Вы находитесь на странице: 1из 17

Pag.

1
Site: josiasmoura.wordpress.com
Texto para o debate jovem na Igreja Betel TEMA: O SEXO FORA DO CASAMENTO
O SEXO FORA DO CASAMENTO ESTÁ SE TORNANDO MAIS COMUM E MAIS amplamente aceito à medi
da que avançamos para o final do século vinte. A coabitação, a prática de homens e mulhere
s solteiros viverem juntos com plenas relações sexuais, mas sem intenção de casar-se está
aumentando de popularidade.1 A filosofia hedonista do "playboy" (homens e mulher
es) vem se tomando cada vez mais aceita, enquanto o intercurso sexual pré-conjugal
e extra-conjugal parece estar aumentando.2 O coito fora do casamento não é porém o únic
o comportamento sexual em separado do mesmo. A homossexualidade, uma orientação sexu
al que vem sendo praticada há séculos, vem se destacando recentemente à medida que os
grupos de libertação "gay" vão se tornando cada vez mais visíveis e ativos. A masturbação,
rovavelmente o comportamento sexual mais comum juntamente com o intercurso, prev
alece de tal forma que não chega a preocupar os pesquisadores, embora a prática prov
oque sentimentos de culpa e ansiedade em muitas vidas, especialmente entre menin
os e rapazes mais jovens. Existem outrossim as formas mais patológicas de expressão
sexual como o exibicionismo, o estupro, os travestis, molestamen-to de crianças, o
u bestialidade, cada uma das quais continua a atrair a atenção periódica dos repórteres
e psiquiatras. A nossa sociedade, ao que tudo indica, está obcecada pelo sexo. Tra
ta-se de um assunto de interesse central nos "campus" das faculdades e na televi
são, nas revistas, anúncios de todo tipo, literatura, música, teatro, cinema, arte, co
nversa popular e até nos negócios, polí tica e igreja. Seria necessário que o indivíduo fo
sse um eremita a fim de evitar os estímulos para o despertar do sexo em nossos dia
s. Aquilo que Deus criou para o prazer e intimidade tomou-se pervertido — o princi
pal exemplo do pecado e enfermidade moral que caracteriza os seres humanos moder
nos. Neste capítulo limitaremos nossa discussão a três dos quatro exemplos mais comuns
de sexo fora do casamento: masturbação, sexo pré-conjugal e sexo extra-conjugal. O ho
mossexualismo é considerado no capítulo 22. A Bíblia e o Sexo Fora do Casamento O sexo
, segundo uma definição do dicionário, é o instinto que atrai um sexo para o outro; a so
ma total de todas as diferenças físicas e anatômicas que distinguem o homem da mulher.
Mas o sexo, como todos sabem, é mais do que um instinto físico e uma criação biológica. O
sexo envolve o ato sensual do amor e o estímulo de orgasmos, mas envolve igualmen
te intimidade profunda e intensa comunicação mesmo na ausencia de contato físico. A se
xualidade, escreve Lewis Smedes, "pulsa dentro em nós como um movimento em direção ao
relacionamento, intimidade, companheirismo". É um "desejo excitante, algumas vezes
um anseio melancólico, de confiar-nos a outrem".3 Karl Barth chegou a chamar a se
xualidade de "a semelhança de Deus em nós". Trata-se de um impulso em direção à proximidad
e e a expressão de um relacionamento profundamente pessoal com outra pessoa. 4 O a
póstolo Paulo era solteiro e inclinado a dar preferência a esse estado, 5 mas isto não
significa que ele fosse insatisfeito ou assexuai. Ele compreendia a luxúria e as
paixões da sexualidade,6 mas certamente
Pag. 2
Site: josiasmoura.wordpress.com
apreciava também sua masculinidade e experimentou tanto intimidade como inteireza
pessoal sem o sexo físico. A sexualidade, portanto, inclui o contato genital mas e
nvolve muito mais que isso. O psiquiatra Judd Marmor descreveu certa vez a difer
ença entre sexualidade sadia e mórbida: A sexualidade sadia busca o prazer erótico no
conteúdo da ternura e afeição; a sexualidade patológica é motivada por necessidades de con
firmação ou alívio de fontes de tensão não-sexuais. A sexualidade sadia parece tanto dar c
omo receber prazer; as formas eróticas não têm equilíbrio, dão ou querem receber em excess
o. A sexualidade sadia é discriminativa com relação ao parceiro; os padrões neuróticos no
geral tendem a não fazer discriminação. A periodicidade da sexualidade sadia é determina
da em primeiro lugar pelas tensões eróticas repetidas no contexto da afeição. Os impulso
s sexuais neuróticos, por outro lado, são provocados menos pelas necessidades eróticas
do que elas tensões não-eróticas e têm portanto maior tendência a terem padrões de ocorrên
compulsivos.7 A sexualidade doentia distorce o plano perfeito de Deus para os s
eres humanos. Ela destrói a intimidade e a comunicação, é egoísta e no geral expressa o de
sejo de manipular, controlar e magoar outra pessoa. A experiência é agradável, ela emb
ota o sentimento de solidão da pessoa e dá uma sensação de intimidade, mas tudo isto é tem
porário, desumanizante e finalmente insatisfatório. Talvez seja por isso que os escr
itores bíblicos condenaram severamente a fornicação (que geralmente refere-se ao sexo
pré-conjugal), o adultério (relações sexuais com outra pessoa além do próprio cônjuge), e o
as formas de sexo fora do casamento. 8 Esses são desvios do plano e dos mandamento
s de Deus, sendo portanto pecaminosos. Embora os prazeres malignos sejam agradávei
s, eles são apenas "transitórios". 9 Dentro do casamento (como veremos no próximo capítu
lo), o intercurso sexual é bom — criado por Deus para a reprodução, intimidade e prazer,
mas o abuso sexual é condenado com grande veemência. Vamos examinar, por exemplo, o
que a Bíblia diz sobre fornicação e adultério. Somente no Novo Testamento, a palavra fo
rnicação ocorre 47 vezes.10 Em várias passagens ela se refere à imoralidade em geral,11
e duas vezes ao intercurso sexual voluntário de uma pessoa solteira com alguém do se
xo oposto (sexo pré-conjugal).12 Embora seja usado algumas vezes como sinónimo de ad
ultério, 13 o termo fornicação com mais freqüência é separado do adultério.14 Desde que o a
tério sexual inclui somente o comportamento de pessoas casadas, a fornicação teria de
significar (entre outras coisas) o intercurso sexual e outros abusos do sexo ent
re indivíduos solteiros. 15 Uma leitura dessas referências mostra claramente que a f
ornicação é condenada como sendo pecado. A palavra adultério é empregada de duas formas na
Bíblia. Uma delas refere-se à adoração de ídolos e infidelidade a Deus.16 A outra refere-
se ao intercurso sexual da pessoa casada com outrem além de seu cônjuge (i.e., sexo
extraconjugal). Em ambos os casos, o adultério é proibido e fortemente condenado. 17
Nos escritos de Paulo encontramos várias vezes listas de comportamento perverso,
as quais incluem adultério e fornicação, juntamente com "imoralidade," "impureza," e "
homossexualidade".18 É importante notar que a ira de Deus cairá sobre os que pratica
m tais coisas. Deus claramente não considera como superficiais as intimidades sexu
ais físicas fora do casamento. O que podemos então concluir de nossa discussão até este
ponto? • 1 . O Sexo foi Criado por Deus e é Bom. Isto é discutido mais amplamente no c
apítulo 21, mas é o ponto em que todas as considerações da sexualidade humana devem ter
início. Deus criou a espécie humana com corpos masculinos e femininos capazes de mti
midade sexual, inclusive o orgasmo genital. Como aconteceu com outras partes de
sua criação, Deus chamou os seres humanos sexuais de "muito bom" e sem dúvida quis
Pag. 3
Site: josiasmoura.wordpress.com
que nos "multiplicássemos" e gozássemos nossos corpos dentro dos limites da sua vont
ade.19 Quando a raça humana caiu em pecado, a criação de Deus ficou manchada, o potenc
ial para a sexualidade doentia surgiu e Adão e Eva que antes não se sentiam "envergo
nhados" de sua nudez, repentinamente tiveram consciência de seus corpos.20 • 2. O Se
xo Fora do Casamento Envolve Comportamento Pecaminoso. Isto é declarado com toda f
irmeza em 1 Coríntios 6 onde lemos: "Posso fazer qualquer coisa que eu quiser se C
risto não tiver dito "não", mas algumas dessas coisas não são boas para mim. Mesmo que m
e seja permitido fazê-las, eu recusarei, se achar que elas poderão ter um tal domínio
sobre mim que não poderei facilmente parar quando quiser... Já o pecado sexual nunca
está certo: nossos corpos não foram feitos para isso, mas sim para o Senhor, e o Se
nhor deseja encher os nossos corpos com Ele próprio... Eis porque eu digo: Fujam d
o pecado sexual. Nenhum ou tro pecado atinge o corpo como este. Quando vocês comet
em este pecado, é contra o seu próprio corpo. Será que vocês não aprenderam ainda que seu
corpo é a morada do Espírito Santo que Deus lhes deu, e que Ele vive dentro de vocês?
