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CONCURSO DE PESSOAS

• CONCEITO
• TEORIAS
1 Pluralista – Tantos crimes quantos forem os participantes
2 Dualista – Duas condutas – uma para os autores outra para os partícipes
3 Monista/unitária – Todos os participantes da infração são punidos igualmente
• REQUISITOS
1 Pluralidade de participantes e de condutas
2 Relevância causal de cada conduta
3 Vínculo subjetivo entre os participantes
4 Identidade de infração penal
• AUTORIA
1- Conceito restritivo de autor (critério formal-objetivo)
• Crítica
2- Conceito extensivo de autor
• Crítica
• Necessidade de união à teoria subjetiva
3- Teoria do domínio do fato
• Conceito de autor
• Conseqüências da teoria
a) A realização pessoal e responsável de todos os elementos do tipo
caracteriza autoria
b) Quem se utiliza do instrumento para a prática do ato é autor

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c) Quem realiza parte necessária do plano delitivo é autor (ainda que o ato
não seja típico)
• AUTORIA MEDIATA
1- Conceito de autor mediato
2- Domínio do “se” e do “como”
3- Instrumento
4- Pressupostos de punibilidade estão no autor mediato
5- Hipóteses do CP de autoria mediata
a) Erro determinado por terceiro (20§2º CP)
• Exemplos
b) Coação moral irresistível (22 CP)
• Diferente da coação física
• Ameaça de mal grave e iminente
• Exemplos
c) Obediência hierárquica
• Relação de direito público
• Esfera militar
• Exemplos
d) Determinação da prática do crime a pessoa impunível (62, III CP)
• Pena agravada
• Exemplos

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• CO-AUTORIA
1- Conceito
2- Desnecessidade de prévio acordo
3- Divisão de tarefas
4- Domínio do fato para todos
• PARTICIPAÇÃO
1- Intervenção em um fato alheio, que pressupõe a existência de um autor
principal
2- Contribuição, estímulo, favorecimento
3- Conceito
4- Espécies
a) Instigação
• Idéia já existente
• Induzimento (faz surgir a idéia)
• Exemplos
b) Cumplicidade
• Auxílio
• Exemplos
• Omissão
• Exemplos
• Elemento subjetivo do cúmplice
5- Requisitos
a) Eficácia causal
b) Consciência de participar na ação de outrem
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 TEORIA DA ACESSORIEDADE LIMITADA
 Conduta principal típica e antijurídica. Culpabilidade é individual.
 Legítima defesa provocada (exemplo)
 Fundamento de punibilidade da participação (provocar ou favorecer
prática de ação típica e ilícita).
 CONCURSO EM CRIME CULPOSO
 Cabe co-autoria. Participação não.
 Vínculo subjetivo para praticar a conduta, não para obter o resultado.
 Exemplo
 CONCURSO EM CRIMES OMISSIVOS
 Participação em crime omissivo ≠ participação por omissão em crime
comissivo.
 Exemplos
 Participação nos crimes comissivos por omissão (Exemplos)
AUTORIA COLATERAL
 Conceito
 Ausência de vínculo subjetivo
 Exemplos
 Autoria incerta (decorre da autoria colateral)  solução
 MULTIDÃO DELINQÜENTE
Vínculo psicológico dos integrantes
 65, “e” – atenuante
 62, I – agravante
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 PARTICIPAÇÃO IMPUNÍVEL – Não haverá:
 Eficácia causal
 Consciência de participar na ação comum
 Início de execução do crime (v. 31)
 PUNIBILIDADE NO CONCURSO DE PESSOAS
 Punição abstrata/concreta do autor e do partícipe
 Participação de menor importância
• Divergência sobre facultatividade
 Cooperação dolosamente distinta
• Desvio subjetivo de condutas
• Como ficam os crimes preterdolosos?
• Distinção entre excesso nos meios e excesso no fim
 COMUNICABILIDADE DAS CIRCUNSTÂNCIAS, CONDIÇÕES E
ELEMENTARES
 Circunstâncias
• Conceito
• Objetivas/subjetivas
 Elementares
• Conceito
 Condições
• Conceito
 Exemplos

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 CONCURSO DE CRIMES
 Conceito

 Concurso material (69, caput)


 Exemplo
 Espécies
• Homogêneo/heterogêneo
 Aplicação da pena

 Concurso formal (70, caput)


