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Plano Diretor
de Tecnologia da Informação
PDTI 2010-2012
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Presidente da República
Luís Inácio Lula da Silva
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC
Miguel João Jorge Filho
DIRETORIAS
Administração e Serviços
Júlio César Dutra de Oliveira
Articulação e Informação Tecnológica
Sérgio Medeiros Paulino de Carvalho
Contratos de Tecnologia e Outros Registros
Breno Bello de Almeida Neves
Marcas
Terezinha de Jesus Guimarães
Patentes
Carlos Pazos Rodriguez
Parte 0
O Contexto....................................................................................................................................14
Planejamento.............................................................................................................................15
Níveis de Planejamento.............................................................................................................15
Plano Diretor de TI - PDTI..........................................................................................................15
Planejamento de TI....................................................................................................................15
Comitê de Tecnologia da Informação.........................................................................................15
Para que serve Planejamento de TI?.........................................................................................15
Como deve ser o Planejamento de TI?......................................................................................15
Resumo da Estratégia Geral de TI, EGTI 2008:.........................................................................16
Acórdão 2094/2004-TCU-Plenário.............................................................................................16
Acórdão 1.521/2003-TCU-Plenário............................................................................................16
Planejamento Estratégico do INPI 2007-2012............................................................................17
Visão do INPI 2012....................................................................................................................17
Objetivos do Planejamento Estratégico.....................................................................................17
Diretrizes e Objetivos Estratégicos 2012...................................................................................17
Diretrizes para a Coordenação Geral de Modernização e Informática, CGMI..........................18
Missão da CGMI 2012...............................................................................................................18
Visão da CGMI 2012..................................................................................................................18
Diretrizes da CGMI....................................................................................................................18
Diretrizes do Governo Eletrônico...............................................................................................18
Objetivo do PDTI.......................................................................................................................19
Metas do PDTI...........................................................................................................................19
Planejamento.............................................................................................................................19
Governança de TI......................................................................................................................20
COBIT...................................................................................................................................20
ITIL........................................................................................................................................20
Avaliação do Plano de Ações da CGMI do PDI 2008..................................................................22
Infraestrutura.............................................................................................................................22
Serviços.....................................................................................................................................22
Sistemas....................................................................................................................................22
Administração............................................................................................................................23
Metodologia..................................................................................................................................24
Acompanhamento do Plano........................................................................................................24
Parte 1
O Planejamento............................................................................................................................26
Introdução.....................................................................................................................................27
TI Estratégica.............................................................................................................................27
Histórico.....................................................................................................................................28
As Questões Chave...................................................................................................................29
A Coordenação-Geral de Modernização e Informática, CGMI...................................................30
Diagnóstico e Soluções...............................................................................................................31
Comitê de Informática................................................................................................................31
Quadro de Servidores da CGMI.................................................................................................31
Adequação dos Contratos à IN SLTI 04/2008............................................................................31
Contratos a Adequar a IN SLTI 04/2008...........................................................................32
Contratos de Serviços Continuados Adeques a IN SLTI 04/2008.....................................32
Planejamento das Contratações e Aquisições para 2010.................................................33
Processo de Trabalho Formalizado de Contratação de Bens e Serviços de TI..........................34
Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas.........................................................................34
Parte 2
Os Levantamentos das Necessidades de Informação e Serviços de TI para o Negócio, LNIS
Por Diretoria e Unidade Organizacional.....................................................................................48
Unidades vinculadas à Presidência............................................................................................49
Diretoria de Administração e Serviços, DAS..............................................................................50
Coordenação Geral de Administração, CGA..............................................................................50
Serviço de Administração Predial, Serviços Gerais e Engenharia, SERAP...........................50
Seção de Administração do Edifício-Sede, SEADES........................................................50
Seção de Engenharia, SENGE.........................................................................................51
Seção de Protocolo e Expedição, SEPREX.....................................................................51
Seção de Arquivo Geral, SEARGE...................................................................................52
Serviço de Material, Patrimônio, Protocolo e Arquivo, SERMAP...........................................52
Seção de Patrimônio, SEPAT...........................................................................................54
Seção de Compras, SECOMP..........................................................................................54
Seção de Almoxarifado, ALMOX.......................................................................................55
Coordenação-Geral de Recursos Humanos, CGRH..................................................................56
Serviço de Desenvolvimento de Recursos Humanos, SERDHU...........................................56
Serviço de Administração de Recursos Humanos, SERAD...................................................57
Seção de Cadastro e Lotação, SECLOT..........................................................................57
Seção de Controle de Pagamento, SECPAG...................................................................58
Parte 3
A Infraestrutura.............................................................................................................................86
Novo Centro de Dados.................................................................................................................87
Sala-Cofre.................................................................................................................................87
Nobreak.....................................................................................................................................87
Situação atual...................................................................................................................88
Necessidades verificadas.................................................................................................88
Recomendações...............................................................................................................88
Virtualização.................................................................................................................................88
Recomendações...................................................................................................................89
Switches Dedicados para a Virtualização..................................................................................89
Switch SAN................................................................................................................................89
Rede Local....................................................................................................................................89
Níveis de Planejamento
• Planejamento Estratégico Institucional
• Planejamento Diretor de TI (IN/SLTI 04/2008, art. 2º, X e art. 4º, §único, III)
• Planejamento da Contratação (IN/SLTI 04/2008, art. 8º)
Planejamento de TI
É o processo gerencial, administrativo, de identificação e organização de pessoal, aplicações e
ferramentas baseadas em tecnologias da informática (recursos de TI), necessários para apoiar a
instituição na execução de seu plano de negócios e no alcance dos objetivos organizacionais.
Acórdão 2094/2004-TCU-Plenário
Firmou entendimento que: 9.1.1. todas as aquisições devem ser realizadas em harmonia com o
planejamento estratégico da instituição e com seu plano diretor de informática, quando houver,
devendo o projeto básico guardar compatibilidade com essas duas peças, situação que deve estar
demonstrada nos autos referentes às aquisições.
Acórdão 1.521/2003-TCU-Plenário
“Inconcebível que se inicie processo de informatização sem se proceder ao levantamento prévio
de necessidades, que seja realizado em harmonia com o planejamento estratégico da instituição e
seu plano diretor de informática".
Diretrizes da CGMI
• Informatizar plenamente as atividades do INPI
• Eliminar o papel dos processos de trabalho do INPI
• Garantir qualidade e eficiência para as soluções desenvolvidas
◦ Divisão e especialização de tarefas
◦ Qualificação da equipe
◦ Implantação de melhores práticas de mercado e padrões de qualidade
◦ Busca de Certificação de Qualidade para garantir excelência às suas Soluções e
Níveis de Serviço
• Disponibilizar todos os serviços por meio da Internet
• Integrar Virtualmente o INPI à Sociedade, ao Governo e aos Organismos Internacionais
◦ Disponibilizar todos os serviços do INPI na Internet através de sistemas desenvolvidos
na plataforma web e da migração dos sistemas legados para esta plataforma
◦ Integrar o INPI com a Sociedade, Governo e Organismos Internacionais por meio da
Internet, utilizando-se de "webservices" para as aplicações e serviços
• Otimizar recursos.
◦ Planejar com antecedência todas as atividades e projetos
◦ Reaproveitar soluções, utilizando preferencialmente Software Público e Software Livre
◦ Planejar aquisições e contratações
◦ Estabelecer projetos, estimando prazos e custos, levando em conta suas prioridades
Objetivo do PDTI
O princípio da eficiência, inserido no art. 37 da Constituição Federal, propugna que, embora não
se espere lucro da operação de um órgão público, é esperado que ele realize suas atividades com
a máxima efetividade. Os organismos públicos devem lutar para aplicar de maneira inteligente
seus recursos, ou seja, utilizar os recursos materiais, humanos, financeiros e tecnológicos de
maneira lógica, racional e econômica.
No âmbito governamental, a política de adoção do Software Livre, a criação de padrões de
interoperabilidade (e-PING) e a disseminação de soluções baseadas em certificação digital de
documentos eletrônicos têm possibilitado a consolidação de um novo paradigma de soluções
calcados na transparência, acessibilidade da informação e desburocratização de procedimentos.
No que tange à infra-estrutura de TI o processo de virtualização pode ser considerado como um
importante fator para a redução de custos e de melhoria de eficiência e flexibilidade operacional. A
virtualização permite, entre outros benefícios, a execução de várias máquinas virtuais, com
sistemas operacionais heterogêneos, ao mesmo tempo e na mesma máquina física.
Neste contexto, o objetivo deste Plano Diretor é estabelecer, no horizonte do ano de 2012, um
novo patamar tecnológico que viabilize aos usuários do INPI serviços de alta disponibilidade e
performance para a execução de suas atividades.
Metas do PDTI
• Modernização da infra-estrutura tecnológica e de serviços do INPI de acordo com as
referências governamentais e de mercado no que tange aos aspectos de segurança,
performance, conectividade, usabilidade e disponibilidade
• Implantação progressiva de soluções e produtos em Software Livre no INPI
• Implantação de infra-estrutura de Virtualização
• Implantação em Software Livre de uma arquitetura de integração e interoperabilidade entre
os sistemas do INPI, e destes com os demais sistemas corporativos
• Elevação do nível de maturidade e busca da conformidade dos processos internos tendo
em vista os principais frameworks de Governança de TI do mercado (COBIT, CMMI/MPS-
BR, ITIL e ISO 27000)
Planejamento
A elaboração do Plano e a definição das atividades que o compõem estão fundamentadas em
diagnósticos do estágio atual dos processos de trabalho e das tecnologias empregadas no INPI.
Os diversos segmentos que estruturam os serviços de TI são interdependentes. Assim
considerados no planejamento, as melhorias e os impactos que poderão ser obtidos a partir da
implantação progressiva deste PDTI se potencializam.
Entre estes segmentos, objetos de avaliação, estão
Governança de TI
Governança de TI é a estrutura composta por processos inter-relacionados, por meio da qual as
organizações dirigem e controlam a gestão da informação, o suporte e as tecnologias a ela
associadas, assegurando a máxima agregação de valor aos objetivos de negócio e o adequado
balanceamento entre riscos e retorno sobre os investimentos.
O instituto ainda não alcançou o momento de considerar a governança de TI por meio da algum
dos frameworks que o mercado tem consagrado, mas, capacitar servidores em governança e
internalizar os seus conceitos para avaliação e adoção, em conjunto com o Comitê de Informática,
é plano de ação.
Desde já, introduz-se aqui o COBIT, Control Objectives for Information and related Technology e o
ITIL, Information Technology Infrastructure Library, que se tornaram guias metodológicos para a
gestão de tecnologia da informação de ampla aceitação nacional e internacional.
