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Civilizações Americanas: Maias e Incas

Professor: Marco Lourenço

Alunos:

Thiago Martins de Menezes

São José dos Campos – SP/Brasil


04/2011
Introdução

Antes da conquista européia, a América conheceu o desenvolvimento de


importantes civilizações, que se formaram ao longo de milhares de anos e que
possuíam complexa organização social, econômica e política, que realizaram
grandes obras públicas: sistema de irrigação, assim como palácios e templos,
tanto na mesoamérica, onde se encontravam os Maias e, como no Altiplano
Andino, onde se desenvolveu o Império Inca.
Essas duas civilizações tinham como base as características gerais do Modo
de Produção Asiático, possuindo, portanto semelhanças com civilizações mais
antigas do Oriente Próximo, mas também diferenças significativas entre si.
MAIAS
Sociedade e Política
A história da civilização Maia tem início por volta de 5000 ac. Ocupavam um
território ao sul do México, Guatemala e a norte de Belize. Praticavam
agricultura e construíam grandes edifícios e pirâmides de pedra.
Organizando-se de forma descentralizada, os maias dividiam o poder político
entre diversas cidades-Estado. Em cada uma delas, um chefe, chamado de
halach vinic, governava a região em nome de uma divindade específica. Seu
poder era repassado hereditariamente e os principias cargos administrativos
eram por ele delegados. Para subir de posto, tinham que fazer por merecer,
mostrando méritos e aptidões através de um exame consistente que incluía
decifrar enigmas e interpretar expressões figurativas denominadas “linguagem
de Zuyúa”. Os candidatos que fracassavam tinham que estar dispostos a
morrer. Se o aspirante fosse eleito, ele era tatuado com pictogramas na
garganta, no pé, e na mão.
Assim como era concebido pelos maias, o papel das mulheres se limitava à
reprodução. As normas morais eram extremamente rígidas. O adultério era
proibido e as mulheres que traíssem o marido eram mortas por apedrejamento.
Como exceção, aceitava-se a poligamia. Aceitava-se o divórcio, e em caso de
insatisfação era permitido devolver a noiva durante o primeiro ano de
casamento.
Sem centralização estatal que unificasse as cidades, os maias desenvolveram
uma cultura extremamente homogênea no tempo e espaço.
A vida dos maias foi de base urbana, com um meio campestre e agrícola. Ao
redor dos edifícios políticos monumentais e cerimoniais os palácios e templos,
com a frente de suas casas orientadas com os pontos cardeais, localizavam-se
os bairros dos artesãos, os comerciantes e os agricultores. Em seguida
estavam as terras lavradas.

Religião
Os maias acreditavam que uma energia biocósmica atravessava às pessoas,
os animais, as plantas e os seres inanimados, imprimindo neles a sua razão de
ser. Os rituais religiosos eram de suma importância para os maias. Sem essas
manifestações, os deuses e o universo poderiam vir a desaparecer. Nas
cidades maias eram erguidos templos de adoração. Neles ocorriam grandes
celebrações públicas que marcavam diferentes épocas do calendário maia.
Além de preservar a existência do mundo espiritual, os rituais também
deveriam apaziguar as divindades com o oferecimento de flores e alimentos.
Outro importante aspecto dos rituais religiosos dos maias envolvia o
oferecimento de sacrifício humano e animal. A principal importância do
sacrifício era a oferenda do sangue, que saciaria a fome dos deuses.
Economia e Recursos Naturais
Obrigados a enfrentar um meio hostil, e a grande variação climática que
causava as secas freqüentemente, os maias desenvolveram estratégias muito
sofisticadas e grandes obras de engenharia para acumular água, distribuindo-a
através de canais que aproveitavam as diferenças da topografia.
O milho era considerado um dos principais gêneros agrícolas da dieta alimentar
maia. Seu cultivo contava com técnicas bastante desenvolvidas que
trabalhavam em um sistema rotativo de terras. Além do milho, a abóbora, o
feijão, o tomate e várias raízes eram alimentos usualmente consumidos pelos
maias. A culinária maia também apreciava o uso de temperos e especiarias.

