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UFABC - fevereiro/maio de 2011

Fenômenos Térmicos: segunda lista de exercícios


Esses problemas constituem um conjunto mínimo de exercícios que devem
ser resolvidos pelos estudantes para o acompanhamento adequado da segunda
parte dessa disciplina. Também estão sendo propostos alguns problemas
adicionais, marcados com ***, que representam desaos para os estudantes!

Equipartição da energia; livre caminho médio


1. Considere n moles de um gás ideal constituído por moléculas com f
graus de liberdade ativos a uma dada temperatura T . Mostre que:
a) a energia interna total do sistema é Eint = f nRT /2;
b) o calor especíco molar a volume constante é cV = f R/2;
c) o calor especíco molar a pressão constante é cP = (f + 2) R/2.
d) qual a razão γ = cP /cV ?

2. Um mol de oxigênio (O2 ) é aquecido a pressão constante a partir da


temperatura T = 0 ◦ C . Qual a quantidade de calor que deve ser adicionada
a esse gás para duplicar o seu volume? Suponha que as moléculas do gás
tenham rotações, mas que a temperatura não seja sucientemente alta para
que elas também possam ter vibrações.

3. Suponha que 6 moles de um gás ideal diatômico, com rotação molecular


mas sem oscilações, experimentem um aumento de temperatura de 120 K em
condições de pressão constante.
a) Qual a quantidade de calor adicionada ao gás?
b) Qual o aumento da energia interna do gás?
c) Quanto trabalho realizado feito pelo gás?
d) Calcule o aumento da energia cinética translacional desse gás.

4. Em um dado experimento um certo gás é mantido em uma câmara


numa pressão de 2 × 10−6 mmHg e temperatura de 290 K .
a) Calcule o número de moléculas por centímetro cúbico dentro da câmara
supondo que o gás seja ideal.
b) Qual é o livre caminho médio das moléculas do gás sob essas condições
quando o diâmetro molecular for de aproximadamente 10−8 cm (raio de
Bohr).

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5. Moléculas de hidrogênio, de 10−8 cm de diâmetro, escapam de um
forno a uma temperatura de 4000 K e entram numa câmara contendo átomos
de argônio, com diâmetro de 3×10−8 cm e densidade de 4×1019 átomos/cm3 .
(a) Qual a velocidade típica das moléculas de hidrogênio que saem do
forno?
(b) Qual a distância mínima de aproximação dos átomos de hidrogênio e
de argônio (que podem ser considerados como esferas rígidas)?
(c) Qual o número inicial de colisões por unidade de tempo sofridas pelas
moléculas de hidrogênio?

Distribuição de velocidades; integrais gaussianas


6. Um certo gás com N partículas tem uma distribuição de módulo da
velocidades p (v) dada por
c
para

 v0
v, 0 ≤ v ≤ v0 ,
para

c, v0 ≤ v ≤ 2v0 ,

p (v) = c
(3v0 − v), para 2v0 ≤ v ≤ 3v0 ,
 v0

para

0, v ≥ 3v0 .

onde c e v0 são constantes.


a) Expresse a constante c em termos de N e v0 .
b) Quantas moléculas têm velocidades entre 1, 5v0 e 2v0 ?
c) Expresse a velocidade média das moléculas em termos de v0 .
d) Encontre a velocidade média quadrática, vmq , isto é, o valor médio do
módulo das velocidades ao quadrado.
7. *** Mostre que
ˆ +∞  π 1/2
2
I(a) = e−ax dx = .
−∞ a

Sugestão: é mais fácil calcular o quadrado da integral, [I(a)]2 , e fazer uma


transformação nas duas variáveis de integração, digamos (x, y), para coorde-
nadas polares, (r, θ), com r2 = x2 + y 2 .
Note que você pode considerar a como uma nova variável e tomar a
derivada de I (a),
ˆ +∞ ˆ +∞
d d −ax2 2
I(a) = e dx = −x2 e−ax dx,
da da −∞ −∞

2
onde trocamos a ordem das operações de derivação e de integração, que
atuam sobre variáveis distintas (como se diz, derivamos sob o sinal de inte-
gração). Então ˆ +∞
2 −ax2 1  π 1/2
xe dx = .
−∞ 2a a
Utilize esses resultados, e a distribuição de Maxwell-Boltzman,
  23
m mv
− 2k
2

Nv /N = 4π v2e B T
2πkB T
para mostrar que
ˆ ∞
r
Nv 8kB T
(a) v̄ = v dv =
0 N πm
e ˆ ∞
Nv 3kB T
(b) v¯2 = v2 dv = .
0 N m