Seu próprio corpo não lhes pertence. Porque Deus comprou vocês por preço elevado. Portan
to, usem todas as partes do seu corpo para render glória a Deus, porque o corpo Lh
e pertence.
A Bíblia repete muitas vezes a advertência contra a influência dominadora do compor ta
mento sexual fora do casamento.22 E não há qualquer insinuação de que as pessoas sexualm
ente excitadas tenham liberdade para entregar-se ao intercurso sexual, mesmo que
tencionem casar-se. "Caso, porém, não se dominem", escreveu o apóstolo Paulo, "que se
casem; porque é melhor casar do que viver abrasado". 23 • 3 . 0 Sexo Fora do Casame
nto Envolve Pensamentos Pecaminosos. Os legalistas, tanto nos dias de Jesus como
hoje, afirmam que não existe adultério desde que o homem não introduza o pênis na vagin
a da mulher. Tal ponto de vista legalista foi contrariado por Jesus no Sermão do M
onte: "Ouvistes que foi dito: Não adulterarás," afirmou ele, "Eu, porém, vos digo: Qua
lquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela". Com
o é claro, o adultério, a luxúria e sem dúvida a fornicação podem ter lugar na mente sem qu
haja qualquer contato genital. É difícil dar uma definição exata de luxúria (intenção impu
. O termo com certeza não se refere a desejos sexuais ou interesses normais dados
por Deus em relação a pessoas que nos estimulem sexualmente. Deus não nos concedeu nec
essidades ou interesses sexuais que depois condenou como luxúria. A luxúria é um desej
o específico pelo corpo de uma outra pessoa. "Quando o sentimento de excitação concebe
um plano para usar uma pessoa, quando a atração se transforma em esquema, passamos
da excitação erótica para o adultério espiritual".25 Num livro bastante controverso, cer
to escritor cristão sugeriu que as fantasias sexuais, a excitação na presença de uma pes
soa sexualmente estimulante, e até o contemplar de figuras sexuais não constituem ne
cessariamente luxúria, a não ser que o sentimento nos leve a imaginar ou planejar um
envolvimento sexual com a pessoa em quem pensamos. 26 Nem todos os cristãos conco
rdariam com esta idéia, uma vez que as fantasias mentais podem ser bastante perigo
sas. Elas muitas vezes são o primeiro passo que leva ao contato genital subseqüente
e são ocasionalmente um substituto para a intimidade quando a pessoa que fantasia é
incapaz ou não está disposta a envolver-se em comunicação sexual com uma pessoa real.
Pag. 4
Site: josiasmoura.wordpress.com
Praticar o sexo fora do casamento faz com que pelo menos duas pessoas sejam abus
adas. A luxúria mental influencia principalmente o indivíduo que abriga esse sentime
nto. Mas, segundo Jesus, ambos estão errados. • 4. O Sexo Fora do Casamento Envolve
Conversas Pecaminosas. A Bíblia adverte contra os perigos de dizer coisas que poss
am criar conflitos e mal-entendidos,27 mas ela também condena a conversa livre sob
re sexo: "Que não haja pecado sexual, impureza ou ganância entre vocês. Que ninguém seja
capaz de acusá-los de qualquer dessas coisas. As histórias sujas, a conversa indece
nte e as brincadeiras inconvenientes — estas coisas não são para vocês. Ao invés disso, re
lembrem uns aos outros a bondade de Deus, e sejam agradecidos". • 5 . 0 Sexo Fora
do Casamento Envolve a Masturbação. Ao contrário da fornicação e adultério, a masturbação (
o-estímulo dos genitais até chegar ao orgasmo) jamais é mencionada na Bíblia. Alguns arg
umentaram que o pecado de Onã, descrito em Génesis 38, é uma forma de masturbação porque e
le "deixava o sêmen cair na terra". Todavia, mesmo uma leitura casual do texto ind
ica que o pecado de Onã estava ligado à sua desobediência a Deus, recusando-se a engra
vidar a mulher de seu irmão falecido. A masturbação é errada? Segundo Jay Adams,, "a mas
turbação é claramente errada desde que constitui uma perversão do ato sexual".29 Em agud
o contraste, Charlie Shedd chama a mesma de "dom de Deus... uma bênção", a qual ajuda
as pessoas a manterem o autocontrole e evitarem o intercurso sexual imoral. 30 E
ntre ambos acha-se o ponto de vista de James Dobson, que acredita que ela não é uma
questão tão importante para Deus, desde que não é sequer mencionada na Bíblia". 31 Embora
suas idéias sobre a maturbação sejam diferentes, todos esses escritores concordam que
a masturbação é quase sempre acompanhada de pensamentos luxuriosos. Tais pensamentos,
como vimos, são errados, quer sejam ou não acompanhados de estímulo genital. • 6. O Sexo
Fora do Casamento Restringe a Liberdade. No início de sua discussão sobre a imorali
dade, Paulo escreve sobre a Uberdade. Somos livres para fazer tudo, escreve ele,
mas nem tudo convém. 32 Tudo neste mundo tem um propósito e função e vivemos melhor qua
ndo permanecemos dentro dessas diretrizes. O peixe, por exemplo, foi destinado a
nadar no mar e embora seja livre para pular para a praia, isto não seria sensato.