COBIT
Em linhas gerais, o COBIT, Control Objectives for Information and related Technology, está
estruturado em 4 domínios:
1. Planejamento e Organização
2. Aquisição e Implementação
3. Entrega e Suporte
4. Monitoração
Cada domínio possui seus objetivos de controle específicos. Nesta primeira versão do PDTI,
serão priorizados os objetivos de controle mais críticos e estruturantes para o INPI. Em futuras
revisões, deverão ser qualificados para os processos da cadeia de valor de TI seus respectivos
níveis de maturidade.
Os níveis de maturidade do COBIT seguem o modelo idealizado no CMM, Capability Maturity
Model for Software, que estabelece a seguinte gradação:
1. nível 0 – Inexistente: significa que o processo de gerenciamento não foi implementado
2. nível 1 – Inicial: o processo é realizado sem organização, de modo não planejado
3. nível 2 – Repetível: o processo é repetido de modo intuitivo, isto é, depende mais das
pessoas do que de um método estabelecido
4. nível 3 – Definido: o processo é realizado, documentado e comunicado na organização;
5. nível 4 – Gerenciado: existem métricas de desempenho das atividades, o processo é
monitorado e constantemente avaliado
6. nível 5 – Otimizado: as melhores práticas de mercado e automação são utilizadas para a
melhoria contínua dos processos
ITIL
O ITIL, Information Technology Infrastructure Library, é um conjunto de boas práticas a serem
2008 2009
Infraestrutura
Contratar link de Internet Contrato nº 47/08 – Processo nº 1192/08
(Embratel). Link ampliado de 8 para 34Mbps
Contratar serviço especializado para Contrato nº 49/08 – Processo nº 1193/08
gerenciamento de rede e suporte a (Ibrowse)
usuários
Adquirir hardware servidor e software para Adquiridos conjunto de servidores IBM para o
reestruturar o Centro de Dados do INPI EPTOS, equipamento Blade HP mais software
para virtualização e storage de 14TB (em
expansão) e autômato de fitas. Por adquirir:
software para backup e equipamentos para
redundância de rede
Recuperar e atualizar hardware servidor Atualmente inviável técnica e economicamente
existente
Estudo de solução de infra-estrutura para Adquirido e em operação o software anti-virus
o novo Centro de Dados do INPI, incluindo Sophos. Software de backup em processo de
solução de backup e antivírus aquisição
Serviços
Contratar ‘outsourcing’ de impressão Contrato nº 48/09 – Processo nº 4403/08
(Investplan)
e empresa para digitação/ digitalização Contrato nº 11/08 – Processo nº 1069/08 (TCI)
dos processos das áreas fins do INPI
Implantar solução para e-mail Institucional implantada a solução "Roundcube" de Webmail
com acesso SSL. Estuda-se a implantação do
"Expresso" como ferramenta de groupware
Estudo de solução para a digitalização Contratada empresa para digitalização. Imagens
dos documentos referentes aos processos armazenadas em storage. Implementação de
de trabalho das áreas do INPI – eliminar o visualizador para o SINPI
papel dos processos de trabalho do INPI
Estudo de solução GED/Workflow para Implantação do OWL, Software Livre sob
informatização dos processos das áreas plataforma web em tecnologia PHP e MySQL
do INPI
Sistemas
Administração
Contratar empresa com expertise em Postergada em função da dimensão da atual
levantamento de requisitos e elaboração equipe
de projetos, inclusive projetos básicos,
para elaborar os projetos do INPI e
capacitar a equipe da CGMI
Documentar sistemas e processos de Documentação iniciada no Contrato 54/08 –
trabalho. Buscar certificação de Qualidade Processo 1843/08 (Ibrowse) e continuada com os
= ISO para todos os seus processo e documentadores do Contrato 34/09 – Processo
sistemas 4495/08 (Star Segur).
Incluir, no Plano Diretor de Informática, os Priorização com participação do Proprietário do
Projetos com Visão para o período 2009- Produto (Product Owner) conforme metodologia
2011, levando-se em consideração Scrum
prioridades, custos e prazos
Acompanhamento do Plano
Este Plano Diretor delega seu acompanhamento ao Comitê de Informática do INPI, sugerindo
avaliação e revisões periódicas, de modo a torná-lo um planejamento vivo e em execução.
O documento não se considera pronto, fechado ou acabado. Ele apenas encerra uma primeira
etapa em dezembro de 2009, satisfazendo o prazo estipulado pela SLTI. Mas a experiência, o
debate, o envolvimento e participação dos membros do Grupo de Trabalho, dos entrevistados, dos
Chefes de Serviço, das Diretorias, da CGMI e do Comitê de Informática foram a melhor e mais
importante parte da experiência e deve prosseguir em busca de uma melhor compreensão dos
problemas estruturais da instituição e de seus encaminhamentos em busca de um INPI cada vez
mais moderno, onde o trabalho de seus servidores e colaboradores se torne cada vez mais
produtivo com o auxílio das melhores ferramentas e soluções de TI disponíveis.
Assim, a missão do acompanhamento é verificar o que foi implementado, o que não foi e porque e
que pontos não puderam ser cobertos pelo plano para expandi-lo constantemente em novas
direções.
TI Estratégica
A questão mais debatida pelo Grupo de Trabalho foi o tratamento estratégico que a TI deve
receber para o alcance das metas institucionais do INPI. A posição ocupada pela área de TI no
organograma deveria ser, no mínimo, a de Diretoria ou, melhor, a de órgão estratégico de
assessoramento da Presidência.
Servidores do Instituto especializados em Tecnologias da Informação e Comunicação precisam
participar da concepção das estratégias a serem implementadas pelo INPI, sejam elas para a
modernização, para a ubiquidade e transparência dos serviços ou para a integração internacional
e regional.
Este acompanhamento é necessário para que a TI possa olhar adiante, avaliando e antecipando
impactos, alinhando as novas ações com as ações em curso, planejando a estrutura e as
contratações, enfim, para que possa agir estrategicamente em benefício do órgão e dos serviços
1 Segundo o Acórdão 1.603/2008-Plenário do TCU, dos 255 órgãos/entidades pesquisados, 68% dos
órgãos/entidades (173) não dispõem de Comitê de TI.
2 Segundo o mesmo Acórdão, 59% dos órgãos/entidades (150) não dispõem de Plano Estratégico de TI
(PETI). Dos 47% dos órgãos/entidades (120) que não têm Planejamento Estratégico Institucional (PEI),
81% (97 órgãos/entidades) não têm PETI.
Histórico
Estas ideias não são novas. A história registrada pelos planos de informatização anteriores do
INPI é insumo rico para a compreensão da situação em que se encontra a TI no instituto. Por
exemplo, o primeiro organograma proposto no "Plano Diretor de Informática", datado de 1989,
mostra a Informática ligada diretamente à Presidência do órgão:
Além disso, o "Plano de Informatização do INPI" de 1988 descreve a TI do INPI tendo não
"apenas um papel operacional, mas sim o papel de uma reviravolta, sem o concurso da qual seus
objetivos não serão atingidos" e preconiza a formação de um Comitê de Informática que, "visa,
primordialmente, o formal estabelecimento de canais de comunicação entre os órgãos usuários e
o Núcleo de Informática".
No "Plano Diretor de Informática" de 1989, também primeiro se menciona a transição do INPI de
"um órgão cartorial para um órgão de informação".
O vigente PDI de 2008, vinte anos depois constata: "A natureza do trabalho da CGMI, hoje, é
essencialmente operacional, ou seja, apenas provê infra-estrutura e suporte de informática para
as demais unidades regimentais." e se propõe a "mudar a natureza dos trabalhos da Informática
no INPI, inserindo-a num contexto estratégico, posição em que ela seja propulsora de soluções
para a Instituição e, desta forma, possa contribuir para concretizar a ‘Visão do INPI para 2011’".
Em 1995, esta era a posição da TI no organograma do INPI, abaixo do órgão de planejamento
ligado à Presidência.
As Questões Chave
Permanecem assim quatro questões chave no horizonte de qualquer planejamento da informática
que se empreenda no INPI:
1. "TI Estratégica"
2. Número de servidores especializados dedicados à TI
3. Gestão dos Projetos e priorização
4. Terceirização e contratação
Além da posição estratégica é preciso dotar a TI de um maior número de servidores
especializados, estabelecer uma gestão eficiente dos projetos, priorizando as demandas e atingir
o perfeito balanço na contratação de serviços terceirizados.
O quadro de servidores lotados na CGMI é historicamente insuficiente, apesar das diversas ondas
de planejamento empreendidas até hoje. Para um órgão que em 2010 deverá se aproximar do
número de 1000 servidores, mais 500 colaboradores terceirizados, o número de profissionais
lotados na CGMI, deveria ser idealmente de 10% daquele número, ou seja, aproximadamente 100
servidores da casa!
Por outro lado, se considerarmos a diversidade de especialidades que hoje envolvem as
Tecnologias da Informação e Comunicação, é difícil crer que um conjunto menor do que 50
profissionais especializados poderia contemplá-las todas.
Em 2008 eram 15 e hoje são 10 os servidores lotados na CGMI, além do Coordenador Geral.
É possível terceirizar serviços e a execução de projetos, mas a gestão e a segurança devem ficar
a cargo de servidores da casa. Por isso mesmo, o número de servidores deve manter uma
proporcionalidade com o volume do que é terceirizado. Hoje já se vê no mercado movimentos de
"insourcing", porque é fundamental que se detenha internamente o conhecimento do negócio, o
que vinha se perdendo com o excessivo "outsourcing".
Com o advento da IN 04, tornou-se imperativo o redesenho dos contratos da TI do INPI. Mesmo
para isso é preciso pessoal em número suficiente para planejar, executar e acompanhar todo o
processo, desde o projeto à licitação e contrato, com mensuração e especificação de dimensão,
custo e níveis de serviço.
Ações já foram levadas a efeito durante o ano de 2009, ao mesmo tempo em que se trabalhava
neste planejamento e os diagnósticos eram produzidos.
Comitê de Informática
O Comitê de Informática foi alçado ao nível de Diretoria e conta com um grupo de
assessoramento permanente formado por servidores oriundos de todas as áreas e que formavam
o antigo comitê.
A missão básica do Comitê é gerenciar demandas e solicitações, priorizando estrategicamente os
projetos, em função dos recursos disponíveis. Também é dele a missão de intervir e alterar a
realidade por meio de planejamento de ações que disponibilizem a melhor infra-estrutura para o
atendimento futuro das demandas, tudo isso ouvindo os especialistas envolvidos.
