Ministério da Fazenda

Secretaria da Receita Previdenciária

Delegacia da Receita Previdenciária em Florianópolis

CONSTRUÇÃO
CIVIL
LEI Nº 8.212, DE 24/07/1991
DECRETO Nº 3.048, DE 06/05/1999
INSTRUÇÃO NORMATIVA SRP Nº 3, DE
14 DE JULHO DE 2005

Legislação Previdenciária
22/11/2005
 Constituição Federal/88
Capítulo II - DOS DIREITOS SOCIAIS.

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a

moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além
de outros que visem à melhora de sua condição social:
......................................................................
XXIV - aposentadoria;

Legislação Previdenciária
22/11/2005
 Constituição Federal/88
Título VIII - DA ORDEM SOCIAL.
Capítulo II - DA SEGURIDADE SOCIAL.
Seção III - Da Previdência Social.

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de
caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de
baixa renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou
companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2°.

Legislação Previdenciária
22/11/2005
 O que é GFIP?

GFIP → Guia de Recolhimento do FGTS e Informações

à Previdência Social (Lei n˚ 8.212/91, art.32, IV, com as
alterações da Lei n˚ 9.528/97).

Substituiu a GRE, guia da CAIXA para o recolhimento

do FGTS, que existiu até 12/1998. O surgimento da
GFIP, em 01/1999, tem o objetivo de informar à
Previdência Social, e não apenas o recolhimento do
FGTS.

Legislação Previdenciária
22/11/2005
 Por que GFIP para a Previdência?
► Para que a Previdência conheça os seus segurados,
agilizando a concessão de benefícios e dificultando as fraudes.
► Para que a empresa declare o valor devido à Previdência
Social, propiciando um cruzamento de informações entre o
valor declarado e o valor recolhido (reflexo no sistema de CND
– Certidão Negativa de Débito).
► E ainda, para que a Previdência possa utilizar as informações
contidas no sistema informatizado do Cadastro Nacional de
Informações Sociais – CNIS na concessão de benefícios, em
razão da inversão do ônus da prova, com a Lei n˚ 10.403/2002,
a partir de 01/09/2002.

Legislação Previdenciária
22/11/2005
 E qual a diferença da GFIP para a
Construção Civil?
► Devem ser entregues GFIP’s distintas para cada obra.
► Existem códigos de recolhimentos específicos, dependendo
da forma de execução → empreitada parcial (códigos 150/907)
ou empreitada total (códigos 155/908).
► Havendo recolhimento do FGTS, os códigos são 150 ou 155.
Caso não haja o recolhimento do FGTS, sendo a GFIP
declaratória, os códigos são 907 ou 908.
► Não se pode alegar falta de dinheiro para recolhimento do
FGTS para justificar a não entrega da GFIP. Nos casos de não
recolhimento, a GFIP deve ser declaratória (código 907ou 908).

Legislação Previdenciária
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 GFIP para a Construção Civil

„ Empreitada total ou obra própria

Situação em que a construtora ou a empresa são
responsáveis pela matrícula da obra junto a SRP
Î A GFIP deve ter o código 155 ou 908.

„ Empreitada total ou obra própria

Situação em que a executora não é responsável pela
matrícula da obra junto a SRP ou quando o serviço ou a obra
estiverem dispensados de matrícula
Î A GFIP deve ter o código 150 ou 907.

Legislação Previdenciária
22/11/2005
 Manual da GFIP

A melhor maneira de evitar erros ainda é a consulta

ao Manual da GFIP. Ele pode ser encontrado nos seguintes
sites:

www.previdencia.gov.br, item “Empregador”,

opção “GFIP”, em “Aplicativos, manuais e formulários”.

www.caixa.gov.br, item “download”, opção

“FGTS”, em “GFIP/SEFIP”.

Dê uma atenção especial ao Cap. III, subitem 1.2 –

notas, e ao Cap. IV, item 4.

Legislação Previdenciária
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 Definições Básicas
Obra de Construção Civil
É a construção, a demolição, a reforma, a
ampliação de edificação ou qualquer outra
benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo,
conforme discriminação no Anexo XIII;

Serviço de Construção Civil

É o serviço prestado no ramo da construção civil e
discriminado como tal no Anexo XIII.

Legislação Previdenciária
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 Definições Básicas

Construtora é a pessoa jurídica legalmente

constituída, cujo objeto social seja a indústria
de construção civil, com registro no CREA, na
forma do art. 59 da Lei nº 5.194, de 1966.