A Bíblia declara do mesmo modo que o corpo humano foi criado para o sexo no casam
ento. Nos sentimos mais livres e mais satisfeitos quando obedecemos a essa orien
tação divina. Somos naturalmente li-vres para envolver-nos em práticas imorais, mas ta
is atos em última análise nos escravizam. A pessoa que não pode resistir à tentação sexual
é livre, mas foi apanhada e dominada ficando sujeita aos seus impulsos descontrol
ados.33 As Causas do Sexo Fora do Casamento A partir do trabalho de Kinsey, vari
os pesquisadores descobriram estar havendo um aumento perturbador no número de ind
ivíduos, homens e mulheres, que afirmam ter-se envolvido em intercurso sexual pré e
extra-conjugal. As razões para isto podem ser várias e sobrepostas, inclusive estímulo
do ambiente e pressão interna.34 Muitas dessas mesmas influências levam outros à mast
urbação, envolvimentos homossexuais, ou outras práticas sexuais fora do casamento. • 1.
Estimulo Ambiental. Nossa sociedade saturada pelo sexo estimula as pessoas a pen
sarem sobre ele e nos encoraja a buscar gratificação sexual hedonista e física.
Pag. 5
Site: josiasmoura.wordpress.com
(a) Atmosfera Social. A sociedade moderna dá ênfase ao valor da gratificação sexual imed
iata, física. A maioria das revistas populares e filmes modernos, inúmeros programas
de televisão e muitos anúncios comerciais são claramente destinados a despertar e "jo
gar" com nossos impulsos e desejos sexuais. As tentativas feitas pelos cidadãos no
sentido de "limpar" os meios de comunicação e reduzir a pornografia são no geral dest
ruídas na forma de um argumento constrangedor: Embora esses meios estimulem os imp
ulsos sexuais (e violentos), eles também refletem o que a maioria dos leitores, ou
vintes e espectadores desejam. Esta atmosfera sexualmente sobrecarregada é absorvi
da pelo povo (inclusive cristãos) que por sua vez exuda uma pressão poderosa sobre o
s grupos. Isto é visto com especial nitidez nos jovens. Numa época em que os impulso
s sexuais estão em seu auge e a necessidade da aprovação dos companheiros é imperativa,
os adolescentes com freqüência sucumbem às pressões sociais e entram em relacionamentos
sexuais numa tentativa de encontrar aceitação e posição. Mas a pressão social pode influen
ciar igualmente os adultos, inclusive pessoas que viajam a negócios, artistas, ora
dores (até mesmo oradores cristãos), e outros cujo trabalho os faz afastar-se de cas
a, colocando-os repetidamente em quartos de hotel. (b) Conveniência Sexual. Um rel
atório jornalístico descreveu recentemente as dificuldades enfrentadas pelos casais
russos que desejam privacidade. Os carros são escassos, quartos de motel difíceis de
alugar, e os apartamentos quase sempre estão cheios com os parentes. Este não é o cas
o em nossa cultura. Como pessoas abonadas, podemos pagar almoços secretos e quarto
s de motel. Como amantes da liberdade, com menor supervisão social e familiar, pod
emos sentir-nos menos ansiosos quanto à experimentação sexual. Como pessoas sofisticad
as, usando dispositivos anticoncepcionais, podemos evitar a preocupação com a gravid
ez. "O adultério conveniente" está se tornando cada vez mais acessível aos adolescente
s como aos adultos. (c) Valores em Mudança. O sexo fora do casamento não é mais um tem
a proibido. Nossa geração provavelmente conhece mais sobre controle da natalidade, i
ntercurso sexual e masturbação do que qualquer outra anterior. A coabitação, troca de cônj
uge, infidebdade e comportamentos semelhantes são abertamente discutidos e tolerad
os, caso não sejam aceitos. As restrições sexuais diminuíram, os padrões sexuais se afroux
aram, e as expectativas sexuais tomaram-se mais liberais. O casamento, que antes
era julgado como fator de segurança, posição e paternidade responsável, é agora aceito po
r muitos como apenas mais um meio de satisfação sexual e pessoal. Quando o "êxtase aca
ba", o adultério e o divórcio são vistos como alternativas. A franqueza em relação ao sexo
não é necessariamente prejudicial, e algumas inibições vitorianas devem ser mudadas. Ma
s as mudanças se transformaram em permissão para a licença e licenciosidade. Essas mod
ificações são difíceis de resistir por parte das pessoas sexualmente vulneráveis. (d) Educ
ação Inadequada. Muitos indivíduos, especialmente os jovens, iniciam as relações sexuais c
om um conhecimento incorreto ou inadequado das conseqüências. As novelas e filmes dão
uma idéia distorcida do amor sexual e aulas de educação sexual ensinam os fatos biológic
os sem a influência estabilizadora do conhecimento dos princípios éticos ou morais. Pa
ra muitos a base de seu comportamento é a nova ética ocidental: se gostar, faça! • 2. Pr
essão Interna. O ambiente toma mais fácil ceder às tentações sexuais, mas a verdadeira fon
te do problema permanece no interior da mente do indivíduo. Jesus indicou isto cla
ramente durante uma de suas conversas com os piedosos fariseus. "Mas o que sai d
a boca, vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus de
sígnios... adultérios, prostituição..."35 Quais são algumas dessas pressões do "coração"?
Pag. 6
Site: josiasmoura.wordpress.com
(a) Curiosidade. Com toda a ênfase presente sobre o sexo, é fácil que a pessoa casada
ou solteira, chegue à seguinte conclusão: "Devo estar perdendo alguma coisa que gost
aria de experimentar". Entediado talvez com seu comportamento sexual presente, s
urge o desejo de tentar algo novo e diferente. Isto aumenta a probabilidade de n
os aproveitarmos das oportunidades sexuais quando elas surgem. (b) A Busca de Id
entidade e Auto-Estima. Muitas pessoas hoje em dia sentem-se inferiores, insigni
ficantes, inseguras e lhes falta um verdadeiro propósito na vida. Para tais pessoa
s, o sexo fora do casamento é com freqüência visto como um meio de ser aceito, de prov
ar a si mesmo, de sentir-se necessário e estimular a auto-estima. Muitos indivíduos
de meia-idade e mais velhos, temendo a perda da virilidade e atração, têm um "caso", t
entando convencer-se de que continuam sexualmente desejáveis. A masturbação, acompanha
da por fantasias de explorações sexuais, pode transmitir um sentimento transitório de
auto-aceitação e capacidade sexual, sem os riscos da verdadeira intimidade com outra
pessoa. Lamentavelmente, a natureza transitória de tais comportamentos sexuais no
geral deixa os participantes sentindo-se mais rejeitados e condenando-se mais d
o que antes. Como conseqüência, alguns vão de relação em relação, numa tentativa de encher
azio e descobrir uma auto-identidade mais estável. (c) A Busca de Intimidade e Pro
ximidade. A sexualidade, como vimos, envolve mais do que o contato genital. Ela
envolve uma comunicação profunda, aceitação e amor sincero. Quando as pessoas sentem-se
solitárias, indesejadas, não-amadas e emocionalmente insatisfeitas, elas quase sempr
e procuram intimidade, ternura, excitação e satisfação em relacionamentos sexuais fora d
o casamento. (d) Fuga e Rebelião. O comportamento sexual, inclusive a masturbação, pod
e ser algumas vezes um meio de fugir do tédio, aliviar a tensão e evitar temporariam
ente as pressões da vida. Em outras ocasiões, este comportamento sexual indica uma r
ebelião contra a autoridade dos pais ou da igreja, uma declaração de independência do pa
ssado, ou uma expressão de ira e desafio contra o cônjuge ou alguma outra pessoa. (e
) Desvios Sexuais. A predominância dos desvios sexuais é melhor documentada do que a
s causas de tais distúrbios. O que foi aprendido no passado, fracassos em encontro
s sexuais anteriores, medo de ser "diferente", má percepção neurótica e psicótica, pensame
ntos distorcidos, falha em prever as conseqüências dos próprios atos, desejo inconscie
nte de ser apanhado e punido, curiosidade ou ousadia excessivas — essas estão entre
as muitas razões pelas quais as pessoas se envolvem em atividades sexuais perverti
das.