Novamente o Comitê entra em cena quando, na contratação por projetos, a lista de projetos
contratados (ou não) precisar ser alterada para adequação à novos cenários. O Comitê é o fórum
em que os interessados negociarão suas prioridades ou concluirão pela necessidade de novos
contratos, incluindo-os, então, no planejamento.
Outsourcing de Impressão
Referência: Contrato nº 48/09 – Processo nº 4403/08
Situação do Contrato: Vigência de 02/10/09 à 01/10/10. Prestação de serviços de
impressão, que abrange a disponibilização de equipamentos (impressoras) à laser, preto e
branco (monocromático) e colorida (policromática) com os insumos necessários à
execução dos serviços, bem como manutenção, suporte técnico e assistência técnica on-
site.
Digitação e Digitalização
Referência: Contrato nº 11/08 – Processo nº 1069/08
Situação do Contrato: Vigência de 27/06/09 à 25/06/10. Prestação de serviços de captura
de dados, incluindo os processos de digitação e digitalização. Processo 4051/09 trata da
Repactuação de preços deste Contrato.
Com a ferramenta também é possível realizar o acompanhamento gerencial dos tempos e custos,
através de métricas, favorecendo a criação de indicadores de desempenho e a consequente
melhoria na qualidade das atividades desenvolvidas pelas áreas de TI. Também é possível
controlar e acompanhar os contratos com as empresas terceirizadas, incluindo informações do
contrato, dos serviços, dos projetos previstos, das infrações e penalidades.
SINPI
O SINPI, Sistema Integrado da Propriedade Industrial, é hoje o principal sistema em uso no INPI e
se divide em módulos administrativos e módulos que atendem aos trâmites dos produtos das
áreas finalísticas, além de ferramentas de administração do próprio sistema.
Os módulos finalísticos são Patentes, Marcas, Desenho Industrial, Contratos e Programa de
Computador. Os produtos Indicações Geográficas e Topografia de Circuitos Integrados ainda não
possuem soluções informatizadas.
Além desses há os módulos que atendem à área de informação tecnológica, o AD (Análise de
Documentos) e o PROFINT, "Programa de Fornecimento de Informação Tecnológica".
Dentre os módulos administrativos destacam-se o Controle de Documentos, Patrimônio e
Requisição de Materiais do Almoxarifado.
O SINPI é um sistema cliente-servidor em plataforma Delphi 6 e banco de dados Informix, que
demonstra inflexibilidade para acompanhar as demandas de seus usuários. As principais queixas
dizem respeito à usabilidade ruim, instabilidade, lentidão e inflexibilidade da interface, à falta de
workflow, ao não controle de prazos e pagamentos, estatísticas ruins, falta de interação entre os
diversos módulos e outros sistemas, base de dados com problemas de integridade e redundância
e a falta de treinamento no uso dos sistemas, entre diversas outras.
AD e PROFINT
O Sistema de Analise de Documentos, AD, visa automatizar os trabalhos envolvendo um assunto
específico a partir dos documentos de patentes. O sistema permite a importação de documentos
da base de Patentes do INPI, Cassis, Mimosa, do portal CAPES e do EPOQUE.
O PROFINT visa automatizar o "Programa de Fornecimento de Informação Tecnológica". O intuito
principal do PROFINT é manter o cliente atualizado das novas publicações nos diversos
segmentos tecnológicos, enviando mensalmente, folhas de rosto dos documentos de patente
selecionados pelo sistema
AD e PROFINT são o que existe em matéria de "Data Mining" no INPI. São sistemas em Delphi 6
e Informix e o AD apresenta problemas na integridade das informações que produz. Existe a
demanda expressa pela área de soluções para "Data Mining".
Uma alternativa interessante são acordos de cooperação com universidades que propiciem
trabalhos multidisciplinares envolvendo pesquisadores da área de PI e das áreas da computação
interessados em "Data Mining".
"Data Mining" ou "prospecção de dados" ou "mineração de dados" é o processo de explorar
grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes, como regras de associação ou
sequências temporais, para detectar relacionamentos sistemáticos entre variáveis, produzindo
assim novos subconjuntos de dados. É um tópico recente em ciência da computação que utiliza
PAG e Galo
O PAG, Protocolo Automatizado Geral, é uma aplicação web Java sobre banco Informix
responsável pela emissão de todas as guias de recolhimento para todos os serviços do INPI, o
protocolo de entrada dos pedidos destes serviços e a movimentação em lotes do material em
papel. Conta também com um módulo de Ordens de Serviços internos para controle de demandas
de informática e serviços gerais. O Galo, Guia Automatizada em Lotes, é um webservice que
permite aos grandes escritórios clientes do INPI a geração de grandes quantidades de Guias de
Recolhimento através do sistema PAG.
Mais moderno que o SINPI, o PAG é criticado pelos usuários pela não interação com outros
sistemas do INPI, falta de treinamento, instabilidade, inflexibilidade nos relatórios e interface
confusa.
e-Marcas
Trata-se de uma solução web desenvolvida pelo SERPRO, hoje em utilização para o depósito
online de pedidos de registro de marca e para o exame formal. O e-Marcas foi desenvolvido em
Java, Zope, Python sobre banco de dados Oracle.
A principal queixa dos usuários do sistema é sua não interação com os demais. O sistema está
sendo absorvido pelo INPI e deverá compor uma solução integrada para o processo de marca.
Para isso será necessária aquisição de licença do banco de dados Oracle.
Pesquisa (Buscas)
Sistema online disponível no Portal do INPI que permite buscas parametrizadas nas bases de
patentes, patentes em aniversário, marcas e desenhos industriais.
O sistema apresenta discrepâncias de resultados com o SINPI, e precisa ser expandido para
contemplar buscas sobre a base de Contratos e Registros de Programa de Computador, além dos
novos produtos, Indicações Geográficas e Topografias de Circuitos Integrados.
Portal
O Portal do INPI foi desenvolvido sobre Plone pelo SERPRO, onde está hoje hospedado.
O INPI absorverá a hospedagem e manutenção do Portal. Mantida a plataforma Plone, o INPI
deve considerar contratar empresa especializada para promover a migração para versões mais
recentes do software, configurar equipamentos servidores para a altíssima carga de acesso do
Portal, re-estruturar seu conteúdo, implementando as novas soluções de comunicação
demandadas pelas diversas áreas do INPI e retomando o treinamento das áreas para a gerência
do conteúdo.
Webmail
Hoje baseado na solução "Roundcube", com acesso seguro.
As principais queixas sobre o sistema são o excessivo número de spams, o espaço limitado, a
limitação no tamanho dos anexos e a impossibilidade de acesso fora da rede do INPI. O webmail
e os clientes locais de email acabam sendo utilizados para além de suas funções, para suprir a
falta de melhores ferramentas de comunicação e de Gestão Documental.
Substituir o cliente da Microsoft em uso por uma alternativa livre pode prevenir alguns problemas
com mensagens eletrônicas e vulnerabilidades e diminuir a dependência de software proprietário,
abrindo caminho para uma adoção mais ampla de Software Livre.
Dotar o INPI de uma solução de e-groupware como o Expresso, Software Livre de ampla adoção
em diversos órgãos do governo, concentrando e-mail, mensagens instantâneas, agenda e outras
funcionalidades e permitir o acesso remoto à ferramenta é a opção de solução para o problema.
Pergamum
Pergamum é o sistema utilizado pela Biblioteca do INPI, hospedado pelo SERPRO e desenvolvido
dentro da PUC Paraná, implementado na arquitetura cliente/servidor, em Delphi, PHP e Java,
utilizando banco de dados Oracle, SQLServer ou Sybase.
O sistema deve passar a ser suportado pelo INPI e o licenciamento para uso e manutenção
acertados com os detentores do software.
Os eixos de macro-soluções estão dados pelo plano. De qualquer forma, o uso do prefixo macro
já remete à soluções de grande porte em alguma medida: no mínimo soluções ubíquas e de alta
disponibilidade. Enfim, a solução nunca é pequena, mesmo que o problema seja.
Do levantamento de necessidades realizado em todas as áreas resultou a identificação de macro-
temas, ou eixos, em torno dos quais se propõe soluções integradas. Alguns destes eixos,
e-INPI
O INPI com todos os seus serviços disponíveis por meio da Internet e sem papel - paperless - é
conhecido como e-INPI.
Dar a qualquer cidadão ou empresa o poder de registrar uma marca, entrar com um pedido de
patente, averbar um contrato de transferência de tecnologia, registrar um desenho industrial,
software, indicação geográfica, topografia de circuitos e acompanhar toda a vida e movimentação
desses processos, recebendo notificações, podendo peticionar, cumprir exigências, de forma
remota, através de um sistema online e seguro há muito que - pelo lado da tecnologia - deixou de
ser um sonho.
Muito já se fez nesse sentido. Para interagir com o INPI hoje e solicitar qualquer de seus serviços,
o usuário tem que se cadastrar no sistema através do Portal para gerar a guia de recolhimento
com a retribuição correta do serviço requerido. Para o pedido de registro de Marca, já é possível
iniciar o processo através do e-Marcas, um sistema de formulários online já em funcionamento
desde 2006 e que representa hoje 70% dos novos pedidos de marcas.
Desde 2005 a Revista da Propriedade Industrial, RPI, deixou de circular em papel e passou a ser
disponibilizada como um documento eletrônico por meio do Portal do INPI.
Além disso, hoje é possível pesquisar online a situação de processos de patentes, marcas,
desenho industrial e, breve, programa de computador.
Mas falta muito para um sistema realmente online e ubíquo. Internamente ainda se convive com
os sistemas antigos em arquitetura cliente-servidor, que mostram sinais dos tempos, não tendo a
flexibilidade necessária para acompanhar as demandas dos usuários internos.
O próximo grande passo nessa direção é a implantação do EPTOS, o conjunto de soluções para
processamento de patentes do escritório europeu e do IPAS, sistema de processamento de
marcas da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, OMPI.
Com esses sistemas em operação, a interação do usuário com o INPI, seja ele o próprio
interessado ou seu representante, se dará através de sua "conta" na instituição, de forma muito
similar a como ele interage com sua caixa de correio eletrônico, verificando novas mensagens,
recebendo avisos de movimentações e despachos, cumprindo exigências, fazendo novos pedidos
e peticionando sobre os já existentes.
Para o ano de 2010 está prevista a entrada em operação do Phoenix, o gerenciador de
documentos do sistema EPTOS, a busca online para pedidos de registro de programa de
computador e do sistema PUSH, que permitirá que os interessados sejam avisados por email
sempre que algum de seus processos sofram algum despacho ou movimentação.
