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Elaboração:
Biólogo Moisés da Luz
Acad. Matias Felipe E. Kraemer
Acad. Rodrigo Baggio
Responsáveis:
Prof. Jorge Alberto Quillfeldt
Depto de Biofísica, IB
quillfe@ufrgs.br
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1. INTRODUÇÃO
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com enfoque tanto na alimentação como na produção madeireira e para usos diversos, que
vem a confrontar com o atual modelo agrícola. Atualmente a situação da agricultura
familiar ou de pequenas propriedades se agrava ainda mais, visto que alternativas deste tipo
foram pouco ou quase nada desenvolvidas no Estado do Rio Grande do Sul, ao contrário,
grandes empresas nacionais e multinacionais vieram ao Estado e optaram por plantar
espécies exóticas em grandes extensões de terra, na forma de monoculturas. Além disso,
essas plantações visam a produção de celulose para papel, sendo a maior parte para
exportação. Ou seja, essas monoculturas de espécies exóticas, como Eucaliptus spp. e Pinus
elliottii, além de representarem um prejuízo enorme do ponto de vista ambiental e
paisagístico, não geram produtos para a alimentação das famílias e pela forma como estão
sendo aplicadas, refletem o mesmo modelo econômico de concentração de renda nas mãos
de grandes empresários e ao capital externo.
O projeto apresenta uma proposta para a construção e o desenvolvimento de um
viveiro comunitário, que será discutida e reavaliada junto à comunidade, de maneira que
todos os processos e atividades fiquem bem esclarecidos. O espaço do viveiro servirá como
núcleo de biodiversidade e fonte de inspiração comunitária, para a construção de novos
espaços, como hortos medicinais e paisagísticos.
2. OBJETIVOS
GERAL
• Implementação de um viveiro de essências florestais nativas.
ESPECÍFICOS
• Produção de mudas florestais para serem utilizadas em recuperação ambiental;
• Capacitação de agentes para a conservação e a utilização da agrobiodiversidade;
• Formação de um núcleo de diversidade genética para uso na implantação e
desenvolvimento de sistemas agrícolas diversificados;
• Resgate da agrobiodiversidade e de técnicas de manejo de agroecossistemas
diversificados;
• Promover ações de educação ambiental e humana;
• Alternativa para a subsistência das famílias do assentamento;
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• Alternativa de renda para os agricultores;
• Suprir outras demandas, como paisagismo, lazer, remédios caseiros e ciclos
ecológicos.
3. JUSTIFICATIVAS
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4. MATERIAIS E MÉTODOS
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• 2 luvas • 1 vassoura jardinagem
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identificação de matrizes na região. Além disso, serão realizados dias de capacitação dos
agentes envolvidos, para a produção de mudas com qualidade.
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3,0
m
3,0
m
5. DESCRIÇÃO DO VIVEIRO
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Moradia
Área III
Horta Familiar
Área II
Galinheiro
Área I
A área para produção e desenvolvimento das mudas será sombreada com sombrite
de 50%. Esta área possuirá 364,5 m2, sendo que 247,5 m2 serão destinados aos canteiros de
desenvolvimento das mudas repicadas. Os outros 117 m2 serão áreas de trânsito de pessoas
e implementos. Ao todo esta área atenderá uma demanda de aproximadamente 14.000
mudas em desenvolvimento.
A figura 3 ilustra a distribuição dos canteiros nesta área. Os caminhos serão
cobertos por uma camada de 10 cm de brita.
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4,5 m
4,5 m 3,0 m
1,5 m
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precisem de cuidados especiais ou condições de luminosidade e irrigação diferenciados das
que serão semeadas nas caixas de germinação.
No total são 182,25 m2 sendo que 127,5 m2 são destinados aos canteiros e 54,6 m2
para caminhos. O esquema geral desta área pode ser visto na figura 2, e a organização dos
canteiros, na figura 4.
Área III: Está área está representada na figura 2 e servirá como área-depósito, com o
objetivo de adaptar as mudas ao plantio a campo. Esta adaptação consiste na diminuição da
freqüência de irrigação e maior insolação, expondo a planta a condições mais próximas do
ambiente natural.