Pag. 7
Site: josiasmoura.wordpress.com
(f) Influência Satânica. As Escrituras afirmam claramente que os cristãos especialment
e estão numa batalha espiritual contra as forças malignas e a "astucia do diabo".36
Satanás está alerta e é muito inteligente. Disfarçando-se em "anjo de luz",37 ele "anda
em derredor" tentando devorar as pessoas e levá-las para a escuridão. Desde que muit
os parecem vulneráveis no terreno da tentação sexual, é aqui que o ataque é feito com maio
r freqüência e onde muitos caem. No desejo de sermos sexualmente livres, permitimo-n
os entrar em situações potencialmente desastrosas e comprometedoras. Até mesmo os cris
tãos deixam às vezes de confiar no poder de proteção do Espírito Santo. Satanás vence porqu
os crentes tentam lutar sozinhos, deixando de apreciar a verdade de 1 João 4.4: "
Maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo". Só o Espírito Santo que ha
ita nos crentes pode conceder-nos o poder para resistir às influências satânicas.
Os Efeitos do Sexo Fora do Casamento É impossível compreender ou descrever adequadam
ente os efeitos do sexo em separado do casamento. Muita desta atividade sexual é p
ecado e, segundo a Bíblia, todo pecado que não for perdoado será punido no juízo futuro.
Mas os efeitos do pecado surgem muito mais depressa. O prazer dura algum tempo,
mas as influências prejudiciais do sexo extra-conjugal logo se tomam aparentes pa
ra muitos. Seria porém incorreto afirmar que o sexo fora do casamento sempre (ou m
esmo com freqüência) leva à culpa e remorso imediatos. Uma análise da pesquisa nesta área
38 indica que muitos sentem pouca ou nenhuma culpa depois do sexo extra-conjugal
— especialmente se os participantes nutrem verdadeira afeição um pelo outro. E à medida
que o sexo fora do casamento continua, as dúvidas e inseguranças iniciais quase sem
pre desaparecem — pelo menos temporariamente. Mas a falta de remorso não torna essa
atividade sexual moralmente correta. Os incrédulos muitas vezes desenvolvem uma at
itude insensível em relação ao ensino bíblico e são incapazes de sentir ou compreender as
instigações interiores do Espírito Santo. 39 Com o tempo, tais pessoas — que podem ser m
embros altamente respeitados e educados da igreja e da sociedade — "tendo conhecim
ento de Deus não o glorificam como Deus," e ele, então, os abandona à sua luxúria, impur
eza, "mentes depravadas", comportamento impróprio e tendência a "aprovarem inteirame
nte" outros que praticam a imoralidade. 40 O conselheiro cristão não pode ignorar ta
is ensinamentos bíblicos. O mundo moderno, tendo rejeitado os preceitos da Bíblia, m
ostra-se quase sempre insensível aos perigos e prejuízos finais da libertinagem em q
ue vivemos. Do mesmo modo que a rã proverbial na vasilha com água, cuja temperatura
sobe vagarosamente à medida que a água que a rodeia chega ao ponto de ebulição, muitos p
ermanecem alegremente descuidados das conseqüências de suas atitudes ou comportament
o até que seja tarde demais para pular. A maioria dos crentes e muitos incrédulos co
ncordaria que o sexo fora do casamento pode ter efeitos prejudiciais em várias áreas
. • 1. Efeitos Emocionais. O tumulto emocional, culpa, ciúme, medo, ansiedade, inseg
urança, autocondenação, ira e depressão acham-se entre as reações conhecidas como seguindo
a esteira do sexo fora do casamento. Um estudo sobre as experiências sexuais dos a
dolescentes concluiu que as novas atitudes de "liberdade" criaram um "desastre p
sicológico" em que os jovens "sofrem de privação emocional e uma espécie de insensibilid
ade, como resultado da chamada excitação sexual livre e ilimitada" 41 Conclusões semel
hantes podem ser aplicadas à "liberdade" sexual dos adultos. • 2. Efeitos Interpesso
ais. Como o sexo não-conjugal (incluindo a masturbação e carícias íntimas) influencia o na
moro, a família, o casamento e outras relações? A resposta depende até certo ponto do se
xo da pessoa,
Pag. 8
Site: josiasmoura.wordpress.com
nível educacional, renda e grupo étnico. 42 Existe o chamado "padrão duplo" em que as
mulheres tendem a ser mais severamente criticadas pela não-abstinência do que os hom
ens. Isto é especialmente verdadeiro nos níveis sócio-econô-micos mais baixos. E provave
lmente verdade que os homens toleram mais o sexo extraconjugal do que as mulhere
s e isto, por sua vez, pode influenciar a maneira como homens e mulheres são afeta
dos pelo sexo fora do casamento. Embora haja alguma evidência para sugerir que o s
exo pré e extraconjugal não influencia adversamente os casamentos, 43 existem outros
exemplos de situações em que os lares se desintegraram e as relações pessoais foram des
truídas devido ao sexo extraconjugal. • 3. Efeitos Espirituais. Como vimos, a fornic
ação, o adultério, a luxúria e outras formas de sexo fora do casamento são condenados nas
Escrituras e descritos como pecado. O cristão é obrigado a abandonar o pecado e segu
ir os ensinos de Cristo. Tentar manter um testemunho cristão, envolvendo-se ao mes
mo tempo em práticas sexuais pecaminosas é uma contradição. Se a imoralidade sexual cont
inuar, a vitalidade espiritual e influência do indivíduo com certeza irão declinar. O
pecado deve ser confessado e posto de lado caso ele queira crescer espiritualmen
te e evitar a morte espiritual. • 4. Efeitos Físicos. Sabe-se perfeitamente que o se
xo fora do casamento aumenta as possibilidades de gravidez ilegítima e doenças venérea
s — sendo que ambas estão crescendo atualmente de maneira alarmante. Existe também evi
dência de que o intercurso sexual no casamento é influenciado pelo sexo não-conjugal.