Legislação Previdenciária
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 Definições Básicas
Contrato de construção civil ou contrato de empreitada
(também conhecido como contrato de execução de obra,
contrato de obra ou contrato de edificação), aquele celebrado
entre o proprietário do imóvel, o incorporador, o dono da obra
ou o condômino e uma empresa, para a execução de obra ou
serviço de construção civil, no todo ou em parte, podendo ser:
a) total, quando celebrado exclusivamente com empresa
construtora, que assume a responsabilidade direta pela
execução de todos os serviços necessários à realização da obra,
compreendidos em todos os projetos a ela inerentes, com ou
sem fornecimento de material;
b) parcial, quando celebrado com empresa construtora ou
prestadora de serviços na área de construção civil, para
execução de parte da obra, com ou sem fornecimento de
material;
Legislação Previdenciária
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 Definições Básicas
Receberá tratamento de empreitada parcial:
► A contratação de empresa não registrada no CREA
ou de empresa registrada naquele conselho com
habilitação apenas para a realização de serviços
específicos, como os de instalação hidráulica, elétrica
e similares, ainda que essas empresas assumam a
responsabilidade direta pela execução de todos os
serviços necessários à realização da obra,
compreendidos em todos os projetos a ela inerentes.

Legislação Previdenciária
22/11/2005
 Definições Básicas
Será admitido o fracionamento do projeto e a matrícula
por contrato, quando a obra for realizada por mais
de uma empresa construtora, desde que a
contratação tenha sido feita diretamente pelo
proprietário ou dono da obra, sendo que cada
contrato será considerado como de empreitada total
quando celebrado com órgãos públicos, vinculados
aos procedimentos licitatórios previstos na Lei nº
8.666, de 1993.

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 Definições Básicas
OBRA por EMPREITADA TOTAL:
- matrícula feita pela contratada;
- contratante é responsável solidária com a contratada;
- se a contratante optar pela retenção, recolherá a retenção no
CEI da obra (GPS 2658 ou 2682);
- contratante não faz GFIP alguma referente àquele CEI;
- contratada faz GFIP (155/908) alocando os seus trabalhadores
cedidos à obra, informando no campo “Tomador de Serviço” o
CEI da obra;
- contratada compensa, se for o caso, a retenção sofrida na
competência da emissão da nota fiscal, fatura ou recibo e
recolhe o restante da contribuição devida no CEI da obra.

Legislação Previdenciária
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 Definições Básicas
OBRA por EMPREITADA PARCIAL
- matrícula feita pela contratante;
- contratante faz retenção da contratada;
- contratante recolhe retenção no CNPJ da contratada (GPS
cód. 2631);
- contratada faz GFIP (150/907) alocando os seus
trabalhadores cedidos à obra da contratante, e informa no
campo tomador de serviço o CEI da obra;
- contratada compensa a retenção sofrida na competência da
emissão da nota fiscal, fatura ou recibo e recolhe o restante
da contribuição devida em seu CNPJ;

Legislação Previdenciária
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 Definições Básicas
NOS SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
(relacionados no Anexo XIII - Atividades CNAE 45):
- é dispensada a matrícula;
- contratante faz retenção;
- contratante recolhe retenção no CNPJ da contratada;
- contratada compensa a retenção sofrida na competência da
emissão da nota fiscal, fatura ou recibo e recolhe o restante
da contribuição devida em seu CNPJ;
- contratada faz GFIP (150/907) por tomador de serviço com os
trabalhadores cedidos para aquele serviço informando no
campo “Tomador de Serviço” o CNPJ da empresa contratante.
Legislação Previdenciária
22/11/2005
 Definições Básicas

Considera-se discriminação no contrato os

valores nele consignados, relativos ao material
ou equipamentos, ou os previstos em planilha
à parte, desde que esta seja parte integrante
do contrato mediante cláusula nele expressa.

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 RESPONSÁVEIS PELA MATRÍCULA DA
OBRA

Î Quanto à responsabilidade de fazer a matrícula:

Empreitada Total Empreitada Parcial
Contratada Faz matrícula Não faz matrícula
Contratante Não faz matrícula Faz matrícula

Î No caso de serviços não haverá matrícula.

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 SOLIDARIEDADE

► São solidariamente obrigadas as pessoas que

tenham interesse comum na situação que constitua
o fato gerador da obrigação previdenciária principal
e as expressamente designadas por lei como tal.
► A solidariedade não comporta benefício de ordem.
► A Administração Pública, na contratação de obra de
construção civil por empreitada total, responde
solidariamente pelas contribuições sociais
previdenciárias decorrentes da execução do contrato
(exceto os Serviços discriminados no Anexo XIII).