Tabela 1. Lista das espécies nativas com respectivos nomes populares, famílias e uso preferencial.
Família Espécie Nome popular Uso preferencial
Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Marchand aroeira-braba FRUT 2
Schinus molle L. aroeira-piriquita FRUT 2
Schinus terebinthifolius Raddi aroeira-vermelha FRUT 2
Annonaceae Rollinia sylvatica (St. Hil.) Mart. Araticum FRUT 1
Aquifoliaceae Ilex paraguariensis St. Hil. erva-mate FRUT 1
Araucariaceae Araucaria angustifolia (bert.) O. Kuntze Araucária FRUT 1
Arecaceae Butia capitata (Mart.) Becc. Butiá FRUT 1
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Gerivá FRUT 1
Asteraceae Gochnatia polymorpha (Less.) Cabr. cambará
Piptocarpha angustifólia Dus. vassourão-branco
Vernonia discolor (Spreng.) Less. vassourão-preto
Bignoniaceae Tabebuia pulcherrima Sandwith ipê-amarelo
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol. ipê-roxo
Boraginaceae Cordia ecalyculata Vell. maria-preta
Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. Ex Steud. louro-pardo
Patagonula americana L. guajuvira
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Cactaceae Cereus alacriportanus Pfeiff. tuna FRUT 1
Cannabaceae Trema micrantha (L.) Blume grandiúva
Celastraceae Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. cancorosa MED
Clusiaceae Garcinia gardneriana (Planch. Et Triana) bacupari
Combretaceae Terminalia australis sarandi-amarelo
Cunoniaceae Lamanonia ternata guaperê
Ebenaceae Diospyros inconstans Jacq. caquizinho-do-mato
Erythroxylaceae Erythroxylum argentinum O.E. Schulz Cocão FRUT 2
Euphorbiaceae Gymnanthes concolor Spreng. Laranjeira-do-mato
Sapium glandulatum (Vell.) Pax Pau-leiteiro
Sebastiania commersoniana (Baill.) Smith & Branquilho
Sebastiania schottiana sarandi-vermelho
Fabaceae Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. grápia
Bauhinia forficata Link pata-de-vaca MED
Calliandra tweediei Benth. topete-de-cardeal
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) timbaúva
Erythrina crista-galli L. corticeira-do-banhado
Erythrina falcata Benth. corticeira-da-serra
Inga marginata Willd. ingá FRUT 1
Inga vera Willd. ingá FRUT 1
Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze maricá
Mimosa scabrella Benth. bracatinga
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan angico-vermelho
Senna bicapsularis fedegoso
Sesbania virgata (Cav.) Pers. cambai-amarelo
Lamiaceae Aegiphila sellowiana gaioleira
Vitex montevidensis Cham. tarumã-preto
Lauraceae Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez canela-fedorenta
Ocotea puberula (Rich.) Nees canela-guaicá
Malvaceae Luehea divaricata Mart. et Zucc. açoita-cavalo
Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart. cangerana
Cedrela fissilis Vell. cedro
Trichilia claussenii C.DC. catiguá
Moraceae Ficus cestrifolia figueira-de-folha-miúda FRUT 2
Ficus luchnatiana figueirão FRUT 2
Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger et cincho
Myrsinaceae Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze capororocão FRUT 2
Myrsine umbellata capororocão FRUT 2
Myrsine coriacea capororoca FRUT 2
Myrtaceae Acca sellowiana Berg goiaba-da-serra FRUT 1
Campomanesia xanthocarpa O. Berg guabiroba FRUT 1
Eugenia involucrata cerejeira FRUT 1
Eugenia myrcianthes pêssego-do-campo FRUT 1
Eugenia pyriformis uvaia FRUT 1
Eugenia rostrifolia D. Legrand batinga-vermelha FRUT 2
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Eugenia uniflora L. pitangueira FRUT 1
Myrcianthes pungens (O. Berg) D. Legrand guabiju FRUT 1