Alguns pontos de vista populares afirmam que a influência é geralmente boa, outros q
ue os efeitos são neutros e alguns que a influência é prejudicial — cada uma das opiniões é
baseada em evidência de pesquisas feitas para apoiar suas alegações. O conselheiro cri
stão deve aceitar o ensino bíblico sobre o prejuízo final causado pelo sexo extraconju
gal. Este prejuízo se evidencia muito bem quando sentimentos de culpa, desconfiança,
envolvimentos emocionais em outros relacionamentos, comparação com outros parceiros
, ira, ansiedade, ou insegurança são levados ao leito nupcial. Em tais circunstâncias
ou quando pelo menos um dos cônjuges encontra maior satisfação sexual fora do casament
o, é difícil para um casal alcançar o máximo de satisfação e plenitude. A medida que os pad
s sexuais continuarem mudando, é provável que o debate sobre os "efeitos" tenha pros
seguimento. Não é fácil para qualquer pesquisador ou escritor manter completa neutrali
dade ao avahar uma questão tão delicada e importante como as influências do sexo fora
do casamento. Embora o conselheiro cristão deva estar alerta quanto a tais estudos
, ele tem de reconhecer que nossa autoridade final não é encontrada nos dados científi
cos ou tradições culturais — por mais importantes que sejam. A autoridade final do cri
stão é a Bíblia, a Palavra de Deus.
O Aconselhamento e o Sexo Fora do Casamento Há vários anos atrás dois conselheiros exp
licaram porque "conversas sobre sexo com adolescentes não dão certo".44 Os conselhei
ros, disseram eles, geralmente não prestam atenção ao que está sendo dito, adotam uma at
itude condenatoria e moralista, transmitem informação incorreta, mostram-se chocados
ou excessivamente curiosos, não guardam segredo ou se apressam em dar "respostas
fáceis". O aconselhamento sexual mais eficaz é aquele que se concentra no seguinte:
Pag. 9
Site: josiasmoura.wordpress.com
• 1. Observe Suas Próprias Atitudes. Alguém definiu certa vez o aconselhamento como um
a relação entre duas pessoas ansiosas. Isto talvez nunca seja mais verdadeiro do que
em referência ao aconselhamento sexual. Embaraçados, sem jeito, e incertos quanto a
o seu procedimento, os conselheiros mostram-se às vezes chocados, inconfortáveis, ou
inclinados a dar respostas prontas que talvez não ajudem em nada os aconselhados
ansiosos, que estejam buscando soluções. Muito mais útil é uma atitude de compreensão, inf
ormação e simpatia, que reconhece a realidade do pecado, o poder da tentação e a cura do
perdão. Não adianta mostrar sentimentos de indignação, embaraço, vingança ou condenação; i
tem qualquer utilidade, pelo contrário, tais atitudes afastam o aconselhado quand
o ele mais precisa de auxílio e criam mais ansiedade e ira. Pior ainda, um conselh
eiro pouco compreensivo pode esmagar a auto-estima e comunicar desesperança. Isto,
por sua vez, pode fazer com que o aconselhado se envolva em mais imoralidade. Q
uando ficamos sabendo de um envolvimento sexual fora do casamento, é fácil nos senti
rmos irados e ameaçados. Uma atitude realista e compreensiva nem sempre é fácil de exp
ressar, especialmente quando conhecemos as pessoas envolvidas. Precisamos aqui d
a ajuda divina para mostrar amor sem transigir com os nossos padrões bíblicos, compa
ixão sem negar a realidade e franqueza, sem nos tomarmos vingativos. Se o aconselh
amento sexual for muito ameaçador ou difícil, devemos avaliar nossos sentimentos (ta
lvez com a ajuda de outro conselheiro), e possivelmente evitar este tipo de auxíli
o até que nossas atitudes se tomem mais terapêuticas a outros. • 2. Ouça com Sensibilida
de. Este é um ponto de partida básico para todo aconselhamento, mas algumas vezes es
quecido quando nos vemos frente a frente com questões sexuais. Dando ouvidos, tran
smitimos nosso desejo de compreender e nossa disposição de ajudar no problema real d
o aconselhado. É bastante apropriado fazer perguntas esclarecedoras (desde que ela
s sejam feitas para aumentar nossa compreensão e não para satisfazer nossa curiosida
de). Tente evitar dar conselhos, pregar, dar opiniões, ou sequer citar as Escritur
as, pelo menos até que você tenha uma perspectiva clara do problema. Certas vezes, d
urante o aconselhamento, você vai ouvir a respeito das façanhas sexuais de alguém resp
eitado, até mesmo na igreja. Isto a princípio irá chocá-lo, mas em lugar de reagir com i
ra ou murmuração, tente verificar se a informação é ou não correta (algumas vezes os inform
ntes fazem alegações inverídicas, baseadas na própria insegurança do aconselhado). Se a in
formação parecer de fato valida, é conveniente falar com a pessoa acusada, primeiro em
particular e depois, se necessário, na companhia de um ou dois irmãos. 45 Uma atitu
de de interesse e compreensão, unida à disposição de ouvir com sensibilidade, fornece ao
acusado a oportunidade de falar, a possibilidade de experimentar o perdão divino
e talvez o motive a procurar mais ajuda. Uma atitude de confronto e acusação, sem qu
erer ouvir a outra parte, cria resistência, defesa e algumas vezes ira, o que toma
a confissão e restituição muito mais difícil. • 3. Examine as Atitudes. À medida que ouvim
s, começamos a compreender os valores e atitudes do aconselhado com respeito ao se
xo. Tais atitudes no geral determinam o comportamento sexual e antes das atitude
s poderem ser modificadas é preciso que haja uma mudança de valores. Esteja também ale
rta para o conhecimento do aconselhado sobre sexo. Informação errada e mal-entendido
s freqüentemente contribuem para um comportamento sexual que o aconselhado mais ta
rde lamentará. • 4. Ajuda nas Questões Práticas. O aconselhamento é mais eficaz quando tra
tamos de itens específicos. Os aconselhados precisam às vezes de apoio e sugestões práti
cas para resistir às abordagens sexuais, fugir da tentação,46 terminar relacionamentos
sexuais, ou informar um cônjuge ou os pais sobre sexo ilícito ou uma gravidez ilegíti
ma. Pode ser também útil para os aconselhados discutirem seus sentimentos sobre mast
urbação, intercurso pré ou extraconjugal, homossexualidade, aborto, ou questões afins. M
ais uma vez,
Pag. 10
Site: josiasmoura.wordpress.com
não é útil dar conselhos muito depressa, nem se deve manter uma abordagem "vaga" const
ante, que dá pouca orientação prática e ignora os claros ensinamentos bíblicos. Ao tratar
de questões práticas, lembre-se de que as pessoas sempre reagem melhor quando o dese
jo e motivação para a mudança vêm do íntimo da pessoa. Em lugar de dizer aos aconselhados
o que eles devem fazer, encoraje-os a pensar em diferentes cursos de ação que poderi
am dar resultados positivos. Indique os perigos ou problemas que talvez os acons
elhados não tenham percebido e depois estimule-os a se dedicarem a uma das alterna
tivas que não transgrida os ensinamentos bíblicos. Se tal atitude não tiver o efeito d
e solucionar ou reduzir o problema, ajude o aconselhado a descobrir outra altern
ativa e continue dando orientação, apoio e ânimo até que a situação melhore. • 5. Demonstre
rdão. No centro da mensagem cristã acha-se a questão do perdão. Pelo fato de Deus perdoa
