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RESUMO
Os postulados neoliberais estão em franca revisão pelos governos de países que antes o
divulgaram como a salvação da democracia capitalista ocidental. Especialmente aqueles
relacionados com o Estado alienado às questões sociais e à política tributária. Eis que
novamente se percebeu que o Estado tem uma função muito importante,
consubstanciada na condução de políticas públicas de inclusão social e de políticas
públicas que visem a obtenção de recursos que lhes dêem aporte da forma mais justa
possível. A cidadania, como conceito de inclusão social, tem implicações com as
políticas públicas tributárias e é limitada por figuras como o clientelismo e, por outro
lado, fomentada pelo civismo. As políticas públicas tributárias fiscais, isto é, com
finalidade de carrear recursos financeiros para que o Estado possa efetivar direitos
sociais, estão imbricadas com o conceito de cidadania, que um dos limites
constitucionais ao poder de tributar é a proibição de que os tributos incidam sobre o
mínimo vital.
ABSTRACT
The neoliberal postulates are honest review by governments of countries that previously
disclosed as the salvation of Western capitalist democracy. Especially those related to
the state sold to social issues and tax policy. Here again it is noticed that the state has a
very important role, reflected in the conduct of public policies for social inclusion and
public policies to raise the resources to give them support in the most equitable possible.
Citizenship as a concept of social inclusion has implications to public policies and tax is
limited by figures such as political patronage and, moreover, encouraged by the civility.
Public policies tax revenue, that is, with the purpose of financial resources to carry the
State can carry out social rights, are interlinked with the concept of citizenship, the
limits that the constitutional power to tax is the ban on the taxes imposed on the
minimum vital.
*
Trabalho publicado nos Anais do XVIII Congresso Nacional do CONPEDI, realizado em São Paulo –
SP nos dias 04, 05, 06 e 07 de novembro de 2009.
4917
1 INTRODUÇÃO
O fenômeno político mais marcante dos últimos dias é sem dúvida a eleição de um afro-
descendente para o cargo de maior importância para o Planeta Terra, o de Presidente
dos Estados Unidos da América. Tal evento pode até significar um novo marco para o
século XXI. O fenômeno não tem importância apenas no sentido de ruptura de uma
tradição racial em que apenas caucasianos exerceram o cargo presidencial norte-
americano, mas sim uma importância política sem precedentes. Isto se diz motivado
pelas promessas de um governante já eleito dos Estados Unidos da América,
consistentes em que o Estado volte intervir em favor das pessoas com justiça. Nas
palavras de Gordon Brown, que ao felicitar Barack Obama diz:
Barack Obama fez uma campanha inspiradora, energizando a política com seus valores
progressistas e sua visão de futuro. Eu conheço Barack Obama e nós dividimos
inúmeros valores. Nós temos determinação para mostrar que o governo pode agir
ajudando pessoas com justiça em meio a esses tempos difíceis na economia global.[1]
Diante desse fato pode-se concluir que está em andamento uma mudança, uma
revisão dos postulados neoliberais que se dão exatamente em reforço de uma cidadania
multicultural, plural e global.
4918
superação do modelo liberal, haja vista que existe uma previsão expressa, segundo a
qual, o modelo é de um Estado Democrático de Direito.