EPTOS
O sistema EPTOS, Electronic Patent and Trademark Office System, tem como objetivo tornar o
processo de análise de pedidos de patentes mais eficiente através da implantação de ferramentas
de gestão e depósito eletrônico de pedidos de patente. Este sistema foi desenvolvido pelo
Escritório Europeu de Patentes, EPO, e fornecido gratuitamente ao INPI. O EPTOS foi
desenvolvido utilizando ao máximo Software Livre e toda a sua configuração está tendo o suporte
do EPO.
Atualmente a infra-estrutura para o sistema EPTOS está operacional no Centro de Dados do INPI
sobre cinco servidores IBM, sendo dois servidores de aplicações, um servidor de base de dados,
um servidor de front end e um servidor de homologação e testes, que estão interligados em uma
IPAS
O sistema IPAS-Java, Industrial Property Automation System, tem como objetivo tornar o processo
de análise de registros de marcas mais eficiente. Foi desenvolvido pela Organização Mundial de
Propriedade Intelectual, OMPI, e fornecido gratuitamente ao INPI. O IPAS-Java foi desenvolvido
utilizando ao máximo Software Livre e toda a sua configuração está tendo o suporte da OMPI.
Além do sistema IPAS-Java, a OMPI auxiliará a Diretoria de Marcas na implantação de uma
ferramenta de gestão eletrônica de documentos, integrada ao sistema.
Atualmente a implantação do sistema encontra-se em fase de pré-projeto, durante a qual estão
sendo levantadas necessidades da Diretoria de Marcas e os requisitos para a sua implantação.
Existe a necessidade de criar a infra-estrutura de hardware para a implantação do sistema assim
como o fornecimento dos softwares para a implantação tanto do IPAS-Java como do sistema de
gestão eletrônica de documentos. Uma sugestão de infra-estrutura provida pela OMPI se encontra
na parte deste documento especificamente dedicada à infra-estrutura.
Tanto EPTOS quanto IPAS podem ser adaptados ao trâmite dos processos dos outros produtos
do INPI e estas alternativas estão a cargo da CGMI estudar.
Modernização Administrativa
A meta hoje possível é substituir gradativamente os serviços do SINPI por serviços web HTTP,
acessíveis por meio de navegadores e, através do mesmo protocolo, acessíveis a outros
sistemas, utilizando-se de tecnologias livres. Quando viável, também os bancos de dados deverão
ser migrados para soluções livres, descontinuando-se o uso e a dependência do Informix.
A estratégia geral para o "desmonte" do SINPI é extrair dele uma série de soluções comuns e que
frequentemente são duplicadas em diversos módulos e oferecê-las como serviços, com
implementação ocultada por interfaces padronizadas, atendendo tanto a usuários humanos
quanto a outros sistemas.
Desenvolver soluções que se pode encontrar no mercado para as áreas administrativas,
notadamente a área de recursos humanos, não deve ser o foco da CGMI. Mas dada a urgência
das demandas vai se manter uma abordagem iterativa e incremental, sem prejuízo da implantação
oportuna de qualquer solução pronta específica.
Entre os módulos que servem à área administrativa, há soluções que vem atendendo a contento,
na opinião de seus próprios usuários. A estratégia de substituição do SINPI prioriza seus módulos
Certificação Digital
Planejar desde já a adoção da Certificação Digital para todos os servidores do INPI fica
recomendado neste Plano. Questões como custo e adequação dos sistemas atuais precisam ser
levantadas.
A Certificação Digital é a solução que permite que as pessoas possam assinar documentos
digitais, eliminando a necessidade da assinatura física, uma das maiores barreiras à eliminação
do fluxo de papel.
Gestão do Conhecimento
Integrar ferramentas de comunicação e divulgação, Portal, intranet, Gestão Documental, GED
para todas as áreas do instituo, sejam finalísticas ou meio, é o que permitirá alcançar um nível
além da Gestão Documental, a Gestão do Conhecimento.
A Gestão do Conhecimento é alcançada pela coleta e disponibilização da informação produzida
de forma colaborativa, de forma online, ubíqua, indexada e segura.
O serviço de GED e a Intranet dotada de ferramentas de comunicação e produção colaborativa de
documentos são os meios que serão utilizados para atingir a Gestão do Conhecimento produzido
na instituição.
Protocolo Brasília
Para o INPI garantir a Gestão do Conhecimento por meio da Gestão Documental de forma perene
e independentemente de fornecedor, ou seja, ser efetivamente dono da informação e do
conhecimento que produz, é imprescindível a utilização de formatos abertos de documentos de
escritório, como textos, planilhas, apresentações e banco de dados. Entre esses formatos,
destaca-se o PDF, Portable Document Format, ou Formato Portável de Documentos e o ODF,
Open Document Format, ou Formato Aberto de Documentos.
O Protocolo Brasília tem o intuito de firmar um compromisso entre organizações para a utilização
do ODF como padrão para o armazenamento de documentos internos e para a troca de
documentos com as demais organizações signatárias do protocolo.
ODF é a sigla de OpenDocument Format, um padrão para armazenamento de documentos de
escritório, desenvolvido internacionalmente através de um processo aberto e transparente, com a
participação de diversas empresas, especialistas da comunidade acadêmica, de governos e de
voluntários.
Para permitir que a adoção do ODF se dê de forma organizada, o protocolo de Brasília não exige
que a migração seja feita imediatamente.
O primeiro compromisso firmado no protocolo é o de divulgar o ODF internamente na
organização e promover a utilização de programas de computador compatíveis com o ODF.
O segundo compromisso é o de apresentar um planejamento para que sejam alcançadas as
seguintes metas de migração:
1. Ter os computadores da organização preparados para a manipulação de documentos ODF
basicamente através da instalação de uma suíte de escritórios compatível com o ODF
Formulários Online
Uma série de demandas que permeia todas as áreas, no sentido da eliminação do excessivo fluxo
de papel no instituto é quanto à virtualização de formulários.
Uma solução personalizável que permita a construção de formulários online, seus bancos de
dados subjacentes, GED e um mínimo workflow associado terá um grande impacto e benefício
para aqueles documentos cuja gestão e trâmite não chegue a constituir um sistema.
Intranet
A intranet é vista hoje como ferramenta de informação e comunicação em apoio à Gestão do
Conhecimento, ponto de encontro e de partida para a obtenção e a produção da informação de
interesse para o trabalho das diversas áreas do instituto.
Para tanto a Intranet vem sendo reformulada, já integrando informações documentais e de
pessoal e a infraestrutura que permitirá que as diversas áreas possam concentrar, produzir e
compartilhar seus conteúdos.
Entretanto, para um projeto completo e integrado de Gestão Documental, Gestão do
Conhecimento e utilização da Intranet como meio para tal, pode-se considerar a contratação de
empresa especializada, com acordo de nível de serviço, SLA, sobre volume de documentos
disponibilizado, número de pessoas treinadas, unidades organizacionais abrangidas, etc.
VoIP
Soluções VoIP ou centrais telefônicas híbridas (centrais telefônicas convencionais com módulos
de interconexão VoIP) podem ser usadas de forma a reduzir custos com ligações entre a sede e
as unidades descentralizadas e também para órgãos do governo em Brasília.
A solução de telefonia VoIP será analisada para verificação de viabilidade e vantagem econômica.
Será também analisada a adequação de funcionalidades da solução, especialmente utilizando-se
plataforma de Software Livre.
Outsourcing de Impressão
A implantação em 2009 do "outsourcing" de impressão foi a alternativa encontrada para a solução
do problema antigo e crônico de impressoras, sua manutenção e insumos. A experiência merece
ser observada para a eventual adoção para outros equipamentos, especialmente as estações de
trabalho (desktops).
Capacitação e Treinamento
Para melhor atender ao INPI, sua Coordenação Geral de Modernização e Informática buscará
estreitar o relacionamento com as TIs dos demais órgãos da Administração Pública Federal,
especialmente os sediados no Rio de Janeiro, demais órgãos, empresas e sociedade, para,
compartilhar soluções e somar esforços no enfrentamento de problemas em comum.
Por Diretoria
e Unidade Organizacional
Unidades vinculadas à Presidência
As unidades diretamente vinculadas à Presidência correspondem a Presidência, Vice-Presidência,
Gabinete e apoio, Serviço de Comunicação (SERCOM), Ouvidoria, Coordenação Geral de
Planejamento e Orçamento (CGPO), além da Auditoria e Procuradoria.
Necessidades Específicas
O SERCOM, a Ouvidoria e a CGPO necessitam do desenvolvimento de soluções específicas,
inexistentes hoje, sem as quais permanecem sem interação com as unidades regimentais do
INPI.
A Presidência tem necessidade de uma solução de comunicação com áudio e vídeo inter
pessoal.
Sistemas de Governo
SCDP e, na Vice Presidência e CGPO, o SIAFI, SIDOR, SIOP e SIGPLAN, de responsabilidade
do Ministério do Planejamento utilizados para assuntos de Diárias e Passagens, Financeiro,
Orçamento e Planejamento.
Gestão Documental
É preciso que se estabeleça, por parte da administração, o período prescricional dos
documentos que circulam no órgão para que não haja a necessidade de mantê-los
indefinidamente em arquivo, já que a guarda de documentos por longo tempo necessita
manutenção constante como controle de vetores, espaço e pessoal. Existem documentos
arquivados em duplicata e não há qualificação da importância dos documentos.
Todo o grupo utiliza suíte de escritório da Microsoft e resiste a adoção do BrOffice para
implementação da adesão do instituto ao Protocolo Brasília.
Intranet
Alguns setores necessitam sites próprios na Intranet e foi solicitado o apoio na manutenção do
já existente site da CGPO.
Ordem de Serviços
Para o atendimento das ordens de serviços recebidas pelas SENGE, SEPAT ou
SERAP/SEADES, diminuindo a circulação de documentos em papel e aumentando a eficácia
na fiscalização dos serviços prestados pela empresa contratada.
Formulários online
É grande a quantidade de formulários e requisições em papel que tramitam no SERAP e
SEADES e que poderiam ser virtualizados, incluindo-se a medida da satisfação do requisitante
dos serviços, o que viria a facilitar a fiscalização das empresas prestadoras de serviços e
renovação dos contratos.
Intranet
Informações disponibilizadas ajudam aos usuários na identificação dos serviços
disponibilizados pela seção o que agiliza o atendimento das demandas.
Intranet
Para divulgação de informações, já que o setor interage com praticamente todas as áreas do
INPI.
Sistemas de Governo
Comprasnet, SIASG e SIAFI.