 Exemplos
 Espécies
• Homogêneo/heterogêneo
• Perfeito (1ª parte do 70) / imperfeito (2ª parte do 70)
 Requisitos
• Unidade de comportamento Adotou-se a teoria objetiva.
• Pluralidade de crimes desígnios autônomos  70, 2ª
parte
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 Pode haver concurso formal entre crime doloso e culposo? 73, 2ª
parte e 74.
 Aplicação da pena
• penas idênticas / diferentes
• exemplos
• v. 70 parágrafo único
 Unidade e autonomia de desígnios
 Exemplos
 Crime continuado (71, caput)
 Ficção jurídica
 Teorias
• Puramente objetiva (CP)
• Objetivo-subjetiva
 Requisitos
1) Pluralidade de condutas
2) Pluralidade de crimes da mesma espécie
3) Continuação tendo em vista as circunstâncias objetivas
a) Condições de tempo
b) Condições de lugar
c) Modo de execução
d) Outras condições semelhantes
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 Crime continuado específico (71, p. único)
 Vítimas diferentes / mesma vítima
 Requisitos

• Vítimas diferentes
• Violência ou grave ameaça à pessoa
• Somente crimes dolosos

 Dosimetria da pena no concurso de crimes


• Concurso material  cúmulo material
• Concurso formal próprio  exasperação
• Concurso formal impróprio  cúmulo material
• Crime continuado  exasperação
• V. 70 p. ún. E 71, p. Ún.

 Erro na execução (aberratio ictus)


 Exemplos
 Resultado único/duplo
 Qualidades da vítima (v. 61, II, “e”)

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 Resultado diverso do pretendido (aberratio delicti)
 Exemplos

 A PENA CRIMINAL
 Conceito
 Finalidade preventiva
a) Geral
b) Especial

 Caracteres
a) Personalíssima (art. 5ºXLV CF)
b) Aplicação disciplinada pela lei
c) Inderrogável
d) Proporcional ao crime

 Classificação do CP

 Privativas de liberdade
• Reclusão
• Detenção

 Restritivas de direito
• Prestação pecuniária
• Perda de bens ou valores
• Prestação de serviços à comunidade
• Interdição temporária de direitos
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• Limitação de fim de semana

 Multa

• V. Art. 5º XLVII CF
 Sistema penitenciário (v. 33§2º CP e 112 LEP)

 Reclusão e detenção
 Diferenças quanto às conseqüências
• Limitação na concessão da fiança (322 CP)
• Espécies de medidas de segurança (97 CP)
• Incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela
(92, II CP)
• Prioridade na ordem de execução (69 e 76 do CP)
• Influência nos pressupostos da prisão preventiva (313, I, II CPP)

 Regimes penais

 Regime fechado
• Local de cumprimento da pena; horário de trabalho e de
isolamento; v. 34§1º CP e 36 e 37 LEP)

 Regime semi-aberto
• Não prevê isolamento; cursos; locais de trabalho; v. 37 LEP

 Regime aberto
• Auto-disciplina, responsabilidade; local e horário de
recolhimento; vantagens; v. 36 §2º LEP

 Progressão e regressão de regimes

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 Progressão (v. 112 e 114 LEP)
• Progressão nos crimes hediondos (v. art 2º§1º L. 8072/90)
• Requisitos da progressão

1) Materiais
a) Cumprimento de um sexto da pena
b) Mérito do condenado

2) Formais (Suprimidos pela L. 10.763/03)


a) Exame criminológico (art. 8ºLEP e 34 e 35 CP)
b) Parecer da comissão técnica de classificação ( art. 6º LEP)

 Regressão ( 118 LEP)


• v. 36 §2ºCP, 118§1º LEP, 50 LEP

• Trabalho prisional (29 LEP) V. 33 LEP e 39 CP


• Remição (v. 127, 129, 130 LEP)

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 PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS

1) Prestação pecuniária (45§1º CP)


• Natureza
• Entendimento sobre aplicabilidade
• Crítica ao 45§2º CP

2) Perda de bens ou valores (45§3º CP)


• Natureza / Crítica
• Difere da prestação pecuniária
• Difere do confisco como efeito da condenação

3) Prestação de serviços à comunidade (46 CP)


• Não pode ser em entidades privadas com fins lucrativos
• “Outros congêneres” – instituição filantrópica, de utilidade
pública comunitária

4) Interdição temporária de direitos (47 CP)


• Pena específica com alcance preventivo especial
• 47, I – v. 327; é temporária
• 47, II – Só abrange a atividade ligada ao crime
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• 47, III – Crimes culposos de trânsito
• 47, IV – Relação de influência criminógena

5) Limitação de fim de semana


• Objetivo / Finalidade preventiva geral
• V. 151 p. único da LEP
• Inviabilidade de sua aplicação

 SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR


RESTRITIVA DE DIREITOS
1) REQUISITOS OBJETIVOS
a) Quantidade de pena aplicada (44, I CP)
b) Natureza do crime cometido
Obs: Pena maior que um ano / menor que um ano (60§2º, 44§ 2º)
c) Modalidade de execução
Ressalva: 129, 146, 147 CP
2) REQUISITOS SUBJETIVOS
a) Réu não reincidente em crime doloso
b) Prognose de suficiência da substituição (44, III)
 CONVERSÃO (44 §4º)
 Descumprimento injustificado da sanção imposta
 Ocorrência de nova condenação
• Crime anterior
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• Crime posterior
 Requisitos para que não haja conversão
 Ressalva 30 dias
 Possibilidade de detração
 Objetivo da conversão : preventivo / repressivo

APLICAÇÃO DA PENA
 Elementares e circunstâncias do crime
 Exclusão hipotética
 Tipos básicos
 Tipos derivados (qualificados)
 Circunstâncias judiciais (art. 59)
• Culpabilidade – Elemento de medição da pena
• Antecedentes – Fatos anteriores ao crime em exame; divergência – princípio da
presunção de inocência – Exemplo de primário com maus antecedentes.
• Personalidade – Qualidades morais e sociais do indivíduo; atos infracionais e
crimes entre o fato e a sentença
• Conduta social – Comportamento social, familiar, no trabalho
• Motivos determinantes – Imorais ou anti-sociais; morais ou sociais
• Circunstâncias – Forma, natureza, meios, tempo, lugar do crime; o que já é
valorado em outra oportunidade não pode ser aqui levado em conta
• Conseqüências do crime – reflexo da ação delituosa na sociedade
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• Comportamento da vítima – Ex. Injusta provocação

 Circunstâncias legais
• 61 e 62 CP – Agravantes genéricas
• 65 e 66 CP – Atenuantes genéricas
• Quantum do aumento ou da diminuição
• Concurso de agravantes e atenuantes (67 CP) – Critério da preponderância -
subjetivas

 Causas de aumento e de diminuição


• Aumento ou diminuição em quantidades fixas ou variáveis; Difere das
qualificadoras. Ex. 121 § 2º - qualificadora / 155 § 1º - majorante
MAJORANTES E MINORANTES
AGRAVANTES E ATENUANTES
GENÉRICAS
Parte geral do Código Penal Parte geral e especial do Código Penal
Juiz fixa Lei estabelece limites
Pena dentro dos limites mínimo e máximo – Nas minorantes – Pena pode ficar aquém do
Sumula 231 do STJ mínimo e nas majorantes há divergência.

 Dosimetria da pena ( art. 5º XLVI e 68 CP)


• 3 fases:
1) Pena-base – Circunstâncias judiciais do art. 59
2) Pena provisória – Circunstâncias legais (agravantes e atenuantes)
3) Pena definitiva – Majorantes e minorantes

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• PENA-BASE – Fundamentação das circunstâncias judiciais

• PENA PROVISÓRIA – Limites (5º XXXI e XLVI CF)


Ex. 2 qualificadoras  Uma na pena-base e outra como agravante (se estiver no
rol, caso contrário será considerada como circunstância judicial)

• PENA DEFINITIVA – Obs. 68 p. único só se aplica à parte especial

1) Causa de diminuição da Parte especial Ex: Privilegiado (155§2º)


2) Causa de aumento da Parte especial Furto noturno (155§1º)
3) Causa de diminuição da Parte geral Tentado (14,II)
4) Causa de aumento da Parte geral Réu semi-imputável (26 § único)
Concurso formal (70)
• Regime inicial
• Ver se é caso de substituição ou sursis

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 REINCIDÊNCIA – 63 E 64 CP
 Hipóteses
 Primariedade / maus antecedentes
 Quando tem início a contagem dos 5 anos?
 MEDIDAS DE SEGURANÇA
 Imputável – pena
 Inimputável – medida de segurança
 Semi-imputável – pena ou medida de segurança
PENA MEDIDA DE SEGURANÇA
Caráter retributivo-preventivo Caráter preventivo
Sua aplicação se fundamenta na Sua aplicação se fundamenta na
culpabilidade periculosidade
São determinadas São indeterminadas. Só acabam quando
cessa a periculosidade.
São aplicadas aos imputáveis e semi- São aplicadas aos inimputáveis e
imputáveis excepcionalmente aos semi-imputáveis

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 Pressupostos para a aplicação de medida de segurança
1) Prática de fato típico punível
2) Periculosidade do agente
• Presumida (26, caput)
• Real (26 p. único c/c 98 CP)
3) Ausência de imputabilidade plena
 Espécies de medida de segurança
1) Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico (97 e 98
CP)
2) Sujeição a tratamento ambulatorial

