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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA


Unipampa

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS NUCLEICOS

Introdução a Bioquímica de Alimentos


Profª Michele Graque de Morais

Alunos: Andrea Dacal Peçanha


Júlia Gonçalves
Lucas Carvalho

Bagé, setembro de 2009

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SUMÁRIO

1.c INTRODUÇÃO 01

2.c MATERIAL E MÉTODOS 02

2.1 Material 02
2.2 Reagentes 02
2.3 Procedimento 03
2.3.1 Extração de DNA 03
2.3.2 Verificação da presença de DNA 03

3.c RESULTADOS E DISCUSSÃO 04


3.1 Resultados 04
3.2c Discussão 04
3.2.1 Perguntas em relação ao experimento 04

4.c CONCLUSÃO 05

5.c BIBLIOGRAFIA 07

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1.c INTRODUÇÃO

Os ácidos nucléicos, ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido


ribonucléico (RNA), são moléculas que contém informações genéticas. Todas as
células são produtos dessas informações, que se baseiam em uma sequência de
nucleotídeos.
Os nucleotídeos são formados por uma base nitrogenada, uma pentose e
um ou mais grupos fosfato. Além de serem as subunidades dos ácidos nucléicos,
desempenham funções como transporte de energia, são cofatores enzimáticos e
mensageiros químicos
O DNA é uma molécula longa, flexível e relativamente estável, formada
por duas fitas de bases nitrogenadas complementares, arranjadas na forma de
dupla hélice, que se mantém estável por pontes de hidrogênio entre as bases
nitrogenadas de cada fita e as interações de empilhamento entre os nucleotídeos
dessas.
O RNA é responsável pela transferência de informações para a síntese de
proteínas, sua estrutura complexa, é formada por fitas simples, dobradas em
grampos de fitas duplas.
A extração de DNA de células eucariontes, realiza-se em três etapas:
ruptura das membranas celulares, desmembramento dos cromossomos em seus
componentes(DNA e proteínas) e separação do DNA dos outros constituintes
celulares.
O objetivo dessa prática é conhecer os princípios de extração de DNA em
tecidos vegetais e isolá-lo.

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2.c MATERIAL E MÉTODOS

2.1c Material

Tecido vegetal (maçã), cortados em cubos


Béquer de 100 mL
Recipiente para banho de gelo
Gelo
Proveta de 500 mL
Proveta de 250 mL
Bastão de vidro
Banho Maria
Funil
Papel filtro
Pipeta graduada
Pipeta pasteur
Pêra
4 tubos de ensaio
Estante de tubos
Balança analítica Bel Enginnering

2.2c Reagentes

Etanol 95%
Detergente incolor
Cloreto de sódio (NaCl)
Água destilada
Acido sulfúrico concentrado (H2SO4)

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Reagente Molish

2.3c Procedimento

2.3.1 Extração de DNA

Pesou-se 125g de maçã em cubos de aproximadamente 5 mm, em um


béquer, adicionou-se 100 mL de solução detergente e com auxílio de um bastão
de vidro, homogeinizou-se a amostra. Em seguida, colocou-se o béquer
contendo a amostra em banho-maria, a uma temperatura de 60°C, por
aproximadamente 15 minutos.
Decorrido esse período, a amostra foi submetida a um banho de gelo,
esfriando rapidamente.
Filtrou-se a amostra, em um funil com papel filtro, recolhendo-se a parte
líquida em uma proveta e desprezando-se a parte sólida.
Pipetou-se 3 porções, da parte líquida, de 3 mL cada, em tubos de ensaio
e adicionou-se lentamente 3 mL de álcool etílico 95%.
Com o auxílio de uma pipeta pasteur, pipetou-se cuidadosamente o DNA
isolado da amostra.

2.3.2 Verificação da presença de DNA

Colocou-se o DNA isolado em um tubo de ensaio, adicionou-se 2 mL de


água destilada e 0,5 mL do reagente de Molish. Pipetou-se 3 mL de ácido
sulfúrico e adicionou-se cuidadosamente ao tubo de ensaio. Anotou-se o
resultado.

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3.c RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Resultados
No procedimento de extração do DNA, verificou-se a formação de um
emaranhado de filamentos no interior do tubo de ensaio.
Na segunda parte do experimento, onde os filamentos de DNA foram isolados,
verificou-se a formação de um anel violeta na interface dos dois líquidos contidos
no tubo de ensaio.