2 (NEO)LIBERALISMO E CIDADANIA
4919
dessas teorias tem o seu enfoque principal, quais sejam, respectivamente, a primeira faz
constatações acerca da cidadania sob o ponto de vista exclusivamente dos direitos e está
mais associada ao ideário liberal. A segunda concentra seu foco na cultura cívica e
entende que a cidadania não está restrita ao campo de reconhecimento estatal podendo
ser estendida a organizações civis e voluntárias. Procurando, assim, abrir campo para a
sociedade civil organizada. A terceira teoria defende que a cidadania deve ser protegida
pela sociedade civil de eventuais abusos estatais.[2]
O texto aponta como definição de cidadania, que esta pode ser descrita como
“status” ou como “processo”. No sentido de “status” destaca a posição de Janoski, que
sustenta ser a cidadania uma forma de sentimento de pertencimento ao Estado-nação
que os indivíduos têm acompanhado de direitos e deveres imanentes a condição de
cidadão. Na linha de um sentido dinâmico, isto é, da cidadania como um processo,
assinala o pensamento de Somers que entende cidadania como uma rede de
relacionamentos que se verificam no idioma, na política dentro de uma comunidade
nacional. Já Turner, segundo o autor, ensina que a cidadania compõe um agrupamento
de condutas sociais consubstanciadas nas práticas políticas, econômicas, jurídicas e
culturais que inserem o sujeito como membro da sociedade.[3]
Portanto, sociedade civil e cidadania são noções diferentes, uma vez que a
cidadania é reforçada pelo Estado e a sociedade civil engloba os segmentos sociais afins
ou em conflito. Conclui o autor que tanto sociedade civil como a cidadania são
“empiricamente contingentes”.[5] O significado de tal expressão remete à diversidade
de regimes e teorias nas quais tanto sociedade civil como a cidadania estão
contextualizados. Daí que, a cidadania pode ser encarada diferentemente em uma
sociedade de regime liberal ou comunitarista.
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autor, Rawls representa o equilíbrio entre a idéia liberal pura e a preocupação com o
social da atualidade, eis que “o declínio da solidariedade entre os cidadãos e a ausência
do senso de destino único estariam na raiz dos grandes males da modernidade”.[7]
4921
reivindicações sociais e antever as conseqüências dos conflitos ideológicos presentes na
sociedade; c) demarcar a compreensão do nexo de solidariedade que mantém o conjunto
social.
Também nesse contexto, o ideal republicano, que serviu de mote para o giro
político consubstanciado na mudança do paradigma feudal e estamental de Estado, deve
ser revisitado. Eis que o cidadão moderno de forma alguma pode ser entendido como o
pertencente à República da Antiguidade ou do Renascimento. Dessa forma, República e
Cidadania são assuntos que se relacionam intimamente, pois, não se pode falar em
República em seus membros não tenham interesse nos assuntos de Estado, ou, por outro
modo, em Cidadania que não tenha acesso aos processos de tomada de decisão política
dentro de seu Estado.
Por esses motivos é que se sustenta, corroborado pelo pensamento de Liszt Vieira, que,
conquanto o liberalismo auxiliou na formulação de idéia de uma cidadania universal,
fundada na idéia de que todos nascem livres e iguais, por outro modo, relegou a
cidadania a condição de status legal, deixando mais salientes apenas os direitos que os
indivíduos possuem contra o Estado. Sustentando não ser relevante a forma como são
exercitados esses direitos, contanto que as pessoas não quebrem os preceitos legais ou
violem direito pertencente a outros. Dessa forma, para o liberalismo, o cooperar em
sociedade tem o único objetivo de tornar fácil o alcance da felicidade dos indivíduos
isoladamente. “Idéias como consciência pública, atividade cívica e participação política
numa comunidade de iguais são estranhas ao pensamento liberal.”[14]
A visão republicana cívica, por outro lado, enfatiza o valor da participação política e
atribui papel central à inserção do indivíduo numa comunidade política. O problema é
como conceber comunidade política de forma compatível com a democracia moderna e
com o pluralismo. Ou seja, como ‘conciliar a liberdade dos antigos com a liberdade dos
modernos’.[15]
A liberdade individual somente pode ser garantida numa comunidade cujos membros
participam ativamente do governo, como cidadãos de um estado ‘livre’. Para assegurar a
4922
liberdade e evitar a servidão, devemos cultivar as virtudes cívicas e nos dedicar ao bem
comum.[17]
Há, portanto, como se depreende da idéia de Vieira, uma via de mão dupla entre
liberdades individuais e bem comum. As liberdades devem ser exercitadas sob o
aguilhão das virtudes cívicas e pelos parâmetros do bem comum. Isto porque há um
equilíbrio necessário entre o que pode ser feito e o que deve ser feito. Muitas vezes os
interesses privados conflitam com os interesses públicos.