 Obs. Todas as causas extintivas da punibilidade são aplicáveis à


medida de segurança (96, p. único do CP)

 Prazo de duração da medida de segurança


• Semi-imputável – tempo máximo da condenação
• Inimputável – Duração indeterminada (divergência sobre
constitucionalidade)

 Suspensão e extinção da medida de segurança (97 §3º)


• Desinternação ou liberação

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• Suspensão – 1 ano in albis
• Extinção

 Substituição da pena por medida de segurança (98 CP)

 Superveniência de doença mental do condenado (41 CP e 183 LEP)

 Conversão do tratamento ambulatorial em internação (97 §4º CP e 184


LEP)
 Suspensão condicional da execução da pena (sursis)

 Conceito

 Natureza jurídica – Controvérsia


• Direito público subjetivo do condenado
• Condenação (v. 78 §1º CP) – Suspensão parcial da pena privativa de
liberdade

 Sistema adotado – Sistema da vigilância 158 §§ 3º a 6º da LEP

 Requisitos ou pressupostos
1) Pressupostos objetivos
• Natureza e quantidade da pena (80 e 77 CP)
• Inaplicabilidade das penas restritivas de direitos
2) Pressupostos subjetivos
• Não reincidência em crime doloso – v. 77, I
• Prognose de não voltar a delinqüir

 Espécies
1) Sursis simples ou comum – 78 § 1º

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2) Sursis especial – 78 §2º; v. item 66 da exposição de motivos
3) Sursis etário – 77§2º
4) Sursis por razões de saúde – 77§ 2º PF

 Condições do sursis
• Legais – Simples – 78§1º / Especial – 78 §2º
• Judiciais – discricionariedade do juiz

 Período de prova
• Simples – 2 a 4 anos
• Etário – 4 a 6 anos
• Contravenção – 1 a 3 anos (art. 11 LCP)
• Audiência admonitória
 Causas de revogação obrigatória (81 CP)
• 81, I – Condenação por sentença condenatória irrecorrível
• 81,II 1ª parte – 164 LEP
• 81, II 2ª parte – injustificada
• 81, III – Descumprimento injustificado
• 161 LEP – Não comparecimento injustificado do réu à audiência
admonitória

 Causas de revogação facultativa (81 §1º CP)


• Descumprimento de outras condições do sursis (78§2º e 79)
• Condenação irrecorrível por crime culposo ou contravenção – E se o
sursis não for revogado, quando será cumprida essa segunda pena?
Divergência
• Prática de nova infração penal – Controvérsia

 Extinção da pena privativa de liberdade (82 CP)

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 LIVRAMENTO CONDICIONAL
 Conceito
 Natureza jurídica
 Requisitos ou pressupostos
• Objetivos
a) Natureza e quantidade de pena (arts. 83 e 84 CP)
b) Cumprimento de parte da pena (art. 83, I, II, V)
c) Reparação do dano (83, IV)
• Subjetivos
a) Bons antecedentes (83, I, PF)
b) Comportamento satisfatório durante a execução (83, III)
c) Bom desempenho no trabalho (83, III)
d) Aptidão para prover a própria subsistência com trabalho honesto (83, III)
e) Requisito específico (83 p. único CP). Controvérsia.

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 Condições do livramento condicional
• De imposição obrigatória (132 § 1º LEP)
a) Obter ocupação lícita em prazo razoável
b) Comunicar ao juiz periodicamente a sua ocupação
c) Não mudar da comarca sem autorização judicial
• De imposição facultativa (132 § 2º LEP)
a) Não mudar de residência sem comunicar ao juiz ou às autoridades
competentes
b) Recolher-se à habitação em hora fixada
c) Não freqüentar determinados lugares
d) Abstenção de práticas delituosas / v. tb. 144 LEP
 Causas de revogação do livramento condicional
• Revogação obrigatória (86 CP)
a) Condenação irrecorrível por crime cometido na vigência do livramento
condicional (86, I)
b) Condenação por crime cometido antes da vigência do livramento
condicional (86, II c/c 84) – pode haver a soma da totalidade das penas
aplicadas, computando-se o período em que esteve em livramento
condicional
• Revogação facultativa (87 CP) – Ao invés de revogar pode haver uma
advertência ao apenado ou agravamento das condições do L.C.
a) “obrigações constantes da sentença” (132 § 1º ou § 2º)