Portal
Há necessidade de disponibilizar no Portal do INPI, objetivando maior transparência e
publicidade às contratações do instituto os extratos dos contratos e seus termos aditivos. Os
Editais e demais documentos referentes às licitações para registro de preços também podem
ser disponibilizados para consulta por outros órgãos.
Controle de Contratos
Para controle das formalidades contratuais com informações sobre objeto, valor, vigência, e
termos aditivos, que atualize as informações mostradas na página da Intranet, para um controle
mais eficiente na fiscalização e gestão dos contratos em vigor, eliminando os riscos de perda
de prazos de prorrogação contratual e de falta de informações que subsidiarão a gestão
contratual.
Disponibilização no Portal dos extratos dos contratos da Autarquia e os seus respectivos
termos aditivos para dar transparência aos atos administrativos referentes às contratações.
Formulários online
Formulário Termo de Responsabilidade
Substituído por aplicação que registrasse a cessão de um bem e a aceitação do recebedor, que
efetivamente servisse como instrumento legal de transferência de responsabilidade pela guarda
ou uso do bem.
Formulário Guia de Movimentação
Esta solução está em implementação com a GMI online, no entanto, falta a regulamentação
para fins de utilização como instrumento de registro e controle.
Intranet
Publicidade de disponibilidade de bens para atendimento de unidades ou pessoas e
publicidade de eventos de inventário de rotina e eventual, para que as diversas unidades
possam se preparar para o inventário sem que isso surpreenda suas rotinas.
A disponibilização de informações inclui: As regulamentações utilizadas pela unidade de
Patrimônio; Acompanhamento dos resultados de inventários locais e regionais; Canal de
comunicação direto com o usuário local ou regional; Orientações sobre os procedimentos
acerca das demandas ao Patrimônio.
Sistemas de Governo
SIASG e Comprasnet
Intranet
Disponibilizar os códigos de materiais (equipamentos e outros bens) do CATMAT para os
setores requisitantes.
SINPI
O módulo Requisição de Material do SINPI tem atendido de forma satisfatória aos seus
usuários, mas não completamente às necessidades de controle exigidas pelo Almoxarifado.
Requisições de Materiais
Disponibilizar acesso virtual ao usuário, através da Intranet do ALMOX. Em uma próxima fase,
informatizar a entrega e o controle de materiais com leitora de códigos de barras e palmtops.
Entrada de Materiais
Relatórios com registro do recebimento virtual registrado no SINPI Almoxarifado. As Notas
Fiscais são armazenadas em papel de forma pouco eficiente.
Intranet
Para o Manual do Requisitante e o cronograma de atendimento, divulgado no BINPI. Há uma
Sistemas de Governo
A SECLOT utiliza o SIAPE, SISAC, SIAFI e SCDP
Formulários online
A maior parte dos formulários disponíveis aos servidores através da atual Intranet da CGRH se
referem a atividades inerentes à SECLOT.
Intranet
É preciso informar aos servidores os formulários e procedimentos específicos para cada
procedimento e informar as tramitações dos requerimentos, esclarecendo como funciona o
atendimento às diversas solicitações.
Sistemas de Governo
A SECPAG utiliza o SIAPE e SEFIP (CEF - Previdência Social)
Sistemas de Governo
A interação da SESAO com o SIAPE gera atrasos de inclusão de valores a pagar na folha e
nos relatórios gerenciais. Causa interrupção nos projetos em andamento por falta de
disponibilização dos dados requeridos em prazo tempestivo.
Para a interação da SESAO com o SIASG falta treinamento adequado, gerando dificuldades na
alimentação do sistema referente ao cronograma financeiro e prejudicando as atribuições dos
fiscais de contratos e convênios para o seu fiel acompanhamento, resultando em uma
fiscalização ineficiente, com possíveis questionamentos por parte dos órgãos de controle
interno e externo.
O SIAFI é de vital importância para o acompanhamento da execução orçamentária e financeira
dos contratos sob a responsabilidade da SESAO.
Intranet
Solução contemplada juntamente com a Intranet da CGRH permite diminuir sobrecarga da
capacidade operacional da SESAO com demandas que podem ser atendidas diretamente pelo
site. Informações decorrentes da atuação da SESAO, como campanhas preventivas,
responsabilidade social por meio do convênio INPI x FIA-RJ, principais indicadores
consolidados de saúde do INPI precisam ser disponibilizadas na Intranet.
Formulários online
Formulários de Adesão, Alteração e Exclusão de plano de assistência médica, integrado ao
sistema de gerenciamento de saúde suplementar citado anteriormente. Atualmente
disponibilizados impressos ou por meio da Intranet da CGRH.
Gestão do Conhecimento
A SELEG faz uso intenso da Internet para consultas ao TCU, AGU, CGU, Presidência da
República, DOU em busca de Legislação e Atos, os quais coleciona em pasta compartilhada na
Intranet
É preciso disponibilizar a legislação de RH e o "Manual de RH".
Comunicação e Divulgação
São as palavras-chaves para estas coordenações, visto que tanto a CGAD, quanto a COPEPI
e a COOPINT possuem atividades que estão relacionadas com o fomento e a implementação
de atividades de disseminação da propriedade intelectual, interagindo com atores públicos ou
privados, nacionais e internacionais dedicados à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico, às
atividades de extensão tecnológica e à inovação.
São necessários sistemas que colaborem com o aperfeiçoamento dos mecanismos de
comunicação e divulgação do trabalho da DART e do INPI como um todo, internamente e
externamente, devendo estar integrados com o setor de comunicação da instituição,
beneficiando-se dos recursos e ferramentas de comunicação capazes de promover um maior
reconhecimento do INPI perante a sociedade.
Data Mining
Necessidade apontada tanto na CGAG quanto no CEDIN. Trata-se de sistema para a
realização de prospecção e estudos envolvendo documentos de patentes. O WEKA3
provavelmente é o melhor Software Livre usado em pesquisa tecnológica na atualidade.
Dentre os softwares comerciais disponíveis para realização de prospecção e estudos estão:
Innography e Micropatent da Dialog® , Mateo e Vantage Point.
Constituição de um sistema de banco de dados para consolidação e gerenciamento das
informações levantadas no âmbito desta Diretoria, inclusive a geração de estatísticas que
descrevam o novo panorama institucional.
Mala Direta
Para facilitar a divulgação dos eventos e atividades promovidos pela DART
Gerenciador de Contratos
Para facilitar o controle e gerenciamento de contratos e acordos de cooperação firmados entre
o INPI e outras instituições nacionais e internacionais.
Formulários Online
Inscrição online em eventos, conferindo agilidade no processo e consistência das informações.
Portal
O Portal é hoje restrito na edição de conteúdo e formulários online. Desenvolvimento de novo
portal, com aplicativos em formulários online e tradução para o Espanhol e para o Inglês.
Acompanhamento de Projetos
Um sistema que possibilite gerenciamento de projetos realizados pela CGAD/DIATEND,
envolvendo outros setores do INPI. Os projetos em questão possuem prazo determinado para
início e fim e envolvem instituições ou entidades externas ao INPI.
Além destas, a COPEPI vem dando segmento a outros projetos que visam aprimorar e
complementar as ações constantes dos itens 1 e 2 elencados acima. São elas:
• Ensino à Distância
• Revista Eletrônica
• Pesquisa de avaliação da aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos nos cursos de
extensão
• Ciclos de Estudos
• PI em Questão
• Programa de visitação de alunos de graduação ao INPI;
Gestão Educacional
Para gerenciamento das informações que devem ser alimentadas no programa de Coleta de
Dados da Capes.
Epoque e Dialog
Não há licenças para uso na COPEPI. Necessárias para uso nas pesquisas do Mestrado.
Equipamentos de informática
Quantidade e qualidade dos equipamentos de informática utilizados atualmente pelas Divisões
Regionais são insuficientes e precários. Adequação da quantidade de equipamentos por
servidor e treinamento, principalmente para as Divisões Regionais.
Videoconferência
Aquisição, instalação e suporte do equipamento de videoconferência para ser utilizado como
veículo de comunicação integrado entre todas as divisões regionais e a sede do INPI.
SINPI
Acesso parcial, restrito, sem disponibilidade de informações administrativas, que subsidiam as
informações dadas pelas DIREG´s aos usuários locais. Treinamento dos servidores para
utilização eficaz do SINPI e concessão de acesso as áreas de acordo com as funções
desempenhadas.
Formulários Online
Os resultados de buscas são entregues em papel, incluindo cópias de documentos de patente,
e poderiam ser encaminhados em meio eletrônico.
Alerta Bibliográfico
Necessidade digitalização das capas dos livros recém adquiridos pelo INPI e divulgação no
Portal Institucional. Divulgação do acervo, com vistas ao atendimento das necessidades de
informação das Áreas técnicas.
Pergamum
O sistema garante o cadastro e a circulação de materiais bibliográficos (empréstimos,
devolução, consulta e reserva).
18000
16000
14000
12000
Nº de depósitos
10000
Total Nacional
8000
Não residentes
6000
4000
Ano
2000
0
[ 70 ] --- INPI :: Plano Diretor de Tecnologia da Informação 2010-2012
1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002
A partir de 2002, com os esforços de re-estruturação do órgão, novos examinadores foram
admitidos no intuito de reduzir o tempo entre depósito e exame dos pedidos de patentes. Com
isso, a demanda por instalações e novos recursos de TI vem crescendo na mesma proporção em
que o órgão avança em sua ampliação e modernização.
Com o início dos trabalhos do INPI como autoridade de busca e exame para o sistema PCT, o
INPI entra em uma nova fase onde a qualidade e a excelência dos serviços da DIRPA, serão vitais
para o reconhecimento internacional da evolução do sistema de propriedade industrial brasileiro.
Conexão Segura
A Coordenadoria de PCT, uma coordenadoria em vias de implantação é a unidade responsável
pelo recebimento de demandas vinculadas ao PCT, como o depósito via PCT, gerenciamento
do ISA IPEA e envio de documentação a OMPI. A Coordenadoria necessita de equipamento
para digitalização de documentos e para envio e recebimento de documentos via conexão
segura.
Para receber depósitos via PCT com autoridade de busca internacional é necessário programa
para geração e preenchimento de automatizado de formulários de entrada PCT, dicionários e
tradutores online para os idiomas utilizados no PCT, sistema de armazenamento para arquivos
confidenciais e uso de criptografia na transmissão e armazenamento de dados críticos
Bases de Dados
Através da Internet são utilizadas para as buscas as bases online como EPOQUE, DIALOG,
ESPACENET, USPTO, OMPI, entre outras. Nesta etapa são necessários softwares para
SINPI
Instabilidade, busca limitada, cadastros duplicados, problemas com a visualização dos
documentos digitalizados. Documentos já digitalizados não estão disponíveis e muitos
documentos ainda não foram digitalizados. O visualizador não permite exportar os documentos
para PDF e a impressão só pode ser feita página por página. Inconsistência entre os dados
disponibilizados na Internet e os do SINPI.