Myrciaria cuspidata O. Berg camboim FRUT 2
Myrciaria tenella camboim FRUT 2
Myrciaria delicatula camboim FRUT 2
Myrciaria trunciflora Berg jaboticaba FRUT 1
Psidium cattleyanum araçá FRUT 1
Opiliaceae Agonandra excelsa Griseb. - FRUT 1
Phytolaccaceae Phytolacca dioica L. umbu FRUT 2
Polygonaceae Ruprechtia laxiflora Meissner marmeleiro-do-mato FRUT 1, 2
Proteaceae Roupala brasiliensis Klotzsch carvalho-brasileiro
Rosaceae Prunus myrtifolia (L.) Urb. pessegueiro-do-mato
Rubiaceae Chomelia obtusa Cham. & Schltdl. rasga-trapo
Guettarda uruguensis Cham. et Schlecht. veludo FRUT 2
Randia armata (Sw.) DC. limoeiro-do-mato
Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Lam. mamica-de-cadela
Zanthoxylum fagara (L.) Sarg. mamica-de-cadela
Salicaceae Banara parviflora (A.Gray) Benth. farinha-seca
Casearia decandra Jacq. guaçatonga FRUT 1
Casearia silvestris Sw. chá-de-bugre MED, FRUT 2
Salix humboltdiana salgueiro
Sapindaceae Allophylus edulis (A. St.-Hil.) Radlk. chal-chal FRUT 1
Cupania vernalis Cambess. camboatá-vermelho
Dodonaea viscosa vassoura-vermelha
Matayba elaeagnoides Radlk. camboatá-branco
Sapotaceae Chrysophyllum gonocarpum (Mart. et aguaí-açu FRUT 1
Chrysophyllum marginatum (Hook. et Arn.) aguaí-mirim FRUT 2
Pouteria gardneriana (DC.) Radlk. aguaí-de-beira-de-rio FRUT 2
Pouteria salicifolia aguaí-mata-olho FRUT 2
Syderoxylum obtusifolium coronilha FRUT 1
Solanaceae Solanum mauritianum fumo-brabo
Solanum pseudoquina coerana
Solanum sanctaecatharinae Dunal
Urticaceae Cecropia pachystachya Trec. embaúba FRUT 2
FRUT 1: potencial frutífera para o ser humano
FRUT 2: frutífera para a fauna
MED: medicinal
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6. SELEÇÃO DAS ESPÉCIES
1 – Espécies arbustivas e arbóreas nativas, ou seja, com ocorrência natural no Rio Grande do Sul;
2 – Espécies de categorias sucessionais pioneira, secundária inicial e secundária tardia;
3 – Importância ecológica, tais como, frutífera para fauna, melífera, entre outras.
Cada uma das cerca de 90 espécies foi analisada segundo hábito, fenologia de flor e fruto, tipo de
dispersão, categoria sucessional, tipo de fruto, viabilidade da semente, tipo de solo a ser utilizado e usos gerais.
O sistema de classificação utilizado foi o de APG II e as espécies estão em ordem alfabética em relação à
família.
Algumas espécies a serem produzidas com descrições mais detalhadas:
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Hábito: arbóreo Categoria sucessional: pioneira
Fenologia flor: nov-mar
Fenologia fruto: dez-jul. Tipo de fruto: carnoso
Dispersão: zoocórica. Viabilidade da semente: curta
Solo: arenoso/humoso/pedregoso
Usos: frutífera para fauna, ornamental, melífera, medicinal, madeira (moirões), lenha.
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Solo: arenoso
Usos: frutífera e para fins ornamentais.
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Fenologia flor: jul-set
Fenologia fruto: set-nov Tipo de fruto: fruto seco
Dispersão: anemocórica Viabilidade da semente: curta
Solo: arenoso/argiloso
Usos: rápido crescimento, indicada à recomposição de áreas degradadas.
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Lamanonia ternata – Cunoniaceae – Guaperê
Hábito: arbóreo Categoria sucessional: pioneira na Mata de Araucária
Fenologia flor: out-fev
Fenologia fruto: jun-ago Tipo de fruto: fruto seco
Dispersão: anemocórica Viabilidade da semente: curta
Solo: arenoso/humoso
Usos: indicada à recomposição de áreas degradadas por ser adaptada a terrenos secos e insolação direta.