8. Mostre que a velocidade mais provável de uma molécula de um gás


obedecendo a distribuição de velocidades de Maxwell-Boltzman é dada por
r
2kB T
vmp = .
m
Observe que a velocidade mais provável corresponde ao ponto em que a in-
clinação da curva da distribuição de velocidades é nula.
9. A baixíssimas temperaturas certos átomos podem apresentar um com-
portamento bastante exótico, o que leva a uma nova forma de matéria con-
hecida como condensado de Bose-Einstein. Experimentos de aprisionamento
e congelamento de átomos podem criar gases de rubídio, e outros átomos, com
baixa densidade, a temperaturas da ordem de nanokelvins (1 nK = 10−9 K).
Esses átomos são aprisionados e congelados em uma armadilha composta de
um campo magnético e de lasers em câmaras de ultra-vácuo. Um dos méto-
dos que são usados para medir a temperatura do gás armadilhado consiste
em desligar a armadilha e medir o tempo que as moléculas levam para cair
uma dada distância! Considere um gás de átomos de rubídio (de massa mo-
lar M = 85, 47 g/mol) a uma temperatura de 120 nK . Calcule
p o tempo que
um átomo levaria, viajando com uma velocidade vmq = v , para cair uma
2

distância de 10 cm, nas seguintes condições:

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a) com o átomo se movendo diretamente para baixo;
b) com o átomo se movendo diretamente para cima.
Suponha que não haja colisões ao longo da trajetória.

Calor especíco; expansão adiabática e livre


10. A pressão constante de 1 atm, o volume de 0, 002 mol de certo gás
ideal varia de 50 cm3 a 100 cm3 quando se adicionam 20, 9 J de energia na
forma de calor.
(a) Qual a variação da energia interna desse gás?
(b) Qual o valor do calor especício a volume constante? E do calor es-
pecíco a pressão constante?
11. Um container armazena uma mistura de três gases não interagentes:
n1 moles do primeiro gás com calor especíco molar a volume constante CV 1 ,
e assim por diante. Encontre o calor especíco molar a volume constante da
mistura em termos dos calores especícos molares e das quantidades dos três
gases separados.
12. Num gás diatômico ideal CV = 5R/2. Um mol desse gás tem pressão
P e volume V . Quando o gás é aquecido, sua pressão triplica e o volume
duplica. Se esse processo de aquecimento incluir dois passos, um deles a
pressão constante e o outro a volume constante, determine a quantidade de
calor transferido para o gás.
13. Um gás ideal inicialmente à pressão p0 realiza uma expansão livre
(adiabática, sem trabalho externo) até um volume nal que é três vezes o
valor do volume inicial.
a) Qual é a pressão do gás depois da expansão livre?
b) Suponha que o gás seja então comprimindo de forma lenta e√adiabática
de volta ao seu volume inicial. A pressão depois da compressão é 3p0 . Esse
gás é monoatômico, diatômico ou poliatômico?
14. Um gás diatômico expande-se adiabaticamente até um volume 1.35
vezes maior que seu volume inicial. A temperatura inicial é de 18 o C . En-
contre a temperatura nal.
15. Mostre que as seguintes relações valem para uma expansão reversível
adiabática de um gás ideal:
T V γ−1 = constante

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e 1
T P γ −1 = outra constante.
Com isso, considere a bola de fogo da bomba de ssão de urânio que consiste
de uma esfera de gás de 12 m de raio e temperatura de 310000 K, imedi-
atamente após a detonação. Supondo que a expansão seja adiabática e que
a bola de fogo permaneça esférica, estime o seu raio quando a temperatura
for de 3000 K (suponha que γ = 1, 4). Qual o valor do raio da bola de fogo
quando a temperatura for 300 K?
16. *** Uma nuvem interestelar, constituída de um gás ideal, colapsa
com seu raio R decrescendo de acordo com a expressão
  32
13 −t
R = 10 ,
218

onde o tempo t é medido em anos. Note que t = 0 para R = 0 de modo que t


é sempre negativo. Essa nuvem colapsa isotermicamente, a uma temperatura
de 12 K , até seu raio atingir 1013 m. Ela então se torna opaca, e o colapso a
partir desse ponto se realiza adiabática (γ = 5/3) e reversivelmente. Quantos
anos levará para a temperatura subir 1000 K medidos a partir do tempo em
que a nuvem alcança um raio de 1013 m?
17. Uma câmara termicamente isolada contém n1 moles de gás hélio a
uma alta pressão P1 e a temperatura T1 . A partir de determinado instante,
aciona-se uma pequena válvula e o gás começa a escapar muito lentamente
para o ambiente da atmosfera, cuja pressão é P0 . Mostre que a temperatura
nal dos n2 moles restantes na câmara é dada por
 1− γ1   γ1
P0 P0
T2 = T1 com n2 = n1 .
P1 P1

