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Contexto Histórico
Em âmbito internacional
Há duvidas no que refere-se ao se determinar o exato surgimento da instituição
Ministério Público na história humana. Alguns autores apontam para o Egito
Antigo, outros citam a Roma antiga. No entanto, a teoria mais aceita é a do
surgimento na França, no século XIV, na ordenação de 25 de março de 1302,
do reinado de Felipe XX – ou simplesmente Felipe, o belo – na qual os
chamados procuradores do rei “deveriam prestar o mesmo juramento do juízo
com fim de patrocinarem as causas do rei”.
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Em âmbito nacional
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Em 7 de março de 1609, cria-se o Tribunal da Relação da Bahia, onde foi
definida pela primeira vez a figura do Promotor de Justiça que, juntamente com
o Procurador dos Feitos da Coroa, Fazenda e Fisco, integrava o Tribunal. Este
tribunal era composto por dez desembargadores.
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- Consagração dos princípios institucionais da unidade, da indivisibilidade e da
independência funcional;
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- Vedação à atividade político-partidária, exceto a filiação e o direito à licença
para candidatar-se ou exercer cargo eletivo;
Instituição
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e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio
ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; promover a ação de
inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos
Estados, nos casos previstos nesta Constituição; exercer o controle externo da
atividade policial; defender judicialmente os direitos e interesses das
populações indígenas; exercer notificações nos procedimentos administrativos
de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los,
na forma da lei complementar respectiva; requisitar diligências investigatórias e
a instauração de inquérito policial, indicando os fundamentos políticos de suas
manifestações processuais; exercer outras funções que lhe forem conferidas,
desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação
judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.
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E estão sujeitos as seguintes vedações:
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passam a chamar-se Procuradores Regionais. Depois de Procurador Regional,
os membros ainda podem ser promovidos ao cargo de Subprocurador-Geral,
caso em que são designados para atuar junto aos Tribunais Superiores.
• a) Procurador-Geral de Justiça;
• b) Conselho Superior do Ministério Público;
• c) Procuradores de Justiça;
• d) Promotores de Justiça.
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A partir da Emenda Constitucional nº 45, foi constituído o Conselho Nacional do
Ministério Público, formado pelo Procurador-Geral da República; quatro
membros do Ministério Público da União; três membros do Ministério Público
dos Estados; dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro
pelo Superior Tribunal de Justiça; dois advogados, indicados pelo Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; dois cidadãos de notável saber
jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro
pelo Senado Federal.
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processos judiciais e participa de sessões de julgamento no âmbito da Justiça.
Por isso, múltiplos são os casos de intervenção previstos tanto no CPC –
causas em que há interesses de incapazes; causas concernentes ao estado da
pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de
ausência e disposições de última vontade; ações que envolvam litígios
coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que há interesse
público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte – quanto na
legislação esparsa, como nos casos de mandado de segurança, acidente do
trabalho, registros públicos, ação popular, etc.
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Conclusão
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Segundo publicação de Gilberto Giacóia a Revista Justitia, entre julho e
dezembro de 2007 , O Ministério Público desejável é o com férrea
determinação e invulgar coragem, não é acomodado à sombra das estruturas
dominantes, acovardado, dócil e complacente com os poderosos, e
intransigente e implacável somente com os fracos e débeis. Não é um
Ministério Público burocrático, distante, insensível, fechado e recolhido em
gabinetes refrigerados. Mas é um Ministério Público vibrante, desbravador,
destemido, valente, valoroso, sensível aos movimentos, anseios e
necessidades da nação brasileira. É um Ministério Público que caminha lado a
lado com o cidadão pacato e honesto, misturando a nossa gente, auscultando
os seus anseios, na busca incessante de Justiça Social. É um Ministério
Público inflamado de uma ira santa, de uma rebeldia cívica, de uma cólera
ética, contra todas as formas de opressão e de injustiça, contra a corrupção e a
improbidade, contra os desmandos administrativos, contra a exclusão e a
indigência. Um implacável protetor dos valores mais caros da sociedade
brasileira.
Como diz Flávio Paixão e Paulo Bonavides em seu livro, O Ministério Público
nem é governo, nem oposição. “O Ministério Público é constitucional; é a
Constituição em ação, em nome da sociedade, do interesse público, da defesa
do regime, da eficácia e salvaguarda das instituições.”
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Referências
Bibliográficas
Eletrônicas
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