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Fundamentos – Parte I
INTRODUÇÃO
A MÚSICA é uma arte universal. Uma arte que permite ao homem expressar
sentimentos através dos sons. Teoria Musical é o conjunto de conhecimentos que propõe
explicar, elucidar e interpretar o que ocorre nesta atividade prática; ela é a parte científica do
estudo da música. É bom esclarecermos que a Teoria só faz sentido se puder ser aplicada na
prática, pois o som, princípio básico da existência da música, é gerado pela prática.
SOM - DEFINIÇÃO
Nós não podemos vê-lo, degustá-lo e cheira-lo, mas podemos escutá-lo e senti-
lo. Posicione uma de suas mãos em sua garganta e cante uma nota. Você perceberá uma
vibração.
O som é uma perturbação no ar causada por um corpo sonoro em vibração,
produzindo uma onda que chega aos nossos ouvidos que é decodificada pelo cérebro. De
uma forma mais simples podemos definir que o som é tudo que ouvimos.
• vibração de cordas
• vibração de colunas de ar
• vibração de discos e membranas
PROPRIEDADES DO SOM
1. INTENSIDADE ou VOLUME
Graham Bell
TEORIA MUSICAL
Fundamentos – Parte II
2. ALTURA
Um som pode ser grave, médio ou agudo, de acordo com a freqüência com a
qual ele é emitido. Essa propriedade é chamada altura do som. Os sons graves são mais
“grossos” enquanto os agudos são mais “finos”.
A classificação dos sons apenas como graves, médios e agudos sempre foi
bastante genérica e limitada para que se pudesse estabelecer um conhecimento musical sobre
o assunto. Em razão disso, os sons foram divididos de acordo com a freqüência específica por
eles emitida. A cada tipo de freqüência deu-se um nome respectivo. Foi exatamente assim que
“surgiram” as chamadas notas musicais.
De acordo com o diagrama acima, podemos entender que se alguém emite, por
meio de uma fonte sonora qualquer, um som com uma freqüência de 262 Hertz, estaremos
ouvindo um DÒ, ou seja, um som cuja onda “vibra” 262 vezes por segundo.
3. TIMBRE
Observe o diagrama:
PAUTA OU PENTAGRAMA
CLAVES
Clave de Sol
Clave de Fá
Clave de Dó
Determina a localização da nota Dó, anotada na primeira, segunda, terceira e quarta
linha. A mais usada é na terceira linha.
É usada para sons médios.
Anota-se nesta clave o som da viola.
É de pouco uso.
Para se anotar os sons do piano é necessário o uso de duas claves. Veja exemplo
abaixo, usando a Clave de Fá abaixo para os sons graves (das teclas da esquerda) e acima a
Clave de Sol para os sons agudos (das teclas da direita), tendo entre elas apenas uma linha
suplementar na qual anota-se o Dó central:
OBS: Para uma boa leitura das notas é necessário que se pratique bastante a ponto de decorar
a posição das notas na pauta e a sua localização no instrumento.
TEORIA MUSICAL
Fundamentos – Parte IV
SINAIS DE ALTERAÇÃO
Medir é uma tarefa extremamente necessária àqueles que desejam entender melhor as
grandezas que nos cercam. Para entendermos o tempo, o dividimos em milênios, séculos,
décadas, anos, meses, dias, horas, minutos e segundos. Para entendermos as distâncias,
utilizamos unidades tais como o quilômetro (km), o metro(m), o centímetro(cm) e o
milímetro(mm).
A música não é uma exceção a esta regra. Para que possamos estudá-la, precisamos
saber como medir a distância entre as notas musicais. Essa distância não é medida nem em
segundos, nem em milímetros e sim em SEMITONS.
Para fins didáticos, imaginemos uma régua que, ao invés de ser graduada em
centímetros e milímetros, seja graduada em tons e semitons. Obs: 1 tom = 2 semitons.
Tomemos, agora, as sete notas musicais: dó, ré mi, fá, sol, lá e si. Se fôssemos medir
as distâncias entre elas, chegaríamos à seguinte conclusão:
APLICAÇÃO INSTRUMENTAL
1. TECLADO
2. VIOLÃO
A afinação de cima para baixo, da corda mais grossa para a mais fina é E A D G
B E (Mi, Lá, Ré, Sol, Si, Mi), observe que os simbolos aqui estão representando notas e não
acordes. A partir das cordas soltas, cada vez que pressionamos uma nova casa subimos 1
semitom, 1/2 tom, o que corresponde a um sustenido. Vejamos o que acontece no braço do
violão até a quinta casa.
