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Perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de graus e níveis na
seguinte forma: de 25 a 40 decibéis (db) – surdez leve; de 41 a 55 db – surdez moderada; de
56 a 70 db - surdez acentuada; de 71 a 90 db – surdez severa; acima de 91 db – surdez
profunda; e anacusia.
Acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou
campo visual inferior a 20º, ou ocorrência simultânea de ambas as situações.
A mulher desse casal saudável precisa submeter-se a dez avaliações. São quatro ultra-sons,
três exames de sangue e três de urina. Com base nos resultados, o médico poderá observar o
desenvolvimento do feto e compará-lo aos padrões esperados para aquela fase da gestação.
Exames adicionais, como biópsia de vilocorial, amniocentese e cordocentese, que implicam
invasão do útero com uma agulha, só deverão ser requeridos se os indicadores estiverem fora
de padrão. Difícil é fazer os pais acreditarem nisso.
A ciência anuncia a todo instante o aparecimento de um exame capaz de mostrar com maior
definição os contornos da criança no útero. O mais recente é o ultra-som 4D, que se
assemelha a uma fotografia. Há também novos exames para aferir com maior acurácia algum
mal que antes era mostrado de forma um pouco menos precisa. São contribuições fabulosas e
que servem como ferramentas auxiliares do trabalho dos médicos.
Sob a luz da legislação educacional, a Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei
4024/61, contempla a educação especial em alguns deseus artigos, constituído-se em um
marco na história desta educação. Em seu Art.88, estabelece que “a educação de excepcionais
deve, no que for possível enquadrar-se no sistema geral de educação a fim de integrá-los na
comunidade”.
Tanto a integração como a inclusão possui o mesmo objetivo, o de inserir uma criança
portadora de necessidades especiais em uma classe comum de ensino, no entanto ambas o
fazem de modos diferentes.
Refletir sobre as questões de uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e
professores, através da perspectiva sociocultural significa que nós temos de considerar, dentre
outros fatores, a visão ideológica de realidade construída sócio e culturalmente por aqueles
que são responsáveis pela educação.
Educar indivíduos em segregadas salas de educação especial significar negar-lhes o acesso às
formas ricas e estimulantes de socialização e aprendizagem que somente acontecem na sala de
aula regular devido à diversidade presente neste ambiente.
Uma cartilha do Ministério Público Federal, apoiada pelo Ministério da Educação (MEC), que
determina a inclusão de todas as crianças com deficiência em escolas comuns, tem provocado
polêmica e evidenciado uma briga entre duas correntes de especialistas do setor. A discussão
é se a escola está preparada para receber alunos especiais.
Sabemos que existe preconceito quanto ao deficiente, seja qual for o problema ou o grau de
deficiência apresentado. É longa a história de sua marginalização em nossa cultura.
Felizmente, hoje, tenta-se minimizar os efeitos de tantos anos de exclusão. Alguma evolução
se percebe a partir da compreensão do que é a "deficiência". Substituir "deficiente" por
"especial" modifica um pouco a situação da criança, pois altera a nossa atitude quando
compreendemos que existem necessidades especiais. Pensando assim, a criança portadora de
necessidades especiais em uma sala de aula normal tem a chance de se sentir reconhecida. Um
reconhecimento que humaniza.
Há quinze anos, quando ainda não se ouvia falar na pedagogia da inclusão, tive a
oportunidade de iniciar minha atividade como psicóloga na Escola Carlos Saloni, em São José
dos Campos. Nesse período, com total apoio da Direção da escola, sem o qual nada teria sido
possível, fui, aos poucos, introduzindo, nas salas de aula, crianças com algum tipo de
deficiência. No início, esbarramos no preconceito de alguns pais, mas com o irrestrito apoio
dos professores, que se esforçaram em compreender a criança especial e buscaram respostas e
métodos para poder dar o melhor de si, conseguimos bons resultados e isso nos encorajou a
abrir espaço para outras crianças, com os mais diferentes problemas.
Toda família com uma criança especial desenvolve uma dinâmica particular. Em geral, eles
chegam até nós, para a entrevista, receosos, preocupados e ansiosos, pois temem a
discriminação. Quando a família se sente apoiada pela escola, esse sentimento se reflete
também sobre a criança, criando um clima favorável ao trabalho. Os pais precisam se sentir
tão incluídos quanto seus filhos.
Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis de ensino da educação
básica e superior.
2.4.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL: ATUAÇÃO NAS ESCOLAS
Acompanha o uso dos materiais na sala de aula do ensino regular freqüentada pelo aluno:
verifica a funcionalidade e a aplicabilidade, os efeitos, possibilidades, limites, distorções do
uso na sala de aula, na escola e na casa do aluno;
Orienta professores do ensino regular e famílias dos alunos a utilizar materiais e recursos;
De um lado, há os que defendem o direito de todo deficiente de estudar com outras crianças e
acreditam que isso levará a uma abertura da escola à diversidade, mudando a educação no
País. Do outro, estão tradicionais associações que mantêm escolas especiais e afirmam que
certos graus de deficiência não permitem a inclusão. Para elas, também não há preparo de
professores e estrutura na rede pública de ensino para receber todos esses novos alunos.
Os defensores da inclusão total acreditam que a chegada dessas crianças vai pressionar a
escola a entender que a educação moderna respeita o ritmo de aprendizagem de cada aluno,
seja ele deficiente ou não.
A inclusão é um conceito defendido por educadores do mundo todo. Difícil encontrar quem se
oponha à convivência de crianças com algum tipo de deficiência com outras de sua idade,
tanto para o desenvolvimento social e educacional como para diminuir o preconceito.