A República chega até os dias de hoje, renovada (relida), como alternativa às “múltiplas
crises que afligem a sociedade”[21], uma vez que seus princípios republicanos resgatam
o civismo e as virtudes cívicas.[22] Nesse sentido, os ideais republicanos são capazes de
trazer novas perspectivas e esperança “à estrutura política da sociedade”, aprimorando a
democracia, fomentando a cidadania ativa, “considerado como forma de governo
pautada por um núcleo axiológico, configura-se como teoria política que pode realmente
assegurar a liberdade dos cidadãos, impedindo que interesses privados ou a vontade de
um déspota possam privá-los de seus direitos”.[23]
4923
Agra delineia os contornos do conceito de Republicanismo a partir do que ele chama de
“radical comum”, ou seja, suas principais características, que são: a) negação de
dominação em qualquer de suas acepções (escravidão, feudal, assalariada, etc.); b)
propagação e proteção ao civismo e as virtudes cívicas; c) edificação de um Estado de
direito; d) implementação da democracia participativa; e) fomento do governo pela
cidadania; f) a adoção e execução de políticas públicas diminuidoras das desigualdades
sociais, isto é, busca de igualdade substancial.[25]
Talvez aí, como quer Sérgio Cardoso, possa se identificar o porquê da escolha
dos princípios republicanos. O autor explica que:
4924
matizes, no sentido de que a liberdade preconizada pelo ideário republicano, “definido
como ausência de domínio”, coloca sob seu pálio protetivo as minorias, uma vez que
respeita seus direitos obstando atos por parte das maiorias ou outros grupos minoritárias
mais poderosos.[30]
4925
dependência pessoal são formalmente excluídas. Contudo, as relações de clientelismo
tendem a adaptar-se e conformar-se dentro das estruturas legais e das instituições. A
única diferença existente entre as relações de clientela pré-modernas e as atuais, é a de
que no primeiro caso os sistemas clientelísticos estavam organizados como verdadeiros
microssistemas autônomos apresentados como alternativa à ordem estatal. A exemplo
das organizações mafiosas. No segundo caso, como se disse, as relações de clientela
unem-se numa posição subordinada ao sistema político. Como exemplo pode ser dado o
caso de alguns partidos políticos.[34]
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relações marcadas pelo civismo a ordem é a reciprocidade, autonomia, colaboração
mútua, lealdade; dão-se em rede e horizontalmente.[40]
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de instalação, ou melhor, os benefícios fiscais não forem concedidos, outro ente
federado certamente dará, e a empresa irá se instalar em outro lugar.
Portanto, fica estabelecido um liame bem nítido entre o que se falará a seguir,
República, Tributação, Solidariedade e políticas públicas fiscais de inclusão social.
Além desse elo apontado, que une as figuras mencionadas, é mister se enuncie que
também a Renda de Cidadania está àquelas jungida, pois a forma como se arrecadam os
tributos (justa ou injustamente), e, a forma como são distribuídos (justa ou
injustamente) determina, a longo prazo, o civismo e a participação das pessoas no
processo político.
Além desses, ainda, de fundamental importância a menção do artigo 170 e seus incisos.
Dispositivos que apontam os princípios da ordem econômica voltados para a
valorização do trabalho e da livre iniciativa tendo como fim a garantia de uma
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existência humana digna conforme os ditames da justiça social. Nos artigos, novamente,
dentre outros, estão arrolados a propriedade privada e sua respectiva função social e a
livre concorrência.
O neocontratualismo apresentado por Rawls, traz uma versão liberal da sociedade por
considerar a distribuição de bens existente como “fato consumado” em que:
[...] a maximização das expectativas a longo prazo dos menos favorecidos justifica a
“sorte” dos mais favorecidos e, sobretudo, porque define a injustiça não como
desigualdade, mas como “desigualdade excessiva”, na qual o princípio da mútua
vantagem foi violado.[53]
Nesse sentido, a opção feita pela sociedade brasileira no final da década de 1980 foi a
de não romper com o modo de produção capitalista e ao mesmo tempo buscar uma
pacificação social por meio de um tratamento com igualdade de ânimo as candentes
questões da distribuição de riqueza, de terras, redução de desigualdades, erradicação da
pobreza.