Melífera.
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Solo: humoso
Usos: indicada à recuperação de matas ciliares.
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Fenologia fruto: dez-fev Tipo de fruto: fruto seco
Dispersão: autocórica Viabilidade da semente: longa
Solo: humoso
Usos: madeira de longa durabilidade, ornamental e melífera.
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Hábito: arbórea
Categoria sucessional: pioneira de terrenos brejosos ou muito úmidos
Fenologia flor: nov-dez
Fenologia fruto: fev-mar Tipo de fruto: fruto seco
Dispersão: autocórica Viabilidade da semente: média
Solo: humoso
Usos: ornamental e melífera. Seu tronco rugoso favorece a colonização por epífitas.
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Solo: humoso
Usos: frutífera para fauna, comum em matas ciliares.
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Hábito: arvoreta Categoria sucessional: pioneira
Fenologia flor: abr-mai
Fenologia fruto: jun-jul Tipo de fruto: fruto seco
Dispersão: autocórica Viabilidade da semente: longa
Solo: humoso
Usos: ornamental e medicinal.
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Eugenia uniflora – Myrtaceae – Pitanga
Hábito: arvoreta Categoria sucessional: secundária inicial
Fenologia flor: ago-out
Fenologia fruto: nov-jan Tipo de fruto: carnoso
Dispersão: zoocórica Viabilidade da semente: curta
Solo: arenoso
Usos: frutífera para fauna e medicinal.
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Usos: ornamental e indicada à recomposição de matas ciliares por ser fixadora de margens.
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Solo: argiloso
Usos: indicada na recuperação de áreas degradadas.
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Fenologia fruto: abr-jun Tipo de fruto: fruto seco
Dispersão: anemocórica Viabilidade da semente: média
Solo: qualquer
Usos: melífera e indicada para recuperação de áreas degradadas e matas ciliares.
Com os dados fenológicos das espécies elencadas para serem multiplicadas no viveiro, torna-se possível
programar saídas a campo para coleta de sementes. Através de uma prévia identificação e cadastro de plantas
matrizes, pode-se ter uma rastreabilidade quanto à origem e características fenológicas das plantas
multiplicadas, além de aspectos como a variabilidade genética (quantidade de indivíduos que fornecem as
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sementes) e adaptabilidade a ambientes diversos. A tabela e o gráfico 1 mostram a distribuição da frutificação
das espécies ao longo do ano.
Jan
SEMENTES
Fev
Mar
25
Abr
20 Mai
15 Jun
Jul
10
Ago
5 Set
Out
0
Qtde. Espécie Nov
Dez
Gráfico 1: Distribuição de frutificação ao longo do ano
7. ESTUDO ECONÔMICO
7.1 Orçamento
FERRAMENTAS Qtdade custo unitário Total
pá de corte quadrado 2 17,90 35,80
pá de concha de bico 2 17,90 35,80
alicate 1 25,00 25,00
martelo 1 15,00 15,00
podões 2 8,90 17,80
sachos 2 14,00 28,00
facões 2 12,00 24,00
enxada 2 16,90 33,80
enxadão 2 14,90 29,80
ancinho 2 9,50 19,00
foice 2 12,00 24,00
serrote 1 25,00 25,00
regador 2 16,00 32,00
balde 15L 2 3,50 7,00
peneira 3 15,00 45,00
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mangueira (30m) 1 58,90 58,90
carrinho de mão 1 77,00 77,00
pulverizador costal 1 203,00 203,00
luvas 2 4,50 9,00
vassoura jardinagem 1 12,00 12,00
Custo parcial ferramentas 756,90
Área germinação/repicagem
sombrite (3 m largura x 50m) 3 422,26 1266,78
mangueira preta (50m) 4 35,00 140,00
cotonetes 10 3,00 30,00
