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3) Outras Considerações.
É preciso fazer aqui algumas considerações importantes. A primeira é justamente sobre o problema ético
que tal tipo de propaganda publicidade apresenta. Até que ponto isso é lícito? Até que ponto não se está violando
os direitos e a dignidade da pessoa humana? Qual a propaganda-publicidade lícita, e quando ela chega a ser
ilícita, imoral?
É importante também levar em consideração que toda elaboração artística, toda criatividade, todo uso da
beleza e da arte é algo positivo, e deve ser colocado a serviço do bem comum da humanidade. Não se está
negando, pois, que o engenho e a arte possam e devam ser colocados a serviço do homem.
Mas entre colocar a arte, a iniciativa e a criatividade a serviço dos homens e do progresso, e usá-los para a
escravidão e degradação do próprio homem, vai um passo bastante grande. O meio em si mesmo pode ser usado
tanto para a elevação do homem, como para sua degradação. É importante, pois, ver o fim para o qual ele é
usado.
Tomado em consideração os valores básicos de nossa sociedade, que são o lucro, a busca de prestígio, a
competição, valores fundamentalmente materialistas, não podemos esperar ingenuamente que determinados
apelos morais possam ser tomados em consideração pela sociedade como um todo. Pensamos que é fundamental
que nos previnamos, e que criamos um tipo de “hábito de liberdade”, uma virtude altamente necessária em
nossos dias. Num mundo bombardeado de mensagens, onde um homem normal recebe em média 30 mil
mensagens por dia, todas em forma afirmativa (compre, fume, ande, viaje, beba, coma, leia), é fundamental que
antes de colocarmos qualquer ação, nós nos perguntemos ao porque de tal ação, e por que estamos prestes a
executar tal ação. Numa sociedade acelerada e estonteante como a nossa, quase não há mais espaço para a
reflexão e para a opção livre e social. Tudo vem de roldão, numa avalanche fenomenal. Tornamo-nos robôs,
passamos a executar nossas ações por pura rotina. Não damos mais tempo e espaço à reflexão para a escolha e
decisão. Perdemos o hábito de pensar, pesar os dois lados, decidir com consciência e liberdade. E a isso que
chamaríamos de “hábito de liberdade”, a virtude que poderá nos levar a uma libertação mais ou menos eficaz, na
medida em que a procurarmos e a exercitarmos no dia-a-dia de nossa vida, em cada momento e em cada ação de
nossa existência.
Verificação de conteúdo
5 – Das 5 técnicas de propagandas expostas pelo autor quais ferem os preceitos éticos? Exemplifique-os.
7 – Procure ficar 40, 20 (o necessário) minutos na frente do televisor ou rádio coletando dados sobre
comerciais e propaganda, donde abordará sua opinião, contrastando (discordando) ou concordando, desde que
ofereça exemplos convincentes.
8 – Em que sentido podemos interpretar a propaganda e comerciais do nosso tempo, (no jornal, escrito e
falado, rádio e televisão) como sendo único e exclusividade do sistema capitalista? Sim. Não. Exemplifique-os.