Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
SÉRIE MELIPONICULTURA - No 04
PROMOÇÃO:
APOIO:
Escola Agrotécnica Federal de Catu
Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias - UFBA
Governo do Estado da Bahia
Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária
Diretoria de Desenvolvimento da Pecuária
Coordenação de Modernização da Pecuária
a
1 edição
Cruz das Almas - Bahia
2005
CAPA:
Detalhe do pote de mel da abelha tubiba (Scaptotrigona sp.) (frente)
e uruçu (Melipona scutellaris) (verso)
Foto: C. A. L. de Carvalho
1a edição 2005
Ficha Catalográfica
C331 Carvalho, Carlos Alfredo L. de
Mel de abelhas sem ferrão: contribuição para a
caracterização físico-química / Carlos Alfredo L. de Carvalho,
Bruno de A. Souza, Geni da S. Sodré, Luís Carlos Marchini,
Rogério M. de Oliveira Alves. - Cruz das Almas: Universidade
Federal da Bahia/SEAGRI-BA: Carlos Alfredo L. de Carvalho,
2005.
32 p. : il. (Série Meliponicultura; 4)
Bibliografia
1. Meliponicultura - manejo. 2. Meliponicultura - mel. 3.
Meliponicultura - Brasil. I Souza, Bruno de A. II. Sodré, Geni da
Silva III. Marchini, Luís Carlos IV. Alves, Rogério M. de O.
CDD – 20 ed.63814
2005
Autores
Distribuição:
Prefácio
6. Discussão.............................................................................................22
2.1 Açúcares
2.2 Umidade
2.4 Hidroximetilfurfural
2.5 Proteína
2.6 Cinzas
2.7 pH
2.8 Acidez
2.11 Viscosidade
2002).
Alguns méis possuem propriedade de fluxo anormais (não newtonia-
nos). Os méis provenientes de floradas de Calluna vulgaris, Fagopyrum
esculentum, Trifolium repens e Leptospermum scoparium na Nova Zelân-
dia e Carvia callosa na Índia são bem conhecidos, por sua consistência
parecida com gel. Normalmente eles fluem de forma suficiente em um
extrator centrífugo. Esta propriedade conhecida como tixotropia é devida
ao conteúdo relativamente alto de proteína no mel (Munroe, 1943; Crane,
1983).
Souza et al. (2004a) trabalhando com amostras de méis de M.
asilvai constataram valores de 36,00 a 168,00 mPa.s. para a viscosidade.
2.12 Cor
O mel deve ser coletado das colônias quando estas estiverem popu-
losas, o que ocorre durante e logo após as floradas. Caso todo o mel da colô-
nia seja coletado ao final da floração, o meliponicultor deve ficar atento para
a necessidade de ministrar alimentação artificial às suas colônias manten-
do-as populosas durante o período de entressafra.
Durante a coleta do mel todo o cuidado possível com a higiene deve
ser tomado, uma vez que o mel dos meliponíneos possui um alto teor de umi-
dade o que propicia a ocorrência de processos fermentativos desencadea-
dos por microrganismos que possam vir a contaminar este produto.
Para reduzir estes riscos, o meliponicultor somente deve coletar o
mel dos potes fechados, que é considerado como “mel maduro”, evitando a
coleta nos potes abertos, que normalmente apresentam maior teor de
água.
A coleta propriamente dita deve ser feita com seringas descartáveis,
preferencialmente esterilizadas (Figura 2). Na sua extremidade pode ser
adaptada uma mangueira de pequeno diâmetro ou a capa plástica de cabo
condutor de energia elétrica número 10 (fio 10).
Figura 2 - Coleta de mel de abelhas sem ferrão por meio de seringa descar-
tável.
A B
Parâmetros
País / Atividade
Espécies Estado Açúcares Açúcares Índice de Conduti- Viscosi- Acidez Fonte
Cinzas vidade dade
Totais redutores Sacarose Umidade diastásica HMF -1 Proteína pH Formol Cor
(%) (escala (mg.kg ) (%) (%) -1
(%) (%) (mL.kg )
elétrica (mS.cm-1) (meq.kg-1)
de Gothe) (mS.cm-1)
Ccap Brasil / - - - 27,00 - 3,38 - 0,52 3,62 4,50 - - 31,50 branco Almeida, 2002
São Paulo
- 76,00 - - - - - - - - - - - - Vit et al., 1998
Branco
Brasil / - 74,82 2,91 28,78 - 5,79 - - 3,27 5,18 352,25 59,60 43,48 âmbar Alves, 2004
Mman Bahia claro
Brasil / - - - - 27,35 - - - - - - - - - *1
Bahia
Mmon Brasil / - - - 28.10 - - - - - - - - - - *4
Bahia
- - - 45,00 - - - - - - - - - - Pamplona, 1989
Mqua Brasil /
São Paulo âmbar
- - - 34,00 - 1,03 - 0,54 4,52 4,00 - - 16,50 extra Almeida, 2002
claro
Mel de abelhas sem ferrão: contribuição para a caracterização...