brita ou cascalho 12 22,00 264,00
areia média (m3)
moirão 30cm X 3 m 11 15,00 165,00
costaneiras 62 1,40 86,80
sarrafo 5x7 6,79
escora 3m 3,00
escora 4m 45 4,00 180,00
pregos (Kg) 10 8,00 80,00
arame queimado (Kg) 20 10,60 212,00
caixa d'água 1000 Litros 1 255,00 255,00
Custo parcial estrutura 2679,58
material de consumo (30000 mudas)
composto orgânico (m3) 35 26,25 918,75
areia média (m3) 35 12,42 434,70
Solo, Argisolo (m3) 53
sacos plásticos (15x25cm) mil 30 18,13 543,90
sacos plásticos (35x40cm) mil 3 140,73 422,19
Custo parcial para 30.000 mudas 2319,54
Custo Total 5756,02
sacos mudas
diâmetro (cm) altura (cm) área (m2) Qtde viveiro Qtde germin. Vol(m3) milh
8 15 0,005024 49264 36276 0,7536
10 20 0,00785 31529 23217 1,5700
15 25 0,017663 14013 10318 4,4156
20 30 0,0314 7882 5804 9,4200
25 40 0,049063 5045 3715 19,6250
35 40 0,096163 2574 1895 38,4650
7.2 Cálculos
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sombra horto germinação 9 182,25
canteiros (m2) 127,575
espaços (m2) 54,675
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total, sem mão de obra 7482,83 5919,15
Receita (R$)
venda mudas 45000,00 75000,00
mínimo esperado2 24188,55 35946,10
Saldo (R$)
retorno financeiro líquido 8717,17 21080,85
retorno financeiro comunitário 37517,17 69080,85
Para a continuidade e ampliação da estrutura de produção de mudas, estão propostos novos viveiros com
o mesmo padrão de construção, porém com uma área de 486 m2 que representa uma área útil de 330 m2,
possibilitando a produção de 18600 mudas. O custo ficaria em torno de R$ 3.500,00 cada. Como o retorno
financeiro no final do quinto ano seria de aproximadamente R$ 21.000,00 torna-se viável a expansão.
Os custos de construção do galpão para guardar ferramentas e outros materiais não foram considerados
neste projeto porque a comunidade já se organizou nesse sentido e estará construindo tal estrutura para uso
diverso.
9. CRONOGRAMA
2007 2008
ATIVIDADES MAR - MAI JUN - JUL AGO - OUT NOV - DEZ JAN - MAR
Apresentação do projeto a comunidade X
Zoneamento das áreas-alvo agroecológicas X
Planejamento da construção do viveiro X
Planejamento das coletas de sementes X
Sensibilização da comunidade ao projeto X X X X
Implantação do viveiro X
Plantio de sementes para produção de mudas X X X X X
Plantio definitivo nas áreas de interesse X X X
Formação ambiental da comunidade X X X
Coletas de sementes X X X X X
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2007 2008
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. Nova
Odessa, SP. Instituto Plantarum, Vol. 1 e 2, 4ª ed. 2002;
BRACK, P. (et. al) Árvores e arbustos na vegetação natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
IHERINGIA, ser. Bot., Porto Alegre, nº51(II), p.139-166, out.1998.
IRGANG, B.E.; BACKES, P. Mata Atläntica. As Árvores e a Paisagem. 1. ed. Porto Alegre: Paisagem do Sul,
2005. 393 p.
BACKES, P.; IRGANG, B. E. Árvores cultivadas no sul do Brasil. 1. ed. Porto Alegre: Paisagens do Sul, 2004.
IRGANG, B. E.; BACKES, P. Árvores do Sul. 1. ed. Santa Cruz do Sul: Instituto Souza Cruz, 2002. v. 1. 326
p.
FLORIANO, E.P. Armazenamento de sementes florestais, caderno didático nº 1, 1ª. ed. Santa Rosa, 2004. 10p.
FLORIANO, E.P. Germinação e dormência de sementes florestais, Caderno Didático nº2, 1ª. ed. Santa Rosa,
2004. 19 p. il.
SECRETARIA DA AGRICULTURA. Viveiros, instruções para instalação. Estado do Rio Grande do Sul,
Depto. Recursos Naturais Renováveis. 1980. 48 p.
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