Vejamos a corda mais grave, o E (mi) sexta corda: Ao pressionarmos a primeira casa o
som sobe 1 semiton, como E (mi) não tem sustenido, (as notas terminadas em "i" não
possuem), vamos para F (fa), mais uma casa e estamos em F# (FÁ sustenido).
Vejamos a quinta corda - A (la): Ao pressionarmos a primeira casa temos A# (la
sustenido), mais uma casa e temos B (si). E assim sucessivamente, sempre tendo
como ponto de partida o som da corda solta.
Dó# ou C# Sib ou Bb
ENARMONIA
Fenômeno pelo qual uma mesma nota possui dois nomes diferentes. Como já foi
dito, o intervalo entre C e D é de 1 tom, e o menor intervalo possível entre duas notas é de
meio tom. Logo, entre C e D existe uma terceira nota. Esta nota pode ser chamada de C# (dó
sustenido) ou de Db (ré bemol). C# (dó sustenido) é a nota dó elevada em meio tom e Db é a
nota ré baixada em meio tom, logo, são a mesma nota (o que chamamos "enarmonia").
Notas Enarmônicas
C# Db
D# Eb
F# Gb
G# Ab
A# Bb
Dica: Para memorizar, basta lembrar que não existe sustenido para as notas terminadas
em “i” (E - mi e B - si), conseqüentemente não existirá Do bemol (Cb) nem Fa bemol (Fb)
pois seriam enarmônicos das supostas notas, que na verdade não existem.
TEORIA MUSICAL
Fundamentos – Parte V
O TEMPO NA MÚSICA
FIGURAS DE TEMPO
Nomenclatura Figura Pausa
Semibreve
Mínima
Semínima
Colcheia
Semicolcheia
Fusa
Semifusa
Quartifusa
Para cada figura e sua pausa há um número representativo e uma duração relativa.
NÚMERO
NOME DURAÇÃO
REPRESENTATIVO
Semibreve 1 maior duração
Mínima 2 1/2 da duração da semibreve
Semínima 4 1/2 da duração da mínima
Colcheia 8 1/2 da duração da semínima
Semicolcheia 16 1/2 da duração da colcheia
Fusa 32 1/2 da duração da semicolcheia
Semifusa 64 1/2 da duração da fusa
Máxima
Longa
Breve
A máxima, a longa e a breve são figuras, atualmente, muito pouco ou quase não
utilizadas. A duração delas seria oito, quatro ou duas vezes o valor da semibreve,
respectivamente.
OBS: Os colchetes de uma figura podem ser unidos, a fim de facilitar a representação.
TEORIA MUSICAL
Fundamentos – Parte VI
PONTOS, LIGADURAS e FERMATAS
PONTO DE AUMENTO
Ligadura é uma linha curva que une duas ou mais notas de mesma altura,
somando seus valores, ou seja, executa-se apenas a primeira nota prolongando-se de um valor
para outro, podendo assim com esta soma, representar qualquer duração de tempo de uma
nota necessária numa música.
DISTINÇÃO IMPORTANTE!!!
FERMATA
Sinal colocado sobre ou sob uma nota, fazendo com que se prolongue o som
mais do que o tempo estabelecido. Como a fermata não indica o tempo do prolongamento do
som, a execução fica por conta do intérprete. Entretanto, palavras como "longa" ou "curta"
podem ser colocadas sobre ela, sinalizando maior ou menor sustentação do som.
Por mais que já se tenha falado e pesquisado sobre nossa relação com o tempo,
ele é um fato da vida sobre o qual não possuímos nenhum poder. Usamos (até vendemos) o
tempo, mas não temos sua posse. Criamos e utilizamos medidas que nos servem para
organizar os fatos históricos e cotidianos da vida, mas sabemos que nossa vivência do tempo
escapa ao cronômetro.