Gestão do Conhecimento
Um ambiente para troca de informações internas entre os grupos de discussão e linhas de
pesquisa, reunindo as buscas efetuadas para análise dos pedidos de patentes, possibilitando o
resgate rápido de documentos já pesquisados.
Há páginas de interesse do exame técnico que estão bloqueadas pelo filtro da Internet.
Intranet
Elaborar ambiente interno para divulgação das ações, projetos, diretrizes e normas da Diretoria
de Patentes, viabilizando a troca de informações entre suas diversas divisões.
Videoconferência
Para realização de cursos a distância que permita interatividade entre participantes reduzindo
tempo e custos de viagem.
Dicionários
Para os idiomas utilizados no PCT. Tradutor e dicionário eletrônico profissional dos principais
idiomas para o Português.
SINPI Marcas
O SINPI Marcas é o principal sistema informatizado da Diretoria de Marcas, usado tanto para
processar pedidos e petições de marca, quanto para controlar a movimentação e localização
de processos de marca, não atendendo satisfatoriamente às necessidades do serviço.
Principais problemas do SINPI Marcas:
• Lentidão e instabilidade
• Insegurança dos dados (por exemplo: despachos não são gravados)
• Críticas insatisfatórias
• Má Usabilidade (por exemplo: impossibilidade de exibir mais de uma consulta
simultaneamente, campos de texto que não podem ser selecionados e copiados, e
ausência ou conflito de teclas de atalho)
• Busca (nominativa e figurativa) ineficiente e limitada
• Inexistência e insuficiência de textos-padrão de despacho
• Erros no cadastro de petições (petições protocoladas, mas não cadastradas no SINPI)
• Ferramentas gerenciais deficientes
• Estatísticas deficientes
• Inexistência de workflow (como controles automáticos de prazo)
• Inexistência de gestão eletrônica de documentos (GED)
PAG
Criado inicialmente para controlar o protocolo e arrecadação de pedidos e petições
apresentados em papel, o PAG tem funcionalidades de controle da localização e movimentação
de documentos e foi modificado para controlar o protocolo de pedidos e petições apresentados
eletronicamente (por meio do sistema e-Marcas).
Embora o controle da arrecadação não seja competência da Diretoria de Marcas, o PAG é
utilizado para recuperação de dados relativos ao protocolo de pedidos e petições, pois tais
dados não são integrados ao SINPI Marcas com confiabilidade. O PAG também é utilizado pela
Diretoria no controle da localização e movimentação de documentos que o SINPI Marcas não é
capaz de controlar, a saber, pedidos de registro antes de realizado o exame formal preliminar e,
no caso de petições, a qualquer tempo antes da juntada aos respectivos autos (e, mesmo,
nesse caso, o grau de certeza é baixo).
Gestão do Conhecimento
Não há ferramentas de comunicação entre as áreas: a divulgação de procedimentos e
resultados de discussões internas, o compartilhamento de textos de trabalho, planilhas para
conferência e outros documentos é feita por email, o que não permite a fácil recuperação de
informações, dificulta o controle de versões, pois a armazenagem e organização dos dados fica
a cargo de cada usuário.
A Diretoria de Marcas tem necessidade de sistemas web internos de comunicação,
colaboração e produção e gestão de documentos. Idealmente tais funções deveriam ser
integradas ao sistema de processamento de pedidos e petições de marca referido antes, uma
vez que os assuntos da colaboração, gestão de documentos e comunicação são sempre
relacionados às atividades de registro de marca.
Intranet
As necessidades de comunicação em geral estão relacionadas a atividades de: divulgação e
contínuo aperfeiçoamento de procedimentos de exame; discussão de temas correntes;
divulgação de dados e estatísticas, pareceres, decisões judiciais, cronograma de treinamentos,
histórico de participação em cursos e eventos, comunicados internos, atas de reuniões, ofícios
e memorandos, artigos, entre outros.
Dicionários
Em vista da pesquisa efetuada no exame de pedidos de registro de marca, a Diretoria tem
necessidade de dicionários (eletrônicos ou online), o que poderia ser viabilizado por meio de
acesso online e pago, ou pela compra e integração de dicionários aos sistemas da Diretoria.
Formulários online
É preciso virtualizar memorandos, ordens de serviço, pareceres, resoluções, comunicados,
folhas de vista, formulários de férias, recibos de movimentação de documentos, certidões de
busca e andamento, respostas das comissões de classificação, requisições de fotocópias,
requisições de material de copa, classificações de produtos e serviços, classificações de
elementos figurativos de marcas.
Certidões e respostas oficiais a consultas poderiam ser disponibilizadas no portal do INPI,
como a Revista da Propriedade Industrial (RPI).
Associada a essas medidas, há a necessidade de implantação de sistema de certificação ou
assinatura digital, ou medida correlata (talvez a normatização do acesso por login e senha seja
suficiente) eliminando a impressão e assinatura de documentos e despachos em processos de
registro, especialmente quando o processo se iniciou inteiramente por meio eletrônico (no e-
Marcas). Hoje, enquanto o INPI dispensa o usuário de assinatura em papel, se obriga a
imprimir despachos e assiná-los para processos iniciados inteiramente em meio eletrônico.
Carteira de Usuários
Tem por objetivo criar canais de comunicação entre o instituto e o usuário de marcas, visando
simplicidade, rapidez, qualidade e adequação do atendimento ao perfil do usuário.
e-Marcas
Objetiva desenvolver um sistema por meio do qual todas as demandas relativas aos pedidos e
registros de marcas sejam direcionadas e tratadas em ambiente virtual de forma rápida, confiável
e eficiente.
Necessidades de Informatização
• Repasse, pelo SERPRO, dos códigos-fonte ao INPI
• Absorção dos formulários eletrônicos pela CGMI
• Adaptação do sistema IPAS para a Diretoria de Marcas e a compatibilização com seus
sistemas legados
Procedimentos e Diretrizes
O projeto objetiva elaborar o Manual de Procedimentos de Análise de Marcas destinado aos
examinadores de marcas e as Diretrizes de Análise de Marcas que serão divulgadas ao público.
Protocolo de Madri
O objetivo do projeto é preparar o INPI para implementar o Protocolo de Madri, principalmente no
que tange a implementação de um novo sistema de marcas (com multi-classe, co-titularidade,
novos formulários) e um sistema de comunicação eletrônica com a OMPI.
Uma medida concreta de informatização que deve ser feita até o ano que vem é a implementação
do sistema IPAS Java da OMPI, o que significa também um certo trabalho de desenvolvimento de
novas funcionalidades para que o IPAS envie informações eletronicamente para a OMPI, já que,
no momento, o IPAS só recebe estas informações. É preciso também integrar o IPAS com a base
de dados atual, com a publicação na RPI, com a busca do site do INPI, com o PAG e com o e-
Marcas (os formulários).
Outro desenvolvimento desejado seria a concepção de um sistema novo para buscas figurativas,
que incluía a re-digitalização de todas as marcas mistas e figurativas que hoje são de má
qualidade.
Já houve tal ideia na DIRMA, em um projeto com uma universidade do sul do Brasil. O projeto
teria sido abandonado quando o SERPRO assumiu a informática do INPI e alegou possuir
ferramentas de reconhecimento de imagens que atenderia uma busca figurativa de marcas. Esse
desenvolvimento seria muito útil no caso do Protocolo de Madri porque os pedidos internacionais
chegarão sem a classificação de elementos figurativos. Por isso, em vez de usar servidores para
classificar essas marcas, um sistema informatizado de reconhecimento de padrões em imagens
de marcas que pudesse ser utilizado como ferramenta de busca seria muito útil e certamente
reduziria prazos e backlog.
Necessidades de informática
• Unificação dos sistemas (SINPI, PAG, e-marcas, visualizador) hoje existentes, nos quais
se apoiam as decisões exaradas pela DIRMA
• Melhoria do SINPI: possibilidade de acesso simultâneo de módulos distintos (ex.: relação
de processos; buscas nominativas/figurativas/mistas)
• Criação no SINPI de um “bloco de notas” para serem feitas anotações sobre ocorrências
relativas ao processo, que não implicam em despachos. Isso evitaria movimentação
desnecessária do processo
• Inclusão da UF do procurador no módulo do SINPI usado para imprimir os recibos de
certificados de registros
• Desenvolvimento de um sistema de busca (inclusive, a fonética) mais completo e confiável
• Redefinição de conteúdo do campo Texto do Despacho, onde o técnico insere as
informações que saem publicadas sobre o processo (questão a ser devidamente
detalhada, após racionalização)
Outras Necessidades
• Repositório em ambiente seguro e com ferramenta de busca, de acesso a todos os
examinadores da DIRMA, que contemple todos os pareceres da Procuradoria e Atos
Normativos
• "Chat" que possibilite aos técnicos da DIRMA discutir e tirar dúvidas coletivamente sobre o
exame de marcas
• Plataformas eletrônicas que permitam as avaliações dos exames de conformidade
Trabalho à Distância
Objetiva implantar na Diretoria de Marcas a modalidade de trabalho conhecida como “Trabalho à
Distância”, na qual os servidores exercem suas atividades (no todo ou em parte) em ambiente
diverso das instalações do INPI.
SINPI
O principal problema enfrentado em todas as áreas da CGTEC é o SINPI. O SINPI é lento, não
interage com as outras diretorias, falha constantemente, prejudicando a confiabilidade das
informações fornecidas. A ineficiência do SINPI poderia ser considerada 50% dos problemas
ligados a Tecnologia da Informação desta Coordenação.
O SISCON, módulo do SINPI que atende especificamente à CGTEC, é deficiente. O sistema é
antigo e precisa de atualizações.
e-Contratos
Assim como o e-Marcas, e no âmbito do e-INPI, a CGTEC tem necessidade de um e-
Contratos. Hoje o sistema faz parte da carteira da projetos do Planejamento Estratégico.
Formulários
Os requerimentos utilizados pelos usuários são instituídos por atos normativos e resoluções,
entretanto, os formulários de uso interno são criados pelos funcionários para facilitar a
organização das tarefas sem padronização. A DIRTEC possui formulários eletrônicos para
averbação de contratos, que estão disponíveis para download e preenchimento. O INPI aceita
formulários sem padronização criados pelos próprios agentes em softwares próprios.
e-INPI
e-INPI para a CGREG significa e-Desenho Industrial, e-Indicações Geográficas, e-Software e
e-Topografia. Estes sistemas prevêem a disponibilização de formulários online e workflow para
os pedidos de registros e petições relativas aos serviços prestados na CGREG e garantirão
atendimento e processamento mais céleres, minimizando erros e retrabalho.
