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Conheci este livro anos atrás, mas tinha me esquecido dele, até
que, no começo do ano letivo, a escola o incluiu na lista de leitura das crianças. Achei
ótimo!
Espero que você o leia e que propague esta história, repleta de solidariedade, de amor,
falando de ecologia, de bons princípios. Este livro nos faz bem e é um ótimo presente
para adultos e crianças. Não é uma historinha tatibitati, não é um melodrama, não tem
blablablá. São poucas palavras e belas imagens.
Resumo
Este livro é o mais conhecido do escritor e ilustrador norte-americano Shel Silverstein. O clássico, escrito em
1964, comoveu gerações com a história de uma árvore e um menino. Com poucas palavras, Silverstein fala da
relação entre o homem e a natureza, onde uma árvore oferece tudo a um menino, que a deixa de lado ao
crescer ao mesmo tempo que se torna num homem egoísta. Mas para agradar ao menino que ama, a
generosidade desta árvore não tem fim - ainda que isto signifique a sua própria destruição. Em primeiro plano,
uma lição de consciência ecológica: o homem pequeno, mesquinho, frente à generosidade e à força da
natureza. No entanto, a dinâmica que vemos entre o menino e a árvore fala também da passagem do tempo e
dos valores que são reavaliados com ela. A árvore ensina, por meio do afecto, uma relação de troca sincera e
desinteressada - essa que o homem parece desaprender com as exigências da vida adulta. Duas fortes
qualidades aliam-se neste livro. O facto de abordar questões fundamentais como o tempo, a morte, a vida, a
relação amorosa e de amizade, tudo o que nos posiciona face aos outros e a nós próprios, assim como a aposta
ao nível estético , na sobriedade narrativa como ilustrativa, com o traço simples e preciso de Silverstein. Shel
Silverstein lança um olhar terno à arte da dádiva e ao conceito de amor incondicional no seu profundo e tocante
livro infantil “A árvore generosa”. É a história sobre a relação de um menino e uma árvore. Dar ao menino tudo o
que ele quer é o que faz a árvore feliz, algo que se prolonga pela vida do menino. Primeiramente, a árvore é o
sítio para o rapaz brincar e comer maçãs, mais tarde é fonte de material para construir uma casa e ainda mais
tarde o seu tronco serve para fazer um barco. Chegado à velhice e depois de usar tudo o que árvore tinha para
dar, o que sobra é um toco. No entanto, tudo o que ele necessita nesta fase da sua vida é um sítio para se
sentar e descansar, algo que um velho toco pode oferecer. As ilustrações de Silverstein são aparentemente
simples – desenhos que deixam as páginas com bastante espaço em branco – cada uma demonstra a subtileza
da emoção e mudança que é ao mesmo tempo cativante e básica. A perda gradual das partes da árvore é uma
mensagem visual bastante forte. Na fase em que da árvore não sobra nada a não ser um toco, a ilustração
acompanha na perfeição as palavras “E a árvore ficou feliz... mas não muito”. “A árvore generosa” pode ser lida
e relida, pois a sua mensagem irá concerteza mudar à medida que o seu leitor cresce. Um livro que irá marcar