O primeiro passo da inclusão é entender e aceitar que cada criança tem um ritmo, tendo ela
uma necessidade especial ou não. É preciso conhecer a criança sem o rótulo de uma doença.
Além disso, a escola precisa de um bom projeto pedagógico.
Os professores precisam ter uma melhor capacitação para estar lidando com esses alunos. De
acordo com uma pesquisa realizada na Pestalozzi ficamos sabendo que são oferecidos os
cursos de Deficiência Visual, Mental, Multiplica e Atendimento Educacional Especializado
AEE, para os professores, porém, ao entrevistar os professores, diversos relataram não saber
da existência desses cursos ou acreditam que esses cursos não são gratuitos.
A capacitação dos profissionais que atuam com as crianças no recreio é um tema recorrente
nas manifestações dos entrevistados, demonstrando que a falta de preparo para essa função é
um grande problema. Alguns relataram não ter tido uma preparação antes de estar lidando
com as crianças especiais, mas depois são chamados para um curso de formação continuada
pela Pestalozzi, porém nem todos comparecem a este curso.
2.8 PESTALOZZI
2.8.1 FUNDAÇÃO
A Associação Pestalozzi de Linhares assim chamada hoje foi fundada em 22 de junho de 1984
por um grupo de voluntários da comunidade linharense, incentivadas pela então presidente da
Federação Estadual das Associações Pestalozzi do Espírito Santo (FEAPES), Srª. Scylla
Teixeira Vargas.
A seguir mais 3 (três) blocos com 4(quatro) salas de aula todas as foram construídos, bloco
Scylla Teixeira Vargas, bloco Therezinha Durão Costa e Bloco Central do Dízimo Pró-Vida,
com recursos da própria instituição, Lions Clube de Linhares, Prefeitura Municipal de
Linhares, Grupo Amor, UNILINHARES, Colégio Cristo Rei, MEC/FNDE e Central do
Dízimo Pró-Vida, e inaugurados em maio de 2000 juntamente com a Quadra Coberta Helena
Antipoff.
No ano de 2002 mais 2 (dois) lotes, anexos a Escola Especial “Bem-Me-Quer”, foram
adquiridos em parceria com a Prefeitura Municipal de Linhares e, em 2003 iniciou-se a
construção do Bloco Administrativo/pedagógico. Este bloco abriga também as salas de
fisioterapia, assistência social, fonoaudióloga, psicologia e enfermagem. O referido bloco foi
construído com recursos da própria instituição, oriundo da venda da antiga sede localizada no
centro da cidade e subvenção social da Prefeitura Municipal de Linhares, e eventos
promovidos pela Instituição.
Em 2003 a Instituição foi uma das vencedoras do Programa Ciranda Capixaba, promovido
pela Petrobras, com o Projeto Agora é Hora, que tem como objetivo a preparação de alunos
para o mercado de trabalho e contribuir para a sustentabilidade da Instituição. O crescimento
da oficina de fraldas demandou a construção de uma sala maior. Sua construção teve início
no final de 2005, sendo concluída em junho de 2006, com recursos próprios, de subvenção
social da Prefeitura Municipal de Linhares e doação da empresa Móveis Panan. A antiga sala
passou a abrigar o consultório odontológico que funcionava em espaço muito pequeno.
Em 2007 a instituição foi uma das vencedoras do Programa Ciranda Capixaba, promovido
pela Petrobras, com o Projeto Mães Habilidosas, que tem como objetivo preparação de mães e
alunos para o mercado de trabalho, aumento da renda familiar e melhoria da qualidade de vida
das mesmas e suas famílias. Este projeto teve início em janeiro de 2008 financiado pela
Petrobras no período de 2 anos.
No final de 2008 a instituição deu início à construção de uma piscina de hidroterapia com
recurso da SETADES – Secretaria de Estado do Trabalho, Assistência e Desenvolvimento
Social, através da Emenda Parlamentar encaminhada pelo Deputado Guerino Luiz Zanon
aprovada pela Lei Orçamentária 2008. A construção encontra-se em fase de execução com
previsão de conclusão para final de 2009.
Neste mesmo ano a instituição foi contemplada com o Projeto Equovida através do FIA
(Fundo para a Infância e Adolescência), que visa estruturar o serviço de equoterapia, terapia
com utilização do cavalo, apontado pelos estudos na área da saúde, educação e social como
uma das ferramentas mais completas na reabilitação que contempla o sistema motor,
neurológico, mental, afetivo e social. Para este projeto está sendo construída uma baia e
espaço físico para prática da equoterapia.
Atualmente a Instituição atende 424 (quatrocentos e vinte e quatro) pessoas com deficiência
ou transtornos global do desenvolvimento dos municípios de Linhares e Sooretama, por meio
da Escola Especial “Bem-Me-Quer”, reconhecida pelo Conselho Estadual de Educação, por
meio da Resolução Nº. 104/98 de 12/11/98, oferecendo atendimento clínico e educacional,
bem como, acompanha 258 alunos com deficiência ou transtornos incluídos em Escolas
Comuns e 38 que se encontram no mercado de trabalho. Dentre os projetos desenvolvidos
destacam-se: as oficinas de massas – produção de biscoitos e macarrão vendidos na própria
Instituição e em 3 (três) supermercados e cantinas, de papel reciclado – produção de papel,
caixas para embalagens, blocos e envelopes, de fraldas descartáveis – fabricação de fraldas
geriátricas e infantis e jogos pedagógicos;
O grupo de dança tem como objetivo elevar a auto-estima do deficiente ou transtornos
mostrando seu potencial à sociedade; e curso de informática básica, ofertado às mães pela
Instituição, assim como curso de Libras.
2.8.3.1 FISIOTERAPIA
2.8.3.2 ODONTOLOGIA
2.8.3.3 FONOAUDIOLOGIA