Para as Indicações Geográficas e para as Topografias de Circuitos Integrados não há hoje
sistema informatizado para qualquer das etapas do processo. No entanto, ações como a
digitalização de todo o acervo e a disponibilização através de GED minimizam alguns
problemas, sem prejuízo de qualquer solução futura.
A visualização dos processos já digitalizados através do SINPI já é possível prover,
independentemente de futuras soluções dadas por EPTOS ou IPAS.
A disponibilização do andamento dos processos de Indicações Geográficas, Programa de
Computador e Topografia no módulo de “Pesquisa” do Portal do INPI é importante e
necessária.
É necessário que haja uma interação tanto da base de Indicações Geográficas quanto da base
de Programa de Computador com a base de Marcas.
Digitalização
Devem ser consideradas as especificidades dos documentos recebidos pelas unidades da
CGREG, tais como: livros, formatos e gramaturas diferenciados de papéis, documentos
Sala-Cofre
A Sala-Cofre é um ambiente estanque que protege o Centro de Dados contra ameaças físicas
incluindo fogo, calor, umidade, água, fumaça, arma de fogo e acesso indevido, é considerado um
ambiente de segurança com o objetivo de salvaguardar fisicamente tudo que dentro dele estiver.
Normalmente o Centro de Dados fica dentro da sala cofre. A Sala-Cofre é construída de forma
escalável podendo ser ampliada ou mudada para outro local.
Recomenda-se que a Sala-Cofre seja testada integralmente de acordo com normas específicas. O
procedimento de certificação da ABNT/INMETRO PE047.01 regulamenta e exige a execução de
diversos testes, segundo normas específicas que garantem o desempenho e conformidade da
Sala-Cofre com as normas NBR 11515 e ISSO 27002. O Procedimento PE047.01 inclui também
uma série de testes de fogo, calor e umidade para mitigar outros riscos existentes baseado na
norma NBR 15427, parte integrante da Norma Brasileira de Segurança da Informação.
Com relação ao projeto de climatização, as salas de armazenamento de dados sigilosos e
digitalização (Sala-Cofre) são independentes do restante da climatização do edifício, em função
das exigências de níveis de temperatura e umidade inerentes aos equipamentos que as
compõem. É interessante um sistema de ar-condicionado que mantenha um ambiente isento de
impurezas, bem como a temperatura ambiente em condições ideais e estáveis.
Normas, regulamentos e requisitos aplicáveis:
• NBR 15247:2005 – Unidades de armazenagem segura – Salas-cofre e cofre para
hardware – Classificação e métodos de ensaio de resistência ao fogo.
• NBR 60529:2004 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos eletro-eletrônicos.
• ASTM E779 – 03 – Método de teste padrão para determinar taxa de vazamento de ar por
pressurização;
• NBR 10636:1989 – Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da
resistência ao fogo – método de ensaio.
• EN 1300:2004 – Unidades de storage seguras – Classificação de travas de alta segurança
de acordo com sua resistência a chamas – Parte 1 – data cabinets.
• NFPA 2001-2004 – Sistemas de extinção de incêndio
Nobreak
Nobreaks são fontes de alimentação ininterruptas providas por baterias, que ficam sendo
carregadas enquanto a rede elétrica está funcionando normalmente. Essas baterias possuem uma
autonomia que depende do modelo do nobreak e da quantidade de equipamentos ligados a ele.
Por isso indica-se a utilização em modo de bateria somente quando há falta de energia, mantendo
sempre as baterias em carga máxima para o caso de necessidade.
Necessidades verificadas
Para realizar estas mudanças, é preciso criar um ambiente de alta disponibilidade para os
servidores e equipamentos de rede do instituto e, um dos pré-requisitos para tal, é a alta
disponibilidade de energia elétrica.
Recomendações
Projeto e aquisição de estrutura de nobreaks dedicados para garantir a operação do Centro de
Dados do INPI em caso de falha de energia elétrica.
Virtualização
O servidor blade é o equipamento responsável por todo o processamento do ambiente de
virtualização. Trata-se de servidor que suporta e gerencia as lâminas, que são as reais
responsáveis pelo processamento.
O INPI conta atualmente com um único servidor blade, do fabricante HP, modelo HP Blade
System c7000, possuindo 8 (oito) lâminas de modelo HP Proliant BL460c com 2 discos rígidos
SAS de 146 GB cada. Este servidor encontra-se instalado no Centro de Dados do INPI e foi
dimensionado para o projeto de virtualização dos servidores e aplicações do instituto, hoje
hospedados no Centro de Dados do INPI localizado no prédio da Mayrink Veiga, no antigo Centro
de Dados do instituto localizado no prédio do INPI na Praça Mauá e nos Centros de Dados do
SERPRO do Horto e em Brasília.
Com o desenvolvimento do Centro de Dados do INPI, com a contratação de equipe de
desenvolvimento de sistemas e devido à crescente demanda pela implantação de serviços e
aplicações através de sistemas por parte das áreas finalísticas e meio, como por exemplo o
sistema da gestão eletrônica de documento vinculado ao IPAS-Java, o Sistema de Gestão do
Desempenho, SISGD, o Sistema de Requisição de Veículos, SRV, entre outros, a capacidade de
processamento do servidor blade pode ser comprometida. Além disto, existe a necessidade de o
INPI dispor de um novo site para que exista a redundância de estrutura onde poderá estar alocado
um novo Servidor Blade e outro storage para backup, sem este novo site existe um ponto de falha
no Centro de Dados do INPI.
Em relação à capacidade de processamento, recomenda-se expandir a atual capacidade de 8
(oito) lâminas, de modo que o servidor blade possa processar todas as aplicações e serviços que
estão sendo solicitados e que estão previstas para implantação durante o ano de 2010.
Switch SAN
Atualmente o Centro de Dados do INPI conta com um único switch SAN e existe um processo de
compras já aberto para a compra de um segundo switch SAN.
Com este segundo switch SAN, será possível implantar uma infra-estrutura de redundância de
acesso à atual infra-estrutura de virtualização, mas existe a necessidade da existência de outros
switchs SAN para a criação de uma infra-estrutura redundante de todo o ambiente de
virtualização.
Rede Local
Atualmente são mantidas pela área de TI do INPI redes locais distribuídas em 2 sedes, e diversas
DIREGs. Destas sedes, 2 estão localizadas no Rio de Janeiro e as demais (DIREGs) são
referentes às Representações Regionais situadas em outros estados.
Situação Atual
Todas as redes possuem internamente a velocidade-padrão de tráfego em 100Mbits/s, e estão
Necessidades verificadas
No que tange à estrutura física das redes locais do INPI, uma boa parte do cabeamento
estruturado das unidades está com a vida útil avançada, excetuando-se o do edifício da rua
Mayrink Veiga.
Além disso, os ativos de rede (switches) já se encontram obsoletos e com prazo de garantia
expirado.
Dessa forma, tanto para revitalização das redes atuais, quanto para a implantação de novas redes
faz-se necessária a definição de requisitos tecnológicos mínimos que deverão ser atendidos em
futuros projetos.
Isto pode incluir a assimilação da tecnologia wireless por parte do INPI, como também a
padronização de ativos de rede para maximizar os recursos de gerenciamento. Em relação à
segurança dos ativos de rede, é recomendável a instalação de nobreaks em todos os racks para
minimizar problemas de indisponibilidade decorrentes de queimas de equipamentos em razão de
picos de energia.
Recomendações
• Definição de Padrão Tecnológico para Projeto de Redes Locais contemplando tecnologia
de cabeamento estruturado e wireless, à semelhança das orientações contidas no PO 3.5
do COBIT
• Aquisição complementar de nobreaks;
• Renovação de 40% do parque de switches em curto prazo
• Renovação de 30% do parque de switches em médio prazo
• Renovação de 30% do parque de switches em longo prazo
• Prospecção, certificação e implantação de solução complementar de inventário de
hardware e software nas redes locais: solução de Software Livre sugerida - CACIC
• Definição e inclusão das categorias de incidentes e problemas das redes locais na base de
conhecimento e configuração da estrutura de service support do novo modelo de Central
de Atendimento
• Definição de Política de Utilização de Recursos Tecnológicos e Acesso a Ativos de
Informação conforme item 7.1 da norma brasileira ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005
• Definição de Procedimentos Operacionais Padrão para rotinas de gestão e manutenção de
redes locais
• Licitação e contratação de empresa para manutenção de rede lógica e telefônica das
unidades do INPI
• Licitação de Switches Wireless
• Licitação de Access Points Wireless (Sugestão).
Cabeamento
• Aumentar o nível de segurança da informação do ambiente.
• Aumentar taxa de transmissão de 100Mbps para 1000Mbps na rede local (estações de
trabalho – horizontal e de 100Mbps para 1000Mbps na estrutura de Backbone (interligação
dos andares – vertical) no prédio da praça Mauá.
• Maior abrangência para novos pontos, diminuição da complexidade, aumento da
flexibilidade do ambiente.
Switches
• Substituir o Switch CORE da Praça Mauá.
• Ampliar o Switch CORE da Marink Veiga
• Substituir os equipamentos que foram descontinuados pelo fabricante e estão instalados
nos andares do edifício da praça Mauá e DIREGs.
• Instalar switches de borda com funcionalidade PoE, Power Over Ethernet, e qualidade de
serviços, QoS, para instalação de câmeras IP, telefones IP, Acess Points e outros
dispositivos.
Gerenciamento
Instalar ferramenta de gerenciamento centralizado dos dispositivos de rede que permita:
• Organizar hierarquicamente os dispositivos da rede
• Criar mapa de topologia
• Analisar o tráfego da rede
• Controlar e Inventariar os ativos
Segurança
• Implantar uma arquitetura sistêmica que tenha como principal objetivo o controle de
acesso do usuário à rede de dados baseando-se na autenticação e na autorização que
execute auditoria dos mesmos e na conformidade dos usuários com as políticas de
segurança.
Correlação de Eventos
Implantar uma ferramenta que permita o gerenciamento de correlação de eventos de todos
dispositivos da rede IP. Possibilitando segurança em tempo real, gerando alerta dos eventos,
monitoramento e análise aprofundada do tráfego transmitido, proporcionando:
• Aumento da segurança
• Redução de riscos
• Detecção e bloqueio de serviços de rede mal intencionados
• Registro de todas as ocorrências na rede
• Melhoria do desempenho do ambiente
Contrato de Manutenção
• Fazer contrato de manutenção para o Switch CORE (N7) e os Switches de Borda (A2)
Balanceamento de Carga
• Adquirir um equipamento para o balanceamento de carga para os links de Internet.
