a peça:

● Superfície a usinar – é a superfície da peça antes da operação de


usinagem.
●Superfície em usinagem – é a superfície que está sendo gerada
pela ferramenta. Caso diferentes arestas de corte atuem
simultaneamente, mais de uma superfície pode ser gerada.
●Superfície usinada – aquela superfície gerada pelo processo de
usinagem

Figura 1.5 – conceitos de usinagem


Bibliografia

Diniz, A.E.; Marcondes, F.C.; Coppini, N.L. Tecnologia da Usinagem


dos Materiais, Artliber Editora, São Paulo, 2000, 2ª ed.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6162 – Conceitos da
Técnica de Usinagem – Movimentos e Relações Geométricas.
http:\\www.cimm.com.br

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