Nos batimentos do coração, por exemplo, podemos perceber uma célula rítmica
constante e regular. Entretanto, se corrermos durante 10 minutos, nosso coração vai, como
costumamos dizer, acelerar. A célula rítmica é a mesma, os batimentos não mudaram. O que
mudou foi a velocidade. Resumindo, ritmo e velocidade não se confundem. Quando dizemos
que determinado ritmo é rápido estamos cometendo uma falha. Os ritmos podem ser tocados
em uma velocidade mais rápida ou mais lenta. Por isso, podemos ter um ritmo de valsa mais
lento ou mais rápido, uma balada mais lenta ou mais rápida. Só que, em música, não
chamamos isso de velocidade, mas de andamento.
Outra coisa que precisa ser desmistificada é o valor temporal das figuras.
Muitos iniciantes questionam quantos segundos dura uma semibreve, por exemplo. Tal
questonamento é falho, pois como exposto anteriormente, o importante é a proporção entre as
figuras e não a determinação de sua duração, pois isto dependerá do andamento utilizado.
No princípio do século XVIII os compositores eruditos italianos resolveram dar
nomes aos principais andamentos:
BATIMENTOS
CARACTERÍSTICA ANDAMENTOS
POR MINUTO
Largo 40 a 54
Lento Larghetto 54 a 66
Adágio 66 a 76
Andante 76 a 92
Moderado Andantino 92 a 108
Moderato 108 a 120
Allegro 120 a 144
Vivace 144 a 168
Rápido
Presto 168 a 200
Prestíssimo 200 a 208
Para determinar com total precisão a duração exata dos tempos, existe um
aparelho - o metrônomo - inventado por Loulié, em 1710. O metrônomo regula e marca os
andamentos musicais. Funciona através de um sistema mecânico e por movimentos oscilantes
de um pêndulo fixo com um peso, que pode ser deslocado (abaixado ou levantado, acelerando
ou retardando o andamento). Quanto mais próximo da base o peso estiver, mais rápido serão
os movimentos do pêndulo e, portanto corresponderá a andamentos mais rápidos. Quanto
mais longe da base, mais lentos serão os andamentos. Cada batida corresponde à duração de
um tempo.
Observações Importantes:
Exercite! Pegue uma coleânea velha e faça a marcação dos momentos tônicos nos
louvores. Este é, sem dúvida, um dos principais passos para se aprender a ler música!
TEORIA MUSICAL
Fundamentos – Parte IX
COMPASSO
É a divisão da música em séries regulares de tempo, de baseada na pulsação e
nos momentos tônicos da mesma.
Barras ou travessões são linhas verticais colocadas sobre a pauta que revelam
os limites de cada compasso. Logo após a barra, encontra-se o momento tônico do motivo
musical.
A barra dupla de linhas simples representa fim parcial de uma seção da música.
Ela não está vinculada ao anúncio do tempo tônico (1º tempo) como a barra de compasso, já a
barra dupla com uma linha fina e outra grossa representa o fim total, podendo aparecer a
qualquer tempo.
Ninguém precisa ler as 100 primeiras páginas de um livro para saber onde se
localiza a centésima. Basta olhar o número inidicado no rodapé da página. Na música também,
é prática comum numerar as barras de compasso no começo de cada linha ou periodicamente.
Por exemplo, marcando cada quinta ou cada décima barra . Isto é, se desejarmos localizar o
32º compasso, não precisaremos contar 1 a 1 até o 32º. Basta observarmos a numeração
constante nas barras de compasso.
RITORNELLO
TIPOS DE COMPASSO
COMPASSO BINÁRIO
COMPASSO QUATERNÁRIO
SIMPLES
TEORIA MUSICAL
Fundamentos – Parte X
COMPASSO
Representação na Pauta
O Compasso é representado na pauta através de números em forma de fração
que aparecem no início da música, logo após a clave.
Exemplo:
FIGURAS SIMPLES
FIGURAS PONTUADAS
.
Dizer que a fórmula de um compasso é 9/8 significa qualificá-lo como um
compasso Ternário no qual a figura que vale 1 tempo é a semínima pontuada, o que o
caracteriza como composto.
EQUIVALÊNCIA TEMPORAL
Tomemos novamente como exemplo o compasso "2 por 4" (2/4). Sabemos que,
por se tratar de um compasso binário simples, ele terá 2 tempos e que cada tempo será
representado por uma semínima, ou seja, a figura que corresponde ao número 1/4.