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b) “condenação por crime ou contravenção cuja pena não seja privativa de
liberdade” – praticada antes ou durante a vigência do L.C.
c) Obs. Contravenção – abrange também os casos em que a pena não é
privativa de liberdade ). (v. item 76 da Exposição de motivos)
 Suspensão do livramento condicional (145 LEP)
 Efeitos da nova condenação (88 CP)
1) Condenação irrecorrível por crime praticado antes do livramento
condicional
a) Cabe novo livramento mesmo em relação à pena que já estava cumprindo
b) Soma integral das duas penas para obter novo livramento
c) Computa-se o tempo do livramento como tempo de pena efetivamente
cumprida
2) Condenação irrecorrível por crime praticado durante o livramento
condicional
a) Não se concede novo livramento em relação à mesma pena
b) Não se computa o tempo que esteve em livramento como tempo de pena
efetivamente cumprida
c) Descumprimento das condições impostas na sentença (142 LEP) – Cumpre
pena integralmente; não cabe novo L.C. ; não se computa o período de prova.

3) Condenação por contravenção – mesmas restrições do item anterior


 Prorrogação do livramento e extinção da pena. Conflito entre as
redações dos arts. 90 CP e 146 da LEP com o 89 CP. Solução: prorroga-
se o livramento, mas sem a imposição das condições.

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 PRESCRIÇÃO
 Conceito
 Natureza jurídica (107, IV)
 Crimes imprescritíveis (CF art. 5º XLII e XLIV)
 Espécies:
1) Prescrição da pretensão punitiva (109 CP) – elimina todos os
efeitos do crime
a) Prescrição abstrata
* Observar majorantes e minorantes obrigatórias, menos concurso formal perfeito e
crime continuado
• Majorantes – maior aumento – Ex. 157 §2º - 10 + 5 = 15
• Minorantes – menor diminuição – Ex. 157 c/c 14, II – 10 - 1/3 = 6,7
* Observar menoridade ou velhice (115 CP) – reduz prazo pela metade
* Exemplo
b) Prescrição retroativa – aplica-se caso não haja recurso da
acusação ou se este for improvido.
* Exemplo
• Pressupostos da prescrição retroativa:
 Inocorrência da prescrição abstrata
 Sentença penal condenatória
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 Trânsito em julgado para a acusação ou improvimento de seu recurso
• Como encontrar o prazo prescricional?
 Tomar a pena fixada na sentença (desprezando-se a majorante do
concurso formal próprio ou crime continuado)
 Observar os prazos do 109 CP
 Ver se há causa modificadora do lapso prescricional (115 CP)
• Divergência sobre prescrição pela pena ideal
(reconhecimento antecipado da prescrição retroativa)
c) Prescrição intercorrente (ou subseqüente)
* Exemplo
2) Prescrição da pretensão executória (110 CP) – permanecem os
efeitos penais e extrapenais da condenação.
• Pressupostos da P. P. E.
 Inocorrência de P. P. P.
 Sentença condenatória irrecorrível
 Não satisfação da pretensão executória
• Como encontrar o prazo prescricional?
 Tomar a pena fixada na sentença (desprezando-se a majorante do
concurso formal próprio ou crime continuado)
 Observar os prazos do 109 CP
 Ver se há causa modificadora do lapso prescricional:
- Reincidência reconhecida na sentença – aumenta 1/3
- 115 CP – reduz pela metade
 SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL – O lapso
prescricional já decorrido não desaparece
• Suspensão da PPP
- 116, I – questão prejudicial (v. 92 a 94 CPP) Ex. 237 CP
- 116, II – Agente cumprindo pena no estrangeiro
- 52, §2° CF – Imunidade parlamentar – enquanto não há licença do
tribunal para que o parlamentar seja processado
• Suspensão da PPE
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- 116. p. ún - enquanto o condenado está preso por outro motivo.
• Outras hipóteses de suspensão
- 366 CPP – Citação por edital sem comparecimento ou constituição de
defensor
- Art. 89 da L. 9099/95
 INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL – O lapso
prescricional decorrido desaparece e o prazo começa a contar do início
(salvo 117, V)
• Interrupção na PPP
- 117, I – Recebimento da denúncia ou queixa
- 117, II – Pronúncia
- 117, III – Decisão confirmatória da pronúncia (e se houver
desclassificação?)
- 117, IV - Sentença condenatória recorrível (389 CPP)
Obs. O que interrompe é sempre a primeira condenação.
• Interrupção na PPE
- 117, V – Início ou continuação do cumprimento da pena (Exemplos)
- 117, VI – Reincidência – 2 correntes
1) Só com a sentença irrecorrível que reconhece o crime
2) Na data em que ocorre o crime

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