4929
Conclui-se então que a sociedade pela representatividade dos congressistas que
compunham a assembléia nacional constituinte, optou pela adoção de princípios de
justiça contemplativos do princípio da solidariedade.
É nesse sentido que se concorda com Godoi, ao explicar que a solidariedade, no sentido
de uma postura mais exigente, vai além de um sentido apenas de fraternidade caritativa,
chega a uma efetiva implantação de um sistema de justiça social, pois:
Uma das premissas da teoria de Rawls é de que a justiça é uma virtude que se predica
não de uma norma isolada (como supunha Kelsen em suas investigações sobre o
problema da justiça) mas de um conjunto de normas e instituições que governam
determinada sociedade.[56]
Tudo isso se disse para chegar ao ponto de que o Estado brasileiro, sem nunca
ter sido um Estado de Bem-estar Social[58], é hoje um Estado Democrático de Direito
(em construção) e tem inúmeras atribuições constitucionais em termos de prestações
ativas a fim de viabilizar os direitos fundamentais de seus cidadãos.
[...] há que se ter em conta a concepção de homem que subjaz às actuais constituições,
segundo a qual ele não é um mero indivíduo isolado ou solitário, mas sim uma pessoa
solidária em termos sociais, constituindo precisamente esta referência e vinculação
sociais do indivíduo – isolado ou solitário, mas sim uma pessoa solidária em termos
sociais, constituindo precisamente esta referência e vinculação sociais do indivíduo –
que faz deste um ser ao mesmo tempo livre e responsável – a base do entendimento da
ordem constitucional assente no princípio da repartição ou da liberdade e de
responsabilidade, ou seja, um ordem de liberdade limitada pela responsabilidade.
Enfim, um sistema que confere primazia, mas não exclusividade, aos direitos face aos
deveres fundamentais [...][59].
4930
interpretação da norma.[60] Vive-se um momento de “substituição do paradigma
liberal-burguês (proteção do indivíduo contra o poder do Estado) pelo paradigma da
solidariedade”[61].
4931
O patrimonialismo e o clientelismo, então, constituem óbices para a
perfectibilização democrática do Brasil, pois de tais obstáculos decorre a apatia da
cidadania em relação ao agir político social.[63]
Contudo, asseveram os autores, que estudos demonstram que existem alternativas para o
agir político da cidadania, originada esta de movimentos sociais e espaços públicos
diversos do campo político convencional.[64]
4932
O quadro geral com indicadores e suas medições possíveis apontam para uma dimensão
quase estritamente econômica, tornando pouco visível as conexões prováveis entre
pobreza econômica e fenômenos e realidades no campo político e da vida comunitária
mais ampla.[71]
Pessoas com mesmo nível de renda e formação educacional podem apresentar níveis de
desempenho diferentes no cuidado e atenção as suas vidas e de ação cooperativa à
comunidade, de forma a denotar margens maiores e menores de liberdade e realização
de um projeto de vida desejado.[74]
Para Sen, conforme João Vicente e Rosana Campos, as privações do homem não
devem ficar restritas a renda, devem abranger uma discussão acerca das “conexões entre
os fins últimos” planejados pelas pessoas e sua respectivas liberdades aplicadas no
sentido de alcançar tais fins. Sen distingue, assim, pobreza como “inadequação de
capacidade” de pobreza como “baixa renda”.[75]
4933
O termo “capacidade” é utilizado no sentido de representação de combinações
diferentes e alternativas que alguém pode fazer ou ser e os distintos funcionamentos que
poderá obter. No entanto, o discurso acerca da “capacidade” de forma alguma pode ser
confundido com uma avaliação untilitarista, uma vez que toda a gama de atos e estados
do homem são relevantes em si mesmos. Por isso, sustentam em nota de rodapé que,
“ser feliz e obter o que se deseja pode ser valorado no enfoque sobre a capacidade,
porém, à diferença da tradição utilitarista, não se lhes considera a medida de todos os
valores”.[77]
Ademais, a pobreza no Brasil como fato social implica num enfrentamento das
raízes das desigualdade e das injustiças sociais. Assim, é importante destacar que as
concepções igualitaristas ganham força no sentido de um “nivelamento das condições
humanas vividas”, isto é, um nivelamento de renda.[80]
O autor faz o reconhecimento que uma vida política mais ampliada ocorre no
cotidiano e nos encontros pessoais entre os indivíduos, em que se perceba o outro como
estando mais próximo ou mais distante, numa conjuntura e ambiente de formulações de
políticas e suas estratégias.