Isso também ocorre nos demais compassos. No “três por quatro” (3/4), em
princípio, teríamos sempre 3 semínimas por compasso. Entretanto, a equivalência temporal
das figuras torna a inscrição abaixo perfeitamente correta.
TEORIA MUSICAL
Fundamentos – Parte XI
Sabemos que cada ano possui 12 meses; cada mês, normalmente, 4 semanas; cada
semana, sete dias; cada dia, 24 horas; cada hora, 60 minutos; cada minuto, 60 segundos.
Podermos subdividir essas grandezas temporais é fundamental para administrarmos nossa
vida.
Imagine que cada batida da pulsação de um louvor possa ser dividida também, porém
em apenas duas ou três partes.
Exercício 1:
Marque uma pulsação batendo a mão esquerda sobre uma mesa, repetindo a batida
em intervalos iguais. Agora, para cada batida da mão esquerda, bata, ao mesmo
tempo, duas vezes a mão direita, seguindo à risca esta pulsação.
Exercício 2:
Faça a mesma coisa, porém, ao invés de bater duas vezes a mão direita, bata três
vezes.
1. Marcar a pulsação;
2. Marcar os momentos tônicos;
3. Contar de quantas em quantas batidas ocorre o momento tônico dentro de uma
pulsação;
Basta ouvir o louvor atentamente e verificar na prática, qual das duas marcações
consegue ser aplicada.
Exemplos de louvores cujos compassos são Exemplos de louvores cujos compassos são
simples: compostos:
1. É teu sangue que me limpa. 1. Aquilo que fui não sou mais.
2. Toda Promessa. 2. Ó grande Deus.
3. Em nossos lábios. 3. Cantarei a misericórdia.
4. Há um rio de águas vivas. 4. Já achei uma flor gloriosa.
5. A Deus seja o louvor. 5. Mestre, o mar se revolta.
6. Era uma oliveira. 6. Ó que saudosa lembrança.
7. Na expressão deste louvor. 7. Cantarei, cantarei hosana.
8. Venho, Senhor, minha vida oferecer. 8. Seja só o Senhor louvado aqui.
9. A paz que tu procuras. 9. Santo é o que está no trono.
10. Jesus em tua presença. 10. Deus proverá.
11. Todo louvor seja dado a Deus. 11. Não há Deus acima do Senhor.
12. Há uma obra que Deus quer fazer. 12. Nosso louvor.
13. Ainda que a figueira não floresça. 13. Fala, Jesus querido.
14. Quero ser fiel ao meu Senhor. 14. Dependo de ti, Senhor.
15. Entrei no tempo de Deus. 15. Ele voltará pra buscar a sua Igreja.
16. Tu és fiel, Senhor.
Dica: Nos louvores com compassos
compostos temos a sensação rítmica de que
a cada tempo da pulsação ocorre uma “valsa”
(1-2-3).
TEORIA MUSICAL
COMPASSOS SIMPLES
Mais utilizados
Representação na Pauta:
Marcação:
Mais utilizado
Representação na Pauta:
Marcação:
o Conte 1, 2, 3 – 1, 2, 3 – 1, 2, 3 – 1, 2, 3 – 1, 2, 3 (...);
COMPASSO QUATERNÁRIO
Representação na Pauta:
Marcação:
o Conte 1, 2, 3, 4 – 1, 2, 3, 4 – 1, 2, 3, 4 – 1, 2, 3, 4 – 1, 2, 3, 4 (...);
COMPASSOS COMPOSTOS
Mais utilizado
Representação na Pauta:
1 2 1 2
Marcação:
Representação na Pauta:
1 2 3 1 2 3 1 2 3
Marcação:
Mais utilizado
Representação na Pauta:
1 2 3 4 1 2 3 4 12 34
Marcação:
COMPASSOS - PARTICULARIDADES
ANACRUSE
Já sabemos que os momentos tônicos de uma música, geralmente, ocorrem no
primeiro tempo de cada compasso. Isto não significa que o início de uma música será sempre
num momento tônico, pois ela pode começar depois do primeiro tempo.