r, ficamos livres da culpa, temos vida abundante na terra e vida eterna no céu. 47
É inconsistente e causa confusão pregar a idéia de perdão, mas não demonstrá-la na prática
omo crentes, experimentamos o perdão de Deus, mas é esperado de nós que perdoemos a ou
tros. 48 Se dermos exemplo de perdão, iremos ajudar alguns aconselhados a reconhec
erem a realidade do perdão de Deus em suas vidas, auxiliamos outros a perdoarem pe
ssoas que participaram de atos sexuais fora do casamento e encorajamos os aconse
lhados a perdoarem a si mesmos, assim como Deus e o conselheiro perdoam. • 6. Esti
mule Atitudes Sadias, Comportamento Cristão e a Obtenção de Informações Cor retas. O acons
elhamento é com freqüência uma forma especializada de educação cristã. O conselheiro deve à
ezes transmitir informação correta — sendo pois importante que a mesma esteja disponível
para referências. 49 Muitos aconselhados também precisam de ajuda para aprender o a
utocontrole, avaliar os padrões sexuais correntes, formar um conjunto pessoal de v
alores de acordo com a verdade bíblica, determinar qual o comportamento apropriado
no namoro, considerar as questões morais relativas à masturbação, e entender os ensinos
bíblicos sobre o sexo. Esses assuntos no geral serão discutidos abertamente, em esp
ecial se os aconselhados forem encorajados a fazer perguntas que serão respondidas
com franqueza e sem uma atitude de escândalo ou condenação. Muitas vezes também o compo
rtamento do conselheiro e comentários gerais irão dar um exemplo correto e consisten
te do que significa o sexo como planejado por Deus. • 7. Fique Alerta à Necessidade
de Transferência. Os conselheiros freqüentemente enfrentam situações em que devem decidi
r se o encaminhamento a um outro conselheiro seria mais útil ao aconselhado. A tra
nsferência deve ser considerada quando os aconselhados parecem ter problemas mais
complicados do que o conselheiro pode resolver, quando seus problemas sexuais são
acompanhados de grande depressão e/ou ansiedade, quando existem sentimentos profun
dos de culpa ou autocondenação, no caso de comportamento e pensamentos extremamente
perturbados, na presença de desvios sexuais, quando os aconselhados necessitam de
informações detalhadas que o conselheiro não tem condições para oferecer, quando o problem
a sexual parece ter implicações físicas ou legais, quando o conselheiro fica muito cho
cado ou embaraçado para continuar aconselhando, ou quando ele ou ela sente uma atr
ação forte e persistente pelo aconselhado. Pode acontecer que não haja outro auxilio d
isponível ou que o aconselhado se recuse a aceitar outro conselheiro. Nessas ocasiõe
s, o conselheiro deve decidir quanto à continuação do aconselhamento ou interrupção do tra
balho, ou ainda insistir na transferência. Lembre-se que esta mudança pode constitui
r uma ameaça para muitos. Tais indivíduos precisam aprender que a transferência é coisa
comum, nâ"o indicando rejeição por parte do conselheiro e sendo, em análise final, para
o benefício do próprio aconselhado. Evitando o Sexo Fora do Casamento
Pag. 11
Site: josiasmoura.wordpress.com
Embora a fornicação, o adultério, a luxúria e outras formas de imoralidade claramente tr
ansgridam o ensino bíblico, deve ser enfatizado que nem todo comportamento sexual
fora do casamento constitui erro. O namoro, por exemplo, é uma atividade sexual qu
e não desejamos impedir, embora o conselheiro cristão queira ajudar as pessoas a evi
tarem a imoralidade que resulta, às vezes, desses relacionamentos entre namorados.
• 1. Educação Sexual. Onde aprender sobre sexo? Na escola? Em casa? Na igreja? A maio
ria dos educadores e pais concordariam com as duas primeiras respostas, mas exis
te ainda controvérsia sobre o papel da igreja na educação sexual. A igreja pode influe
nciar essa educação de dois modos — indiretamente, encorajando e instruindo os pais so
bre o que e como ensinar em casa, e diretamente através de sermões, aulas, grupos de
discussão e retiros. Este ensino deve incluir o fornecimento de informação fatual, se
ndo porém igualmente importante ensinar a moral bíblica (veja a seção anterior deste capít
ulo). 0 ensino deve ser de bom gosto, sincero e prático. A fim de assegurar a sua
exatidão, não hesite em recorrer a pessoas habilitadas, tais como um médico ou psicólogo
, que possa fornecer informação especializada. A fim de assegurar a sua relevância, en
coraje os participantes a fazerem perguntas e tente evitar as respostas feitas.
No caso de pessoas mais jovens, perguntas a serem respondidas anonimamente podem
ser o melhor modo de revelar as dúvidas ocultas. Quando se trata de indivíduos mais
velhos e adultos, pode ser interessante ler ou discutir alguns dos livros dispo
níveis sobre o assunto. • 2. Consideração de Questões Práticas. Num certo sentido, trata-se
na verdade de uma variante na educação sexual. Embora pontos tais como o sexo pré-conj
ugal e extraconjugal sejam claramente discutidos na Bíblia com toda franqueza, out
ras práticas sexuais não são sequer mencionadas. Vamos considerar duas delas. (a) Namo
ro e Carícias. O namoro mudou radicalmente nas últimas décadas. Acompanhantes são coisa
do passado, assim como são para muitos as festas de igreja e o namoro sem carícias p
esadas ou intimidades sexuais. O namoro, relacionamento entre duas pessoas de se
xo oposto, fornece companheirismo humano mútuo, melhor compreensão do sexo oposto, m
aior autocompreensão, estímulo sexual e satisfação sexual. As regras e práticas do namoro
variam geograficamente e mudam com freqüência. O namoro no geral envolve pouco conta
to físico exceto "toques sadios" que expressam cuidado, interesse, compaixão, empati
a e afeição. Em muitos casos, porém, o toque é de natureza mais sensual e tem como propósi
to despertar sentimentos sexuais. Isto é conhecido como acariciar, um estímulo e exp
loração física conscientes, destinados a despertar o erotismo através das carícias em áreas
de excitação sexual. Considerável debate e confusão cercam o problema das carícias. Para o
s que não vêem mal no sexo fora do casamento, isso não constitui problema, pois se lev
ar ao inter-curso sexual este é aceitável aos participantes. Mas, e se o casal acred
itar que o intercurso deve ficar confinado ao casamento? Pode haver algo como "c
arícias responsáveis", que tenham como finalidade a descoberta mútua e gratificação sexual
em separado do intercurso? Enquanto muitos líderes cristãos diriam "não" a isso e def
enderiam a total abstinência, a maioria dos cristãos solteiros jovens mostra pela su
a atitude que sua resposta é "sim". Os jovens com freqüência esperam da igreja orientação
nesta área importante da prevenção. Ao prestar ajuda, várias diretrizes devem ser mantid
as em mente e comunicadas, talvez em conferências públicas seguidas de discussão. Essa
s são citadas na Tabela 20-1. Não existem respostas fáceis para as questões de namoro e
carícias. Mas até as que toes difíceis devem ser discutidas em vez de ignoradas ou pos
tas de lado com algumas adver tências piedosas, insensíveis.