4934
A renda de cidadania entrou para o ordenamento jurídico brasileiro com a publicação da
lei 10.835 em 8 de janeiro de 2004, ainda pendente de regulamentação pelo Poder
Executivo Federal. Por meio desse instrumento jurídico talvez seja possível ao homem
político reformular o sistema capitalista de modo a torná-lo mais paritário e com uma
distribuição de recursos menos díspar. E com isso tornando possível uma vida mais
digna para a população cidadã.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4935
democracia. Esta, por sua vez, coloca em equilíbrio as liberdades e o interesse público
pautador da ação política.
Nesse sentido é surge a idéia de que é possível implementar uma política pública
de distribuição de parte das riquezas produzidas no país a todos os cidadãos. Uma
política desse porte e com essa qualidade deixaria de lado um modelo que tenta
estabelecer quem é pobre, uma vez que nesse processe existe uma discriminação
inevitável que fere o princípio da dignidade da pessoa humana.
A essa política pública que alcança a todos com uma renda propiciada pelo
Estado, dá-se o nome de renda de cidadania e é capaz de conciliar de forma muito eficaz
a liberdade e a solidariedade. Isso tudo porque há um caráter multifacetado e
reconduzidor no direito de Renda de Cidadania, pois por um lado é um direito
fundamental esteiado na liberdade e por outra dimensão se faz presente em momento
histórico em que a profusão é dos direitos de solidariedade. Isto é, ao se garantir o
direito de Renda de Cidadania efetiva-se um direito eqüitativo e ao mesmo garante-se a
liberdade de forma indubitável.
4936
A Renda de Cidadania se mostra, juntamente com política públicas fiscais de inclusão
social, um caminho norteado para a existência de uma cidadania politicamente ativa. Ser
cidadão implica também em deveres como o de pagar os impostos de forma justa,
implica também o direito de poder agir no sentido de conhecer e decidir como pagá-los,
como melhor distribuir essa carga tributária.
Essa capacidade de decisão nunca será alcançada sem uma intervenção do Estado
mediante uma política pública que garanta a existência dos mais pobres. Nesse ponto se
mostra que o Estado (neo)liberal e seus postulados egoísticos estão sendo deixados de
lado.
8 REFERÊNCIAS
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Janeiro: Campus, 1992.
CARDOSO, Sérgio. Por que República: notas sobre o ideário democrático republicano.
In: CARDOSO, Sérgio (Organizador). Retorno ao Republicanismo. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2004.
GODOI, Marciano Seabra de. Tributo e Solidariedade Social. In: GODOI, Marciano
Seabra de; GRECO, Marco Aurélio (Coordenadores). Solidariedade social e tributação.
São Paulo: Dialética, 2005.
4937
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 4ª ed. Coimbra: Armênio Amado Editor
Sucessor, 1976.
LOPES, Ana Maria D’Ávila. Democracia hoje, para uma leitura crítica dos direitos
fundamentais. Passo Fundo: UPF, 2001.
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. Tradução de Almiro Pisetta e Lenita Maria
Rímoli Esteves. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica jurídica e(m) crise: uma exploração hermenêutica
da construção do Direito. 3. ed. rev. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001.
4938
______, Liszt. Cidadania e controle social. In: PEREIRA, Luiz; NURIA, Cunil Grau
(Org.). O Público não-estatal na reforma do Estado. Rio de Janeiro: Editora Fundação
Getúlio Vargas, 1999.
[14] VIEIRA, Liszt. Cidadania e controle social. In: PEREIRA, Luiz; NURIA, Cunil
Grau (Org.). O Público não-estatal na reforma do Estado. Rio de Janeiro: Editora
Fundação Getúlio Vargas, 1999, p. 219-220.