1 2 3 4
Quando ocorre anacruse numa música, no último compasso dessa música fica
oculta uma pausa com a mesma duração das notas que aparecem no 1º compasso. Observe
que no exemplo abaixo, no último compasso, fica oculta uma pausa de semicolcheia, que
somada às figuras que lá aparecem (uma mínima pontuada e uma pausa de colcheia
pontuada) completam os quatro tempos do compasso.
SÍNCOPE
Nos exemplos que demos de marcação de compasso, geralmente, todos os
tempos fortes estavam sendo iniciados por uma nota. Todavia, pode também acontecer de a
nota executada no tempo ou parte fraca do compasso anterior ser prolongada até o tempo forte
do compasso seguinte por meio de uma ligadura de tempo. Assim, o tempo forte do novo
compasso será preenchido com "restos" de som da nota do compasso anterior. Sempre que
isso ocorrer, teremos a chamada SÍNCOPE.
QUIÁLTERAS
Já vimos que um compasso será simples se a figura que nele representa um
tempo for uma figura simples; e que um compasso será composto se a figura que nele
representa um tempo for pontuada. Vimos, também que uma forma prática de se verificar se
um compasso é simples ou composto é tentar fazer a divisão de cada tempo dos compassos
em duas ou em três partes. Se o tempo for divisível por 2, será simples, se por 3, será
composto.
Seguindo o que foi dito acima, poderíamos, por exemplo, classificar o compasso
dos louvores “Cristo já nos preparou” e “Calmo, sereno e tranqüilo” como sendo quaternário
simples e quaternário composto, respectivamente.
Agora, imagine um louvor cujo compasso seja quaternário simples mas que em
apenas um dos tempos de cada compasso haja uma divisão ternária e não binária, como se
poderia supor. Como representar tal compasso?
Quiálteras são grupos de figuras alteradas para mais ou para menos, dentro de
uma subdivisão binária ou ternária. E elas aparecem com uma cifra colocada acima ou abaixo
do grupo de notas, para indicar a quantidade de figuras de sua composição.
TEORIA MUSICAL
Fundamentos – Parte XV
ESCALAS MAIORES E MENORES
Escala é uma seqüência de notas musicais cujos intervalos, em semitons, entre
elas, são previamente fixados. Resumidamente, podemos dizer que elas podem ser maiores ou
menores.
Nosso objetivo aqui não é entrar em detalhes sobre como elas são construídas.
Pretendemos apenas nos situar quanto aos acidentes (sustenidos e bemóis) presentes tanto
em uma, quanto em outra.
Temos abaixo duas tabelas com as escalas maiores e menores, nas doze
tonalidades. Elas deverão ser lidas da esquerda para a direita, ou seja, na posição horizontal. A
primeira coluna refere-se à 1ª nota da escala. Ex: a 1ª linha refere-se à escala de “C”, a 2ª, à
escala de “C#”, e assim sucessivamente.
I II III IV V VI VII I
C D E F G A B C
C# D# F F# G# A# C C#
D E F# G A B C# D
Eb F G Ab Bb C D Eb
E F# G# A B C# D# E
F G A Bb C D E F
F# G# A# B C# D# F F#
G A B C D E F# G
Ab Bb C Db Eb F G Ab
A B C# D E F# G# A
Bb C D Eb F G A Bb
B C# D# E F# G# A# B
I II III IV V VI VII I
C D Eb F G Ab Bb C
C# D# E F# G# A B C#
D E F G A Bb C D
Eb F Gb Ab Bb Cb Db Eb
E F# G A B C D E
F G Ab Bb C Db Eb F
F# G# A B C# D E F#
G A Bb C D Eb F G
Ab Bb Cb Db Eb Fb Gb Ab
A B C D E F G A
Bb C Db Eb F Gb Ab Bb
B C# D E F# G A B
TONS RELATIVOS
Sempre que duas escalas possuem as mesmas notas, dizemos que elas são
relativas. Toda escala diatônica maior possui uma relativa menor. A única diferença é o início e
o término de cada escala. Observe:
(--------------------------Escala de Em---------------------------)
G A B C D E F# G A B C D E
(----------------------------Escala de G----------------------------)
Para se averiguar o tom relativo menor de uma escala maior basta buscar seu
VI grau. Por exemplo, o relativo menor de “C” é “A” (a 6ª nota da escala de “C”). No caso
inverso, para obtermos o tom relativo maior de uma escala menor, basta buscamos o III grau
dessa escala. Por exemplo, o relativo maior de “Am” é “C” (a 3ª nota da escala de “Am”)
Para facilitar, logo abaixo há uma tabela que mostra todos tons das escalas e
suas respectivas relativas menores:
INCLUDEPICTURE "http://www.teoria.com/referencia/escalas/images/05a.gif" \*
MERGEFORMAT
G# C G
F# F#
F Bb Eb Ab Db Gb Cb
ou ou ou ou ou ou ou
Dm Gm Cm Fm Bbm Ebm Abm
TEORIA MUSICAL
DINÂMICA
A amplitude entre os sons muito fortes e muito suaves divide-se em vários graus
de volume. Estes representam-se por meio de sinais de expressão que se escrevem
geralmente sobre a pauta musical, indicando qual a intensidade com que as notas devem ser
tocadas.