Brasil / - - - 29,45 - - - - - - - - - - *5
Bahia
Mpar - - - - 2,60 - - - - - - - - - - * Vit & Pulcini,
Venezuela 3,00 1996
Brasil / - - - 24,00 - - - - - - - - - - *2
Tocantins
Mruf
Brasil / - - - 23,9 - - 0,40 0,20 - - - - - - Souza et al.,
Amazonas 2004b
* Dados originais: 1 - Pilão Arcado-BA; 2 - Sampaio-TO; 3 - Imperatriz-MA; 4 - Itabuna-BA; 5 - Araci-BA; 6 - Cruz das Almas-BA; 7 - Amélia Rodrigues-BA; 8 - Salvador-BA; 9 - Santa Terezinha-BA;
10 - Valença-BA; 11 - Andaraí-BA.
19
20
Tabela 2. Parâmetros físico-químicos de amostras de méis de meliponíneos (Ccap - Cephalotrigona capitata; Fries -
Frieseomelitta spp.; Masi - Melipona asilvai; Mcom - Melipona compressipes; Mcri - Melipona crinita; Mebu -
Melipona eburnean; Mfav - Melipona favosa; Mlat - Melipona lateralis; Mman - Melipona mandacaia; Mmon -
Melipona mondury; Mpar - Melipona paraense; Mqua - Melipona quadrifasciata; Mruf - Melipona rufiventris;
Mscu - Melipona scutellaris; Msem - Melipona seminigra; Mtri - Melipona trinitatis; Pdro - Plebeia droryana;
Ppoe - Plebeia poecilochroa; Pleb - Plebeia sp.; Scap - Scaptotrigona spp.; Snig - Scaptotrigona nigrohirta;
Spos - Scaptotrigona postica; Tang - Tetragonisca angustula; Tecl - Tetragona quadrangula; Tguy - Trigona
ref. guyanae) (Continuação).
Parâmetros
País / Atividade
Espécies Estado Açúcares Açúcares Índice de Conduti- Viscosi- Acidez Fonte
Cinzas vidade dade
Totais redutores Sacarose Umidade diastásica HMF -1 Proteína pH Formol Cor
(%) (escala (mg.kg ) (%) (%) -1
(%) (%) (mL.kg )
elétrica (mS.cm-1) (meq.kg-1)
de Gothe) (mS.cm-1)
71,60 - - 28,40 - 0,38 0,51 0,01 3,15 7,36 338,92 - 8,88 Branco Marchini et al.,
1998
Brasil / - - - 27,00 - - - - - - - - - - *6
Bahia
- - - 27,47 - - - - - - - - - - *7
Mscu
25,00- Cortopassi-Laurino
- - - - - - - - - - - - - & Montenegro, 2000
29,70
Brasil / - - - 25,26 - 18,92 - 0,17 4,66 - - - 28,33 - Silva et al., 2002
Paraíba
- - - 25,30 - 18,92 - 0,01 4,66 - - - 28,33 - Silva et al., 2002
Tang Brasil /
74,41 58,00 2,35 23,70 - - 0,90 0,45 3,80 - - - 112,80 - Denadai et al.,
Mato 2002
Grosso
* Dados originais: 1 - Pilão Arcado-BA; 2 - Sampaio-TO; 3 - Imperatriz-MA; 4 - Itabuna-BA; 5 - Araci-BA; 6 - Cruz das Almas-BA; 7 - Amélia Rodrigues-BA; 8 - Salvador-BA; 9 - Santa Terezinha-BA;
10 - Valença-BA; 11 - Andaraí-BA.
21
22 Carvalho et al.
6. DISCUSSÃO
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
8. BIBLIOGRAFIAS
p.287-374. 1978.
[83] WHITE JÚNIOR, J. W. Methods for determining carbohydrates,
hydroxymethylfurfural and proline in honey; Collaborative study.
Journal of the Association of the Official Analytical Chemistry, v.62,
n.3, p.515-526. 1979.
[84] WHITE JÚNIOR, J. W. Quality evaluation of honey: role of HMF and
diastase assays. Part II. American Bee Journal, v.132, n.12, p.792-
794. 1992.
[85] WHITE JÚNIOR, J. W. The role of HMF and diastase assays in honey
quality evaluation. Bee World, v. 75, n.3, p. 104-107. 1994.
[86] WHITE JÚNIOR, J. W.; RUDYJ, O. N. The protein content of honey.
Journal of Apicultural Research, v.17, n.4, p.234-238. 1978.
[87] WOOTTON, M.; EDWARDS, R. A.; FARAJI-HAREMI, R. Effect of
accelerated storage conditions on the chemical composition and
properties of Australian honey. 2. Changes in sugar and free amino
acid contents. Journal of Apicultural Research, v.15, p.29-34. 1976.
Gráfica e Editora Nova Civilização Ltda.
Rua J. B. da Fonseca, 280 - Telefax: (75) 3621-1031
E-mail: gnc@cruz.mma.com.br
CEP: 44.380-000 - Cruz das Almas - Bahia