A Chegada dos Europeus na América


Com a chegada dos europeus à América, a partir do final do século XV os
Maias perderam suas terras, foram explorados e perderam seu maior bem: a
identidade cultural. Perceberam então, que a sociedade maia não era como
simples índios, mas que possuíam uma complexa organização e que também
construíram magníficas cidades de pedra e desenvolveram uma escrita própria.

INCAS
Sociedade e Política
A civilização Inca, que surgiu na região do atual Peru e se estendeu por um
território de mais de 4.000 km, do Equador até o norte da Argentina. Ao longo
dos três séculos seguintes, os incas ampliaram seus domínios sobre as várias
tribos existentes no oeste da América do Sul, onde se localizam as altas
montanhas da Cordilheira dos Andes.
A sociedade inca era dividida em três grupos, que se organizavam
hierarquicamente formando uma pirâmide: na base ficavam os yanaconas, que
eram escravos selecionados para proteger seus senhores; na parte do meio da
pirâmide ficavam os nobres que eram membros da família da Sapa Inca ou
Imperador Supremo ou descendente dos chefes de clãs; e os sacerdotes,
denominados de “Grande Inca”, ficavam no topo da pirâmide e realizavam culto
ao Sol. Eles eram responsáveis pelos cultos religiosos e pela educação dos
jovens. O Estado incaico era teocrático porque o imperador, o Inca, era
reconhecido como o filho do sol, o deus mais importante. Um conselho de
nobres e sacerdotes, chamados de orelhões e pertencentes à família real,
assessorava o Inca nas tarefas do governo. As funções do Inca eram muitas e
variadas. Dirigia o governo, às vezes a guerra, mandava construir cidades e
celebrava matrimônios. Cada vez que morria um Inca, havia uma guerra civil
entre os pretendentes ao trono: filhos do imperador falecido, irmãos, sobrinhos
e membros de outras famílias.
Religião
A capital do Império Inca chamava-se Cuzco, e lá havia o maior templo de culto
ao deus Sol. A religião inca dominante tinha como deus tutelar o Sol, chamado
de Inti. Os incas acreditavam que as estrelas eram guardiões celestiais e que
cada classe de animal e ave tinha sua própria estrela ou constelação.

Economia e Recursos Naturais


Dirigida pelo estado, a economia inca era acima de tudo agrária e baseada no
plantio de batata e milho. As técnicas eram muito rudimentares, pois não se
conhecia o arado. Os incas, no entanto, desenvolveram um sistema de
irrigação com canais e aquedutos. Na pecuária, também importante,
destacavam-se os rebanhos de lhamas, alpacas e vicunhas, que forneciam
carne, leite e lã, além de serem usadas no transporte. O comércio não era
importante e não existia moeda.

A Chegada dos Europeus na América


A chegada do homem branco à América é o começo do fim do Império Inca.
Atraídos por histórias que falava de imensas reservas de ouro na região, um
pequeno grupo de espanhóis, comandados por Francisco Pizarro, chegou ao
Peru em 1532. Contando com armas de fogo e aproveitando-se da divisão dos
exércitos incas, Pizarro conseguiu se impor e transformar o Peru numa colônia
espanhola.
Conclusão

Apesar de algumas diferenças, esses dois povos têm características bem


parecidas, como o comportamento e a visão que eles têm da religião.
Diferenças das suas respectivas localizações mudam a economia dos dois
povos, e com isso, mantém a singularidade de cada um.
Ambos os povos, mesmo depois de perderem sua moradia e território,
deixaram sua marca na história e não serão esquecidos.
Bibliografia

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http://www.infoescola.com. (s.d.). Acesso em 31 de 03 de 2011, disponível em InfoEscola:


http://www.infoescola.com/historia/incas/

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