Numa música, a transição de um grau dinâmico para outro pode ser repentina ou
gradual. A transição gradual de uma dinâmica para outra indica-se geralmente por meio de um
sinal, podendo ser também indicada por palavras:
Crescendo (cresc.) Gradualmente, a intensidade vai crescendo.
BATIMENTOS
CARACTERÍSTICA ANDAMENTOS
POR MINUTO
Largo 40 a 54
Lento Larghetto 54 a 66
Adágio 66 a 76
Andante 76 a 92
Moderado Andantino 92 a 108
Moderato 108 a 120
Allegro 120 a 144
Vivace 144 a 168
Rápido
Presto 168 a 200
Prestíssimo 200 a 208
Para se evitar tal situação, existem alguns símbolos e expressões que permitem
a execução de saltos e de repetições na pauta, modificando a chamada progressão linear.
Esses símbolos e expressões são chamados de rupturas ou interrupções.
A VOZ HUMANA
É notório que nem todas as vozes são iguais. A diferença mais nítida se dá entre
as vozes femininas e as vozes masculinas, pois enquanto essas são mais graves, aquelas são
mais agudas. Isto ocorre porque as cordas vocais do homem são mais robustas que as da
mulher ou da criança. A voz das crianças, por sua vez, tende a ser aguda, entretanto,
especialmente nos meninos, uma grande transformação ocorre na puberdade, em razão de
modificações hormonais.
Soprano
Contralto
Tenor
Baixo
Soprano
Contralto
Barítono
TEORIA MUSICAL
Para ouvirmos o que está escrito, devemos clicar na função playback localizada
no canto superior direito da tela.
Quantos Fieis
A Asus A A7 D
QUANTOS FIÉIS, SENHOR, BRAVOS, HERÓIS DA FÉ
Bm7 C#m7 F#m7
DERAM SUAS VIDAS POR TUA VINHA
Bm Bm/A G E
TOMBARAM MAS DE PÉ
A Asus A A7 D
OUVIU-SE NAS ARENAS SEU CANTO DE LOUVOR
Bm7 C#m7 F#m7
MAIS QUE FOGUEIRAS, NELES ARDIA
Bm E E7
O AMOR DO SALVADOR
Coro:
A Asus A Asus
GRAÇAS DOU POR TANTOS FIÉIS, SENHOR
A C#m F#m
QUE FORAM MAIS FORTES DO QUE A MORTE
B D/C#m/ Bm / E
E NOS LEGARAM DA FÉ A HERANÇA
A Asus A Asus
FAZ DE NÓS VALENTES EM TUA MÃO
A C#m F#m
E AVIVA TUA OBRA Ó DEUS REVELA
Bm E A
O TEU PODER NESTA GERAÇÃO
A Asus A A7 D
RAMO DE MIRRA FOSTE PRÁ TEUS FIÉIS, JESUS
Bm7 C#m7 F#m7
FAMÍLIA, AMIGOS, BENS MESMO A VIDA
Bm Bm/A G E
TROCARAM PELA CRUZ
A Asus A A7 D
NUVENS DE TESTEMUNHAS QUE O CÉU VAI RECEBER
Bm7 C#m7 F#m7
COM PALMAS DE OURO CORÔA E GLÓRIA
Bm E E7
A TODO O QUE VENCER