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 SOLIDARIEDADE

ELISÃO DA SOLIDARIEDADE

Quando da quitação da nota fiscal de prestação de serviços, cabe ao

contratante de obra ou serviço de construção civil exigir:
► Cópia da GFIP com as informações referentes à obra, cópia da folha
de pagamento específica para a obra e cópia do documento de
arrecadação identificado com a matrícula CEI da obra, relativos à mão-
de-obra própria utilizada pela contratada;
► Cópia da GFIP identificada com a matrícula CEI da obra, informando
a ausência de fato gerador de obrigações previdenciárias, quando a
construtora não utilizar mão-de-obra própria e a obra for
completamente realizada mediante contratos de subempreitada;
► Cópia das notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de serviços
emitidos por subempreiteiras, com vinculação inequívoca à obra, e dos
correspondentes documentos de arrecadação de retenção e da GFIP das
subempreiteiras com comprovante de entrega, com informações
específicas do tomador obra;

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 SOLIDARIEDADE

ELISÃO DA SOLIDARIEDADE

Quando da quitação da nota fiscal de prestação de serviços,

cabe ao contratante de obra ou serviço de construção civil
exigir:
►A partir da competência outubro de 2002, Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, e demais
documentos que o acompanham.
►Comprovação de escrituração contábil regular, no período
de duração da obra,efetuada mediante cópia do balanço
extraído do livro Diário formalizado, para os exercícios
encerrados, e declaração firmada pelo representante legal da
empresa, sob as penas da lei, de que os valores
apresentados estão contabilizados. para o exercício em
curso.
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 SOLIDARIEDADE
ELISÃO DA SOLIDARIEDADE
► A contratante de empreitada total, ainda que pessoa jurídica
da Administração Pública, poderá elidir-se da responsabilidade
solidária mediante a retenção de onze por cento do valor bruto
da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços
contra ela emitido pela contratada, a comprovação do
recolhimento do valor retido, e a apresentação da
documentação comprobatória do gerenciamento dos riscos
ocupacionais, na forma prevista no art. 381, observado o
disposto no art. 172.
► A contratante efetuará o recolhimento do valor retido em
documento de arrecadação identificado com a matrícula CEI da
obra de construção civil e a denominação social da contratada.
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 RETENÇÃO DE 11%

APLICABILIDADE
9 empreitada parcial
9 subempreitada
9 serviços discriminados no Anexo XIII da IN 03/2005
9 reforma de pequeno valor

PERCENTUAL
9 11% sobre o valor dos serviços contidos em NF, fatura,
recibo

OBSERVAÇÕES
9 a retenção é presumida e abrange adiantamentos.

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 RETENÇÃO DE 11%

DA DISPENSA DA RETENÇÃO

1 - Valor retido < valor mínimo para recolhimento, exceto

para integrantes do SIAFI

2 - Contratada sem empregados

+ serviço prestado pelos sócios
+ faturamento mês anterior ≤ 2 x limite máximo SC
+ declaração sob as penas da lei assinada pelo
representante legal
+ cópia da GFIP do mês anterior
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 RETENÇÃO DE 11%

DA DISPENSA DA RETENÇÃO

3 – Serviços de profissão regulamentada por legislação federal

+ serviço prestado pelos sócios
+ sem empregados
+ constar o fato na NF

4 – Valores a título de adiantamento

+ destinados à mobilização e à instalação de canteiro de
obra
+ contratualmente estabelecidos
+ pagos antes do início do serviço ou faturamento.
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 RETENÇÃO DE 11%

ATIVIDADES NÃO ATINGIDAS PELA RETENÇÃO E

DISPENSADAS DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
- administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de
obras;
- assessorias ou consultorias técnicas;
- controle de qualidade de materiais;
- fornecimento concreto, de massa asfáltica ou de argamassa
usinados ou preparados;
- jateamento de areia ou hidrojateamento;

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 RETENÇÃO DE 11%
ATIVIDADES NÃO ATINGIDAS PELA RETENÇÃO E
DISPENSADAS DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
- perfuração de poço artesiano;
- elaboração de projeto arquitetônico e estrutural, entre outros;
- ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório;
- serviços de topografia;
- instalação de antenas, ar-condicionado, ventilação, calefação
ou exaustão;
- locação de caçambas;

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 RETENÇÃO DE 11%

ATIVIDADES NÃO ATINGIDAS PELA RETENÇÃO E

DISPENSADAS DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
- locação de máquinas, de ferramentas, de equipamentos ou
de outros utensílios sem fornecimento de mão-de-obra;
- venda com instalação de estrutura metálica, de equipamento
ou de material, com emissão apenas de NF de venda mercantil;
- fundações especiais;
- serviços prestados por cooperados, por intermédio de
cooperativa de trabalho (a partir de 03/2000).