Pag. 12
Site: josiasmoura.wordpress.com
(b) Masturbação. O estímulo dos próprios órgãos genitais até o ponto do orgasmo é uma forma
o comum de excitação sexual fora do casamento. As pesquisas feitas chegaram geralmen
te à conclusão que cerca de 95 por cento dos homens e uma porcentagem menor de mulhe
res (50 a 90 por cento) praticaram a masturbação até o ponto do orgasmo pelo menos em
certa altura de suas vidas. A freqüência da masturbação declina depois da adolescência e d
o casamento, mas não desaparece. Segundo tudo indica, a maioria dos homens casados
e muitas mulheres casadas continuam a masturbar-se — e os membros que freqüentam re
gularmente a igreja masturbam-se na mesma proporção que os que não freqüentam. 51 Inúmeros
desses freqüentadores se preocupam bastante com o fato de se masturbarem. Não exist
e evidência médica no sentido de que a prática seja prejudicial para o corpo ou que el
a interfira fisicamente com o intercurso sexual subseqüente. Os mitos que cercam a
masturbação (isto é, ela produz insanidade, espinhas, ou aumento do tamanho dos órgãos ge
nitais; impedirá o gozo do intercurso sexual posteriormente; revela uma mente suja
; pode ser controlada por banhos frios ou esportes) provaram ser falsos e os con
selheiros profissionais raramente a consideram como uma anormalidade. Não obstante
, a masturbação quase sempre é acompanhada de sentimentos de culpa, frustração, complexo d
e inferioridade, e ira quanto à sua sujeição compulsiva. Sem saber que a prática é tão pred
minante e temendo a condenação muitas pessoas — inclusive cristãos — lutam sozinhos com o
problema e sem conseguir dominá-lo. Isto levou um observador a concluir que a mast
urbação é a forma de comportamento sexual discutida com mais freqüência, mais condenada e
mais universalmente praticada. A igreja deveria dizer algo a respeito da masturb
ação? Ela deve, caso esteja interessada nos problemas pessoais e espirituais de seus
membros — especialmente dos elementos jovens do sexo masculino. O conselheiro cri
stão pode ajudar os que lutam com a masturbação evitando seu início, continuação ou aumento
Esta é uma pergunta muito difícil de se responder, mas as seguintes observações talvez
sejam úteis se discutidas em grupos pequenos de pessoas do mesmo sexo. A masturbação é m
uito comum e não prejudica fisicamente. ■ A Bíblia jamais menciona a masturbação. Isto não
torna certa, mas demonstra não tratar-se de um pecado grave — caso contrário, a Bíblia
com certeza faria menção disso. ■ A masturbação pode ajudar a aliviar tensões sexuais ou ou
ras, sendo um substituto para o intercurso sexual fora do casamento. Muitos solt
eiros e casados quando afastados do cônjuge, se masturbam para aliviarem-se sexual
mente. ■ Os conselheiros cristãos diferem em seus pontos de vista quanto à masturbação. El
a tem sido chamada de "pecado", "dom de Deus," e uma questão que "não é importante...
na lista de prioridades divinas". ■ A masturbação tem claramente algumas influências pre
judiciais em potencial. Ela pode produzir culpa intensa; ser um meio de escapar
da solidão e relacionamentos interpessoais (inclusive sexuais) com outros, fugindo
para um mundo de fantasia; pode aumentar o egoís-
Pag. 13
Site: josiasmoura.wordpress.com
TABELA 20-1 ALGUNS PRINCÍPIOS PARA O NAMORO E ENVOLVIMENTOS SEXUAIS FORA DO CASAME
NTO* ■ Deus nos fez seres sexuais. A atração sexual e os sentimentos sexuais são bons e
não pecaminosos. ■ Pelo fato de todos, homens e mulheres, terem sido criados à imagem
de Deus, devemos ter profundo respeito pela pessoa de cada um. As pessoas devem
ser amadas; as coisas usadas. Usar outra pessoa é violar a sua personalidade, tran
sformando a mesma em objeto. ■ Os cristãos devem levar a sério a orientação de Deus no que
se refere à expressão da sexualidade. Tudo que contraria a vontade de Deus como rev
elada especificamente nas Escrituras constitui pecado. A Bíblia nos faz várias adver
tências fortes e severas sobre o abuso do sexo: Pv 5.1-10; Ef 4.19, 20; Cl 3.5; 1
Co 6.9-11. Todavia, no contexto certo o amor físico é algo belo. ■ Deus quer que seu p
ovo tenha vida santa. Ele deve ser um reflexo de seu caráter perfeito. 0 princípio o
rientador na vida de cada cristão deve ser este: "Fazei tudo para a glória de Deus"(
1 Co 10.31b). ■ Pecados sexuais - quer sejam atos luxuriosos ou fantasias, excitação s
exual que prejudique outra pessoa, ou sexo extraconjugal de qualquer tipo - pode
m ser perdoados quando a pessoa se aproxima de Cristo arrependida. Deus não quer q
ue seu povo se curve sob o peso da culpa. Ele perdoa livremente com base em noss
a fé em Jesus e seu ato redentor na cruz a nosso favor. ■ Deus, através de seu Espírito
Santo, é a fonte de poder pessoal e prático que nos ajuda a orientar e controlar nos
sa sexualidade. 0 sexo não é um impulso que nos escraviza. Trata-se, em lugar disso,
de um apetite que podemos nutrir, seja ilícila ou espiritualmente (no contexto do
casamento). A escolha é nossa e Deus nos ajuda no caminho, purificando-nos de mom
ento a momento das nossas atitudes e atos errados (1 Jo 1.9; 1 Co 6.11). ■ Da pers
pectiva de Deus, o único lugar adequado para o intercurso sexual é no contexto de um
compromisso mútuo entre o homem e a mulher, por toda a vida, na forma de casament
o. Deus tem em mente o que é melhor para seus filhos quando lhes ordena que "aguar
dem até o casamento". ■- As carícias são uma atividade comum entre os solteiros. Ao cont
rário do comportamento que precede ao intercurso, as carícias são uma exploração mútua de t
rnura por parte de duas pessoas que não pretendem ter um intercurso. ■ As carícias apr
esentam vários riscos, espirituais e psicológicos. Um dos primeiros efeitos adversos
é ilustrado pela "Lei das Compensações Diminuídas". Este princípio psicológico e biológico
ntém que a repetição constante durante um certo período de tempo, faz com que o efeito d
e um estímulo sobre o indivíduo tenda a decrescer. A fim de manter o mesmo efeito, o
estímulo precisa ser aumentado mais tarde. As carícias constituem um estímulo físico de
ste tipo. Depois de chegar a um certo ponto de intimidade, o casal quase sempre
acha difícil voltar a um grau de intimidade menor. As carícias podem também criar o de
sejo de uma união sexual mais íntima. Nos estágios avançados, é difícil interromper as carí
s, uma vez que o resultado
Pag. 14
Site: josiasmoura.wordpress.com
pode ser frustração, tensão e irritabilidade. A impossibilidade de satisfa-zer-se pode
também provocar ressentimento contra o parceiro e baixar a autoestima; e pode est
