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E. E.

“Maria Constança de Barros Machado”

Trabalho de Adaptação da Disciplina de Filosofia


Segundo Ano
Por Rodrigo Lopes de Aquino

Campo Grande – MS

2007
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RESUMO

Esse trabalho trata de vários temas que ajudam a


compreender melhor a forma que o ser humano consegue utilizar
sua razão intelectual para adquirir conhecimentos e assim mudar
a forma que ele vê o mundo (revolução). Bem como aponta o uso
do juízo estético para discernir sobre belo. Para tanto, foram no
livro “Fundamentos da Filosofia”, do filósofo Gilberto Cotrim.
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SUMÁRIO

1. O QUE É
RAZÃO..............................................................................
................ 4

2.
ESTÉTICA..........................................................................
.............................. 5

3. CONHECIMENTO E
REVOLUÇÃO.....................................................................
6

4.
CONCLUSÃO......................................................................
............................. 7
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O QUE É “RAZÃO”?

Segundo Cotrim “A consciência racional busca a


compreensão da realidade por meio de certos princípios
estabelecidos pela razão, como o de causa e efeito.”. O
conhecimento racional implica o exercício de abstração e análise,
ou seja, abstrair refere-se a isolar as partes essenciais e analisar
significa decompor, separar o objeto de estudo em suas menores
partes, com este procedimento procura-se alcançar a essência de
determinado fenômeno.

A palavra “razão” é derivada do latim, “ratione”, e segundo


o Aurélio é “A faculdade que tem o ser humano de avaliar, julgar,
ponderar idéias universais, [...], estabelecer relações lógicas,
[...]“.

Freqüentemente relaciona-se razão e racionalidade com a


consciência cognitiva ou a capacidade de apreensão intelectual de
uma dada realidade. Entretanto o homem é um ser que se
relaciona com a realidade através de múltiplos sentidos e
múltiplas capacidades, assim pode-se pensar em diferentes
consciências. Consciência intuitiva pode ser apontada como um
saber imediato, que não passa por comparações, já a consciência
racional desenvolveu no campo da ciência métodos baseados em
experimentações que permitem a observação dos dados
empíricos e sua organização em teorias, para alcançar o que é
verdadeiro e universal em relação ao fenômeno ou objeto
investigado.
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ESTÉTICA

Estética é o conhecimento através dos sentidos e do belo,


mas o que é o belo? O homem pode fazer juízos de realidade
(dizer o que são as coisas) e juízos de valor (julgar se determinada
coisa é boa, ruim, agradável, bonita, feia, etc.). Entre os juízos de
valor distinguimos o juízo moral e o juízo estético, e é através
deste que julgamos se algum objeto, acontecimento, pessoa, ou
ser é belo.

Mas o que é beleza? A maioria das pessoas concordaria que


belo é algo que nos agrada, nos satisfaz os sentidos e proporciona
prazer sensível e espiritual, entretanto, estas mesmas pessoas
não concordariam sobre a beleza de determinado objeto.

Para filósofos idealistas como Platão a beleza é algo que


existe em si mesmo. Para filósofos materialistas como Hume a
beleza não está nos objetos, não é algo objetivo, depende do
gosto de cada um, da maneira como cada pessoa vê o objeto, ou
seja, o juízo estético do que é ou não belo é subjetivo, apoiado
pela cultura em que se vive.
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CONHECIMENTO E REVOLUÇÃO

Como vimos anteriormente, a consciência racional


desenvolveu no campo da ciência métodos baseados em
experimentações que permitem a observação dos dados
empíricos e sua organização em teorias, para alcançar o que é
verdadeiro e universal em relação ao fenômeno ou objeto
investigado.

Para Bachelard (1884 – 1962) “a ciência progride por


rupturas epistemológicas, caminha por saltos, que se
caracterizam pela negação dos pressupostos e métodos que
orientavam a pesquisa anterior, pois estes atuam como
obstáculos e dogmatização de teoria que freiam o
desenvolvimento da ciência”.

Thomas Kuhn (1922 – 1996) entende a ciência não como um


processo linear e evolutivo, mas como uma sucessão de
paradigmas, um conjunto de teses, pressupostos e categorias
aceitos pela comunidade científica, em determinados momentos,
porém, essa visão ou paradigma se altera provocando uma
revolução, que abre caminho para o desenvolvimento científico.

Neste sentido Bachelard e Kuhn apontam que existe uma


permanente revolução no campo da epistemologia da ciência, ou
seja, a forma como o ser humano obtém conhecimento.
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CONCLUSÃO

Apreendeu-se que a razão não se limita à racionalidade


intelectualmente obtida pela experimentação e reflexão, mas
pode se adquirir conhecimento por outras formas de consciência.
O conhecimento científico sistematizado pela razão não evolui
num processo linear, mas passa por revoluções e sustentação de
novos paradigmas.

Outras formas de consciência e obtenção de conhecimento,


passa pelo subjetivo e intuição do belo, através do juízo estético e
da arte podemos também alcançar determinado nível de
conhecimento.

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