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 RETENÇÃO DE 11%

Caso haja, para a mesma obra, contratação de

serviço não abrangido pela retenção e,
simultaneamente, o fornecimento de mão-
de-obra para execução de outro serviço
sujeito à retenção, aplicar-se-á a retenção
apenas a este serviço, desde que os valores
estejam discriminados na nota fiscal, fatura
ou recibo de prestação de serviços.

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 RETENÇÃO DE 11%
BASE DE CÁLCULO
- valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo.

DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO

- material;
- equipamentos indispensáveis à execução do serviço,
exceto manual;
- vale-transporte, vale-refeição e/ou cesta básica.

CONDIÇÕES PARA A DEDUÇÃO

- previsão ou discriminação contratual; e
- discriminação das parcelas na nota fiscal.
O valor do material não pode ser superior ao de
aquisição, podendo a SRP exigir a comprovação
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 RETENÇÃO DE 11%
Se a utilização de material e equipamento for inerente à
execução dos serviços contratados, mas não estiver prevista
em contrato, a base de cálculo da retenção
corresponderá, no mínimo, a:
- 50% do valor bruto da nota fiscal, desde que haja a
discriminação de valores neste documento;
- 10% para pavimentação asfáltica;
- 15% para terraplenagem, aterro sanitário e dragagem;
- 45% para obras de arte (pontes ou viadutos);
- 50% para drenagem;
- 35% para os demais serviços realizados com a utilização de
equipamentos, exceto os manuais.

Legislação Previdenciária
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 RETENÇÃO DE 11%

Quando na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de

prestação de serviços constar a execução de mais de
um dos serviços referidos anteriormente, cujos
valores não constem individualmente discriminados
na nota fiscal, na fatura, ou no recibo, deverá ser
aplicado o percentual correspondente a cada tipo de
serviço, conforme disposto em contrato, ou o
percentual maior, se o contrato não permitir
identificar o valor de cada serviço.

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 RETENÇÃO DE 11%

Quando na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de

prestação de serviços constar a execução de mais de
um dos serviços referidos, cujos valores não constem
individualmente discriminados na nota fiscal, na
fatura, ou no recibo, deverá ser aplicado o
percentual correspondente a cada tipo de serviço,
conforme disposto em contrato, ou o percentual
maior, se o contrato não permitir identificar o valor
de cada serviço.

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 RETENÇÃO DE 11%
Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as
parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na fatura
ou no recibo de prestação de serviços, que correspondam:
► ao custo da alimentação in natura fornecida pela
contratada, de acordo com os programas de alimentação
aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE,
conforme Lei nº 6.321, de 1976;
► ao fornecimento de vale-transporte de conformidade com
a legislação própria.

A fiscalização da SRP poderá exigir da contratada a

comprovação das deduções previstas neste artigo.

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 RETENÇÃO DE 11%
COMPENSAÇÃO DOS VALORES RETIDOS
Na empreitada parcial e subempreitada:
- em GPS consolidada, no CNPJ, abrangendo todos os
trabalhadores da administração e obras + cooperados (GPS
cód. 2100)
Na empreitada total:
- em GPS específica da obra, na matrícula, abrangendo
apenas os trabalhadores da obra + cooperados (GPS cód.
2208)
- valores retidos em NF emitida após a conclusão da obra,
poderão ser deduzidos no CNPJ
O saldo remanescente dos valores retidos, poderá ser
compensado em competências posteriores (atualizando-se
os valores) ou solicitada a restituição.
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 RETENÇÃO DE 11%

RECOLHIMENTO DO VALOR RETIDO

► A importância retida deverá ser recolhida pela

contratante até o dia dois do mês seguinte ao da emissão
da nota fiscal ou da fatura de prestação de serviços,
prorrogando-se este prazo para o primeiro dia útil
subseqüente quando não houver expediente bancário
neste dia, informando, no campo identificador do
documento de arrecadação, o CNPJ do estabelecimento
da empresa contratada e, no campo nome ou
denominação social, a denominação social desta, seguida
da denominação social da empresa contratante.

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 RETENÇÃO DE 11%

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DA CONTRATANTE

Manter, por contratada, em ordem cronológica, durante

10 anos:
- notas fiscais de prestação de serviços;
- cópia da GFIP da contratada;
- GPS original da retenção, encaminhando cópia à
contratada.

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 CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO - CND

Î Solicitada por parte do responsável pela

matrícula

Î Na Unidade de Atendimento circunscricionante

do centralizador

Î Mediante apresentação da DISO e

Î Demais documentos exigidos pelo INSS

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