Link Internet
O link da internet é fornecido pela EMBRATEL, saindo este do Prédio da Mayrink Veiga em 34
MB, indo até as localidades onde há os links distintos da rede MPLS da EMBRATEL.
Rede MPLS
Link Largura de Banda Link Largura de Banda
Mauá (Mauá - Mayrink) 8 Mb PR 512 kbps
Mayrink (Internet) 34 Mb RS 512 kbps
AC 128 kbps SC 512 kbps
BA 512 kbps SP 1024 kbps
CE 512 kbps MS 256 kbps
DF 1024 kbps RN 256 kbps
ES 512 kbps PE 256 kbps
GO 512 kbps SE 256 kbps
MG 1024 kbps
Necessidades verificadas
Foi verificado que no site da Praça Mauá o acesso as aplicações que ficam no prédio da Mayrink
é muito lento, assim como a navegação internet. Para atender esse ponto crítico é necessário o
aumento do link MPLS.
Rede MPLS
A rede MPLS ou Multi Protocol Label Switching, é uma tecnologia de encaminhamento de pacotes
baseada em rótulos (labels) que funciona, basicamente, com a adição de um rótulo nos pacotes
de tráfego (O MPLS é indiferente ao tipo de dados transportado, pelo que pode ser tráfego IP ou
outro qualquer) à entrada do backbone (chamados de roteadores de borda) e, a partir daí, todo o
encaminhamento pelo backbone passa a ser feito com base neste rótulo. Comparativamente ao
encaminhamento IP, o MPLS torna-se mais eficiente uma vez que dispensa a consulta das tabelas
de routing.
Este protocolo permite a criação de Redes Virtuais Privadas garantindo um isolamento completo
do tráfego com a criação de tabelas de "labels" (usadas para roteamento) exclusivas de cada
VPN.
Além disso é possível realizar QoS (Quality of Service) com a priorização de aplicações críticas,
dando um tratamento diferenciado para o tráfego entre os diferentes pontos da VPN. QoS cria as
condições necessárias para o melhor uso dos recursos da rede, permitindo também o tráfego de
voz e vídeo.
Situação Atual
O INPI conta com um serviço de rede MPLS que é responsável pelo link de dados entre o prédio
do INPI localizado na rua Mayrink Veiga e as DIREGs e REINPIs assim como pelo link entre o
prédio do INPI localizado na rua Mayrink Veiga e o prédio do INPI localizado na Praça Mauá.
Desta forma, para que qualquer usuário de rede localizado em uma DIREG, em uma REINPI ou
no prédio da Praça Mauá tenha acesso à rede interna do INPI, à internet ou aos diversos sistemas
do INPI, é necessário que esta rede MPLS seja estável e eficiente. Os usuários de rede do prédio
do INPI localizado na rua Mayrink Veiga não dependem da rede MPLS para acessar a rede
interna do INPI, internet ou a maioria dos sistemas do instituto pois é neste prédio que está
localizado o ponto focal de todos os links da rede MPLS.
Atualmente o serviço de rede MPLS é provido pela Embratel, com as seguintes capacidades dos
links:
Site Município Capacidade da porta Canais de voz
AC Rio Branco 128 Kbps 2
BA Salvador 512 Kbps 4
CE Fortaleza 512 Kbps 4
DF Brasília 1024 Kbps 8
ES Vitória 512 Kbps 2
GO Goiânia 512 Kbps 2
MG Belo Horizonte 1024 Kbps 4
PR Curitiba 512 Kbps 4
RJ1 (Mayrink Veiga) Rio de Janeiro 10 Mbps 40
RJ2 (Praça Mauá) Rio de Janeiro 8 Mbps 22
RS Porto Alegre 512 Kbps 4
Necessidades verificadas
Os links do prédio da Praça Mauá para o prédio da rua Mayrink Veiga assim como os links das
DIREGs e REINPIs não estão atendendo às crescentes necessidades de servidores e prestadores
de serviço de uso da rede e acesso à Internet.
Firewall
Quanto aos aspectos de segurança, o novo firewall adquirido agregará uma série de facilidades
aos gestores da rede INPI para definição de políticas robustas de segurança e monitoramento que
não poderiam ser suportadas pela solução anterior.
A solução atual foi implementada e é gerenciada pela Embratel, este sistema tem redundância, e
além de fazer a segurança da Rede, aplica filtros de conteúdo no acesso à Internet.
A solução implementada pela Embratel se propõe à oferecer os seguintes recursos
• Proteger a infraestrutura de missão crítica contra uma ampla gama de ataques
• Reduzir a complexidade da infraestrutura e soluções de segurança
• Limitar ou reduzir os custos associados à implantação e manutenção de produtos de
segurança pontuais
• Oferecer uma segurança abrangente contra múltiplos tipos de ameaças sem degradação
do desempenho da rede
Storage
Características
• Capacidade de configurar arrays em RAID 0, 1, 5 e 10 e suas possíveis combinações.
• Estrutura interna de acesso aos discos através de loops Fibre Channel redundantes.
Situação Atual
Atualmente o INPI conta com apenas um equipamento storage da IBM, modelo DS4700, com
duas controladoras e com quatro enclosures.
O subsistema de discos IBM DS4700 possui hoje um total de aproximadamente 14 Tera Bytes
disponíveis para o armazenamento de dados do INPI distribuídos em 49 (quarenta e nove) discos
com capacidade de 300 GB cada, já tendo sido licitado um volume adicional de novos 15 (quinze)
discos, totalizando 64 (sessenta e quatro) discos de 300 GB cada.
Este storage tem como principais objetivos hospedar todo o Centro de Dados do INPI, os arquivos
de pedidos de patentes, marcas e demais ativos de propriedade industrial assim como hospedar
uma base de dados de patentes no INPI.
Para o projeto de virtualização será alocado um espaço de 5 TBytes mínimo usando Fibre
Channel. Na configuração atual podemos totalizar o uso de 3 TBytes Líquidos para o projetos de
virtualização, do total de 5.8, Tbytes bruto. Ainda nesta configuração precisamos contabilizar um
total e 4HDs (1.2 TByte) por enclosure reservados como Hot Spare.
No momento o Storage tem disponível apenas 556 Gb (duas unidades de Disco).
Necessidade verificadas
Quanto à capacidade de armazenamento, o storage adquirido não possui características para
suportar a salva e recuperação de informações de aplicações de missão crítica. Dessa forma, faz-
se necessária a aquisição de solução de storage padrão SAN para viabilizar esquema de
Recomendações
Em relação à capacidade do storage, recomenda-se expandir a atual capacidade de
armazenamento composta pelos atuais 49 (quarenta e nove) discos disponíveis e os 15 (quinze)
novos já adquiridos, de modo que o equipamento possa comportar todas as aplicações, serviços e
arquivos que estão sendo solicitados para inclusão no equipamento durante ano de 2010.
Considerando que o INPI hospedará em breve todos os seus sistemas, como o PAG, o GALO e o
Portal, é preponderante aumentar o nível de disponibilidade e segurança das aplicações, a
implantação de infraestrutura redundante de alta disponibilidade, que poderá ser realizada através
de uma das seguintes opções.
A primeira opção é a aquisição de um novo storage similar ao atual, com o mesmo número de
enclosures futuro, mesmo número e modelo de discos rígidos, de forma que este equipamento de
contingência possa assumir o controle caso o servidor atual apresente problemas. Esta infra-
estrutura permitirá a implantação dos recursos "snapshot" e "flashcopy" que permitem criar uma
infra-estrutura de alta disponibilidade de forma que, caso algum enclosure ou até mesmo o
storage operacional apresentem falhas físicas, o segundo storage assume o papel do primeiro
sem a percepção da falha física do equipamento por parte dos usuários.
Para que este projeto seja possível, é necessário que o mesmo esteja em consonância com o
projeto de ampliação do servidor blade , do switch SAN, switch core e switches do Centro de
Dados do instituto pois será necessário a ampliação de grande parte da infra-estrutura do CPD do
INPI e que sejam adquiridas as licenças dos softwares necessários para esta replicação, como
por exemplo a licença ERM (Enhanced Remore Mirroring) que permitirá fazer a imagem dos
dados de um storage no outro storage.
A segunda opção é a contratação de um serviço de infra-estrutura de redundância e alta
disponibilidade em um site seguro para garantir a eficiente prestação de serviços e execução das
aplicações do instituto.
Por fim, será necessário definir o plano de continuidade de negócios para o Storage, capítulo 14
da norma Brasileira ABNT ISO/IEC 27002/2005.
Licenças
Atualmente, o INPI conta com licenças Windows 2000 Server e Windows 2003, que são utilizadas
para a implantação dos servidores de rede em plataforma Windows. Já no ambiente de usuários,
o INPI utiliza a plataforma Windows 2000 e Windows XP.
Necessidades verificadas
As licenças de Windows 2000 e Windows 2000 Server não têm mais suporte gratuito de
atualização pela Microsoft, tendo então que as empresas precisariam pagar pela atualização ou
migrar para uma plataforma mais atual. Desta forma, sem atualização, os servidores Windows que
utilizam licenças de Windows 2000 Server ficam a cada dia mais vulneráveis a ataques externos.
As licenças de Windows 2003 Server ainda têm suporte da Microsoft e patchs continuam a ser
desenvolvidos e lançados de forma que o ambiente continuamente se torne mais seguro e
eficiente. Futuramente teremos o mesmo problema com relação as estações de trabalho que
utilizam o Windows XP, já que a Microsoft seguirá dando suporte ao sistema operacional até abril
Recomendações
Aceleração do processo de adoção de Software Livre com a utilização do sistema operacional
Linux nas estações de trabalho, diminuindo a dependência das soluções Microsoft, reduzindo as
despesas com licenças, aumentando a segurança e alinhando o instituto com as diretrizes do
Governo Federal para a adoção de Software Livre.
Aquisição de licenças de Windows 7 para realização de upgrade, de todas as estações de
trabalho que operam com licenças de Windows 2000 e Windows XP.
Aquisição de licenças de Windows 2008 Server para realização de upgrade, pelo menos, dos
atuais servidores que operam com licenças de Windows 2000 Server.
Nota: Este servidor utilizará a capacidade de armazenamento do sistema SUN Disk Array
existente.
1. Sistema Operacional:
Número de licenças: 6
Versão: Windows 2008 R2 ( x64 )
Edição: Standard