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Nos dias atuais é sabido que a obesidade está se tornando uma epidemia e que é causadora de
muitos problemas como infarto do miocárdio, pressão alta, problemas de coluna, de joelhos,
dificuldade respiratória, varizes nas pernas, e muito mais. As estatísticas também demonstram
que a obesidade aumenta em doze vezes o risco de morte comparando-se com uma pessoa com
peso normal.
O Dr. Michel Bastouly, médico cirurgião do aparelho digestivo, explicou inicialmente o que é
cirurgia bariátrica, dizendo tratar-se de um ato terapêutico que, ao reduzir o volume do
estômago, promove uma sensação de que você está com o estômago cheio, satisfeito e
confortável após ter se alimentado. Ele disse que existem três tipos de cirurgia bariátrica:
• A que provoca o emagrecimento por diminuir o tamanho do estômago, fazendo com que o
paciente coma menos (cirurgia restritiva);
• A que faz emagrecer impedindo que os alimentos passem por todo o intestino delgado;
Perguntado sobre quem é candidato à cirurgia bariátrica, Dr. Michel disse ser necessário
obedecer a certos critérios:
• Após terem sido feitas tentativas prévias de perda de peso, sem sucesso, através de
tratamento médico ou nutricional bem conduzido;
• Quando o índice de massa corpórea esta entre 35-40, associado a doenças relacionadas a
obesidade (hipertensão, diabetes, etc.);
Ele afirmou que existem casos em que, após a cirurgia bariátrica, pacientes podem reduzir
substancialmente o uso de medicamentos para diabetes, hipertensão e colesterol. No primeiro
mês após a cirurgia a alimentação deve ser líquida e aos poucos retornada ao normal. A pessoa
pode comer carne mas em pedaços pequenos e desfiada. Os alimentos deverão ser bem
mastigados e deve ser evitada a ingestão de doces. A reposição com vitaminas, principalmente
a B12, deve ser estimulada.
Parte superior do formulário
1 48
Sua altura: m cm
76
Seu peso: Kg
Segundo a OMS, o índice normal é entre 18.5 e 24.9, para outros valores consulte a tabela abaixo.
Uma cirurgia da obesidade bem sucedida pode fazer você perder 50% ou mais de peso corporal
e manter esse nível durante pelo menos cinco anos.
Estudos clínicos demonstram que após a cirurgia da obesidade a maioria dos pacientes perde
peso rapidamente e continua a fazê-lo até 18 a 24 meses após a cirurgia da obesidade. Os
pacientes podem perder de 30 a 50% de peso nos primeiros seis meses e 77% logo aos 12
meses. Outro estudo mostrou que pode-se manter a perda gradual de peso durante os próximos
10 e 14 anos.
Problemas de saúde relacionados com obesidade como dores nas costas, apnéia, pressão
arterial elevada, diabetes e depressão são atenuados ou resolvidos após a cirurgia da
obesidade. Muitos pacientes com diabetes têm demonstrado excelente resolução de sua
condição diabética, a ponto de ter pouca ou nenhuma necessidade de medicação continuada.
Exames Pré-Operatórios
O médico solicitou uma série de exames: sangue (hemograma completo, coagulograma, glicose,
uréia, creatinina, T4 livre, TSH, cálcio, fósforo, bilirrubinas, ferro, transferrina, HbsAg, Anti HBC,
albumina e globulinas, colesterol, triglicerídeos, anti HIV, ácido úrico, TGO, TGP, fosfatase
alcalina, gama GT); urina e fezes; ecocardiograma; radiografia do tórax; endoscopia digestiva;
ultra-sonografia abdominal total; prova de função respiratória e eletrocardiograma com risco
cirúrgico.
A cirurgia é desenvolvida para reduzir a quantidade de alimentos consumida nas refeições. Por
causa do pequeno reservatório gástrico, pequenas quantidades de alimento satisfazem mais
rapidamente. O apetite é também diminuído. Porque comendo menos você irá também
emagrecer.