Quais as hipóteses adicionais que estão sendo feitas para obter esse resultado?
18. *** Imagine que a troposfera do planeta Terra possa ser representada
pelo modelo de um gás ideal, de massa molar M e razão de calores especícos
Cp /Cv = γ . A absorção da luz solar na superfície da Terra aquece a troposfera
a partir da parte inferior, produzindo correntes verticais de convecção que
estão continuamente misturando o ar. À medida que uma parcela de ar sobe,
a sua pressão cai esse gás se expande. Essa parcela de ar realiza trabalho

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sobre suas vizinhanças, com diminuição de sua energia interna e decréscimo
de temperatura. Considere que esse processo de mistura do ar seja tão rápido
que posso ser considerado adiabático.
a) Mostre que a grandeza T P (1−γ)/γ tem um valor uniforme nas camadas
da troposfera.
b) Diferenciando em relação à altitude y , mostre que a taxa de declínio
atmosférico é dada por
 
dT T 1 dP
= 1− .
dy P γ dy

c) Uma camada inferior de ar deve sustentar o peso das camadas supe-


riores. A partir da equação P = P0 − ρgy , onde P0 é a pressão na altura
zero, ρ a densidade do ar e g a aceleração da gravidade, observe que o equi-
líbrio mecânico da atmosfera requer que a pressão diminua com a altitude de
acordo com a expressão diferencial
dP
= −ρg.
dy
A profundidade da troposfera é pequena comparada ao raio da Terra, de
modo que você pode considerar que a aceleração de queda livre seja uniforme.
Mostre que a taxa de declínio atmosférico é dado por
 
dT 1 Mg
=− 1− .
dy γ R

Entropia, segunda lei e máquinas térmicas


19. Determine a variação total de entropia quando um cubo de gelo
de 27 g , a −12 o C , é transformado a pressão constante em vapor d'água a
temperatura de 115 o C .
20. Um iceberg de 100000 kg a −5 o C separa-se da calota polar e utua
para longe no oceano, a 5 o C . Qual será a variação na entropia desse sistema
depois que o iceberg estiver completamente derretido? O calor especíco do
gelo é 2010 J/kg ◦ C .

21. Um mol de hidrogênio gasoso é mantido no lado esquerdo de um


recipiente isolado termicamente, constituído por dois compartimentos iguais

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ligados por uma válvula. Inicialmente o compartimento do lado direito está
totalmente vazio. Liga-se então a válvula permitindo que o gás possa uir
para o lado direito. Qual a variação total da entropia quando o sistema
atinge o estado de equilíbrio? Há alguma variação de temperatura?

22. Um mol de um gás ideal monoatômico é submetido ao seguinte ciclo:


transformação isocórica (volume constante), com volume Vb = 10−3 m3 , de
um ponto a até o ponto b, onde a pressão é pb = 10 atm; expansão adiabática
do ponto b até o ponto c, onde o volume é Vc = 8Vb ; transfomação isobárica,
de c até a, fechando o ciclo. Calcule:
a) o calor adicionado ao gás no processo;
b) o calor que o gás libera para o meio ambiente processo;
c) o trabalho líquido realizado pelo gás e a eciência do ciclo.
23. Um mol de um gás monoatômico ideal, inicialmente à pressão de
1 atm e com um volume de 0, 025 m3 , é aquecido até um estado nal com
pressão de 2 atm e volume de 0, 04 m3 . Determine a variação da entropia do
gás neste processo.

24. Considerando um refrigerador ideal de Carnot, mostre que o trabalho


realizado pelo motor, W , relaciona-se com o calor absorvido do reservatório
frio, Qf , e as temperaturas dos reservatórios frio e quente, Tf e Tq , respecti-
vamente, da seguinte forma
Tq − Tf
|W | = |Qf | .
Tf

a) Qual o coeciente de rendimento para um refrigerador cujas bobinas


de refrigeração estejam na temperatura de −13 o C , e o gás comprimido no
condesador tenha a temperatura de 26 o C ?
b) Se o motor do refrigerador estiver trabalhando com potência de 200
W , qual é a quantia máxima de calor que pode ser extraída do congelador