imular e ser estimulada pela luxúria tornando-se absolutamente errada. ■ Os pratican
tes da masturbação devem entender muito bem a perspectiva bíblica sobre o sexo e o cas
amento. A masturbação é claramente uma atividade substituta. ■ A masturbação raramente é aj
da por uma decisão direta de desistir. Isto focaliza a atenção no assunto, aumenta a a
nsiedade e torna o fracasso mais criminoso. ■ A masturbação pode ser reduzida com oração,
disposição sincera de permitir que o Espírito Santo tome o controle, envolvimento em a
tividades úteis que se relacionem com outros, evitando material que desperte as em
oções sexuais (tais como figuras ou livros eróticos), a prática de não demorar-se em fanta
sias sexuais prejucidiais, e reconhecimento de que o pecado (inclusive a luxúria)
será perdoado quando houver confissão sincera e tristeza por tê-lo cometido. Qualquer
pessoa que escreva sobre a masturbação sofrerá certamente críticas. Na ausência de orientaç
bíblica direta sobre o assunto, ficamos à mercê de diferentes opiniões, no geral apresen
tadas por conselheiros sinceros e compassivos cujo ponto de vista devemos compre
ender e respeitar. A masturbação é com toda certeza pecado quando acompanhada pelo des
ejo de relações sexuais proibidas por Deus, quando ela nos domina, quando impede nos
sa comunhão com Cristo. Os praticantes da masturbação devem saber que os outros os ace
itam, que Deus ajuda e perdoa e que a discussão franca do assunto ajuda a diminuir
seu impacto destrutivo. Criar culpa e preocupação com respeito à masturbação pode ser um
dos principais meios de Satanás atacar os cristãos e, então, a igreja não deve ignorar o
assunto. Mas o autor deste livro concorda com David Seamands, que escreveu cert
a vez: Quando se discute abertamente a questão do sexo, inclusive a maturbação... ela
não irá... tornar-se um grande problema. Já está na hora de deixarmos de fazer da mastur
bação um "ponto destacado" e dar-lhe o lugar insignificante que merece. 52 • 3. Aprese
ntação de Alternativas Realistas. O sexo, como já vimos, envolve mais do que o estímulo
genital. Ele envolve e invade toda a questão da intimidade, comunicação e relacionamen
tos interpessoais. Da mesma forma que os demais tópicos discutidos neste livro, o
sexo é melhor considerado no contexto de uma comunidade crista que ofereça cuidado e
apoio. É aí que as pessoas podem sentir-se aceitas e amadas; que atividades sadias
e significativas podem ser oferecidas para os jovens e os adultos que de outra f
orma talvez se vissem presas do tédio, da solidão, ou fossem atraídos para situações moral
mente perigosas; que problemas e questões podem ser discutidos; que valores e ética
sexual podem ser formulados através de aconselhamento ou interação grupai; e que o nam
oro pode ser considerado juntamente com a questão das carícias e a importância de namo
rar apenas outros crentes. Se, como alguns sugeriram, o diabo nos ataca mais for
temente na área do sexo é justamente aqui que se pode oferecer resistência — através de aj
uda sincera e compreensiva, do apoio de um corpo de crentes zelosos, e do poder
do Espírito Santo que vive em cada cristão.
Conclusões sobre o Sexo Fora do Casamento
Pag. 15
Site: josiasmoura.wordpress.com
Existem ocasiões em que todo conselheiro cristão enfrenta conflito entre a pressão soc
ial e a Bíblia, ou entre dados científicos e as Escrituras. O que fazer em tais situ
ações? A maioria de nós examinaria talvez os dados científicos, sociais e bíblicos para ve
r se é possível resolver o impasse. Se supusermos que toda verdade é consistente e vem
de Deus, então a sabedoria do mundo, se for realmente verdadeira, não poderá estar em
conflito com a verdade recebida por meio da revelação escrita. Se a divergência persi
stir, porém, muitos cristãos, inclusive o autor deste livro, concordariam em que a P
alavra de Deus deve ser aceita como a autoridade final à qual devem-se submeter ou
tras descobertas. Este não é um ponto de vista popular, mas levanta questões que devem
ser consideradas toda vez em que é discutido o sexo fora do casamento. Os valores
da sociedade e até mesmo alguns dados científicos, contradizem os ensinos bíblicos. O
nde encontrar então os princípios que nos guiarão em nosso aconselhamento e em nosso p
róprio comportamento moral? A Bíblia nem sempre é explícita nessas questões, mas o ajudado
r cristão considera a Palavra de Deus como a única fonte de estabilidade e certeza c
om respeito à moral. Ela deve ser, portanto, o nosso guia em todo aconselhamento e
não apenas quando tratamos da questão do sexo fora do casamento.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS 1.Eleanor D. Macklin, "Going Very Steady: Cohabitation in Col
lege,"Psychology Today 8 (Novembro, 1974): 53-59; James Hassett, "A New Look at
Living Together," Psychology Today 11 (Dezembro 1977): 82-83. 2. Isto se aplica
especialmente às mulheres. Veja David E. Shape, Interpesonal Sexuality (Philadelph
ia: Saunders, 1975) pp. 239-257. 3.Lewis B. Smedes, Sex for Christians (Grand Ra
pids: Wm. B. Eerdmans, 1976), p. 20. 4.Ibid.,p.42. 5.Veja 1 Co 7. 6.Rm 13.14; 1
Co 7.9. 7.Judd Marmor, no Journal of the American Medical Association 217 (Julho
1971). Copyright 1971, American Medical Association. 8.Ex 22.16-19; Lv 18; Mt 5
.27; 1 Co 6.9; Hb 13.4. 9.Hb 11.25. 10.H. J. Miles, "Fornication," na The Zonder
van Pictorial Encyclopedia of the Bible, ed. Merrill C. Tenney (Grand Rapids: Zo
ndervan, 1975), 2:601-602. 11.Jo 8.41; At 15.20, 29; 21.25; Rm 1.20; 1 Co 5.1;6.
13, 18; 2 Co 6.17; 12.21;Ef 5.3. 12.1 Co 7.2; ITs 4.3. 13.Mt5.32; 19.9. 14.Mt 5.
19; Mc 7.21; 1 Co 6.9; Gl 5.19. 15.Herbert J. Miles, Sexual Understanding Before
Marriage (Grand Rapids: Zondervan, 1971), p.205. 16.1s 57.3; Jr 3.8, 9; Ez 23.4
3; Tg 4.4; Ap 2.20, 23. 17.Êx 20.14; Lv 18.20; Dt 5.18; 22.22-24; Mt 9.3-12; Jo 8.
4. 18.1 Co 6.9, 10; Gl 5.19, 20;C1 3.5. 19.Gn 1.27, 28, 31. 20.Gn 2.25; 3.9-11.
21.1 Co 6.12, 13, 18-20 - Bíblia Viva.
Pag. 16
Site: josiasmoura.wordpress.com
22-Pv 5.1-8; 1 Co 6.8; 1 Ts 4.3;Ef 5.3-7;CI 3.5,6. 23.1 Co 7.9. 24.Mt 5.27, 28.
25. Smedes, Sex for Christians, p. 210. 26.Ibid., pp. 210-13. 27.Tg 3.1-12. 28.E
f 5.3,4, Bíblia Viva. 29. Jay E. Adams, Manual do Conselheiro Cristão (São Paulo, Ed.
Fiel, 1982). 30.Charlie W. Shedd, The Stork Is Dead (Waco, TX: Word, 1968), pp.
70-73. 31. James Dobson, Adolescência Feliz! (São Paulo, Ed. Mundo Cristão, 1981) 32.1
Co 6.12. 33.Esta parece ser a mensagem de 1 Co 6,7. 34.Esta distinção é feita por Sme
des, Sex for Christians, pp. 190-200. Parte da discussão que se segue é extraída da anál
ise de Smedes.

Вам также может понравиться