[18] DULCE, Maria José Farinas. Mercado sin ciudadanía – Las falacias de la
globalizacion neoliberal. Madrid, Editorial Biblioteca Nueva. S.L., 2005. p. 199.
4939
[19] AGRA, Walber de Moura. Estado e Constituição: Republicanismo. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2005. p. 11-13, passim.
[26] CARDOSO, Sérgio. Por que República: notas sobre o ideário democrático
republicano. In: CARDOSO, Sérgio (Organizador). Retorno ao Republicanismo. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2004. p. 46-47.
[29] GODOI, Tributo e Solidariedade Social. In: GODOI, Marciano Seabra de;
GRECO, Marco Aurélio (Coordenadores). Solidariedade social e tributação. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 145.
[34] MASTROPAOLO, In: BOBBIO, et. ali. Dicionário de Política, 1994, p. 177-178.
[35] SCHMIDT, João Pedro. Para entender políticas públicas: aspectos conceituais e
metodológicos. In: LEAL, Rogério Gesta; REIS, Jorge Renato (Orgs.). Direitos Sociais
e políticas públicas: desafios contemporâneos. Tomo 8. Santa Cruz do Sul: Edunisc,
2008. p. 2315.
[36] MASTROPAOLO, In: BOBBIO, et. ali. Dicionário de Política, 1994, p. 177-178.
4940
[39] Ibid., p. 112-113.
[48] GODOI, Tributo e Solidariedade Social. In: GODOI, et. al., Solidariedade social e
tributação, 2005. p. 143.
[49] BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução Carlos Nelson Coutinho; Rio de
Janeiro: Campus, 1992. p. 28.
[50] SCHMIDT, João Pedro. Políticas Públicas: aspectos conceituais e aportes para um
modelo pós-burocrático e pós-gerecialista. In: LEAL, Rogério Gesta; REIS, Jorge
Renato (Orgs.). Direitos Sociais e políticas públicas: desafios contemporâneos. Tomo
7. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2007, p. 1988-2032; FAORO, Raymundo. Os donos do
poder: formação do patronato político brasileiro. 3. ed. rev. São Paulo: Globo, 2001. p.
819.
[52] LOPES, Ana Maria D’Ávila. Democracia hoje, para uma leitura crítica dos
direitos fundamentais. Passo Fundo: UPF, 2001. p. 27; e, RAWLS, John. Uma Teoria
da Justiça. Tradução de Almiro Pisetta e Lenita Maria Rímoli Esteves. São Paulo:
Martins Fontes, 2002, p. 13.
[53] LOPES, Democracia hoje, para uma leitura crítica dos direitos fundamentais,
2001, p. 29.
4941
[54] KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 4ª ed. Coimbra: Armênio Amado Editor
Sucessor, 1976. p. 68.
[55] GODOI, Tributo e Solidariedade Social. In: Marciano Seabra de; GRECO, Marco
Aurélio (Coordenadores). Solidariedade social e tributação. São Paulo: Dialética, 2005.
pp. 141-167.
[56] GODOI, Tributo e Solidariedade Social. In: GODOI, et. al., Solidariedade social e
tributação, 2005, p. 149.
[58] STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica jurídica e(m) crise: uma exploração
hermenêutica da construção do Direito. 3. ed. rev. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
2001. p. 24.
[59] NABAIS, José Casalta. O dever fundamental de pagar impostos. Coimbra: Livraria
Almedina, 2004. p. 31.
[60] GODOI, Tributo e Solidariedade Social. In: GODOI, et. al., Solidariedade social e
tributação, 2005. p. 144.
[61] GODOI, Tributo e Solidariedade Social. In: GODOI, et. al., Solidariedade social e
tributação, 2005, p. 145.
[63] Ibid., p. 57. No que diz respeito a relação entre clientelismo e suas implicações
com as virtudes cívicas, será dedicado um item específico que abordará a sua origem,
causas e conseqüências no ambiente da República Federativa do Brasil.
4942
[70] Ibid., p. 63.
4943