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em dez minutos quando a sua temperatura for de 270 K e a temperatura do
exterior for de 300 K ?
25. Uma máquina de Carnot funcionando entre as temperaturas T1 e T2
(T1 > T2 ) fornece trabalho a um refrigerador de Carnot que trabalha entre
as temperaturas T3 e T4 (T3 > T4 ). Encontre a razão entre o calor liberado
pelo refrigerador para o reservatório na temperatura T3 e o calor absorvido
do reservatório à temperatura T1 pela máquina, isto é, |Q3 |/|Q1 |, em termos
das quatro temperaturas dadas.
26. Durante uma expansão adiabática reversível de um gás ideal, a
pressão e o volume obedecem a relação P V γ = constante. Mostre que o
trabalho feito por um gás que se expande do estado (P1 , V1 ) até o estado
(P2 , V2 ) é dado por
P1 V 1 − P2 V 2
W = .
γ−1
27. No ponto A de um ciclo de Carnot, 2, 34 moles de um gás ideal
monoatômico têm uma pressão de 1400 kP a, volume de 10 litros e temper-
atura de 720 K . Esse sistema expande-se isotermicamente até o ponto B, e
depois continua se expandindo adiabaticamente até o ponto C, onde o seu
volume é de 24 litros. Uma compressão isotérmica leva o sistema ao ponto
D, onde o volume passa a ser de 15 litros. Finalmente o gás volta ao ponto
A através de um processo adiabático.
a) Determine todas as pressões, volumes e temperaturas desconhecidos
na tabela abaixo
P (kP a) V (l) T (K )
A 1400 10 720
B
C 24
D 15
b) Encontre a energia adicionado pelo calor, o trabalho realizado pela
máquina e a mudança na energia interna para cada uma das etapas, A → B,
B → C, C → D, e D→ A.
c) Calcule o rendimento Wmaq /|Qabs |. Demonstre que ele é igual ao rendi-
mento da máquina de Carnot.
28. Um mol de um gás ideal monoatômico é submetido ao seguinte ciclo:
expansão isobárica à pressão p0 , de um ponto a onde o volume é V0 até o

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ponto b onde volume é 4V0 ; transformação isocórica, do ponto b até o ponto
c onde a pressão é 2p0 ; compressão do ponto c de volta ao ponto a.
a) Quanto trabalho é realizado pelo gás partindo de a até c na trajetória
abc?
b) Quais são as mudanças na energia interna e na entropia indo de b até
c?
c) Quais são as mudanças na energia interna e na entropia quando se
realiza o ciclo completo?
Expresse todas as respostas em termos da pressão p0 , do volume V0 e da
temperatura inicial T0 no ponto a.
29. Um sistema uido com n moles de uma molécula com f graus de
liberdade é submetido a um processo de aquecimento, passando de um estado
inicial (Pi , Vi ) para um estado nal (Pf , Vf ). Mostre que a variação da
entropia do gás é dada por
" f /2   f2 +1 #
Pf Vf
∆S = nR ln .
Pi Vi

30. Em 1827, Robert Stirling, um clérigo escocês, inventou a máquina


de Stirling, para a qual desde então se encontraram muitas aplicações. O
combustível é queimado externamente para aquecer um dos dois cilindros da
máquina. Uma quantidade xa de gás inerte move-se ciclicamente entre os
cilindros, expandindo-se no cilindro quente e se contraindo no frio. A gura
abaixo representa um modelo para seu ciclo termodinâmico. Considere n
moles de um gás monoatômico ideal que está atravessando uma vez o ciclo,
consistindo de dois processos isotérmicos às temperaturas 3Ti e Ti e de dois
processos a volume constante. Determine, em termos de n, R e Ti , o calor
líquido transferido ao gás e a eciência da máquina.

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31. *** O ciclo de Otto na gura abaixo modela a operação do motor
de combustão interna de um automóvel. Uma mistura de vapor de gasolina
e ar é injetada em um cilindro enquanto o pistão abaixa durante o curso O
→ A da entrada. O pistão sobe para a extremidade fechada do cilindro para
comprimir adiabaticamente a mistura no processo A → B . O parâmetro
r = V1 /V2 é a razão de compressão do motor. Em B a gasolina é inamada
pela vela; a pressão eleva-se rapidamente enquanto a gasolina se queima no
processo B → C . No curso de potência C → D, os produtos da combustão
se expandem adiabaticamente enquanto forçam o pistão para baixo. Os pro-
dutos da combustão esfriam mais ainda em um processo isocórico D → A e
no curso A → O da exaustão, quando os gases de exaustão são eliminados do
cilindro. Suponha que um único valor da razão de capacidades calorícas γ
caracteriza tanto a mistura ar-combustível quanto os gases de exaustão após
a combustão. Prove que o rendimento do motor é dado por

η = 1 − r1−γ .

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Interpretação estatística da entropia; entropia do universo.
32. Considere o lançamento de três dados. Construa uma tabela com o
número de microestados correspondentes a cada macroestado possível. Quais
são os macroestados mais prováveis? Em termos de entropia qual o macroes-
tado mais desordenado? E o mais ordenado?
33. Duas quantidades iguais de água, de mesma massa m mas a tem-
peraturas diferentes, T1 e T2 , são misturadas adiabaticamente, a pressão
constante. Mostre que a mudança de entropia no universo é dada por
 
T1 + T2
∆Suniv. = 2mCP ln √ ,
2 T1 T2
onde CP é o calor especíco da água a pressão constante. Mostre também
que
∆Suniv. > 0.

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