3.2 Discussão

O DNA é um constituinte intracelular, portanto para extraí-lo e isolá-lo, há a


necessidade de se romper a parede celular do tecido vegetal, para isso, cortou-se a
maçã em cubos pequenos e usou-se a solução de detergente, que nesse caso, tem a
função de desestruturar as moléculas de lipídeos presentes na parede celular
auxiliando a exposição do material genético dessas
O calor auxilia a desnaturação da molécula.
A molécula de DNA é insolúvel em álcool, portanto não se solubiliza com a
solução, por isso conseguimos vê-lo no tubo, mas em contra partida o álcool
desnatura o DNA, fazendo com que ele se aglutine, e como a densidade do DNA é
menor que a dos outros constituintes celulares, ele tem a tendência de flutuar na
solução.
Na realidade ,o emaranhado de filamentos que vemos, são milhares de fitas de
DNA juntas, pois a dupla hélice só é possível ser vista com equipamentos mais
sofisticados e de forma indireta.
O anel violeta que aparece na interface dos líquidos, é o furfural, produto da
reação de uma pentose com o reativo de Molish, em meio ácido e com adição de
calor.

3.2.1c Perguntas em relação ao experimento

I Em que se baseou o sistema de extração empregado?

O sistema de extração empregado baseou-se na identificação da pentose


presente na estrutura do DNA.

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II Explique o que ocorreu após a adição de álcool etílico durante as etapas


de extração do DNA.

A adição o álcool etílico na amostra, promoveu uma dificuldade do DNA


se solubilizar com o restante da amostra, facilitando assim a sua identificação e
posterior isolamento dessa molécula.

III Qual o princípio da reação de Molish empregada para verificar a


presença de açúcar?

A ação de ácidos diluídos e do calor, os glicídios se transformam,


perdendo água, e dão origem ao furfural ou ao hidroximetilfurfural. As pentoses
formam furfural, que tem a propriedade de formar um anel na interface do ácido
sulfúrico e da solução açúcar e o reativo de Molish. Esse anel é resultado do
furfural com o Į-naftol.

IV. Existem outras formas de se extrair e identificar que o produto isolado


foi DNA?
Sim, existem outras técnicas de extração e identificação do DNA, por
exemplo o ácido ribonucléico pode ser preparado a partir de levedura de cerveja.
O ácido desoxirribonucléico a partir de núcleos celulares do fígado( ratos, boi,
coelhos) ou dos eritrócitos de aves. Mas todas as técnicas seguem um processo
comum, a quebra da parede celular, adição de calor, meio ácido e alcoóis.A
identificação do DNA de quase todas as técnicas pesquisadas, se dá pela
identificação da pentose, o que muda é o identificador, por exemplo na técnica
de identificação no fígado , é usado o reagente de Mejbaum.
Existem outros indicadores de pentoses e nucleotídeos, que quando
aquecidos com ácidos diluídos, produzem o furfural, que tem a propriedade de
formar produtos de condensação coloridos, portanto de fácil vizualização e
constatação da reação, o reativo de Bial, por exemplo, no meio descrito acima,
forma uma anel azul, o reativo de Tollens, produz uma coloração momentânea
rósea, portanto a princípio não seria tão indicado, pela difícil percepção da
reação

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4.c CONCLUSÃO

Conclui-se que a extração de DNA é uma técnica de fácil execução,


ainda mais em tecidos vegetais que são ricos em nucleotídeos.
A identificação do DNA se deu indiretamente pela identificação da
pentose de sua estrutura molecular, através da reação de Molish,na qual os
glicídios, por perda de água, em meio ácido dão origem ao furfural .

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5.c BIBLIOGRAFIA

LEHNINGER, Albert L; NELSON, David L.;COX, Michael M.


Fundamentos da Bioquímica.2.ed. Sarvier, 1999.797p.
VILLELA, Gilberto Guimarães; BACILA Metry; TASTALDI,
Henrique.Técnicas e experimentos de bioquímica. São Paulo:
Guanabara Koogan, 1973. 552p.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN Alcino. Metodologia Científica.
5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 242p.

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