Toda cirurgia acarreta algum tipo de risco, e estes procedimentos não são a exceção.
Entretanto, não é menos segura que outras tantas cirurgias e os riscos estão longe dos riscos
trazidos pela obesidade severa não tratada.
Normalmente você ficará cerca de 5 dias, dependendo de sua recuperação. Para maior
segurança e conforto, nós queremos estar certos de sua recuperação antes de você deixar o
hospital.
Você pode, mas nós não recomendamos. Quando você é operado, a perda de peso ocorre
permanentemente. Se algum problema ocorrer, e o grampeamento tenha que ser removido, seu
cirurgião poderá fazê-lo.
Não necessariamente, muitas pessoas podem comer vários tipos de alimentos. Você seguirá
uma dieta programada no pós-operatório, iniciando com líquidos, passando a alimentos
liquidificados (pastosos) e finalmente sólidos. Os alimentos serão ricos em proteínas e boa
quantidade de fibras. Lembre-se, você pode comer pequenas quantidades. Seus hábitos
alimentares mudarão para melhor. Isto será planejado individualmente com a nutricionista.
Muito pelo contrário. Programas dietéticos completos, com 6 refeições diárias, com vitaminas e
suplementos serão incluídos em suas refeições através do planejamento conjunto com a
nutricionista.
Isto depende de seu metabolismo e da quantidade de peso que tem a eliminar. Geralmente isto
pode variar de 20% a 30% de seu peso em 3 meses e até 60% seu excesso de peso em 1 ano.
Nesta cirurgia a grande maioria dos pacientes perde 40% a 60% do excesso de peso em um ano
e muitos chegam a perder todo seu excesso de peso em dois anos. Uma pequena porcentagem
de pacientes, entretanto, perdem muito pouco ou mantém seu peso, muitas vezes devido a
problemas não relacionados ao tratamento cirúrgico.
Inicialmente se você tentar comer mais alimentos sólidos, você pode vomitar o conteúdo. Se
você aumentar a freqüência você pode dilatar seu reservatório gástrico, podendo levar a ruptura
do grampeamento do estômago. Se por exemplo utilizar alimentos ricos em calorias tipo bebidas
alcoólicas, chocolates líquidos, leite condensado, poderá retornar a ganhar peso.
A reação emocional que cada sujeito desenvolve após a cirurgia é muito particular e depende
muito da capacidade (estrutura emocional) de cada indivíduo de também se adaptar às
“privações” e novidades. A mudança de hábitos, rotinas e novas escolhas que deverão ocorrer,
não só no tocante à alimentação, como no estilo de vida e obtenção de prazer. Assim alguns
pacientes reagem mais positivamente, outros nem tanto, fazendo novos sintomas como outras
compulsões (sexuais, financeiras, etc..), depressão, crises conjugais, comportamento mais
“agitado” e até exibicionista.
Não existem regras em relação às intolerâncias, mas alguns pacientes apresentam intolerância
a carne vermelha, outros ao arroz e até ao doce.
Somente após a liberação do cirurgião, que poderá ocorrer com 90 dias de cirurgia, dependendo
da evolução da recuperação.
Alguns pacientes vomitam mais, outros menos, e muitos não vomitam. Realizando as refeições
com as qualidades e quantidades especificadas pela nutricionista, nos horários combinados e
observando a mastigação, isto raramente ocorre.
Caso minha família não me apóie para a cirurgia, poderei fazer o tratamento?
O apoio familiar é muito importante, pois precisaremos que alguém o acompanhe no hospital,
prepare seus alimentos nos primeiros dias em casa, o acompanhe nas consultas, enfim, sempre
é mais tranqüilo e indicado que a família tenha uma conduta mais colaborativa.
As atividades sexuais poderão ser retomadas após 30 dias da cirurgia, tudo indo bem na
recuperação, observando as posições mais “passivas”, sem tanto esforço físico.